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Câmara aprova obrigatoriedade de orientador nas escolas

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei de 2007 que torna obrigatória a contratação de um orientador educacional em cada escola de ensino médio ou profissionalizante. O profissional atenderia aos alunos em horário fora de aula e os orientaria na continuação dos estudos e entrada no mercado de trabalho. A proposta precisa passar pelo Senado.
O projeto original estabelecia a obrigatoriedade do orientador também na pré-escola e escolas de ensino fundamental e restringia a norma a unidades escolares com mais de 300 alunos.

O substitutivo aprovado de forma conclusiva na Comissão de Constituição e Justiça ainda inclui a obrigatoriedade de um programa e plano de orientação profissional no projeto pedagógico das escolas entre os requisitos necessários para a autorização de funcionamento e de reconhecimento e avaliação periódica dos cursos de ensino médio regular ou técnico e da educação de jovens e adultos.

*com informações da Agência Câmara

Que tipo de motivação os professores podem procurar na sua missão?

O Brasil precisa de Professores de Alta Performance para alçar a Educação do vergonhoso 53º lugar entre os 65 países rankeados  pelo Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), de 2010, para o lugar que o país, pelo seu PIB, merece - por estar em 8º lugar entre todos os países do mundo, conforme o Fundo Monetário  Internacional.
Alta Performance é uma diretriz de vida que eu desenvolvi para qualificar e quantificar o desempenho pessoal ou de equipe em qualquer atividade: fazer o melhor possível; pensar o melhor possível e avaliar comparativamente os resultados. 

Fazer o melhor possível é um critério muito subjetivo, pois é natural que as pessoas de boa vontade e cumpridoras do seu dever acreditem que estejam fazendo o melhor que elas conseguem. O ser humano não sente falta do que não conhece e arca com as consequências desta ignorância. A acomodação no resultado atingido não lhe favorece dar o passo além. Ele marca passo na satisfação e deixa de progredir. Tudo vira rotina sem fim. Assim, não vê a hora de acabar com isso, aposentar-se, mudar de vida... É preciso fazer uma autoavaliação, descobrir o erro, corrigi-lo para dar um passo e buscar a Alta Performance para não cair na passividade depressiva da Baixa Performance.
Os resultados das nossas ações dependem 10% do acontecimento em si e 90% da maneira como reagimos a ele. Pensamentos depressivos, negativistas, pessimistas e de baixa autoestima influem diretamente no comportamento das pessoas. Se pensar o que não puder falar, então precisa, ativamente, melhorar o pensamento. Esta mudança é a escolha que está ao alcance de qualquer pessoa. É desta área que partem a ética, a religiosidade, a espiritualização, a empatia, a solidariedade, a compaixão, a sustentabilidade...
Mesmo que estejam excelentes nas ações e nos pensamentos, são os resultados comparativos com seus pares que fazem com que as pessoas possam ter as dimensões quantitativas e os valores qualificativos finais.
Professores que anseiam pelas férias, que aguardam a aposentadoria para fazerem depois o que quiserem, que trocariam de emprego sem pestanejar, cujo caminho de ida à escola é longo, penoso e angustiante, que gostam de tudo menos dos alunos, que dão exatamente as mesmas aulas há 3 anos, que bufam pelas ventas durante as aulas, não podem estar apresentando Alta Performance, porque, sem dúvidas, os seus alunos devem estar com estes mesmos sentimentos e sensações, resultando em sofrível aprendizado.
As causas desta falência podem ser várias mas, sem dúvida, as principais são a falta de conhecimentos atualizados da matéria, ou dificuldade de recursos materiais, ou até mesmo a falta de motivação dos alunos para aprender.
Na maioria das vezes isso ocorre porque o que era bom foi se desgastando e não foi sendo preenchido com atualizações do passo além e entraram da depressão da mesmice, do marcar passo. Talvez nem sejam o seu corpo nem sua mente que precisem de férias, mas sim a sua vida que necessite urgente de atualização, de sangue novo, de oxigênio de vida...  Todo o descanso sem foco nem buscas das correções dos erros desaparece nos primeiros dias de aula e surge a imensidão do ano que não tem mais fim...
O professor poderia fazer destas férias a virada da sua vida, da insatisfação para a excelência, buscando caminhos que alcem esta performance baixa que acaba produzindo metástases em outras áreas. O simples descansar pode aliviar, mas a tendência natural de tudo o que se abandona é piorar com o tempo, inclusive a própria qualidade de vida.

