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Direitos da criança devem ser incluídos no currículo escolar


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Temáticas relacionadas aos direitos das crianças e dos adolescentes, como o combate à violência doméstica e a exploração sexual, deveriam ser incluídos de forma transversal na proposta curricular das escolas para ajudar alunos e professores a garantirem o cumprimento das leis. A conclusão é de um debate sobre proteção social e educação, realizado na última semana, no Congresso Gife.

“As escolas devem inserir os direitos das crianças na sua política curricular como um tema transversal. Elas precisam pensar em programas de longo prazo que ajudem a garanti-los”, afirmou a consultora da organização Childhood Brasil, Rita Ippolito. “Quando falamos em proteção à criança, estamos falando de desenvolvimento social”.
Para que a estratégia ganhe força, no entanto, é necessário que os direitos das crianças sejam trabalhados na formação inicial dos professores, como avaliou o gerente de programas da Childhood Brasil, Itamar Gonçalves: “os futuros professores devem estudar, por exemplo, a importância de trabalhar com a família e de combater a violência doméstica. Nos cursos e grades curriculares, os temas transversais são significativos”.
A secretária de Educação do município de Sirinhaem (PE), Margarida Maria Couto, que também participou da mesa, acredita que é parte das responsabilidades dos professores cuidar da proteção aos direitos das crianças. “Não se trata apenas de ensinar a ler e a escrever, mas de prestar atenção nas crianças e notificar os problemas para as famílias. Com violência não há aprendizado”.
Gonçalves reforçou a ideia, defendendo que a escola pode intervir nas famílias para ajudá-las a construir práticas que combatam a violência. Para isso, no entanto, é preciso capacitar os professores. “É necessário oferecer programas para sensibilizar os profissionais sobre temas transversais. Assim, eles podem conhecer as instâncias que devem procurar em caso de violação dos direitos, como os conselhos tutelares”, avaliou Gonçalves.  Com o que Rita concordou. Para ela, é necessário aproximar os profissionais de educação dos equipamentpos públicos de proteção à criança. “Se juntarmos os professores com os profisisonais da assistência social, ganharemos tempo e eficácia para resolver problemas de violência contra as crianças”, afirmou.

Por Blog Educação

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