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Mídias Sociais na escola: por que não utilizá-las em sala de aula?


O método atual de ensino está antiquado perto da chamada "Geração Z"? Veja aqui como os professores podem transformar aquela aulinha chata!

Reprodução
Educação_destaque
Rafael Arbulu

Você certamente se lembra dos tempos de colegial (ou Ensino Médio, dependendo da sua idade): era comum ver vários alunos em sono profundo durante aulas como Química, Física ou Matemática. Há, hoje, quem culpe o atual método de ensino por essas ocorrências, acusando-o de enfadonho e desinteressante, que falha em prender a atenção de um público volátil, caracterizado pelo dinamismo.

Hoje, a chamada "Geração Z" tem como maior característica o fato de estar online o tempo todo. Essa turma nasceu em uma realidade globalizada e convive com informações em escala mundial desde o berço. Pensando nessa mudança, alguns especialistas e acadêmicos decidiram que chegou a hora de uma "nova aula" para capacitar esses "novos alunos".

Coordenador pedagógico e professor de Química da Oficina do Estudante (Campinas/SP), Anderson Dino é um desses acadêmicos que acham que o padrão atual, com alunos em silêncio e o professor ministrando o curso à frente de um quadro negro, precisa ser retrabalhado. Para ele, não é interessante que se mude tudo, mas adaptações bem grandes já viraram necessidade: "a lousa ainda é importante: como você vai ensinar Matemática sem ela?", diz o professor.

"A 'geração Z' é o que chamamos de 'nativos digitais', ou seja, já nascem tendo à mão smartphones, tablets e pacotes de dados e 3G pagos pelos pais", explica Dino. "É diferente da minha geração, por exemplo, que cresceu com apenas um televisor instalado na sala de jantar". Dino ainda diz que, pelo fato da geração "mandante" ser aquela mais antiga, certas regras foram passadas pelo ponto de vista deles: "existe uma lei estadual, por exemplo, que proíbe o uso de celular em sala de aula - o professor pode tomar o aparelho e devolver só quando terminar a aula. Isso conflita com os interesses da geração atual, que prefere se manter conectada o tempo todo com o que lhe interessa. Entretanto, mesmo essas pessoas mais antiquadas adotam a tecnologia quando enxergam a interatividade que ela pode promover entre eles e seus alunos".

Os argumentos de Anderson Dino são similares aos de outra acadêmica: Patricia Lopes da Fonte, autora do livro "Projetos Pedagógicos Dinâmicos: A Paixão de Educar e o Desafio em Inovar" (Editora WAK), diz que os alunos atuais anseiam pelo aprendizado que desafie seu conhecimento através de softwares e também pela web: "A Internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação aumenta se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos".

Mas, efetivamente, quais recursos da web estariam disponíveis para um uso mais pedagógico? Dino não se acanha em mostrar seus próprios métodos na Oficina do Estudante: "Nós, por exemplo, fazemos vídeo-aulas via Youtube, publicando o conteúdo do dia na rede de vídeos. Também praticamos conversas pertinentes via Twitterpáginas oficiais no Facebook - até aqueleLOLCat do gatinho na mesa de química nós usamos [Nota do Autor: o entrevistado se refere ao "Chemistry Cat", cujas piadas giram em torno de elementos químicos da tabela periódica - conforme galeria abaixo]".

Fonte também cita um exemplo que já vem sendo adotado por algumas instituições, que é a criação de um blog ou página da turma escolar. Por sua característica interativa, o blog pode produzir uma resposta quase imediata ao conteúdo publicado. Quando os alunos produzem um texto para publicar no blog, eles interagem com outros autores, pesquisam sobre o tema e passam a conhecer diversos escritores e ilustradores. Assim sendo, o interesse por obras literárias cresce, retomando e reinterpretando conceitos e práticas", explica.


