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Educação, Cultura, Esporte e Tecnologia terão R$ 949 milhões a mais em 2012

Os orçamentos dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), da Educação, da Cultura e do Esporte serão reforçados com crédito suplementar no valor global de R$ 949 milhões em 2012. Os recursos estão previstos no PLN 37/2011, aprovado nesta quarta-feira (21) por senadores e deputados em sessão do Congresso Nacional.
Os parlamentares ainda aprovaram o PLN 57/2011, com mais verbas para o Ministério da Saúde; e o PLN 51/2011, com reforço orçamentário para os Ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento e do Turismo.

O Congresso ainda tem 12 projetos com abertura de créditos adicionais na pauta. No entanto, até o início da tarde, não havia entendimento para votar as demais matérias. Foram convocadas mais quatro reuniões: para esta quarta-feira, às 20h; e na quinta-feira, às 9h30, 14h e 18h. O projeto de lei do Orçamento (PLOA 2012) também está incluído na ordem do dia.
Destinação
No âmbito do MCTI, o crédito previsto pelo PLN 37/2011 reforçará principalmente o custeio de atividades de licenciamento, fiscalização e controle das instalações nucleares e radioativas que operam atualmente no Brasil.
No Ministério da Educação, os recursos viabilizarão o fomento a estudos e pesquisas para o desenvolvimento da educação básica, além de financiar programas de transporte escolar e a compra de equipamentos para a educação especial.
No Ministério da Cultura, a suplementação possibilitará a implantação do Programa Usinas Culturais e o atendimento ao Projeto Livro Popular. Já no Ministério dos Esportes, o crédito será para despesas com contratos de prestação de serviços e outras despesas administrativas.
INPI
O PLN 51/2011 prevê mais R$ 1,76 bilhão para os ministérios da Fazenda, do Desenvolvimento e do Turismo. O Ministério da Fazenda utilizará os recursos para integralizar cotas ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird). No Ministério do Desenvolvimento, o crédito beneficiará, entre outros, o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). No Turismo, o reforço orçamentário é destinado à melhoria de infraestrutura turística em municípios do Espírito Santo e de Alagoas.
Saúde
O PLN 57/2011, por sua vez, prevê mais R$ 32,12 milhões para o Ministério da Saúde, a fim de viabilizar a compra de equipamentos e a construção de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em diversas cidades brasileiras.
Os três projetos vão agora à sanção da presidente Dilma Rousseff.

(Agência Senado)

II Seminário Municipal sobre a Saúde do professor

A Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre realizou nesta sexta-feira 16, o II Seminário Municipal sobre a Saúde do professor.

O evento aconteceu na Escola Municipal João Paulo II, destinado diretamente para os professores da rede municipal, onde os mesmos receberam um questionário referente a questões fonoaudiólogicas e psíquicas. O resultado do questionário foi importante para o diagnóstico e prevenção de doenças que afetam a saúde do professor.

A primeira edição do evento foi um sucesso, e teve importantes palestras sobre a saúde do educadores.



Com informações do Blog do Marcio José

Olimpíada Brasileira de Matemática divulga resultado da edição de 2011

A Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) divulgou na manhã desta 4ª feira, 14 de novembro, o resultado da 33ª edição da competição. Um total de 120 estudantes foram premiados com medalhas de ouro, prata e bronze. A OBM premiou ainda 143 alunos com menções honrosas neste ano. Veja a lista completa de vencedores.
No total, a olimpíada calcula que cerca de 190 mil alunos de 5,3 mil escolas e 155 instituições de ensino superior brasileiras participaram do evento neste ano.
Os estudantes participaram em quatro níveis: 6º e 7º anos do ensino fundamental, 8º e 9º anos do ensino fundamental, ensino médio e ensino universitário.
Diferentemente de outras olimpíadas, a de matemática não tem apenas um vencedor. Segundo a Secretaria da Olimpíada Brasileira de Matemática, pelo menos cinco medalhas de ouro são distribuídas em cada edição e para cada nível, já que o objetivo é incentivar o estudo da matéria.
No primeiro nível, seis alunos levaram ouro em matemática neste ano. Três deles são de São Paulo. Os outros três são do Piauí, do Rio de Janeiro e do Paraná. Já no nível 2, cinco estudantes do 8º e 9º anos do fundamental ficaram no topo de sua categoria: três são do Rio de Janeiro e dois de São Paulo.
O ensino médio teve seis medalhistas de ouro: um do Ceará, um do Distrito Federal, dois de Minas Gerais e dois estudantes paulistas.
Já no nível universitário, cinco medalhas de ouro foram entregues a dois estudantes cearenses, um paulista, um carioca e um mineiro.
Fonte: G1

Professores receberão prêmio por experiências inovadoras

Um grupo de 39 professores da educação básica pública de 18 estados receberá na próxima quarta-feira, 14, em Brasília, o prêmio Professores do Brasil. Cada educador ganhará R$ 5 mil. À escola na qual o professor desenvolve o projeto serão entregues equipamentos audiovisuais ou de multimídia no valor de R$ 2 mil. A solenidade de premiação será realizada no auditório do MEC, às 10 horas.