Içami Tiba

Içami Tiba é psiquiatra e educador. Escreveu "Pais e Educadores de Alta Performance", "Quem Ama, Educa!" e mais 28 livros

UOL

Secretaria de Municipal educação promove 3ª edição do projeto A COR DA CULTURA


Evento já acontece desde 2009 em comemoração ao dia da Consciência negra

A Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre está promovendo mais uma edição do Projeto A COR DA CULTURA – Valorizando a miscigenação, em comemoração ao dia da Consciência Negra.

O Projeto, visa o atendimento a lei 10.639/2003 que estabelecendo à inclusão no Currículo Oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira, já é realizado em Campo Alegre desde o ano de 2009.

No primeiro dia de apresentações nesta quinta-feira 24 de Novembro, realizado no centro da cidade se apresentaram várias escolas da Rede Municipal de Ensino, além da Escola Estadual João Fernandes Vieira e o Grupo de Baianas da comunidade.

Todas as apresentações mostraram as riquezas culturais trazidas pelo povo africano ao nosso país, como a dança, as crenças, a culinária entre outras influências.
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A secretaria municipal de educação Nadja Maria Azevedo logo na abertura do evento, em sua fala agradeceu a colaboração e participação dos professores, diretores, alunos e pais de alunos que participaram na realização do evento.

Várias pessoas estiveram assistindo as apresentações e em vários momentos vibrando muito com o brilhantismo dos filhos de Campo Alegre.

Com Informações do Blog do Marcio José


Cultura e História africanas chegam às escolas públicas

A escolaridade média é maior entre os não negros, mas tem avançado mais rapidamente entre os negros (foto: João Bittar)As escolas públicas vão receber no ano letivo de 2012 livros didáticos sobre a história e a cultura africana e afro-brasileira.  Serão distribuídas obras para alunos da educação infantil ao ensino médio. A proposta dessa iniciativa é proporcionar aos alunos a compreensão do desenvolvimento histórico dos povos africanos e de sua relação com outros povos, a partir de uma visão objetiva do continente africano. 

O material tem como referência os oitos volumes da coleção História Geral da África. Editada em português graças à parceria entre a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e o Ministério da Educação, a obra completa foi enviada às bibliotecas públicas em 2011. As escolas receberão também dois livros síntese da obra completa da História Geral da África, com conteúdos relacionados à história, cultura, economia, política e arte.

“Temos ainda no Brasil a cultura do embranquecimento da população e a negação de toda uma cultura afro-descendente que também construiu este país”, ressalta Viviane Fernandes Faria, diretora de políticas para educação no campo e diversidade do MEC.

A inclusão da temática história e cultura afro-brasileira no currículo da educação básica das escolas públicas e particulares está prevista na Lei 10.639, de 2003.  Além da história da África e dos africanos, o conteúdo deve incluir a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional.

Segundo a diretora, ainda existe uma grande diferença de escolaridade entre as pessoas, com mais de 15 anos, entre a população negra e os não negros. A escolaridade é de 8,4 anos de estudo entre os não negros e 6,6 anos entre os negros. “Só que apesar dessa diferença, o avanço na escolaridade dos negros tem sido mais rápido em relação à dos não negros. Enquanto que de 2004 a 2009 houve crescimento de 9% em anos de estudo entre os não negros, entre os negros foi de 14,5%”, compara.

No entanto, Viviane Faria comenta que o Brasil ainda tem uma dívida social com os afro-descendentes. “Se o analfabetismo é maior entre os negros e os maiores índices de pobreza estão entre os não brancos, vamos ver claramente que a pobreza e as dificuldades salariais e de acesso à universidade têm cor no Brasil. E essa cor é negra. Então precisamos, sim, enfrentar esse racismo na escola e na sociedade”, afirma.
FONTE: PORTAL DO MEC.

Educação Especial: Governo investirá R$ 1,8 bilhão

O governo federal vai investir R$ 1,8 bilhão, até 2014, em capacitação profissional de pessoas com deficiência e ações para promover a educação e garantir a acessibilidade dessa população. Está prevista a readequação de 42 mil escolas, além de 28.650 que já tinham acessibilidade, de acordo com levantamento de 2010.
As medidas fazem parte do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, anunciado pela presidenta Dilma Rousseff na manhã desta quinta-feira, 17. Dividido em quatro eixos – educação, saúde, inclusão social e acessibilidade – o plano incentiva e fortalece ações que beneficiem pessoas com deficiência.
Os recursos também serão utilizados na aquisição de 2600 ônibus acessíveis para promover o transporte escolar, na implantação de 17 mil salas de recursos multifuncionais em escolas da rede pública e particular conveniada, adequação arquitetônica de 42 mil prédios escolares, formação de professores para atendimento educacional especializado. Serão criados, até 2014, cursos de letras-libras nas 27 unidades da federação e instalados núcleos de acessibilidade nas instituições federais de ensino superior.

