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O incrível poder das histórias em quadrinhos

Mais do que um divertido passatempo, elas são um valioso instrumento para despertar o gosto pela leitura!

Educar
Foto: Divulgação
Foto: Em parceria com Maurício de Souza, o Educar para Crescer desenvolveu uma cartilha em quadrinhos para falar sobre a importância da leitura
Em parceria com Maurício de Sousa, o Educar para Crescer desenvolveu uma cartilha em quadrinhos para falar sobre a importância da Educação
O cineasta Federico Fellini lia. O filósofo Umberto Eco é ávido consumidor e o artista plástico Roy Lichtenstein fez uso de balões com falas em algumas de suas obras. Esses artistas declararam que a leitura das histórias em quadrinhosserviu de inspiração e influenciou seus trabalhos. Há outros exemplos de personalidades que poderiam ser citadas, mas não é o propósito deste texto listar celebridades e fãs da também chamada arte sequencial. Trata-se só de uma curiosidade, já que houve um tempo em que psicólogos e educadores chegaram a afirmar que os gibis estimulavam a preguiça mental. 

"Por muitas décadas, as histórias em quadrinhos foram vistas à margem do que se entende por leitura. Uma visão equivocada porque os quadrinhos são e sempre foram leitura igualmente válida", defende Paulo Ramos, professor da Unifesp e autor de vários livros sobre quadrinhos.

De fato, hoje não há mais dúvidas sobre o valor desse tipo de narrativa. Tanto que os quadrinhos são recomendados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e reconhecidos como uma ferramenta de alfabetização. Na visão da professora Maria Angela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC-SP, as histórias em quadrinhos acabam sendo também um instrumento no processo de desenvolvimento da leitura e da escrita porque as crianças naturalmente gostam desse tipo de linguagem. "Existem crianças, inclusive, que desenvolvem a leitura com os gibis", diz ela.

Outro fator que torna os quadrinhos tão atraentes para as crianças é a ligação emocional que elas costumam desenvolver com os personagens. Um exemplo da força dessa conexão está na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2008 pelo Instituto Pró-Livro, na qual Mauricio de Sousa, o pai da Turma da Mônica, aparece em décimo lugar na lista dos escritores mais admirados pelos leitores, depois de Monteiro Lobato, Jorge Amado, Machado de Assis, entre outros. 

Ainda há que se ressaltar que, para a formação de um leitor competente, capaz de usar a linguagem em diferentes contextos e situações, é preciso dar a ele acesso a variados tipos de leitura. Como explica a professora Maria José da Nóbrega, assessora da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, "cada gênero de texto desenvolve habilidades específicas, por isso é importante que a criança tenha disponível diferentes fontes de leitura, como jornal, livros, revistas e histórias em quadrinhos. A família tem um papel vital nisso".

Oito motivos para incentivar seu filho a ler histórias em quadrinhos. Confira!


Na escola, já é possível trabalhar elementos da linguagem artística para criar coreografias e desenvolver nos alunos a expressividade

Mal uma música começa a tocar, as crianças da MIGUEL, começam a se mexer. Criar movimentos diferentes, sempre na forma de brincadeiras e numa constante interação com os colegas, já faz parte da rotina delas. Esse é o resultado do projeto de dança UM NOVO RITMO PARA A EDUCAÇÃO, aplicado sistematicamente pelas professoras de dança Camila e Kaline e não só em época de festas. "Algumas danças ainda são entendidas de forma equivocada por muita gente, por isso fizemos o projeto com o objetivo de divulgar o trabalho que está sendo desenvolvido na escola e de oferecer a todos, um conhecimento maior da cultura/dança.", avalia a professora Camila.

 Para tratar do espaço que cada um ocupa, as professoras abordam aspectos como os planos (largura, profundidade, altura), as direções (à esquerda, à direita, à frente e ao fundo), a distância (perto ou longe) e os níveis da dança (alto, médio e baixo). "Os alunos percebem que há diferentes possibilidades de se mover ao som de uma música: podem estar agachados, sentados e até mesmo deitados no chão", exemplifica Kaline.

Um dos resultados mais significativos do projeto foi a criação de danças ao ritmo de Jazz, as crianças montaram coreografias para contar a importância cultural - todas diferentes das tradicionais quadrilha, frevos, coutry, etc..., apresentada no fim do evento. "Alguns pais ficaram deslumbrados. Outros levaram um choque, mas já estão entendendo nossa proposta", conta o coordenador do contraturno Edeilson Gomes. Um dos pais  ressaltou a importância de valorizar o momento de criação aberto pela escola. "A dança é uma maneira de expressar idéias e emoções. Isso não pode ficar de fora quando se quer formar crianças que descubram o prazer dos movimentos."

"O conhecimento a respeito da dança na educação depende muito da cultura local onde estamos inseridos e toda manifestação é valida e temos hoje várias informações, devemos considerá-las." Ressaltou o diretor Luciano Torres.

Fotos do Projeto UM NOVO RITMO PARA A EDUCAÇÃO:



 
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