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TICs na educação?



Por Marcus Tavares

Luiz Fernando Gomes é, atualmente, presidente da Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (ABEHTE). Professor do programa de pós-graduação em Educação e responsável pelo Centro de Educação e Tecnologia da Universidade de Sorocaba (Uniso), Luiz está à frente da coordenação-geral do IV Encontro Nacional de Hipertexto e Tecnologias Educacionais, que será realizado nos dias 26 e 27 de setembro, em São Paulo.

O evento reunirá cerca de 400 pesquisadores/professores de todo o país com o objetivo de discutir sobre a interface tecnologia e educação no contexto contemporâneo, em especial as redes sociais. Em meio a uma série de compromissos por conta da organização do evento, o professor Luiz Fernando Gomes conversou com a revistapontocom. Direto e crítico, Luiz reflete sobre o real papel e possibilidades das tecnologias na sala de aula, sem marketing e milagres. “Não é tecnologia que muda, que melhora a educação. São as pessoas”, destaca.

Acompanhe:

revistapontocom – Pode-se dizer que o Brasil já avançou, de fato, na discussão entre TICs e educação?
Luiz Fernando Gomes – O Brasil é imenso e é difícil pensar nele como um todo, especialmente quando se trata de educação. Mas, se pensarmos em termos de acesso à internet, não há dúvida que esse acesso aumentou, embora muito mais lentamente do que gostaríamos. O computador baixou de preço e vem aí uma banda larga por trinta e poucos reais (mas não vem a internet via rede elétrica, como foi prometido…). Não sei se vejo com bons olhos o simples aumento do acesso. Junto à tecnologia vem a ideologia, as linguagens e os usos esperados. Numa ponta, aumenta o acesso, mas noutra, disseminam-se formas hegemônicas de ser, ver e de estar no mundo. Gostaria que a popularização do acesso fosse acompanhada de propostas de letramento que auxiliassem as pessoas a se inserir no mundo desta “nova escrita” de forma mais crítica e consciente. Utilizar hardwares e softwares é mais fácil, digamos, do que lidar com as linguagens e com o potencial do meio digital. Parece-me que a escola ainda não conseguiu, em seu currículo, trabalhar/superar a fase do “adestramento” para uso de softwares e hardwares. É necessário, urgentemente, que ela comece a ver o computador, como meio/canal de comunicação, como um artefato cultural e também como uma cultura. Ele funciona dentro de um contexto social e cultural. Há que se ter uma visão mais ampla. Há que se considerar sempre o “outro”, que não é outro computador, mas uma pessoa, um cidadão. É a partir do outro que a escola deveria começar a trabalhar. Há muitas práticas, muitas tentativas. Os resultados são variados e contraditórios, o que não é um mal em si. Na impossibilidade de termos uma teoria única e absoluta sobre a relação entre tecnologia e educação, uns pesquisam, outros copiam, outros repetem e outros ignoram. É assim até hoje com certas teorias linguísticas, certas pedagogias. Também não há uma relação direta entre tecnologia e aprendizagem, de modo que não se pode acreditar que a tecnologia em qualquer situação e contexto será melhor do que sem a tecnologia. A tecnologia não é “do bem”, tanto quanto “o progresso nem sempre é para frente.” A exclusão social começa pela exclusão linguística, pois é na linguagem que o sujeito se estabelece e se (re)conhece. Portanto, a presença de computador, do laboratório, traz o acesso, mas não há necessariamente algum progresso social advindo desse acesso. Não há relação direta entre melhoria na qualidade de vida das pessoas que residem, por exemplo, na periferia, e o acesso a um quiosque de máquinas conectadas oferecido pelo governo. Educação é política. Pois educação é para a cidadania, é para a coletividade, é para a sociedade. Seus reflexos devem ser sentidos na sociedade em que se insere e em seu entorno. Não é a tecnologia que muda, que melhora a educação. São as pessoas.

revistapontocom – Então a presença das TICs não fazem tanta diferença assim na aprendizagem?
Luiz Fernando Gomes – Com o conhecimento distribuído entre homens e máquinas é possível que nossas teorias de aprendizagem não dêem conta de como funciona a aprendizagem/cognição em situações de simbiose homem-máquina. Talvez o behaviorismo, o cognitivismo e o interacionismo não sejam suficientes. George Siemens, pesquisador canadense, defende o conectivismo. Mas ainda é uma teoria em construção. É razoável pensar em uma pessoa aprendendo com a outra, mas aprendendo com um computador é diferente. O conhecimento não está e não cabe na cabeça de uma única pessoa, ele está distribuído e a nossa noção do que é saber fica abalada. Saber é também, agora, saber encontrar, saber mobilizar. Claro que uma pessoa pode aprender frações sem computador. Mas se com um programa “X” essa aprendizagem for mais profunda, mais rápida, por que não utilizar o computador? Usamos, em cada época, em cada tempo, a tecnologia que nos é disponível. Não faz sentido rejeitá-la sem mais nem menos. A questão não é a tecnologia que se usa. A questão é a crença, diria mesmo fetiche, de que tudo é melhor com tecnologia. De que ela é a solução (ou mesmo parte dela). Não é. Mas, sim, pode ser. Fazem alarde do uso de notebooks, lousas digitais, celulares e outros tantos apetrechos nas escolas, mas isso é parte do marketing, do “ar de modernidade” que se quer passar. Pergunte ao filósofo Giorgio Agamben (ou acompanhe nosso seminário hipertexto 2011) e você verá que moderno é estar entre o não ainda e o já passou. Ele diz que nem a moda é moderna, pois os desenhos da coleção deste verão, na verdade, foram pensados, rascunhados, cerzidos e alinhavados na temporada de verão passado. As passarelas são do passado. Elas são fora de moda! E as modelos são démodé por definição.

revistapontocom – O senhor concorda que o hipertexto chegou meio que atropelando a escola? Ela nem havia ainda resolvido a sua relação com a mídia televisiva e já estava diante de um outro meio de comunicação: mais poderoso, impactante e revolucionário.
Luiz Fernando Gomes – A escola é lenta, paquidérmica. Nesse modelo que vem de séculos, não cabe a agilidade dos tempos de hoje. Ela tem problemas contemporâneos e tenta resolvê-los com medidas modernas do passado. Suspende, chama os pais etc. Olha sempre para trás. Não consegue ensinar para o futuro, apenas para o passado. Essa escola não está sintonizada para lidar com a liquidez [modernidade líquida, conceito do sociólogo Zigmunt Bauman] do mundo e para o desmanche da solidez da modernidade. O que ocorre é que a tecnologia é veloz e voraz. Ela tem pressa e não tem permanência. Ela quer ser consumida em gadgets e softwares, mas não quer saciar. Nunca será o bastante. A tecnologia atropelará cada vez mais a pedagogia. Os educadores sequer clamavam por tecnologia. Ela invadiu o cotidiano escolar causando problemas, mudando, desestabilizando, modificando a arquitetura das salas, laboratórios (antes eram os de Química e de Biologia). Enquanto os professores discutiam se aquilo era bom ou ruim, os alunos já haviam decidido que, sem saber se é bom ou não, “é o que todo mundo está fazendo”, e ninguém quer ser um “outsider”. A escola parece que não se importa em ser… A escola tentou (tenta) controlar a tecnologia com regulamentação sobre uso de celular em suas dependências, criar regras e criminalizar os usos e “abusos”. Ou a escola muda ou os alunos mudam… de escola. Os jovens ligam-se em comunidades virtuais, aprendem colaborativamente e desqualificam a escola. Mas há uma coisa importante: nós valemos pelo que recusamos. Rejeitar também é uma forma de ser crítico e cético. Com a tecnologia, a escola tem que ser, ao mesmo tempo, crítico e cético, mas não voltar às costas para o problema.