Em 2010, 484.332 estudantes com deficiência estavam matriculados em escolas públicas. Ao lançar o plano, a presidenta Dilma Rousseff anunciou que deverão ser atendidos mais de 45 milhões de brasileiros com deficiência independentemente de idade, classe social ou gênero. “O plano vai garantir o direito de cada pessoa e dar ferramentas para melhorar a qualidade de vida, ampliar suas oportunidades de crescer o produzir e garantir autonomia”, disse Dilma.

O Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – viver sem limites integra, além do Ministério da Educação, a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; a Casa Civil; Secretaria-Geral da Presidência da República; Ministérios da Saúde, Trabalho e Emprego,  Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Esporte, Ciência, Tecnologia e Inovação;  Cidades,  Fazenda, Planejamento, Comunicações, Previdência Social e Cultura.

Por MEC 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Formação de professor é um dos maiores problemas da educação, diz especialista

Wanda_EngelTrês semanas atrás, a educadora Wanda Engel levou um susto ao ver a remetente do e-mail em sua caixa de entrada: Hillary Clinton, secretária de Estado dos Estados Unidos. Na mensagem, um convite para fazer parte do exclusivo Conselho Internacional de Liderança Feminina, ligado ao governo americano.
Wanda é a única brasileira do grupo não por acaso. Desde os anos 1980, a professora de geografia que virou ministra da Secretaria de Assistência Social do governo FHC milita pela educação e pela erradicação da pobreza. Foi ela quem unificou o cadastro dos programas sociais que, no governo Lula, deram origem ao Bolsa Família.
Filha de um imigrante alemão e de uma servente, ambos só com a 4ª série, essa carioca do Méier, Zona Norte do Rio de Janeiro, enveredou pela área da assistência inspirada na ajuda que recebeu da escola em que estudou. Eram livros, uniforme, passagens de ônibus e cestas básicas.
O doutorado em educação e a experiência em Washington, como funcionária do Banco Mundial, não suprimiram o palavreado de quem já gastou muita garganta e muito giz dando aulas. Ela se refere ao estudante com o termo genérico de o menino. Wanda concedeu esta entrevista à revista Época.

Onde está o maior problema do ensino brasileiro?
No ensino médio. O Brasil praticamente já universalizou o ensino fundamental. Antigamente, oito anos de escolaridade bastavam. Mas, na sociedade do conhecimento, você precisa de 11 anos para ter alguma chance. Até 2006, a exigência de ensino fundamental e médio no mercado de trabalho empatava. Depois, a exigência de empresas pelo ensino médio triplicou. O país coloca 97% das crianças no ensino fundamental, mas só 50% dos que têm de 15 a 17 anos estão no ensino médio. E não têm bom desempenho. Só metade deles termina. Vai ser uma geração perdida e o apagão de mão de obra vai piorar.
O ensino médio deveria ser profissionalizante?
Não todo. Mesmo na Alemanha, que tem um dos maiores índices, o ensino profissionalizante é só 30% do total. As pessoas mudam de trabalho, as empresas mudam suas exigências. Mas com certeza é preciso flexibilizar o currículo do ensino médio. No meu tempo, tinha científico e clássico. Quem queria ser jornalista não precisava saber física. Agora não. Todo mundo tem de ser generalista. São 16 disciplinas obrigatórias. Aí o menino desiste.

Nosso currículo é assim tão ruim?
Ele não tem a menor flexibilidade. Há quem afirme que só português e matemática deveriam ser obrigatórios, além de alguma coisa de ciências. O resto deveria ser decidido por interesse individual. O menino precisa saber bem português para se comunicar. E matemática, que desenvolve o raciocínio lógico e o poder de abstração. É uma das missões da escola desenvolver esse poder de abstração. O pensamento de quem não é escolarizado é um terreno fértil para políticos populistas. Com cada menino que morre assassinado, o Brasil joga fora sua maior riqueza, os recursos humanos. Vai tudo para o ralo: educação, saúde…

Há tratamento ideológico da educação hoje no Brasil?
Com certeza. Os livros de história são absolutamente tendenciosos. Não desenvolvem o senso crítico. O ensino ideológico prepara pessoas para pensar apenas de determinada forma. E não é esse o papel da escola. Seu papel é passar conhecimentos, valores e significados. Hoje, os cientistas sociais falam que o capital social é formado de respeito, confiança e solidariedade. São os alicerces de uma sociedade coesa. A escola precisa desenvolver isso.