Nesta quinta edição, à qual concorreram 1,6 mil trabalhos, o prêmio conta com educadores de cinco estados da região Norte (Amazonas, Rondônia, Pará, Tocantins e Acre); cinco do Nordeste (Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte, Alagoas e Ceará); dois do Centro-Oeste (Goiás e Mato Grosso do Sul); dois do Sul (Paraná e Rio Grande do Sul) e os quatro do Sudeste (Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro).

Entre os estados com maior número de experiências vencedoras aparecem Goiás, com seis trabalhos, São Paulo e Paraná, com quatro cada um, e Amazonas, com três.

Os municípios de Catalão (GO) e São Miguel do Iguaçu (PR) tiveram mais de uma escola premiada. Catalão, com 86,6 mil habitantes, a 255 quilômetros de Goiânia, receberá dois prêmios por trabalhos desenvolvidos na Escola Serafim Machado de Souza e no Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza. São Miguel do Iguaçu, com 25,7 mil habitantes, no oeste paranaense, a 599 quilômetros de Curitiba, também terá dois professores premiados por experiências na Escola Municipal Nilda Margon Vaz e no Colégio Estadual Dona Iayá.

As mulheres são maioria nesta edição. As 34 vencedoras receberão todos os prêmios nas etapas de educação infantil, anos iniciais e anos finais do ensino fundamental. Entre os homens, os cinco ganhadores desenvolveram projetos com estudantes do ensino médio nas áreas de arte e cultura, educação ambiental, educação indígena e informática.

Para o diretor de formulação de conteúdos educacionais da Secretaria da Educação Básica (SEB) do MEC, Sérgio Gotti, o prêmio é um reconhecimento do Ministério da Educação aos professores e uma forma de valorização das atividades desenvolvidas por eles nas escolas. Gotti salienta que o prêmio, além de destacar a atuação dos profissionais, possibilita a divulgação das experiências vencedoras e abre possibilidades de replicá-las em outras instituições de ensino, municípios e estados.

Os ganhadores também vão participar de seminário promovido pelo MEC, em Brasília, no dia 15 próximo.

Edições — Em 2011, o Prêmio Professores do Brasil foi realizado pelo MEC em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) e Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI). A Fundação SM, Intel Brasil, Instituto Votorantim e Associação Brasileira de Editores de Livros (Abrelivros) são os patrocinadores.

As duas primeiras edições, em 2005 e 2007, tiveram a participação de professores da educação infantil e dos anos iniciais do ensino fundamental. Em cada ano foram premiados 20 projetos. A partir de 2008, o prêmio foi estendido a toda a educação básica, incluídos os anos finais do ensino fundamental e o ensino médio. Naquele ano, foram selecionados 31 projetos; em 2009, 35.

No conjunto das quatro edições, concorreram ao prêmio 4.394 trabalhos. Foram 1.135 em 2005; 1.457 em 2007; 779 em 2008 e 1.027 em 2009. Até agora, 106 educadores receberam prêmios, que somam R$ 530 mil.


Ionice Lorenzoni

Prêmio Brasil Ambiental será entregue hoje no Rio

Rio de Janeiro - Cerca de 40 empresas de diferentes setores das cinco regiões do país inscreveram projetos para concorrer ao Prêmio Brasil Ambiental. A premiação é promovida há sete anos pela Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro e divulgará os vencedores esta noite (8), durante solenidade na Bolsa do Rio de Janeiro.
Como o tema central desta edição do prêmio é o reconhecimento da importância da água e da racionalização do uso desse recurso natural para o desenvolvimento sustentável, o evento terá como palestrante de honra o diretor presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu Guillo.
A premiação prestigia as iniciativas nacionais para preservar do meio ambiente. O prêmio tem sete categorias que tratam de diferentes aspectos da questão do meio ambiente: gestão sustentável, inovação ambiental, preservação e manejo de ecossistemas, uso racional de recursos hídricos, inventário de emissões, responsabilidade socioambiental e texto jornalístico.
O diretor superintendente da Câmara de Comércio, Hélio Blak, disse que iniciativas como essa contribuem para estimular o empresariado para ações de conservação do meio ambiente. “Não é só uma questão ligada à ação direta vinculada ao meio ambiente, que é o caso da indústria de processos, como a indústria química ou a de papel e celulose, mas, também, de empresas que, indiretamente, se envolvem nesse processo por meio de controles, de ações de racionalização, que consideram o meio ambiente essencial não só para a sua atividade fim”.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