revistapontocom – Sempre quando se fala em TICs e educação, procuramos bons exemplos e práticas para serem, a medida do possível, reproduzidos em outras realidades. O senhor poderia indicar alguns exemplos e práticas?
Luiz Fernando Gomes – As “boas práticas” são sempre boas em seus contextos. Uma boa aula na sala “A” pode ser um desastre na sala “B” no mesmo dia, dada pelo mesmo professor. Decidir o que é bom, útil, necessário, não é papel do professor, da diretoria ou de qualquer outro superior hierárquico. O que é bom deve ser decidido e negociado com a comunidade/bairro onde a escola se insere. Entram todos: moradores, alunos, pais, professores, diretores, auxiliares. A comunidade é o currículo. É em função dela que as práticas devem ser adotadas e no olhar dela é que as práticas devem ser analisadas e criticadas.

revistapontocom – De que forma o seminário Hipertexto vem contribuindo para a melhoria da relação ensino/aprendizagem das e nas escolas?
Luiz Fernando Gomes – O professor da UFPE, Antonio Carlos Xavier, foi um dos fundadores da Associação Brasileira de Estudos de Hipertexto e Tecnologia Educacional (ABEHTE) e seu primeiro presidente. Fez muito pela ABEHTE. Tem um trabalho consistente na área de estudos de hipertexto. A presidência da associação é itinerante: elege-se nova diretoria a cada dois anos. Uma das principais atividades da ABEHTE é a realização dos encontros nacionais. Os três já realizados foram coordenados pelas diretorias anteriores. Teremos, agora sob minha gestão, no IV Encontro mais de 400 pessoas dos quatro cantos do país. Isso mostra a quantidade de pesquisadores envolvidos com estudos sobre hipertexto e o cotidiano escolar. A quase totalidade dos trabalhos que será apresentado nos Grupos de Discussão refere-se a atividades desenvolvidas em sala de aula. São pesquisas de pesquisa de campo. O mesmo se pode dizer das oficinas e minicursos. Assim, embora a ciência não esteja vinculada à aplicação prática das teorias que desenvolve e dos processos que estuda, há uma relação muito consistente entre teoria e prática no caso dos estudos sobre hipertexto. Como os estudos sobre o hipertexto não são exclusividade de uma área do saber, o evento reúne pesquisadores das áreas de educação, lingüística, lingüística aplicada, comunicação, literatura e informática. Dentre eles muitos são professores também.

revistapontocom – O tema deste ano é a interface da escola com as redes sociais. Por quê?
Luiz Fernando Gomes – A ideia original da internet era conectar computadores de forma a distribuir os dados e informações, de modo a protegê-los, pois em caso de um ataque (era o tempo da Guerra Fria) num servidor, outros teriam os mesmos dados e informações. Com o advento dos PCs, a rede aumentou, mas logo se percebeu que a rede era mais que uma conexão entre computadores, e sim entre pessoas. Com os programas tipo Orkut e Facebook, a ideia era conectar não mais pessoas isoladas, mas ligá-las por algo que tivessem em comum. A isso se chamou redes sociais. De fato, esses programas mencionados não são redes – o termo social é praticamente desnecessário – o homem vive em sociedade, é um ser social, então suas redes de relacionamento são sociais! Essas redes apenas potencializam a formação de redes. A rede somos nós. As pessoas que delas participam desde, bem claro, que haja ações realizadas por seus membros! Uma rede é mais que ter nomes de pessoas ligados ao seu perfil! A maioria das pessoas inscreve-se nas redes para estarem juntas, para aumentarem sua visibilidade e seu capital social. Torna-se um “must”. As pessoas se encontram nas redes de que fazem parte, se identificam nas “comunidades” e sentem-se pertencendo a algum “lugar” ou “turma” como se dizia antigamente. Não importa muito se isso é bom ou ruim. Bom é estar junto. Esse é o hiperindividualismo [conceito do sociólogo Gilles Lipovetsky]. Mesmo que os objetivos sejam pessoais ou egoístas, as pessoas se inscrevem em comunidades. Interessante, pois comunidade indica ter algo em comum. Às vezes têm mesmo, mas pode ser também que o que haja de mais em comum entre eles seja o individualismo. Do mesmo modo que falamos sobre educação, as redes vão se formando. O conceito original se perde e logo vem outra novidade, sem que tenhamos digerido a de ontem.

revistapontocom – Então o que podemos esperar no evento deste ano?
Luiz Fernando Gomes – O evento tenta dar um passo além nessa discussão sobre as tais redes sociais. Propusemos como tema a discussão sobre os usos sociais da escrita (letramento) e do computador conectado e seus reflexos sobre as comunidades. Queremos discutir de que modo a tecnologia tem abalado ou provocado a escola no sentido de olhar além de seus conteúdos programáticos tradicionais e incluir neles o uso das linguagens verbal, audiovisual e verbovisual para, por exemplo, conectar pessoas e comunidades entre si. Entender como se dão os processos de letramento na educação não-formal, nas lan houses e quiosques e a cultura da transmídia. Esperamos que os pesquisadores voltem para suas instituições e salas de aula inspirados não apenas a inserir tecnologia no cotidiano escolar, mas dispostos a provocar mudanças profundas nos modos como nos relacionamos com a escola, com a educação e com a sociedade.

Fonte http://www.revistapontocom.org.br
Com informações do Blog do Professor Antonio Matias
www.professorantoniomatias.blogspot.com

Brasil assina convênio para oferecer cursos na área de tecnologia na Alemanha


Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro- O Brasil quer aumentar o número de estudantes de tecnologia com cursos de graduação ou doutorado na Alemanha. Para tanto, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação firmou hoje (19) acordo com o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico.
O convênio tem o objetivo de identificar as instituições que possam receber os brasileiros e oferecer apoio naquele país com cursos de língua inglesa ou alemão. O Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico também incentivará a realização de pesquisas nas universidades locais, com a participação de brasileiros.
Ainda não foram definidas quantas bolsas serão oferecidas, mas a estimativa do programa Ciência sem Fronteiras, executado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), é ofertar 10 mil vagas, em vários países, até 2014.
As bolsas serão preferencialmente de graduação, doutorado, pós-doutorado, doutorado sanduíche ou de estágio sênior nas áreas de tecnologia, fármacos e energia. O valor atual é 800 euros para graduação e 1,3 mil euros para doutorado.
A partir do convênio entre o CNPq e o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico, a expectativa é que o número de estudantes brasileiros naquele país aumente consideravelmente a partir de 2012. Hoje, 2 mil alunos e pesquisadores frequentam universidades e institutos de pesquisa alemãos.
Na abertura do Encontro Brasil-Alemanha 2011, o secretário-geral do Ministério das Relações Exteriores, Ruy Nogueira, destacou que o país quer dar um salto tecnológico com investimentos na área de inovação e espera contar com a Alemanha para a formação de profissionais.