Qual é o problema mais grave da educação brasileira?
A formação do professor. Minas Gerais teve uma experiência em que ofereceu um banco de questões para os professores, e eles montavam as provas. Mas precisavam botar a resposta no sistema. A quantidade de professores que erravam tudo era impressionante. Muitos não sabem o conteúdo nem têm metodologia para ensinar. Mas aprendem Paulo Freire, os construtivistas, todas as teorias de educação. Tudo o que na prática não faz tanta diferença. Não estou dizendo para jogar no lixo. Estou dizendo que o professor precisa de mais do que isso.

Como é sua experiência como dirigente do Instituto Unibanco de educação?
Resolvemos deixar os problemas estruturais um pouco de lado. Chegamos à escola e dizemos: Você quer dar a volta por cima? Quer aumentar seus resultados? Eu te ensino como fazer, te dou apoio técnico, dinheiro e autonomia. Mas vou acompanhar. As escolas têm até três anos para melhorar. Não é adotar a escola, mas dar um sacode nela. Fizemos em 22 escolas no Rio Grande do Sul e 20 em Minas Gerais. E elas conseguiram. Não mudou nada nem professor, nem salário, nem currículo. Existe um espaço para transformação que as pessoas não usam.

Há quem defenda colocar o ranking do Ideb, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, na porta das escolas…
Não sou contra, mas é complicado, só isso não resolve. No ensino médio, que é o maior problema, não existe uma prova nacional. O Enem é obrigatório apenas para quem vai prestar vestibular. Algumas escolas encorajam só os melhores a fazer. É preciso haver um exame universal e obrigatório no fim do ensino médio, como há o Ideb para o ensino básico.

Dizem que um exame universal é impossível em um país com tanta diversidade. Há escolas indígenas em que mal se fala português.
Bobagem. Há até quem diga que nem currículo mínimo poderia haver, por causa da diversidade. Mas o índio tem direito de saber o mesmo que o menino de São Paulo.

A violência afeta a educação?
Sim, perdemos jovens para o desemprego, o subemprego, o emprego marginal e para a morte. O número de mortes por acidentes ou violência no Brasil é em média de 70 mil por ano (em 2009 foram 130 mil). Muitos jovens pobres morrem com 20 anos, embora pudessem trabalhar pelo menos até os 40. Faça a conta: o Brasil perde por ano 2,8 milhões de anos de trabalho dessas pessoas. Com o menino que morreu, você já gastou com educação, saúde, alimentação. Vai tudo para o ralo. O Brasil joga fora sua maior riqueza, os recursos humanos.

A senhora foi diretora do primeiro Ciep, na Mangueira, no período em que o tráfico começou a dominar territórios no Rio de Janeiro. Como foi isso?
Convivi de perto com a morte dos meninos, muitos assassinados. O chefe do morro na época era o Pedro Bala. Apesar de tudo, tenho boas lembranças. No primeiro ano, 1983, alfabetizamos os meninos com o samba-enredo que tinha dado a vitória à Mangueira naquele Carnaval. Infelizmente, naquele ano, já morreu o primeiro. Estava jurado de morte. Dos 21 alunos da primeira turma alfabetizada, apenas sete estão vivos.

Que cargo é esse para o qual Hillary Clinton convidou a senhora?
Ainda não sei como o tal Conselho funcionará exatamente. Mas sei que Hillary sempre militou entre as feministas e defende a importância da mulher no desenvolvimento dos países, ricos ou pobres. Concordo. Quando você oferece melhores oportunidades para as mulheres, a tendência é que o país cresça economicamente. Os dados mostram que vários índices dependem da escolaridade da mulher: mortalidade infantil, abandono escolar, saúde. Hillary tem mostrado, em palestras pelo mundo, que, nos locais em que predomina a liderança da mulher nos negócios, o PIB cresce mais.

Como, na prática, a mulher é influência tão forte no desenvolvimento?
Teoricamente, há papéis de homem e mulher muito definidos na sociedade: ele seria o provedor; ela, a mantenedora do lar. Nas famílias mais pobres, o homem não tem mais esse poder. O número de homens que abandonam o lar é grande. Outros tantos são alcoólatras e desempregados. São as mulheres que seguram a barra. Mesmo quando o homem trabalha, é a mulher que decide onde pôr o dinheiro.