Por Olhar Digital


Com informações do Blog do Professor Antonio Matias

Facebook lança ferramenta de grupos para alunos, escolas e professores

Objetivo é formar uma rede social ligada a cada instituição, com destaque para o compartilhamento de informações usadas em sala de aula

Facebook Groups for Schools
Facebook lançou na última quarta-feira (11/04) o Groups for Schools, uma ferramenta especial para escolas e alunos que permite a criação de grupos específicos na rede social. Por enquanto, a ferramenta está restrita aos EUA e para participar, os estudantes devem provar que estão matriculados em algum colégio ao fornecer um e-mail ".edu" - usado pelas instituições naquele país.

O objetivo do serviço é formar uma rede social ligada a cada escola, com destaque para o compartilhamento de informações usadas em sala de aula - é possível enviar arquivos de até 25 MB.

De acordo com o Ars Technica, apenas professores e alunos atualmente matriculados podem utilizar a nova função - ou seja, ex-alunos estão de fora. Além disso, quando um estudante se forma, ele é automaticamente removido do grupo.

Assim como em outros grupos do Facebook, um administrador deve convidar os membros. Existem três opções: aberto (qualquer pessoa pode ver quem está no grupo e postar no mural), fechado (todo mundo consegue ver quem está no grupo, mas apenas os membros podem postar), e secreto (apenas os membros podem ver que o grupo existe e quem está nele).

Vale lembrar que o Groups for Schools ainda não está disponível no Brasil, e está sendo testado apenas pelas escolas nos EUA. Contudo, ele já pode ser acessado para quem deseja saber mais informações. Clique aqui para visitar a página.

E que tal saber um pouco mais sobre como as escolas brasileiras estão utilizando as redes sociais em sala de aula? Clique aqui para ler uma matéria a respeito.

Por Olhar Digital

Com informações do Blog do Professor Antonio Matias

CONVITE

13ª Semana Nacional em Defesa da Educação: de 21 a 27 de abril


Já está disponível no site da CNTE o cartaz e o livreto da 13ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, que acontece de 21 a 27 de abril. Nesta semana a versão impressa do material seguirá para os estados, como preparatória para a mobilização que a CNTE e seus filiados empreenderão em todas as escolas públicas do país. A semana terá como eixo os principais debates da atualidade educacional, como o Piso Salarial Nacional do Magistério, a Carreira Profissional e o Plano Nacional de Educação, com ênfase na aplicação de 10% do PIB na educação.
Importante frisar que a Semana da Educação acontece menos de um mês após a realização da vitoriosa Greve Nacional convocada pela CNTE em defesa dos temas pautados para a discussão de maior profundidade com a comunidade escolar. O liame desse debate perpassa pelo respeito às leis educacionais e pelas metas e estratégias do projeto de PNE, sobre o qual verificaremos se estão sendo observados os princípios e objetivos da educação nacional, previstos na Constituição e conclamados pela sociedade.
Vale esclarecer, ainda, que o país encontra-se a quase um ano e meio sem um Plano Nacional de Educação em vigência. O último expirou em janeiro de 2011 e o Congresso, até o momento, não deliberou sobre o novo PNE. Portanto, nossa luta centra-se também na aprovação imediata do PNE, que servirá de referência para os planos estaduais, distrital e municipais de educação. Ao fim da semana de 21 a 27 de abril, esperamos ter esclarecido e sensibilizado milhares de pessoas que poderão se somar à luta pela educação pública de qualidade para todos e todas. 