Edição: João Carlos Rodrigues
  FONTE: AGÊNCIA BRASIL.
 Com informações do Blog da Professora Juraci

Polêmica toma conta de debate sobre inclusão de alunos surdos na rede regular de ensino

Isabela Vieira
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – O debate sobre a inclusão de alunos surdos na rede regular de ensino marcou hoje (16) o último dia do 10º Congresso Internacional e do 16º Seminário Nacional de Educação de Surdos, na capital fluminense. Cerca de 800 pesquisadores, profissionais e universitários, refletiram sobre o assunto e questionaram a inclusão dos alunos com deficiência auditiva em escolas com alunos não deficientes.
A diretora do Centro e Investigação sobre a Surdez da Universidade Autônoma de Barcelona, professora Nuria Silvestre, apresentou o modelo espanhol de educação inclusiva para surdos, que não foi muito bem recebido por especialistas brasileiros presentes no evento. Introduzido na década de 1980, o modelo faz parte da política do Ministério da Educação da Espanha, que ofereceu incentivos às escolas que adaptassem a infraestrutura, o corpo docente e os métodos pedagógicos aos surdos.
Nuria defendeu a interação entre crianças surdas e ouvintes o quanto antes e explicou que, em seu país, o governo facultou às famílias essa decisão de matricular os filhos nas escolas regulares. "Esse é um meio para incluir o surdo na sociedade. Mas há todo um caminho", disse. "Sem o apoio do corpo docente e da comunidade escolar, a inclusão pode ser um fracasso", acrescentou.
A professora também explicou que, quando o governo começou o programa, criou núcleos para coordenar os profissionais especializados, disponibilizando equipe de fonoaudiólogos, intérpretes e especialistas em próteses, por exemplo. "Não há caminho se não se começar a andar", completou fazendo referência à inclusão dos alunos surdos na rede regular de ensino, citando o poeta espanhol Antonio Machado.
O modelo espanhol é contestado pela Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (Feneis), que defende, no Brasil, escolas especializadas e bilíngues para esses deficientes. A única exceção, que permitiria a inclusão na rede, com intérpretes, seria nos municípios sem unidades de referência, normalmente localizadas nas cidades grandes e médias.
A professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e diretora de Políticas Educacionais da Feneis, Patrícia Luiza de Rezende, resume como "massacrante" a situação da educação do surdo no Brasil. Para ela, a política de educação especial do Ministério da Educação "impõe uma inclusão que não atende a peculiaridades e especificidades dos surdos".
"Os surdos precisam ter uma educação bilíngue em que a língua de sinais seja uma língua de instrução e compartilhada na sala de aula. Como os surdos vão estudar nas escolas regulares se a língua dominante é a portuguesa?", perguntou a professora. Segundo Patrícia Rezende, uma pesquisa realizada entre 2001 e 2011, no país, comprova que os surdos aprendem mais nas escolas bilíngues.
Para a próxima semana, a Feneis pretende fazer uma representação, no Ministério Público Federal, contra a política de educação inclusiva em curso pelo Ministério da Educação brasileiro. A federação vai apresentar uma carta-denúncia, tendo como anexos a legislação sobre o tema, pesquisas científicas e depoimentos, justificando a necessidade das escolas especiais bilíngues para os surdos.
A discussão sobre a inclusão de surdos na rede regular tomou força quando MEC propôs o fechamento de duas instituições no Rio para estudantes portadores de deficiência.

Edição: Lana Cristina
FONTE: AGÊNCIA BRASIL.

Professor: categoria que mais adoece

 

Segundo dados da Junta Médica, os professores constituem a classe que mais pede licenças médicas e afastamento temporário do trabalho. As doenças de ordem fonoaudiológica, como rouquidão, são os mais comuns entre o corpo docente.
Mas a depressão e problemas de articulações também assustam esses profissionais. 
Enquanto não podem ministrar aulas, os profissionais são encaminhados para outros setores das escolas - bibliotecas, salas de vídeo, por exemplo - através de um procedimento conhecido como "estado de readaptação". Após um período que pode variar de 90 a 730 dias, o professor retorna à sala. Mas há casos, que esse período pode durar 8 anos.

"Não sei o que será da minha vida se um dia eu for obrigada a dar aula novamente. Não quero voltar para dentro de uma sala de aula". É com essa frase, e demonstrando certa aspereza, que docentes respondem quando questionados se deseja retornar a lecionar. Há anos, professores ocupam outros cargos na escola por não ter mais condições físicas ou psicológicas para "enfrentar os alunos".

A Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (SEEC) lidera o ranking dos órgãos que enviam servidores para a Junta Médica em busca de permissão para se afastar do serviço por motivos de saúde. As secretaria de Saúde e Segurança Pública vêm em seguida.

Bate-papo


A professora de Português Amanda Gurgel ganhou notoriedade quando, num vídeo, gravado na Assembléia Legislativa do Rio Grande do Norte, reclamava sobre a situação atual dos professores potiguares. O vídeo, divulgado na internet, foi visto por milhares de pessoas e Amanda foi convidada para participar de programas nacionais de televisão.

À época, a professora não estava ensinando. Devido a um problema de saúde que ela prefere não revelar qual era, ficou um ano longe das salas de aula. No período de readaptação, trabalhou na biblioteca da Escola Estadual Myriam Coeli. De volta às salas de aula desde julho, quando foi encerrada a maior greve da categoria no estado, Amanda Gurgel retomou sua rotina. Na última quinta-feira, ela concedeu entrevista a TRIBUNA DO NORTE antes de participar de uma reunião com representantes do movimento intitulado "10% do PIB já", que pede o repasse da porcentagem do Produto Interno Bruto para a educação.

TRIBUNA: Quanto tempo passou no período de readaptação?

GURGEL: Foi pouco mais de um ano.

TRIBUNA: Qual foi seu problema de saúde?

GURGEL: Prefiro não falar. Não é interessante citar.

TRIBUNA: Por quê?

GURGEL: Porque não quero que esse problema seja visto só como se fosse meu problema. Isso é um problema de todos os professores do estado, dos municípios. Nossa categoria é doente. O problema é generalizado. O meu exemplo só ilustra a realidade.