Era assim na sua família?
Em um período, sim. Meu pai era um mecânico que tinha vindo da Alemanha. Minha mãe, no começo, era do lar. Os dois só tinham até a 4ª série. Morávamos no Méier, éramos classe média baixa. Meu pai ficou tuberculoso e diabético ao mesmo tempo. E minha mãe, que nunca tinha trabalhado, precisou botar dinheiro dentro de casa. Conseguiu um emprego de servente no Instituto de Educação. Estudei lá por 11 anos. Recebia tudo: uniforme, livros, cesta básica. Sou fruto de uma política de assistência da escola.

Fonte: Revista Época
Com Informações do Blog Educação

Ministro cita casos do Piauí como exemplos para todo o país

Teresina – O ministro da Educação, Fernando Haddad, chegou nesta quarta-feira, 9, ao Piauí, e ressaltou que o estado detém exemplos marcantes na educação brasileira. Ele citou o caso da Escola Municipal Casa Meio Norte, que visitou pela manhã, e onde foi recebido pelos alunos e direção da escola. A Meio Norte obteve pontuação de 6,6 no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) nos anos iniciais do ensino fundamental. Haddad citou também a escola Augustinho Brandão, em Cocal dos Alves, a 262 quilômetros de Teresina, que obteve recorde de premiação nas Olimpíadas de Matemática.

O ministro falou ainda da escola Dom Barreto, de Teresina, que teve melhor desempenho no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de 2010. “O Piauí não é um estado que figure entre os de maior desenvolvimento econômico do país. Entretanto, suas lideranças fizeram a tarefa correta, pela melhoria da educação. O resultado é visível. Os indicadores provam. A minha visita aqui é uma homenagem aos professores e gestores educacionais.”

Acompanhado do governador do Piauí, Wilson Martins, e do senador Wellington Dias, Haddad viajou à tarde para Cocal dos Alves.
FONTE: PORTAL DO MEC.

“Hoje no Chile nada é mais importante que educação”, diz professor

Atrair talentos para a carreira de professor não é uma preocupação exclusiva do Brasil. O Chile, tido como referência em educação na América Latina – o país obtém os melhores resultados em avaliações internacionais, como o Pisa – também tem dificuldade em atrair para a profissão os melhores alunos do ensino médio e, uma vez que eles já estão estudando, oferecer uma boa formação aos futuros professores.
Com o intuito de modificar essa realidade, uma ação público-privada que envolve campanhas publicitárias, palestras, visitas a escolas, pesquisas e políticas públicas chamada Elige Educar está sendo realizada desde 2009. À frente do trabalho que tem metas ambiciosas está o engenheiro civil e graduado em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Chile Herman Hocchscild, que participou nesta 2ª feira, 11 de novembro do seminário “Inovação e Qualidade na Formação Inicial de Professores”, promovido pelo Instituto Singularidades, em São Paulo.
Segundo o também professor e especialista em educação, em um ano a iniciativa conseguiu elevar de 30% para 40% o percentual de estudantes que obteve as melhores notas na avaliação realizada ao final do colégio (o Enem chileno) e escolheu a carreira de professor. Mas o objetivo é bem maior: em cinco anos, Hocchscild quer que a carreira atinja o mesmo nível de medicina e engenharia na valorização social e que todos os futuros professores venham do grupo de alunos com desempenho mais alto.
No mesmo momento em que estudantes secundaristas e universitários chilenos se mobilizam em série de manifestações para reivindicar ensino público e gratuito, a campanha ganha grande repercussão. Embora Hocchscild não concorde com o foco dos protestos, ele entende que conseguiram fazer com que a educação tenha sido promovida à principal pauta do país. “O problema do movimento estudantil é o foco na universidade. Nosso desafio é influenciar os professores. A formação do professor para o ensino básico é o que fará a principal mudança no ensino”, defende antes de reconhecer que a agenda dos estudantes promoveu uma maior atenção e um debate mais qualificado aos problemas do ensino. “Hoje, no Chile nada é mais importante do que a educação”, conta.
Foco nos professores
Em entrevista concedida ao site iG, Hocchscild explicou que os países que têm uma boa educação valorizam os professores, atraem talentos para a docência, dão boa formação e condições para se desenvolverem como profissionais pensantes. “No Chile, as pessoas menosprezam o trabalho de professor, pensam que é fácil e não requer grandes conhecimentos. Mas não é assim”, diz o presidente do Elige Educar.
Na avaliação do especialista, eles têm pouco tempo para preparar as classes, qualificar o trabalho e pouca liberdade de aprendizagem. “Falta efetividade aos professores e parece que no Brasil acontece o mesmo”, palpita.
Mas diferente do que ocorre no Brasil, onde um déficit de professores se aproxima, no país vizinho esse não é um problema. Apesar de entre as classes sociais mais altas a carreira ser pouco valorizada, entre as mais baixas muitos optam pela docência. As faculdades oferecem cursos com baixo custo e muitas pessoas sem vocação acabam estudando para dar aulas porque não vêem outra oportunidade na vida, segundo ele. Nos últimos anos, as matrículas para carreiras de educação cresceram – existem 190 mil professores formados e outros 110 mil estudando para a carreira. Com o Elige Educar, o número de interessados só tende a aumentar porque uma campanha publicitária apresenta depoimentos de professores bem sucedidos em horário nobre na TV. Hocchscild diz que a quantidade não é vista como um problema, mas é preciso selecionar os melhores estudantes.
Fonte: IG Educação