Veja a programação da 13ª Semana Nacional em 
Defesa e Promoção da Educação Pública

21/04 » Lançamento da Semana nas atividades comemorativas do Dia de Tiradentes.
22/04 » Panfletagem nas ruas, praças e praias sobre a campanha deste ano.
23/04 » Tema do dia para discussão nas escolas: Hora-aula atividade.
24/04 » Tema do dia para discussão nas escolas: Salário digno (PSPN).
25/04 » Audiências Públicas nas Câmaras Legislativas sobre o Piso e Carreira.
26/04 » Temas do dia para discussão nas escolas: desenvolvimento na Carreira, Meritocracia
e contra as Terceirizações na Educação.
27/04 » Tema do dia para discussão nas escolas: Financiamento da Educação, a repercussão
da falta de recursos na saúde do trabalhador em educação e as condições de trabalho.
(CNTE, 09/04/12)

Deputados vão discutir Plano Nacional de Educação com ministro da Fazenda



congresso nacional
Os deputados membros da comissão especial que analisa o Plano Nacional de Educação – PNE (PL 8035/10) vão se reunir com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na próxima terça-feira (10/04) para discutir o porcentual do Produto Interno Bruto – PIB a ser investido na área nos próximos dez anos, período de vigência do documento.

O encontro foi proposto pelo deputado Artur Bruno (PT-CE).  “Precisamos discutir os números [do projeto] com ele. Investir 7,5% do PIB em educação é um avanço, mas precisamos ouvir o ministro”, disse.
Durante a Conferência Nacional de Educação, realizada em março de 2010, em Brasília, a sociedade civil pediu que o documento previsse 10% do PIB para a educação. No entando, o legislativo alterou a proposta para cerca de 7%, o que tem gerado debates entre parlamentares e movimentos sociais, se tornando o ponto mais polêmico do Plano.
“Não há restrição fiscal para destinar os 10% do PIB para a educação. O relatório simplesmente enquadra a proposta que veio do Palácio do Planalto”, disse o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE), que concorda com a necessidade da reunião. Ele reforçou o pedido para que Mantega participe das discussões ligadas ao setor financeiro.
A deputada Fátima Bezerra (PT-RN) também destacou a importância de envolver “quem tem a chave do cofre” no debate. “Podemos criar um grupo para examinar esse assunto, mesmo que seja no ministério. O local não importa”, sugeriu.
Para consultar o PNE na íntegra, clique aqui.
Com informações da Agência Câmara.
Saiba mais!
Plano Nacional de Educação – PNE: documento com validade até 2020, que apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas consideradas eficientes
Produto Interno Bruto – PIB: soma dos valores monetários conquistados a partir de todos os serviços e bens produzidos num período, por uma determinada região – no caso do PNE, trata-se do PIB nacional.

Por Blog Educação

CNTE divulga a tabela atualizada de salários do magistério nos estados


A CNTE divulgou a tabela atualizada indicando quais estados cumprem a Lei Nacional do Piso do Magistério (Lei 11.738). De acordo com informações repassadas pelos sindicatos filiados à Confederação, agora são 13 as unidades da Federação que não pagam o piso anunciado pelo MEC, de R$ 1.451,00. Já o número de estados que ainda não cumprem a jornada extraclasse de um terço da carga horária definida na legislação, a chamada hora-atividade, se mantém em 16.
Na primeira vez que a CNTE divulgou o levantamento, no início de março, eram 17 as unidades da Federação que não pagavam o piso. Desde então, quatro estados reajustaram os vencimentos da categoria em 22,22%, percentual de correção definido pelo MEC. São eles: Acre, Ceará, Rio Grande do Norte e Rondônia. (CNTE, 05/04/12)


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Por CNTE

Mercadante quer Olimpíada Internacional do Conhecimento no Brasil

O Ministério da Educação (MEC) quer organizar para 2013 uma Olimpíada do Conhecimento. O intuito do ministro Aloizio Mercadante é “fortalecer o movimento”, caracterizado, nos últimos anos, pela multiplicação das competições escolares pelo país que testam o conhecimento dos alunos em diversas áreas: português, matemática, biologia, geografia, química, história e até astronomia. A ideia do governo agora é unificar as duas competições organizadas pela pasta – a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e a Olimpíada da Língua Portuguesa – adicionando conteúdos de ciência.