TRIBUNA: Porque os professores adoecem tanto?

GURGEL: São vários fatores. Tem a tripla jornada de trabalho, a sobrecarga de trabalho é muito grande. Além disso, somos humilhados, trabalhamos em condições humilhantes. Isso gera um sentimento de raiva, de decepção em todos os professores. Quero deixar claro que não queremos ser tratados como "coitadinhos", mas é preciso melhorar essa situação.

TRIBUNA: E como foi o tempo de readaptação?

GURGEL: Fiquei um tempo no laboratório de informática e outro na biblioteca. Engraçado que, no meu parecer, dizia que eu tinha que ficar num ambiente sem estresse. Isso é impossível dentro de uma escola, dentro desse modelo de educação que temos.


Esse é um exemplo que vem repercutindo no estado do Rio Grande do Norte, mas que acontece em vários estados do nosso país. Veja mais informações que retratam a situação do país:

Secretaria não tem projeto para saúde dos professores

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte/RN) reclamam que a SEEC não dispõe de nenhum projeto voltado para a saúde dos professores. Segundo o coordenador geral do órgão, José Teixeira, foi feito um pedido ao Governo do Estado nesse sentido. "O sindicato propõe uma ação diferenciada para a categoria. Não queremos ser tratados como cidadãos especiais, mas é preciso que haja uma atenção para os professores", alega.

Em São Paulo, no ano passado, a secretaria estadual de Educação criou um programa especial que conta com equipes de médicos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas e enfermeiros que atendem os professores daquele estado. O programa foi criado devido ao número de faltas dos docentes. Segundo informações, uma média de 12,8% dos professores faltavam todos os dias. "A gente precisa de um programa parecido como esse. O professor precisa se ausentar da sala de aula para poder cuidar da saúde. Seria interessante se houvesse uma equipe assim durante as férias. Assim não atrapalharia o calendário escolar", diz José Teixeira.

A reportagem da TRIBUNA DO NORTE procurou a SEEC para comentar sobre o assunto, porém, o telefone do departamento pessoal só chamava e na assessoria de imprensa ninguém sabia dar informações sobre o assunto.

"Não temos nada disso aqui. Quando o professor pede uma licença, ainda é tratado como vagabundo. Fica a suspeita de que ele realmente precisa dessa licença. É um absurdo", diz a professora Amanda Gurgel.

A coordenadora da Junta Médica do Estado, Isís Solto, rebate as acusações, mas deixa dúvidas quanto à possível influência de outros gestores no órgão. "O médico perito precisa ser isento. Não sei lhe dizer se um dia já existiu ligação ou solicitação de algum secretário pedindo algo desse tipo", diz.

Com informações do Blog da Professora Juraci

Governo estuda aumentar tempo que aluno fica na escola, diz Haddad


O Ministério da Educação e entidades do setor estudam aumentar o número de horas do aluno na escola. As possibilidades em análise são elevar a carga horária diária, que hoje é de 4 horas, ou ampliar o número de dias letivos, atualmente definido em 200 dias, informou o ministro Fernando Haddad.
Atualmente, a criança ou o adolescente devem ficar 800 horas por ano na sala de aula, carga considerada baixa quando comparada a de outros países, segundo Haddad.
“O aprendizado está relacionado à exposição ao conhecimento. Há um consenso no Brasil de que a criança tem pouca exposição ao conhecimento seja porque a carga horária diária é baixa ou porque o número de dias letivos é inferior ao de demais países”, disse o ministro, após participar da abertura do Congresso Internacional Educação: uma Agenda Urgente, promovido pelo movimento Todos Pela Educação.
Para manter o estudante mais tempo na escola, Haddad avalia antecipar a meta de ter metade das escolas públicas funcionando em regime integral, prevista para ser cumprida até 2020, ou até mesmo enviar um projeto de lei ao Congresso Nacional. “Não vamos encaminhar projeto de lei antes de receber o aval daqueles que vão executar isso. A ideia é aumentar o número de horas por ano que a criança fica sob a responsabilidade da escola”, explicou.
O estudo está sendo feito em parceria com a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed).
O ministro reconhece que a medida exigirá mais recursos da pasta. Segundo ele, uma das metas do Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Congresso Nacional, é elevar para 7% do Produto Interno Bruto (PIB) os investimentos no setor. O novo PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir até 2020.

Fonte: O Estado de S. Paulo
Com informações do Blog Educação

ESCOLA MIGUEL DE LUTO

José Eudes Januário da Silva

29/10/68  à 12/09/2011

"A Escola Miguel Matias está de luto e a nossa tristeza é enorme. Sentimos realmente a perda de nosso querido aluno, que com o seu jeito simples conquistou a todos nós."

CHARGE DA SEMANA

Veja lista com as melhores e piores escolas de Alagoas segundo o ENEM


O Ministério da Educação divulgou nas primeiras horas de hoje a lista do resultado do Enem 2011 por escola
A nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2010 por escola serve como baliza da qualidade da educação do ensino médio da instituição. As médias são calculadas e divulgadas pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), autarquia do MEC (Ministério da Educação).

Em Alagoas o Cadaminuto listou as 50 melhores colocadas e as 10 piores, no resultado nenhuma surpresa, as escolas particulares estão bem a frente das públicas, que amrgam as piores posições do ranking.

Só três escolas alagoanas conseguiram ficar entre as 1000 do Brasil, a Maria Montessori, o Coc Maceió e o Colégio Contato, a surpesa positiva é que tr~es escolas de Arapiraca aparecem entre as 20 melhores do Estado, um fato inédito.

Veja abaixo a lista com melhores e piores, a frente a posição de casa escola no Brasil e no fim sua pontuação no Enem.