BAÚ DA MIGUEL

Edição especial reunirá alunos de 230 pequenos municípios

Municípios que tenham escolas rurais e urbanas com, no mínimo, dez estudantes matriculados em turmas regulares no quinto ano (quarta série) do ensino fundamental poderão participar da edição especial da Prova Brasil este ano. A edição especial contempla escolas de cerca de 230 pequenos municípios, com reduzida população escolar, que ainda não têm índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).
Conforme portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), publicada nesta terça-feira, 1º, a prefeitura deve aderir ao exame, para que os estudantes desses municípios façam a Prova Brasil. Além da adesão, o município deve assumir o compromisso de reunir todos os estudantes do quinto ano de sua rede em um único local, em uma data (escolhida entre 7 e 18 de novembro) e turno para a aplicação das provas de matemática e língua portuguesa.

O cálculo do número de alunos matriculados no quinto ano será feito com base no Censo Escolar encerrado em agosto de 2011. A Prova Brasil será aplicada entre os dias 7 e 18 deste mês.

Exame – Dados do Inep indicam que este ano devem participar da Prova Brasil mais de 6,2 milhões de alunos do quinto ano (quarta série) e nono ano (oitava série) do ensino fundamental e da terceira série do ensino médio. As provas, com cerca de 20 testes, serão de língua portuguesa, com foco em leitura, e de matemática, com foco na resolução de problemas.

Desde o lançamento do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), em abril de 2007, a Prova Brasil faz parte das avaliações que definem o Ideb por escolas, redes de ensino, estados e nível nacional. Para participar, a escola deve ter, pelo menos, 20 alunos matriculados na série a ser avaliada. A prova é aplicada nos anos ímpares e o resultado divulgado nos anos pares, com escala de zero a dez pontos. 

Por MEC 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Mídias sociais facilitam interação com alunos e podem ser instrumento pedagógico, defendem especialistas

Escolas precisam experimentar o uso das mídias sociais para aproximar o conteúdo pedagógico da realidade dos alunos, apontaram especialistas em educação que participaram hoje (3) de seminário sobre o tema, no Rio. Segundo eles, o ideal é testar várias tecnologias e ver qual se adapta às regras da escola e os recursos disponíveis aos alunos, aos professores e aos pais.
Ao apresentar casos bem sucedidos e problemas gerados pelo mau uso de redes sociais, o autor do livro Socialnomics: Como as Mídias Sociais Transformam o Jeito que Vivemos e Fazemos Negócios (na tradução livre), o norte-americano Erik Qualmn, disse que é preciso ousar na educação e não restringir as aulas ao método tradicional que se resume a palestras, sem interatividade.