Estudantes acampados na Esplanada reivindicam 10% do PIB para educação



Cerca de 220 estudantes de 23 estados continuam acampados na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional. Eles reivindicam que o Plano Nacional de Educação (PNE) assegure investimentos de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para o setor.
O relator do PNE, deputado Angelo Vanhoni, definiu o percentual de 8% do PIB como meta de investimento em educação no prazo de dez anos. Para a nova presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Manuela Braga, essa meta não é suficiente para resolução dos problemas e melhoria da educação do país. “Continuamos com a nossa luta a favor de pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB), para que possamos ter uma educação digna no nosso país.”
Durante sua posse, em uma tenda montada no gramado da Esplanada, Manuela destacou que o movimento em favor da educação já registrava conquistas. “Nosso acampamento teve início vitorioso. Logo no primeiro dia, foi aprovada, na Comissão de Educação do Senado, a destinação de 50% do Fundo Social do pré-sal para o setor. Isso foi uma grande vitória, porém ainda temos muitos desafios a vencer.”
A comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado aprovou, na última terça-feira (6), por unanimidade, o projeto de lei que destina às áreas de educação e de ciência e tecnologia metade dos recursos do Fundo Social.
Ontem (7), os estudantes realizaram uma blitz na Câmara e no Senado. Eles visitaram os gabinetes dos parlamentares para cobrar apoio às suas reivindicações. Além da destinação de 10% do PIB para a educação, eles querem a aprovação do Estatuto da Juventude e defendem a inclusão da meia-entrada para estudantes na Copa do Mundo de 2014.
Os acampados também realizaram pedágios nas avenidas que cortam a Esplanada, com objetivo de arrecadar dinheiro para compra de alimentos, produtos de limpeza e materiais de confecção de cartazes.

 Da Agência Brasil
Em Brasília

Senado mudará projeto que expõe Ideb na porta da escola

A Comissão de Educação do Senado adiou a votação do projeto que torna obrigatória a exposição do Índice da Educação Básica (Ideb) na porta das escolas. O senador Cassio Cunha Lima (PSDB-PB) alegou que a proposta pode causar constrangimento e pediu vistas para modificar a redação.
A proposta da senadora Lucia Vânia (PSDB-GO) obriga todas as unidades públicas de ensino fundamental e médio a instalar uma placa de pelo menos um metro quadrado junto a porta principal com os dados do Ideb.
O relator, senador Sérgio Petecão (PSD-AC), votou de forma favorável, mas em seguida dois parlamentares disseram que é preciso mais análise.
"Esses dados devem ser amplamente divulgados no interior da escola. Para que todos possam acompanhar. Expor na porta vai provocar disputa de escola para escola e corrida em busca de matrículas por parte dos pais nas escolas melhor avaliadas", afirmou.
Wellington Dias (PT-PI) também discordou. "Da forma como está pode criar estigma. Às vezes, a escola teve um problema conjuntural, um professor que adoece, por exemplo, e vai ser exposta unicamente por isso. Acho que o objetivo é nobre, bate com os interesses de ter o ideb, de dar o direito de escola de qualidade aos pais no momento da matrícula, mas podemos pensar em uma forma que não estigmatize", disse. Agora, o projeto fica disponível para revisão e propostas de modificações por cinco dias, depois pode voltar a ser votado.
O projeto foi proposto tanto no Senado quanto na Câmara a partir de uma ideia do economista Gustavo Ioschpe. Educadores se mostraram contrários. Ainda assim o projeto entrou em vigor no Estado de Goiás e no município do Rio de Janeiro.
O iG entrevistou especialistas no Estatudo da Criança e do Adolescente (ECA) que analisaram o projeto e apontaram a inconstitucionalidade da medida. Em seguida, entidades como a Fundação Abrinq iniciaram campanha contra a proposta. A promotoria do Rio foi acionada pelo Movimento de Direitos Humanos, mas nunca se posicionou.