O projeto de Mercadante é, a partir da experiência da Olimpíada do Conhecimento, organizar, no Brasil, uma competição internacional para estudantes de diferentes países. A ideia é que a primeira edição do projeto ocorra em 2016, paralela às Olimpíadas do Rio de Janeiro.
“O melhor da herança olímpica que nós podemos deixar para as futuras gerações é exatamente esse espírito olímpico ligado ao conhecimento e ao esporte”, defendeu o ministro.
Na avaliação do MEC, as olimpíadas têm impacto positivo na aprendizagem. As inscrições para edição 2012 da OBMEP terminaram na última semana com um recorde de inscritos: 46 mil escolas e 19,2 milhões de alunos participantes.
De acordo com o ministro, como as competições têm metodologias diferentes, será necessário organizar um grupo de trabalho para unificar os eventos, inclusive os calendários. Para a olimpíada de ciências, o MEC deverá fechar uma parceria com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), além do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Pesquisa sobre o perfil da leitura no Brasil mostra que metade da população assume que não lê


Recentemente divulgada pelo Instituto Pró-Livro, a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil é tida como o mais abrangente estudo sobre o comportamento do brasileiro em relação à leitura. Em sua terceira edição, a pesquisa revela que a média de livros lidos por habitante no Brasil é de duas obras completas por ano, além de outras duas lidas parcialmente, número que inclui os livros obrigatórios requisitados em sala de aula.  Ainda que, segundo a pesquisa, o consumo de livros tenha aumentado, metade da população brasileira não tem o hábito da leitura, número maior do que o observado na última edição da pesquisa, publicada em 2008.

Apresentado em Brasília na última quarta-feira, dia 28, o resultado da pesquisa Retratos da Leitura no Brasilcausou repercussão em audiência pública da Comissão de Educação e Cultura da Câmara. “O Ministério da Educação – MEC tem muito interesse em fazer um novo encontro com o Instituto Pró-Livro e com oMinistério da Cultura, para que a gente redefina e qualifique um pouco mais as ações, juntamente com o Legislativo”, afirmou Suelly Teixeira Mello, representante do MEC na casa.
Em resposta, Karine Pansa, presidente do Instituto Pró-Livro, declarou: “o Instituto Pró-Livro tem como missão colaborar com todas as esferas do Governo e do poder Legislativo brasileiro, seja municipal, estadual ou federal. Por isso, se coloca à disposição dos ministérios da Educação e da Cultura para este encontro proposto pela representante do MEC, Suelly Teixeira Mello, e nesta árdua tarefa de fazer do Brasil um País de leitores”.
Ainda segundo Karine Pansa, o Instituto Pró-Livro pretende convidar especialistas para aprofundar o estudo. “Nenhum país se constrói fortemente sem educação e leitura. A pesquisa Retratos da Leitura no Brasil é um instrumento importantíssimo de avaliação das atuais políticas públicas voltadas à educação e à leitura. A partir dos resultados, podemos observar pontos positivos e aqueles que ainda carecem de atenção. Estamos diante de uma oportunidade ímpar para refletir sobre o que cada um de nós está fazendo e pode fazer em prol da leitura no Brasil”, disse.
Principais resultados da pesquisa
Entre junho e julho de 2011, o IBOPE Inteligência, contratado para realizar a pesquisa, entrevistou mais de cinco mil pessoas em 315 municípios. Para definir a amostra estudada, considerou-se a distribuição da população de mais de cinco anos pelas regiões brasileiras, conforme os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD de 2009: Norte (8%), Centro-Oeste (7%), Nordeste (28%), Sudeste (42%) e Sul (15%).
Segundo os dados obtidos, existe hoje no Brasil cerca de 88,2 milhões de leitores. Para a pesquisa, foram considerados leitores as pessoas que leram pelo menos um livro, inteiro ou em partes, nos últimos três meses.  O estudo apontou ainda que é maior o número de leitoras, 57% das pessoas que leem no Brasil são do sexo feminino.
Entre as pesquisas de 2008 e 2012, os professores passaram do segundo para o primeiro lugar como principais incentivadores da leitura, ultrapassando a indicação da mãe como a responsável por despertar o interesse pelos livros. “As mães continuam sendo muito lembradas e quase empatam nessa positiva disputa, mas a subida importante do professor pode ser reveladora em relação a ações que estão dando certo. Na verdade, a pesquisa como um todo promove a oportunidade de identificar projetos bem-sucedidos”, diz Karine Pansa.
Quanto à motivação para a leitura, 55% dos entrevistados afirmaram que leem para a atualização cultural e aquisição de conhecimentos gerais. Por outro lado, 78% daqueles que afirmam estar lendo menos do que já leram apontam o desinteresse como motivo.