399 MACEIO COLEGIO MARIA MONTESSORI 667.49

635 MACEIO COC – MACEIO 656.49

845 MACEIO COLEGIO CONTATO MACEIO 649.08

1020 MACEIOCOLEGIO MARISTA DE MACEIO 644.09

1043 MACEIO INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS-CAMPUS MACEIO 643.5

1314 MACEIO SISTEMA MOTIVO DE ENSINO 636.49

1482 ARAPIRACA ESCOLA DE EDUCACAO BASICA SANTA CATARINA 632.8

1740 MACEIO COLEGIO SANTA URSULA LTDA 627.65

1746 MACEIO CENTRO DE ESTUDOS PSICOPEDAGOGICOS LTDA 627.53

1877 MACEIO COLEGIO SANTISSIMO SENHOR 624.86

1903 PALMEIRA DOS INDIOS INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - CAMPUS PALMEIRA DOS INDIOS 624.09

1998 MACEIO COLEGIO CRISTO REI 622.57

2035 MACEIO COLEGIO DE SAO JOSE 621.71

2099 ARAPIRACA COLEGIO NOSSA SENHORA ROSA MISTICA 620.19

2114 MACEIO COLEGIO SANTA MADALENA SOFIA 619.9

32408 ARAPIRACA ESCOLA SANTA AFRA 614.44

2453 MACEIO SOCIEDADE EDUCACIONAL ELITE LTDA 613.7

2522 MACEIO COLEGIO SANTISSIMA TRINDADE 612.2

2556 MACEIO COLEGIO ADVENTISTA DE MACEIO 611.4

2613 MACEIO COLEGIO DE SAINT GERMAIN 610.41

2655 VICOSA COLEGIO SAO TOMAS DE AQUINO 609.71

2664 MACEIO COLEGIO ATHENEU 609.55

2761 SAO LUIS DO QUITUNDE ESCOLA DE EDUCACAO BASICA PADRE JOSE DE ANCHIETA 607.72

2803 ARAPIRACA ALTERNATIVA ESCOLA DE EDUCACAO BASICA 606.9

2822MACEIO COLEGIO SANTISSIMO SACRAMENTO 606.54

2844 ARAPIRACA COLEGIO PROF D0MINGOS RODRIGUES 606.21

3008 PALMEIRA DOS INDIOS CENTRO EDUCACIONAL CRISTO REDENTOR 603.38

3011 MACEIO COLEGIO PONTUAL UNIDADE FAROL 603.34

3266 MACEIO ESCOLA DE NOSSA SENHORA DO AMPARO 599.38

3281 MACEIOCOLEGIO OBJETIVO 599.13

3366 MACEIOCOLEGIO BATISTA ALAGOANO 597.88

3486 MACEIOCOLEGIO SAO JUDAS TADEU 595.86

3546 ARAPIRACA COLEGIO NORMAL SAO FRANCISCO DE ASSIS 595.08

3552 MACEIO COLEGIO SANTA AMELIA 594.96

3582 MACEIO COLEGIO INTERATIVO 594.43

3618 PENEDO COLEGIO IMACULADA CONCEICAO 594.03

3737 MACEIO COLEGIO NOSSA SENHORA DA CONCEICAO APARECIDA 591.84

3857 ARAPIRACA EXITO COLEGIO 589.94

3859 MACEIOD LINS COLEGIO E CURSO LTDA 589.93

3916 CORURIPE CENTRO EDUCACIONAL DE CORURIPE 588.94

3962 RIO LARGOESCOLA DE EDUCACAO BASICA AGNUS DEI 588.16

4067 MACEIOCOLEGIO EDSON MONTEIRO 586.54

4125 SAO JOSE DA TAPERA ESCOLA DE 1º E 2º GRAUS JOAO PAULO II 585.57

4182 MACEIO ESCOLA DE EDUCACAO BASICA E PROFISSIONAL FUNDACAO BRADESCO 584.77

4294 PENEDOCOLEGIO DIOCESANO DE PENEDO 583.21

4377 SAO MIGUEL DOS CAMPOS COLEGIO NUNILA MACHADO –ROSAL 582.04

4446 MACEIOCOLEGIO ANCHIETA 581.18

4472 MACEIO COLEGIO DINAMICO 580.78



Lista dos Piores

19270 SAO BRAS ESCOLA ESTADUAL SAMPAIO MARQUES 455.08

19247 JAPARATINGA ESCOLA ESTADUAL D ELISEU MARIA GOMES OLIVEIRA457.51

19106 MACEIO ESCOLA ESTADUAL DR MIGUEL GUEDES NOGUEIRA 464.58

19014 GIRAU DO PONCIANOESCOLA ESTADUAL DEPUTADO GILVAN BARROS 467.78

19010 TRAIPUESCOLA ESTADUAL PROFª Mª AVELINA DO CARMO 467.97

18873 BOCA DA MATAESCOLA ESTADUAL JOSEFA CAVALCANTE SURUAGY 472.34

18851 PORTO REAL DO COLEGIOESCOLA ESTADUAL D SANTA BULHOES 472.85

18735 SAO MIGUEL DOS MILAGRES ESCOLA ESTADUAL FRANCISCO FALCAO 475.74

18698 ARAPIRACA ESCOLA ESTADUAL ADRIANO JORGE 476.57

18664 MACEIO ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR AFRANIO LAGES 477.44

18642 MACEIOESCOLA ESTADUAL PROFESSORA LAURA DANTAS SANTOS DA SILVA 477.89



Fonte: Cada Minuto

Inep libera para consulta o desempenho médio por escola no Enem de 2010

Diretores de escolas, professores, estudantes, pais e pesquisadores já podem consultar as médias obtidas pelos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010. Divulgados nesta semana pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), os resultados foram apresentados por escola, levando-se em conta o percentual de estudantes das unidades de ensino que participaram do exame. A mudança na forma de apresentação dos dados pretende reduzir distorções na divulgação dos resultados no caso de escolas em que a participação dos alunos é pequena.
Pelo sistema adotado pelo Inep, é possível verificar ainda as médias de todas as escolas do Brasil, por modalidade de ensino, com resultados obtidos para o ensino médio regular, educação de jovens e adultos e as duas etapas em conjunto. Além de estarem disponíveis as médias separadas das quatro áreas objetivas avaliadas no exame, a da redação e a geral — prova objetiva mais redação.
Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a divulgação das médias do Enem por escola é um elemento de mobilização pela melhoria da qualidade do ensino, por auxiliar professores, diretores e demais dirigentes educacionais na reflexão crítica sobre o processo educacional da escola, além de subsidiar políticas educacionais.
No uso dos resultados, deve-se observar que, para algumas escolas, o número de participantes foi pequeno — uma reduzida taxa de participação torna a nota média pouco representativa do conjunto de estudantes da escola. Note-se também que mesmo para as escolas com alta taxa de participação, pode não estar representado o desempenho médio que a instituição de ensino obteria caso todos os estudantes tivessem feito as provas, considerado o caráter voluntário do exame.
Participaram das provas do Enem mais de 3,2 milhões de estudantes. Entre eles, 1 milhão são concluintes do ensino médio regular.
Abaixo da média
Responsáveis por 88% das matrículas do ensino médio do país, as escolas públicas são maioria entre as que ficaram com nota abaixo da média nacional no Enem. Entre os estabelecimentos de ensino que tiveram desempenho inferior à média nacional na prova objetiva (511,21 pontos), 96% são públicos. Esse dado descarta os colégios que tiveram participação inferior a 2% ou com menos de 10 alunos inscritos e por isso não obtiveram nota final.
No total, 63% das escolas que participaram do Enem no ano passado ficaram com desempenho inferior à média nacional. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, a distância entre os resultados é “intolerável” e precisa ser reduzida. Ele avalia, entretanto, que muitas vezes o baixo desempenho está relacionado não apenas às condições da escola, mas de seu entorno.
“Às vezes, as condições socioeconômicas das famílias explicam muito mais o resultado de uma escola do que o trabalho do professor e do diretor. E, muitas vezes, as escolas são sobrecarregadas com responsabilidades que não são 100% delas. É muito diferente uma escola de um bairro nobre de uma região metropolitana de classe média, cujo investimento por aluno é dez vezes o investimento por aluno da rede pública, de uma escola rural que atende a filhos de lavradores que não tiveram acesso à alfabetização”, pondera o ministro.
Considerando apenas as escolas com alto índice de participação no exame (mais de 75% dos alunos), apenas uma pública está entre as 20 melhores do país: o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa (UFV). A média obtida pela escola mineira foi 726,42 pontos, levando em conta a média entre a prova objetiva e a redação.
Para Mozart Neves Ramos, membro do Conselho Nacional de Educação (CNE) e do Conselho de Governança do movimento Todos Pela Educação, a ausência de escolas públicas entre as melhores do Enem não é novidade e deriva da desigualdade de acesso a oportunidades educacionais no país.
“As avaliações mostram que essa desigualdade [da qualidade do ensino oferecido por públicas e particulares] começa lá atrás e vai se acentuando ao longo do percurso escolar. O jovem da escola particular chega ao nível de formação e aprendizado esperados quando termina o ensino médio, mas o da escola pública chega com três ou quatro anos de déficit na aprendizagem. A luta é desigual”, avalia.
Para conhecer os resultados de cada escola acesse o site do Inep.