"Precisamos prestar atenção nos alunos, ver com qual ferramenta ou equipamento eles estão mais familiarizados e dar o primeiro passo", disse Qualmn no seminário Conecta, organizado pelo Sesi/Senai. Ele sugeriu, por exemplo, que escolas passem deveres de casa que possam ser apresentados pelo Youtube e substituam livros pelos ipads – aparelhos que reúnem computador, video game, tocador de música e vídeo e leitor de livro digital.
"Em muitos lugares, existe o debate sobre o uso, pelas crianças, de telefones celulares", disse sobre a disseminação dos smartphones – celulares conectados à internet. "As escolas precisam checar ao que é melhor para si. Na [Universidade de] Harvard, o ipad é permitido em algumas aulas. Outras aulas são dadas da mesma forma há cem anos", acrescentou Qualmn, que também é professor de MBS da Hult International Bussiness, nos Estados Unidos .
Em uma escola pública do município de Hortolândia (SP), Edson Nascimento, professor de educação física, deu o primeiro passo na adoção de novas tecnologias como instrumento pedagógico. Ele criou um blog para divulgar o conteúdo das aulas e conquistou alunos até de outras escolas. Nascimento diz que o principal desafio para difundir a tecnologia na escola é convencer os demais professores a aceitá-la como um recurso educativo.
"Isso não é uma coisa tranquila, não temos adesão de 100% dos professores. Pessoas entendem que se migrarem para a tecnologia não vão mais saber dar aula. Apegam-se ao giz e à lousa como se isso lhes desse controle da turma. Mas os alunos acabam prestando atenção em outras mil coisas", disse Nascimento, que dá aulas para uma escola de 500 alunos de ensino médio e fundamental.
O professor americano Qualmn acrescentou que o próprio uso da internet pode estimular debates sobre a veracidade de conteúdos disponíveis na rede, além de incentivar a produção de conhecimento de forma colaborativa, como o que está disponível no Wikipedia, uma espécie de enciclopédia online aberta, que aceita contribuições de qualquer usuário.
Pedagoga de uma escola particular do Rio, que criou sua própria rede social, Patrícia Lins e Silva relatou que a ferramenta ofereceu "ganchos" para que a escola discutisse tópicos como o uso de "palavrões" e a superexposição de ídolos de adolescentes na rede.

Agência Brasil

Cada sistema de ensino vai escolher como usar hora a mais

O debate sobre a ampliação da jornada de aulas nas escolas brasileiras promete ser longo ainda. O Ministério da Educação já anunciou que quer aumentar em uma hora por dia o turno escolar no País e está formulando uma proposta de concretização da medida para enviar ao Congresso Nacional. O texto, que está sendo elaborado por técnicos da pasta com a ajuda de gestores municipais e estaduais, no entanto, deixará lacunas para serem respondidas depois.

O ministro Fernando Haddad disse em setembro que gostaria de ampliar o tempo que as crianças e os adolescentes brasileiros passam na escola. A proposta inicial era aumentar o número de dias letivos anuais. Segundo o ministro, a “pouca exposição a conhecimento” dos estudantes prejudica o aprendizado. Na última semana, o MEC promoveu uma reunião entre professores, gestores, parlamentares e especialistas sobre o tema.
É a partir das discussões dessa reunião que um grupo de trabalho – formado por técnicos do MEC e representantes de gestores municipais e estaduais – definirá a proposta oficial que vai para o Congresso Nacional. Ouvidos pelo iG, integrantes desse grupo contaram que o texto final não definirá, por exemplo, como as escolas devem utilizar essa “hora extra”.
A ideia é que opções sejam oferecidas, mas cada sistema de ensino escolha o modelo que mais se adequar à própria realidade. Entre as sugestões colhidas na reunião técnica estão: trabalhos de projetos interdisciplinares, aulas de reforço ou atividades culturais. “Ninguém quer mais tempo para as crianças copiarem mais coisas do quadro. Precisamos reinventar o tempo escolar. O grande debate deve ser em torno de qual projeto educativo cada escola quer traçar”, afirma Jaqueline Moll, diretora de Currículos e Educação Integral do MEC.
Segundo Jaqueline, o MEC vai sugerir que as escolas sigam as orientações do Conselho Nacional de Educação (CNE) para a educação integral na elaboração de seus projetos pedagógicos. O ministério não enviará um projeto de lei sobre o tema para o Congresso Nacional. Como já existem projetos tramitando na Câmara e no Senado sobre o tema, o MEC enviará um parecer ao deputado Lelo Coimbra (PMDB-ES) sobre o tema.
Lelo conta que há dez projetos sendo analisados em diferentes comissões do Congresso sobre a ampliação da jornada escolar. O deputado unirá as propostas e apresentará um substitutivo. O parecer do ministério, segundo ele, servirá como mais um subsídio. “Só houve um consenso na reunião: o de que não deveríamos aumentar os dias letivos. Acho que o ideal seria apresentarmos um conjunto de opções para que as escolas possam se adaptar a um deles”, diz.
O deputado admite que há muitos detalhes ainda para serem definidos. “Ninguém é contra mais tempo na escola, mas as visões gerais são muito díspares. Quero ouvir experiências que estão funcionando antes de fechar a proposta”, afirma Coimbra.
Adaptação em três anos
A presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, que participa do grupo de trabalho do MEC, conta que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) está fazendo um levantamento de quantas redes de ensino já oferecem as 1 mil horas anuais de aulas. De acordo com Cleuza, há muitos municípios que oferecem essa jornada ampliada já. “Precisamos saber o que falta para as outras redes implantarem também”, comenta.
Só com esses dados o grupo deve fechar o relatório. A expectativa dela é terminá-lo em novembro e encaminhar ao Congresso antes do recesso parlamentar. Ela conta que os gestores pediram aos parlamentares para não “inventarem mais disciplinas” para ocuparem essa hora a mais de aulas. “Temos de respeitar a autonomia dos sistemas. Mas não podemos ter mais disciplinas. Ouvir os educadores e os gestores nesse processo é fundamental”, afirma.