Por Blog Educação

Direitos da criança devem ser incluídos no currículo escolar


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Temáticas relacionadas aos direitos das crianças e dos adolescentes, como o combate à violência doméstica e a exploração sexual, deveriam ser incluídos de forma transversal na proposta curricular das escolas para ajudar alunos e professores a garantirem o cumprimento das leis. A conclusão é de um debate sobre proteção social e educação, realizado na última semana, no Congresso Gife.

“As escolas devem inserir os direitos das crianças na sua política curricular como um tema transversal. Elas precisam pensar em programas de longo prazo que ajudem a garanti-los”, afirmou a consultora da organização Childhood Brasil, Rita Ippolito. “Quando falamos em proteção à criança, estamos falando de desenvolvimento social”.
Para que a estratégia ganhe força, no entanto, é necessário que os direitos das crianças sejam trabalhados na formação inicial dos professores, como avaliou o gerente de programas da Childhood Brasil, Itamar Gonçalves: “os futuros professores devem estudar, por exemplo, a importância de trabalhar com a família e de combater a violência doméstica. Nos cursos e grades curriculares, os temas transversais são significativos”.
A secretária de Educação do município de Sirinhaem (PE), Margarida Maria Couto, que também participou da mesa, acredita que é parte das responsabilidades dos professores cuidar da proteção aos direitos das crianças. “Não se trata apenas de ensinar a ler e a escrever, mas de prestar atenção nas crianças e notificar os problemas para as famílias. Com violência não há aprendizado”.
Gonçalves reforçou a ideia, defendendo que a escola pode intervir nas famílias para ajudá-las a construir práticas que combatam a violência. Para isso, no entanto, é preciso capacitar os professores. “É necessário oferecer programas para sensibilizar os profissionais sobre temas transversais. Assim, eles podem conhecer as instâncias que devem procurar em caso de violação dos direitos, como os conselhos tutelares”, avaliou Gonçalves.  Com o que Rita concordou. Para ela, é necessário aproximar os profissionais de educação dos equipamentpos públicos de proteção à criança. “Se juntarmos os professores com os profisisonais da assistência social, ganharemos tempo e eficácia para resolver problemas de violência contra as crianças”, afirmou.

Por Blog Educação

O incrível poder das histórias em quadrinhos

Mais do que um divertido passatempo, elas são um valioso instrumento para despertar o gosto pela leitura!

Educar
Foto: Divulgação
Foto: Em parceria com Maurício de Souza, o Educar para Crescer desenvolveu uma cartilha em quadrinhos para falar sobre a importância da leitura
Em parceria com Maurício de Sousa, o Educar para Crescer desenvolveu uma cartilha em quadrinhos para falar sobre a importância da Educação
O cineasta Federico Fellini lia. O filósofo Umberto Eco é ávido consumidor e o artista plástico Roy Lichtenstein fez uso de balões com falas em algumas de suas obras. Esses artistas declararam que a leitura das histórias em quadrinhosserviu de inspiração e influenciou seus trabalhos. Há outros exemplos de personalidades que poderiam ser citadas, mas não é o propósito deste texto listar celebridades e fãs da também chamada arte sequencial. Trata-se só de uma curiosidade, já que houve um tempo em que psicólogos e educadores chegaram a afirmar que os gibis estimulavam a preguiça mental. 