Com informações da Agência Brasil e do MEC

Inscrições ao 5º Prêmio Professores do Brasil



 Iniciativa vai premiar as melhores experiências pedagógicas realizadas em escolas públicas de todo o País

As melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores das escolas públicas, em todas as etapas da educação básica e que, comprovadamente, tenham sido ou estejam sendo exitosas no enfrentamento de situações-problema poderão concorrer ao Prêmio Professores do Brasil, que está em sua quinta edição. A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) busca reconhecer e valorizar os educadores brasileiros e conta com a parceria da Fundação SM, Intel, Instituto Votorantim e Abrelivros (Associação Brasileira de Editores de Livros Escolares), além do apoio do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e da Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI).
As inscrições estarão abertas até o dia 15 de setembro. A ficha de inscrição, o regulamento e demais informações sobre a premiação estão disponíveis no site www.premioprofessoresdobrasil.mec.gov.br. Serão premiados 40 professores de todas as etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental 1 (do 1º ao 5º ano), ensino fundamental 2 (do 6º ao 9º ano) e ensino médio. Os vencedores receberão uma premiação no valor de R$ 5 mil, além de diploma e troféu.
Todos os trabalhos inscritos serão recebidos pelo Instituto Federal de Pelotas, responsável pela análise dos documentos, conforme o regulamento do Prêmio. Já a avaliação dos trabalhos será feita por uma comissão de educadores e especialistas convidados pelo Ministério da Educação.
A solenidade de entrega do prêmio acontece em Brasília no final do ano, com a presença dos vencedores, que têm todos os custos de viagem pagos pela premiação. Além da cerimônia de entrega dos troféus, os educadores participarão do Seminário Prêmio Professores do Brasil, que possibilita a troca de experiências entre os educadores de escolas públicas de diversas regiões do Brasil.

Por Pluricom Comunicação Integrada
 Com informações do Blog do Professor Antonmio Matias 
www.professorantoniomatias.blogspot.com

Desfile estudantil marcou as comemorações ao dia 07 de setembro em Luziápolis

Desfile percorreu as principais ruas do Distrito

A Prefeitura Municipal de Campo Alegre realizou nesta quarta-feira 07 de setembro evento cívico na sede do município e no distrito de Luziápolis em comemoração aos 189 anos de independência do Brasil.

As comemorações se iniciaram ainda pela manhã com o hasteamento dos pavilhões em frente à Prefeitura Municipal.

Já durante a tarde a equipe da administração municipal seguiu para Luziápolis onde aconteceu à brilhante realização do desfile cívico estudantil, com participação das escolas públicas do distrito.

O desfile mais uma vez levou as ruas o belo trabalho que vem sendo desenvolvido na educação municipal pela secretária Nadja Maria Azevedo e o empenho de todos os educadores do distrito.

O desfile encantou a todos durante o percurso e nas apresentações no pátio da feira.



Com informações do Blog do Márcio José

07 de Setembro: Prefeitura de Campo Alegre comemora dia da independência

 Hasteamento em frente a Prefeitura Municipal

O município de Campo Alegre deu início às comemorações aos 189 anos de Independência do Brasil, logo de manhã com o hasteamento das bandeiras do Brasil, de Alagoas e de Campo Alegre.

A solenidade foi realizada em frente à Prefeitura Municipal, com a participação do prefeito Maurício Tenório, dos vereadores: Benedito Roberto, Toinho da Saúde e Dijalma Sampaio, além de alguns secretários municipais, professores e estudantes da rede pública.

 Vereador Benedito Roberto, prefeito e Secretária Nadja Azevedo

A secretária de educação Nadja Maria Azevedo fez uso da palavra, e destacou o trabalho que vem sendo feito na educação municipal, “a independência de nosso povo começa pela educação”, destacou a secretária.

O hasteamento contou ainda com a participação da Orquestra Filarmônica do município, e a banda do Projeto Cidadão Mirim.
Durante a tarde as comemorações se concentrarão no distrito de Luziápolis onde será realizado o tradicional desfile cívico.

Também faz parte da programação à realização de várias atividades esportivas como torneio de futebol, corrida ciclística, corrida de bicicross entre outras modalidades.

Por Blog do Márcio José

Acordo entre SAE e Instituto Unibanco prevê ações de melhoria na área de educação

O ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Moreira Franco, e o presidente do Instituto Unibanco, Pedro Moreira Salles, firmaram na última semana um acordo de cooperação técnica para o desenvolvimento de estudos, projetos, pesquisas e avaliações na área de educação.
O acordo, que terá como foco as escolas públicas de ensino médio, é baseado na adoção da tecnologia do programa Jovem de Futuro do Instituto Unibanco. Aplicado e já testado com sucesso durante três anos em 20 escolas de Minas Gerais e 22 do Rio Grande do Sul, o programa a partir de agora ganha dimensão, passando a ser compartilhado em escolas de seis estados brasileiros: Pará, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Ceará, Goiás e São Paulo.
A ideia, segundo a superintendente do Instituto Unibanco, Wanda Engel, é unir os esforços para gerar conhecimentos que possam subsidiar a elaboração de políticas de programas sociais, de educação, de segurança e políticas para a juventude, voltadas a aumentar a capacitação e a geração de emprego e renda da população hoje posicionada abaixo da linha da pobreza.
“Buscamos desenvolver um programa que pudesse ser analisado e testado para então poder ser expandido a toda a rede pública de ensino no país. E foi o resultado dessa avaliação que nos possibilitou agora fazer essa transferência de conhecimento”, explicou a superintendente.
Para ela, a parceria que acaba de ser firmada será estratégica não só para o Instituto Unibanco, como também para o país. “O Brasil só terá sustentabilidade se tiver jovens preparados para enfrentar o que o mercado de trabalho exige e esse é o nosso propósito: contribuir para o desenvolvimento dos jovens nesse processo.”
Com vigência até 2013, o acordo prevê três linhas de ação: capacitação, apoio técnico e avaliação. O Instituto Unibanco responderá pela disponibilização de recursos e dados necessários à execução dos trabalhos e indicará um responsável técnico para acompanhar as atividades previstas. Já a SAE terá como atribuições o apoio técnico e metodológico à elaboração de pesquisas desenvolvidas pelo Grupo de Trabalho de Gestão de Conhecimento do Instituto Unibanco, além de colaborar nas avaliações de impacto dos projetos conduzidos pelo Instituto Unibanco.
Transformação
Durante o encontro para a assinatura do acordo de cooperação técnica, o ministro Moreira Franco comentou sobre a nova visão dos jovens, hoje mais conscientes da necessidade de se ter uma formação de qualidade para garantir um lugar no mercado de trabalho. “O jovem está sendo capaz de formular seu futuro. A percepção que se tem da educação já não é a mesma que se tinha no passado. Eles não acham que a educação seja um instrumento para colocar um diploma na parede ou para melhorar o seu reconhecimento. Agora eles entendem que a educação é uma ferramenta para se obter um bom emprego”, disse, completando: “Cada vez mais esses jovens estão usando parte da renda que conseguiram fazer crescer para pagar sua própria qualificação.”
Para ele, o próprio crescimento no número de escolas voltadas à qualificação e capacitação dessas pessoas, que vem ocorrendo tanto nas áreas metropolitanas como na periferia, já é um reflexo desse movimento.
O ministro acredita que essas transformações culminarão em conseqüências políticas futuras. “Agora que o jovem já está pagando sua própria formação, o próximo passo será cobrar do governo a qualidade dessa educação”, comentou. “Desde que entrei para o governo já vi muita manifestação por melhores salários, plano de carreira, manutenção do emprego para merendeira, já eu vi derrubar presidente da República, e vi muito do que uma agenda política pode nos colocar, mas nunca vi uma mobilização para exigir maior qualidade de ensino. Estou certo que agora esta manifestação irá ocorrer, porque a cabeça das pessoas mudou.”

Por Cleide Quinália / Blog Educação

Autores cobram do MEC mudança na seleção de livros didáticos



Os autores de livros didáticos enviaram ao Ministério da Educação (MEC) carta pedindo mudanças nos critérios de seleção das obras que fazem parte do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). Com base em pareceres que excluíram alguns livros do programa, eles questionam as regras do processo e pedem mais objetividade nos critérios de escolha.
O PNLD distribui livros didáticos, de todas as disciplinas, aos alunos de escolas públicas de 98% dos municípios. Para 2012, foi realizada a maior compra desde o início do programa: 162,4 milhões de exemplares ao custo de R$ 1,1 bilhão. O governo é hoje o maior comprador de livros no País e ter uma obra excluída do PNLD traz prejuízos à carreira de um autor.
A Associação Brasileira dos Autores dos Livros Educativos (Abrale) questiona, principalmente, o fato de algumas obras que foram aprovadas em edições anteriores terem sido reprovadas na seleção para 2012. Na carta enviada ao ministro Fernando Haddad, constam pareceres divergentes de uma mesma obra, sem que, no período, houvesse mudanças nos critérios de aprovação.
Os livros são avaliados por comissões formadas nas universidades federais. As editoras entregam o material descaracterizado, para que o parecerista, que faz a avaliação, não saiba quem são os autores. Os especialistas determinam se as obras podem ou não fazer parte do programa a partir de critérios como a adequação ao currículo.
Outros aspectos são levados em consideração. Por exemplo, livros que incentivem o preconceito ou discriminação a um público específico devem ser excluídos. Em seguida, as escolas recebem um guia do livro didático com os títulos disponíveis e escolhem as obras que querem receber.
"Ao longo dos 15 anos de existência do programa, aumentaram o número de critérios pedagógicos que dão margem à subjetividade. Queremos que eles (critérios) sejam poucos, transparentes e amplamente discutidos. A objetividade absoluta é impossível de ser alcançada, mas é preciso criar mecanismos para diminuir a subjetividade ao máximo", defende o presidente da Abrale, José de Nicola Neto.
Segundo ele, obras que foram aprovadas no PNLD de 2009 e estão em uso nas escolas foram "simplesmente esculhambadas" na avaliação para 2012.
Outro ponto que a entidade questiona é o anonimato dos pareceristas, que só são conhecidos ao final do processo. Segundo o MEC, esse procedimento é feito para evitar que os avaliadores sejam assediados pelas editoras para favorecer alguma obra específica. Mas, para a Abrale, ele deixa o processo menos transparente.
O ministério informou que os questionamentos feitos em relação a pareceres específicos estão sendo apurados pela Secretaria de Educação Básica nas comissões das universidades. A Abrale diz que não recebeu nenhuma reposta sobre as mudanças propostas.
Nicola defende que o PNLD é "a política mais importante que já foi feita na educação", mas pede que seja composta uma comissão para "avaliar a avaliação", com a participação dos professores que recebem as obras e os autores dos livros. "Livro comprado com dinheiro público, assim como qualquer outro material, tem que passar por critérios. Nós somos a favor da avaliação, tanto que queremos a avaliação da avaliação e o governo não quer isso. O PNLD é composto por três partes que precisam sempre estar na mesa discutindo: o MEC, as comissões de avaliação e as editoras com os autores", diz.
Para o PNLD 2012, foram adquiridos 2.108 títulos para alunos dos ensinos fundamental e médio. Vinte e quatro editoras tiveram obras selecionadas. A Editora Ática será a maior fornecedora, com 33 mil exemplares, ao custo de R$ 194 milhões. Em seguida, aparecem as editoras Saraiva, que receberá R$ 205 milhões por 30,8 mil exemplares, e a Moderna, com 30,6 mil publicações ao custo de R$ 220 milhões. As menores fornecedoras são as editoras Fapi e Aymará, com 5 mil e 1,4 mil exemplares, respectivamente.

Por Agência Brasil

Enem: Provas de 22 e 23 de outubro serão aplicadas a 5,3 milhões de pessoas





O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 será aplicado a 5.366.780 pessoas, em todo o país. O número corresponde ao total de participantes que tiveram a inscrição confirmada. Foram considerados isentos 3.798.874 (70,8%) dos inscritos. Estes estão, portanto, liberados do pagamento da taxa de inscrição, de R$ 35. As provas serão realizadas em 22 e 23 de outubro, sob a responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) do Ministério da Educação (MEC).


Entre os estudantes matriculados no último ano do ensino médio (concluintes), 1.224.157 são oriundos de escola pública; 276.465 informaram vínculo com instituições da rede particular de ensino. Em busca do certificado de conclusão do ensino médio, registraram-se 545.798 inscrições.