Para Cleuza, o prazo de adaptação que deve ser colocado na lei é de três anos. No máximo, pode ser ampliado para cinco. Mas ela ressalta, porém, que o aumento deve ser gradativo e só poderá ser concretizado com mais investimentos. “Infraestrutura é fundamental para isso. Temos de ter escolas para todos e ainda não temos. Aposto muito no Plano Nacional de Educação para isso”, diz.
Estrutura escolar
O horário de aulas das 11h às 15h, chamado de turno da fome e ainda praticado por muitos municípios para atender a demanda de alunos, terá de acabar. “É inaceitável que ainda haja alunos com menos de quatro horas diárias de aulas. Teremos de fazer um esforço para enfrentar as dificuldades que esses municípios e Estados enfrentam para acabar com esse turno”, ressalta a diretora do MEC.
Outra preocupação de quem participa das discussões é como garantir esse tempo maior de carga escolar para os estudantes do ensino noturno. Todos concordam que é impossível aumentar a carga horária diária. “Ainda não temos uma resposta sobre o que fazer no turno da noite. Precisamos discutir inclusive o que já é feito hoje, temos de pensar numa forma de dar significado ao ensino noturno”, admite Jaqueline.
Na opinião de Cleuza, é preciso rediscutir todo o planejamento para quem estuda à noite. Ela lembra que muitas redes têm matriculado adolescentes de 15 anos em cursos noturnos e não deveriam. Esse é mais um ponto que ficará aberto para discussões dentro do Congresso.

Por IG 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Olimpíada de Matemática: mais de 818 mil alunos farão prova dia 5 de novembro

matematica 1Mais de 818,5 mil estudantes do ensino fundamental e médio farão no próximo sábado, 5 de novembro, às 14h30 (de Brasília), as provas da segunda etapa da 7ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). Os testes serão aplicados por professores indicados pela coordenação da olimpíada em 8.685 centros, em 5.380 municípios. Participam dessa segunda fase alunos de 39.931 escolas do país.
Os participantes da competição devem chegar ao local de prova com 30 minutos de antecedência e apresentar o cartão informativo da Obmep e documento de identificação. É necessário levar lápis, borracha e caneta. Os organizadores recomendam ao estudante que confira com antecedência o local de prova.
Responderão as questões estudantes do 6º ou do 7º ano (nível 1) e do 8º ou 9º ano do ensino fundamental (nível 2) e de qualquer série do ensino médio (nível 3). Em três horas, eles devem responder seis questões dissertativas, explicar e exibir os cálculos e o raciocínio empregado ao responder a cada item. A divulgação dos resultados está prevista para fevereiro do próximo ano.
Projeto de estímulo ao estudo da matemática, a olimpíada envolve estudantes e professores de escolas públicas de todo o país. Para atrair participantes, a Obmep produz e distribui material didático, oferece estágio a professores premiados e indica alunos premiados para participação no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC) — os indicados estudam matemática por um ano, com bolsa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A Obmep também prepara, a cada ano, cerca de 30 ganhadores de medalhas de ouro para competições internacionais.
Promovida pelos ministérios de Ciência e Tecnologia e da Educação, a Obmep é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Este ano, a competição recebeu 18,7 milhões de inscrições de alunos de 44,6 mil escolas dos 26 estados e do Distrito Federal.
As provas da primeira etapa foram aplicadas em 17 de agosto. A segunda etapa vai definir os medalhistas de ouro, prata e bronze e as menções honrosas.
Locais de provas, endereços, tipos de testes, roteiro para tirar dúvidas e demais informações podem ser consultados na página eletrônica da olimpíada.
Fonte: MEC

 
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