Por IG
Com informações do Blog do Professor Ivanilson 

Gasto de prefeituras por aluno é desigual entre regiões apesar do crescimento do investimento municipal na área

Repórter da Agência Brasil
Brasília – Entre 2009 e 2010, os gastos municipais com educação cresceram 10,7%, chegando a um investimento total de R$ 80,92 bilhões. Os dados foram divulgados pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e incluem, na conta, repasses da União e dos estados aplicados na área, pelas prefeituras. O aumento dos recursos é consideravelmente superior ao verificado em 2009, quando a crise econômica impactou negativamente na arrecadação fiscal. Naquele ano, os investimentos na área cresceram apenas 2,8%.
Por determinação constitucional, os municípios são obrigados a aplicar pelo menos 25% da arrecadação de impostos e transferências em educação. O aumento nos investimentos, combinado a uma diminuição da população em idade escolar e, consequentemente da matrícula nas redes municipais, fez crescer o gasto médio anual por aluno – que, em 2010, chegou a R$ 3.411,31 ao ano. No ano anterior, esse valor tinha sido R$ 3.005,27, o que significa um crescimento de 13,5%.
Apesar do aumento, há grandes desigualdades regionais nos gastos por matrícula. Um aluno de uma escola pública do Sudeste, por exemplo, recebe o dobro de investimento municipal do que um estudante do Nordeste: R$ 4.722,46 contra R$ 2.309,60, respectivamente. No Norte, o gasto por aluno é R$ 2.381,75 anuais, no Centro-Oeste R$ 3.622,28 e no Sul R$ 4.185,25.
Para Maria do Carmo Lara, prefeita de Betim (MG) e vice-presidente para Assuntos de Educação da FNP, as diferenças salariais dos professores de cada região têm grande impacto nessa conta. Isso porque, em geral, os professores do Sudeste ganham mais do que os do Norte ou Nordeste. “Também tem a questão do investimento em educação de tempo integral. No Sudeste, tem muito mais escolas que já oferecem essa modalidade e o impacto nos investimentos é grande”, explica. A FNP defende uma maior participação da União nos gastos com educação, especialmente nos estados que têm menor arrecadação.
A maior parte dos municípios (42,3%) gasta em média de R$ 3 mil a R$ 5 mil por aluno ao ano. Cerca de 28% investem de R$ 2 mil a R$ 3 mil, 17,6% de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 1,4% gastam mais de R$ 10 mil. Uma em cada dez prefeituras investe menos do que R$ 2 mil por aluno anualmente.
A prefeita de Betim avalia que os gastos em educação cresceram não apenas porque há um aumento na arrecadação e, consequentemente, no percentual de recursos aplicados. Para Maria do Carmo, o fato é que as prefeituras estão mais interessadas em investir na área e “vários” municípios já aplicam mais do que os 25% da arrecadação obrigatórios pela Constituição.
“Hoje, você tem as avaliações e o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, indicador que mede a qualidade do ensino], que ajudam as escolas e os municípios a estarem mais bem colocados em relação a outros. Isso faz com que os municípios se organizem para melhorar a rede. O investimento em formação de professores aumentou muito”, diz Maria do Carmo.
Analisando o total dos investimentos, o levantamento mostra que houve crescimento das despesas com educação em todas as regiões. O Norte e o Nordeste registraram crescimento acima da média nacional em 2010: 15,3% e 11,8%, respectivamente. No Sul, o aumento dos investimentos foi 8%, no Centro-Oeste, 9,6% e no Sudeste, 10,4%. Os municípios da Região Sudeste respondem por um terço das matrículas municipais e por 46,7% do total de recursos aplicados pelas prefeituras em educação. O Nordeste responde por 26,1% dos investimentos, o Sul por 13,5%, o Norte por 7,9% e o Centro-Oeste por 5,8%.
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

Na escola, já é possível trabalhar elementos da linguagem artística para criar coreografias e desenvolver nos alunos a expressividade

Mal uma música começa a tocar, as crianças da MIGUEL, começam a se mexer. Criar movimentos diferentes, sempre na forma de brincadeiras e numa constante interação com os colegas, já faz parte da rotina delas. Esse é o resultado do projeto de dança UM NOVO RITMO PARA A EDUCAÇÃO, aplicado sistematicamente pelas professoras de dança Camila e Kaline e não só em época de festas. "Algumas danças ainda são entendidas de forma equivocada por muita gente, por isso fizemos o projeto com o objetivo de divulgar o trabalho que está sendo desenvolvido na escola e de oferecer a todos, um conhecimento maior da cultura/dança.", avalia a professora Camila.

 Para tratar do espaço que cada um ocupa, as professoras abordam aspectos como os planos (largura, profundidade, altura), as direções (à esquerda, à direita, à frente e ao fundo), a distância (perto ou longe) e os níveis da dança (alto, médio e baixo). "Os alunos percebem que há diferentes possibilidades de se mover ao som de uma música: podem estar agachados, sentados e até mesmo deitados no chão", exemplifica Kaline.