"Por muitas décadas, as histórias em quadrinhos foram vistas à margem do que se entende por leitura. Uma visão equivocada porque os quadrinhos são e sempre foram leitura igualmente válida", defende Paulo Ramos, professor da Unifesp e autor de vários livros sobre quadrinhos.

De fato, hoje não há mais dúvidas sobre o valor desse tipo de narrativa. Tanto que os quadrinhos são recomendados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais e reconhecidos como uma ferramenta de alfabetização. Na visão da professora Maria Angela Barbato, da Faculdade de Educação da PUC-SP, as histórias em quadrinhos acabam sendo também um instrumento no processo de desenvolvimento da leitura e da escrita porque as crianças naturalmente gostam desse tipo de linguagem. "Existem crianças, inclusive, que desenvolvem a leitura com os gibis", diz ela.

Outro fator que torna os quadrinhos tão atraentes para as crianças é a ligação emocional que elas costumam desenvolver com os personagens. Um exemplo da força dessa conexão está na pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, divulgada em 2008 pelo Instituto Pró-Livro, na qual Mauricio de Sousa, o pai da Turma da Mônica, aparece em décimo lugar na lista dos escritores mais admirados pelos leitores, depois de Monteiro Lobato, Jorge Amado, Machado de Assis, entre outros. 

Ainda há que se ressaltar que, para a formação de um leitor competente, capaz de usar a linguagem em diferentes contextos e situações, é preciso dar a ele acesso a variados tipos de leitura. Como explica a professora Maria José da Nóbrega, assessora da Secretaria Municipal da Educação de São Paulo, "cada gênero de texto desenvolve habilidades específicas, por isso é importante que a criança tenha disponível diferentes fontes de leitura, como jornal, livros, revistas e histórias em quadrinhos. A família tem um papel vital nisso".

Oito motivos para incentivar seu filho a ler histórias em quadrinhos. Confira!


MEC aponta necessidade de criar avaliação oficial para educação infantil; especialistas temem ranqueamento de crianças


educacao infantil
Ministério da Educação – MEC vem discutindo a necessidade de criar uma avaliação oficial para medir a qualidade da educação infantil, tendo em vista a importância das políticas públicas para essa etapa do ensino. Especialistas da área, no entanto, temem que resultados criem competitividade entre crianças e escolas. O tema foi debatido no Congresso Gife, que aconteceu na última semana, em São Paulo (SP).

“Há um consenso de que precisamos avaliar a educação infantil, por se tratar de uma política pública muito importante. A ideia é medir a competência do sistema educacional”, afirmou a coordenadora da Educação Infantil no MEC, Rita de Cássia Coelho que participou da mesa sobre o tema. “As crianças já são avaliadas na educação infantil, com carinhas e desenhos”, disse.
Ela lembrou que a avaliação viria para medir a qualidade do que é ensinado. “Essa política deve ter em vista o conteúdo que foi oferecido, para medir a qualidade da oferta, porque está claro que há problemas no oferecimento. Não queremos criar um ranking”, afirmou.
Para o coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, uma avaliação para a educação infantil pode gerar competição entre escolas e pressionar crianças, que ainda são muito novas. “Mensurar a aquisição de conhecimento é uma coisa muito séria, ainda mais nessa etapa do ensino. Você corre o risco de criar competitividade entre as escolas de um mesmo sistema. A avaliação é um instrumento importante, mas dependendo de como é feita pode apresentar mais erros que benefícios. A Finlândia, por exemplo, faz vários processos de avaliação, porém essa não é a âncora da política educacional no país, como é no Brasil”, concluiu Cara.

Por Blog Educação

 
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