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Ideb 2011: 37% dos municípios ficam abaixo da meta estipulada pelo MEC


A meta nacional foi superada no Ensino Fundamental e igualada no Ensino Médio
O Ideb mede bienalmente a qualidade do ensino das escolas brasileiras. Crédito: Moacyr Lopes Junior
O MEC divulgou nesta terça-feira (14) os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011, o principal índice que mede a qualidade da Educação brasileira.
A média nacional do Ensino Fundamental I saiu de 4,6, em 2009, para 5,0. Já o Ensino Fundamental II subiu 0,1 ponto na escala de 0 a 10, ficando em 4,1. No Ensino Médio, a média das escolas foi 3,7.
O índice é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e na Prova Brasil. (Para saber mais sobre o Ideb, clique aqui).
Na entrevista coletiva evento de divulgação dos dados, em Brasília, o ministro da Educalção Aloizio Mercadante fez questão de reforçar a importância da alfabetização na idade correta e afirmou que esta será uma das grandes prioridades do governo. “A não alfabetização na idade correta compromete a vida escolar futura. Não tem como. Em algum tempo o aluno vai perder a evolução escolar ou abandonar a escola”, defendeu.
Segundo análise publicada no site da Revista Veja, mais de 37% das cidades brasileiras no Ensino Fundamental II ficaram abaixo da meta estipulada pelo MEC para 2011, que era de 3,7. De todos as cidades brasileiras, 73,5% tiveram notas até 4,4, consideradas ruins, enquanto isso, apenas 1,5% dos municípios obtiveram notas superiores a 5,5.
O melhor desempenho no Ideb 2011 foi o do município de Nova Ponte, em Minas Gerais, cuja rede municipal ficou com média 6,8; enquanto o pior desempenho ficou com a cidade de Lagoa de Pedras, no Rio Grande do Norte, cuja rede estadual ficou com média 1,0.
Ensino Médio
O fraco desempenho do Ensino Médio foi considerado um desafio para o ministério. Entre os problemas estão a qualidade dos professores, o grande volume de disciplinas obrigatórias e a grande quantidade de alunos matriculados no período noturno (30% do total de alunos do Ensino Médio estudam à noite).
O ministro também apontou caminhos para melhorar a qualidade da Educação: escola em tempo integral, associação entre o Ensino Médio e o Técnico Profissionalizante e a melhoria da qualidade da aula com utilização de aparatos tecnológicos, como o tablet.

Por Educar para Crescer

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