Um dos resultados mais significativos do projeto foi a criação de danças ao ritmo de Jazz, as crianças montaram coreografias para contar a importância cultural - todas diferentes das tradicionais quadrilha, frevos, coutry, etc..., apresentada no fim do evento. "Alguns pais ficaram deslumbrados. Outros levaram um choque, mas já estão entendendo nossa proposta", conta o coordenador do contraturno Edeilson Gomes. Um dos pais  ressaltou a importância de valorizar o momento de criação aberto pela escola. "A dança é uma maneira de expressar idéias e emoções. Isso não pode ficar de fora quando se quer formar crianças que descubram o prazer dos movimentos."

"O conhecimento a respeito da dança na educação depende muito da cultura local onde estamos inseridos e toda manifestação é valida e temos hoje várias informações, devemos considerá-las." Ressaltou o diretor Luciano Torres.

Fotos do Projeto UM NOVO RITMO PARA A EDUCAÇÃO:



Leitura do Plano Nacional da Educação é adiada mais uma vez

A leitura do relatório do Plano Nacional da Educação, que define estratégias e metas para o setor nos próximos 10 anos, foi adiada novamente. Prevista para ocorrer nesta quinta-feira, ficou marcada agora para terça-feira, dia 6. O adiamento aconteceu mais uma vez por causa da meta mais polêmica do plano, que prevê o investimento em educação no período.
O relator do projeto na Câmara dos Deputados, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), afirmou nesta manhã que a área econômica do governo pediu em reunião na quarta-feira mais tempo para analisar o impacto da crise antes de definir o percentual do Produto Interno Bruto que será destinado à educação.
Na verdade, a equipe quer que ele espere o retorno da presidenta Dilma Rousseff, que está na Venezuela.

Leia também: Conheça a avaliação das 20 metas do Plano Nacional da Educação
A polêmica entre parlamentares, governo e sociedade já dura dias. Esta foi a quinta vez que Vanhoni adiou a leitura do relatório, que recebeu 3 mil emendas no Congresso. O ponto de maior conflito está no percentual do PIB destinado à área. No texto enviado pelo Executivo no fim do ano passado, a proposta é passar dos atuais 5% para 7% do PIB na próxima década.
Entidades ligadas à educação defendem um investimento de 10%. Até as últimas negociações, a proposta do relator da Câmara previa um valor em torno de 8%. Ele, que não assumiu publicamente que manterá o valor no projeto que apresentará na semana que vem, preferiu dizer que o “percentual colocado no relatório será suficiente para cumprir as metas propostas no documento”.
A deputada Fátima Bezerra (PT-RN), que é presidente da Comissão de Educação e Cultura, afirmou que não aceitará um índice menor e que trabalha com a possibilidade de que o índice possa, inclusive, ser ampliado durante esses próximos dias de negociação. A expectativa otimista da deputada, no entanto, não combina com o clima de tensão da reunião feita no Palácio do Planalto nesta quarta-feira para debater o tema.
Segundo o iG apurou, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, adotou um tom duro e ameaçou os parlamentares que se opusessem às determinações do governo, que não aceita os 8%. O clima só ficou mais ameno quando ela deixou a reunião, que passou a ser conduzida pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, da Fazenda, Guido Mantega, e das Relações Instucionais, Ideli Salvatti.

Duras críticas
Os parlamentares criticaram duramente o adiamento, mais uma vez, da leitura do relatório. Para muitos, essa é apenas uma manobra política do governo para que o projeto não seja votado ainda este ano. Depois de apresentado pelo relator – que para não decepcionar ainda mais os colegas prometeu “protocolar” o projeto na segunda, o que na prática já permite que os deputados possam ler e preparar emendas ao relatório – o projeto pode receber alterações, terá de ser votado em plenário e seguir para o Senado.
“Isso é uma manobra política para desmobilizar a sociedade e a comissão criada para avaliar o plano”, criticou o deputado Ivan Valente (Psol-SP). Paulo Rubens Santiago (PDT-PE) lamentou o fato de a reunião com a equipe econômica ter sido feita apenas com deputados do PT e informou que vai solicitar a presença do ministro Mantega e da ministra Gleisi na Câmara, para explicações sobre o tema. “Nós não vamos pagar essa fatura perante a sociedade, caso o projeto não seja votado este ano. E não temos de fazer uma votação a toque de caixa por causa do governo”, disse.

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

 
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