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Número de formandos do curso de Pedagogia no Brasil dobra nos últimos sete anos

O número de pessoas interessadas em ingressar na carreira pedagógica vem crescendo no Brasil. A afirmação pode ser constatada nos dados do último Censo do Ensino Superior divulgado recentemente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).  De acordo com o levantamento, em sete anos, o curso de Pedagogia praticamente dobrou o número de alunos formandos, saltando de 65 mil novos educadores em 2002 para 188 mil em 2009.
Os dados apontam que no mesmo período houve um aumento de mais de 60% nas matrículas nessa área de ensino. Enquanto em 2002 foram registradas 357 mil matrículas, em 2009 o total chegou a 555 mil. Também o ingresso aumentou no intervalo analisado — de 163 mil novos estudantes para 190 mil, o que representa evolução de 20%.
Estratégicos para a política de formação de professores de educação básica, os cursos de Pedagogia recebem atenção especial do Ministério da Educação. Em 2008, o MEC iniciou atividades de supervisão em 49 cursos de Pedagogia e em 11 de normal superior que obtiveram conceitos inferiores a 3 no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) de 2005.
Uma comissão de especialistas visitou os cursos. As instituições que os ofertavam foram convidadas a firmar termo de saneamento de deficiências com a Secretaria de Educação Superior (Sesu), pelo qual se comprometiam a promover melhorias num  prazo de 12 meses. Durante esse período, os cursos que repetiram maus resultados no Enade de 2008 foram impedidos de abrir vagas. A medida, cautelar, deu às instituições a oportunidade de sanear os problemas.
Como resultado do processo de supervisão, 17 cursos de Pedagogia foram desativados, 14 dos quais a pedido das próprias instituições e três determinados pelo MEC. Em outros seis cursos que não cumpriram as medidas de saneamento pactuadas, o MEC instaurou processo administrativo para encerrar a oferta. Os demais seguem sob verificação da Sesu.
O curso de Pedagogia forma professores para trabalhar em creches, na educação infantil, no ensino fundamental regular (com turmas do primeiro ao quinto ano) e na educação de jovens e adultos correspondente ao ensino fundamental.

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do MEC

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