Pedidos de atendimento especial para a realização da prova foram apresentados por 60.543 inscritos, dos quais 33.328 são pessoas que guardam o sábado. No dia 22 de outubro, elas farão o exame em horário diferente — começarão a responder o caderno de provas após o pôr do sol, mas devem chegar aos locais de prova no mesmo horário dos demais inscritos — entre 12h e 13h. Eles ficarão em salas específicas, à espera do momento de iniciar o exame, e terão o mesmo tempo (quatro horas e meia) que os demais para fazer a prova.

Pediram salas de mais fácil acesso 11.606 participantes; sala hospitalar, 842. Os pedidos de prova com letras ampliadas foram feitos por 5.994 pessoas; outras 325 farão o exame em braile e 3.079, com um auxiliar para a leitura (ledor). Vão precisar de ajuda para a transcrição 3.867 candidatos; 1.502 necessitarão de intérprete da língua brasileira de sinais (libras).

Entre as regiões, o Sudeste registrou o maior número de participantes, com 1.971.958 inscrições. Vêm a seguir, Nordeste (1.692.830), Sul (667.581), Norte (552.511) e Centro-Oeste (481.900). Por faixa etária, o exame deste ano tem a maior concentração de inscritos entre 21 e 30 anos (1.704.820 estudantes).

As provas do sábado, 22 de outubro, abordarão as áreas de ciências da natureza e suas tecnologias e ciências humanas e suas tecnologias. As de domingo, 23, abrangerão linguagens, códigos e suas tecnologias, redação e matemática e suas tecnologias.

As diretrizes do Enem de 2011 constam do Edital do Inep nº 7, de 18 de maio de 2011, publicado no Diário Oficial da União de 19 de maio último, seção 3, página 40.

Confira o número de inscritos, por unidade da Federação e por faixa etária

Fonte: Assessoria de Imprensa do Inep
Com informações do Blog Educação

Presidenta do Inep fala sobre Enem, Ideb e avaliação para professores

A presidenta do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep), Malvina Tuttman, disse que a prova para ingresso de professores na carreira, que começa a ser aplicada no ano que vem, buscará apaixonados pela profissão.
Ela mesma se declara uma. Em palestra no 4º Fórum Nacional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), disse às 905 secretarias presentes que aceitou o convite para o atual cargo quando o ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que queria uma professora a frente do órgão.
Em entrevista concedida ao iG, ela comentou ainda que pretende voltar a dar aulas quando se aposentar, mas defendeu também boa remuneração. “Não é um sacerdócio”, afirmou.
A semanas de ser colocada à prova pelo primeiro Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) de sua gestão, ela falou ainda dos custos e das mudanças para o teste que será feito por 5,4 milhões de candidatos e deu sua opinião sobre o projeto de expor o Ideb em placas na porta da escola.
Confira abaixo a íntegra dessa conversa:
A sra. pediu aos dirigentes municipais que façam adesão à prova que será aplicada a professores em fevereiro e março como forma de testar para a avaliação de docentes para ingresso nas redes. O teste vai ter algum valor?
Não vale nada. Apenas precisamos pré-testar os itens para que eles façam parte do banco de itens. É como se a gente testasse as perguntas de uma pesquisa, para ver se as respostas nos dizem o que estávamos querendo saber.
Se não tivermos nenhuma mudança no cronograma, a primeira prova para valer vai ser aplicada em agosto. Neste sentido, as secretarias agora estariam apenas ajudando, a adesão mesmo será depois quando cada uma fará um edital para dizer se vai usar ou não o teste para a contratação de pessoal.
Quais vão ser as novidades do Enem deste ano?
Fizemos um Termo de Ajuste de Conduta com o Ministério Público em que nos comprometemos a mostrar o espelho (a correção) da prova. O acesso vai ser tanto para a prova objetiva como para a redação, mas é em caráter pedagógico.
A própria Justiça considerou que os argumentos apresentados pelo Inep sobre a possibilidade de recursos são válidos (o Inep alega que nenhum educacional aceita recurso por causar lentidão ao processo). Sempre defendi que as pessoas têm o direito de ver a correção, mais ainda, acho que pedagogicamente é fundamental.
Por que o Enem foi orçado 190% mais caro em 2012?
Não ficou mais caro. Foram ampliadas algumas questões para atender melhor todos aqueles que desejam fazer, mas não ficou mais caro. O valor por aluno, de R$ 45, é 50% menor do que os concursos vestibulares. Há uma diferença em relação ao ano passado, por conta do investimento para fazer um exame cada vez mais qualificado.
Ao apresentar a matriz de referência com as habilidades desejadas nos professores a sra. falou várias vezes em paixão. O governador do Ceará, Cid Gomes, disse que professor tem que trabalhar por amor, não por dinheiro. A sra concorda?
Não vou analisar as palavras do governador, vou refletir sobre esta situação a partir da minha própria fala. Tudo que fazemos tem que ter paixão, tem que ter a nossa alma, tem que ter o nosso sangue. Se você não gostar do que você faz, dificilmente fará com qualidade. Isso é uma coisa, outra é um plano de carreira, uma remuneração digna para um profissional de extrema importância no País.
Nós não podemos misturar e dizer que é um sacerdócio, não é. Acho mesmo que precisa ter paixão, eu quero voltar à sala de aula quando me aposentar porque foi lá que aprendi com meus alunos a ter paixão por ser professora, mas eu me sustento e sustento minha família com o meu salário.
O que a sra. acha do Ideb na porta da escola?
Vou falar como professora, como pedagoga, como mestre e doutora em Educação e também pela minha experiência em avaliação por conta da minha prática cotidiana. O Ideb dá a possibilidade de se encaminhar ações políticas para, se for o caso, transformar uma realidade e colocá-la no rumo desejado.
Sempre há um marco de referência e a avaliação nos permite perceber a que distância estamos dele e a partir daí buscar o ideal desejado. Na escola, isso fica posto no projeto pedagógico que deve ser elaborado em parceria com a comunidade e com os profissionais da escola.
O Ideb é um indicador importante, mas é um recorte, ele não é a totalidade da escola, a alma da escola, mas serve como parâmetro para se perceber em muitos aspectos a que distância a escola está daquele ideal de referência, mas isso é importante para a escola. Este Ideb deve ser conhecido de todos, mas conhecido para que a escola possa rever seu próprio projeto e avançar cada vez mais.
Não ficou claro, se a sra. é a favor ou contra as placas.
Eu sou a favor de que o Ideb seja público, mas não que seja um rótulo da escola.
A Prova ABC, que avaliou 6 mil crianças de 8 anos, será ampliada?
Esse é um projeto com várias parcerias. O Inep tem contribuído no sentido de oferecer itens para a porta. Quanto mais avaliações e instrumentos de medidas tivermos, melhor. Se houver possibilidade de ampliar para melhor podermos perceber a realidade dos estudantes, eu apoio. Mas não há nenhum plano efetivo por parte do Inep de aumentar por enquanto.

Fonte: IG
Com informações do Blog Educação

 
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