Mídias Sociais na escola: por que não utilizá-las em sala de aula?
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Você certamente se lembra dos tempos de colegial (ou Ensino Médio, dependendo da sua idade): era comum ver vários alunos em sono profundo durante aulas como Química, Física ou Matemática. Há, hoje, quem culpe o atual método de ensino por essas ocorrências, acusando-o de enfadonho e desinteressante, que falha em prender a atenção de um público volátil, caracterizado pelo dinamismo.
Hoje, a chamada "Geração Z" tem como maior característica o fato de estar online o tempo todo. Essa turma nasceu em uma realidade globalizada e convive com informações em escala mundial desde o berço. Pensando nessa mudança, alguns especialistas e acadêmicos decidiram que chegou a hora de uma "nova aula" para capacitar esses "novos alunos".
Coordenador pedagógico e professor de Química da Oficina do Estudante (Campinas/SP), Anderson Dino é um desses acadêmicos que acham que o padrão atual, com alunos em silêncio e o professor ministrando o curso à frente de um quadro negro, precisa ser retrabalhado. Para ele, não é interessante que se mude tudo, mas adaptações bem grandes já viraram necessidade: "a lousa ainda é importante: como você vai ensinar Matemática sem ela?", diz o professor.
"A 'geração Z' é o que chamamos de 'nativos digitais', ou seja, já nascem tendo à mão smartphones, tablets e pacotes de dados e 3G pagos pelos pais", explica Dino. "É diferente da minha geração, por exemplo, que cresceu com apenas um televisor instalado na sala de jantar". Dino ainda diz que, pelo fato da geração "mandante" ser aquela mais antiga, certas regras foram passadas pelo ponto de vista deles: "existe uma lei estadual, por exemplo, que proíbe o uso de celular em sala de aula - o professor pode tomar o aparelho e devolver só quando terminar a aula. Isso conflita com os interesses da geração atual, que prefere se manter conectada o tempo todo com o que lhe interessa. Entretanto, mesmo essas pessoas mais antiquadas adotam a tecnologia quando enxergam a interatividade que ela pode promover entre eles e seus alunos".
Os argumentos de Anderson Dino são similares aos de outra acadêmica: Patricia Lopes da Fonte, autora do livro "Projetos Pedagógicos Dinâmicos: A Paixão de Educar e o Desafio em Inovar" (Editora WAK), diz que os alunos atuais anseiam pelo aprendizado que desafie seu conhecimento através de softwares e também pela web: "A Internet é uma tecnologia que facilita a motivação dos alunos, pela novidade e pelas possibilidades inesgotáveis de pesquisa que oferece. Essa motivação aumenta se o professor a faz em um clima de confiança, de abertura, de cordialidade com os alunos".
Mas, efetivamente, quais recursos da web estariam disponíveis para um uso mais pedagógico? Dino não se acanha em mostrar seus próprios métodos na Oficina do Estudante: "Nós, por exemplo, fazemos vídeo-aulas via Youtube, publicando o conteúdo do dia na rede de vídeos. Também praticamos conversas pertinentes via Twitter, páginas oficiais no Facebook - até aqueleLOLCat do gatinho na mesa de química nós usamos [Nota do Autor: o entrevistado se refere ao "Chemistry Cat", cujas piadas giram em torno de elementos químicos da tabela periódica - conforme galeria abaixo]".
Fonte também cita um exemplo que já vem sendo adotado por algumas instituições, que é a criação de um blog ou página da turma escolar. Por sua característica interativa, o blog pode produzir uma resposta quase imediata ao conteúdo publicado. Quando os alunos produzem um texto para publicar no blog, eles interagem com outros autores, pesquisam sobre o tema e passam a conhecer diversos escritores e ilustradores. Assim sendo, o interesse por obras literárias cresce, retomando e reinterpretando conceitos e práticas", explica.
Por Olhar Digital
Com informações do Blog do Professor Antonio Matias
sábado, abril 14, 2012 | Marcadores: INFORMAÇÕES | 0 Comments
Facebook lança ferramenta de grupos para alunos, escolas e professores
O objetivo do serviço é formar uma rede social ligada a cada escola, com destaque para o compartilhamento de informações usadas em sala de aula - é possível enviar arquivos de até 25 MB.
De acordo com o Ars Technica, apenas professores e alunos atualmente matriculados podem utilizar a nova função - ou seja, ex-alunos estão de fora. Além disso, quando um estudante se forma, ele é automaticamente removido do grupo.
Assim como em outros grupos do Facebook, um administrador deve convidar os membros. Existem três opções: aberto (qualquer pessoa pode ver quem está no grupo e postar no mural), fechado (todo mundo consegue ver quem está no grupo, mas apenas os membros podem postar), e secreto (apenas os membros podem ver que o grupo existe e quem está nele).
Vale lembrar que o Groups for Schools ainda não está disponível no Brasil, e está sendo testado apenas pelas escolas nos EUA. Contudo, ele já pode ser acessado para quem deseja saber mais informações. Clique aqui para visitar a página.
E que tal saber um pouco mais sobre como as escolas brasileiras estão utilizando as redes sociais em sala de aula? Clique aqui para ler uma matéria a respeito.
quinta-feira, abril 12, 2012 | Marcadores: INFORMAÇÕES | 0 Comments
13ª Semana Nacional em Defesa da Educação: de 21 a 27 de abril
21/04 » Lançamento da Semana nas atividades comemorativas do Dia de Tiradentes.22/04 » Panfletagem nas ruas, praças e praias sobre a campanha deste ano.23/04 » Tema do dia para discussão nas escolas: Hora-aula atividade.24/04 » Tema do dia para discussão nas escolas: Salário digno (PSPN).25/04 » Audiências Públicas nas Câmaras Legislativas sobre o Piso e Carreira.26/04 » Temas do dia para discussão nas escolas: desenvolvimento na Carreira, Meritocraciae contra as Terceirizações na Educação.27/04 » Tema do dia para discussão nas escolas: Financiamento da Educação, a repercussãoda falta de recursos na saúde do trabalhador em educação e as condições de trabalho.
quarta-feira, abril 11, 2012 | Marcadores: INFORMAÇÕES | 0 Comments
Deputados vão discutir Plano Nacional de Educação com ministro da Fazenda
segunda-feira, abril 09, 2012 | Marcadores: INFORMAÇÕES | 0 Comments
CNTE divulga a tabela atualizada de salários do magistério nos estados
A CNTE divulgou a tabela atualizada indicando quais estados cumprem a Lei Nacional do Piso do Magistério (Lei 11.738). De acordo com informações repassadas pelos sindicatos filiados à Confederação, agora são 13 as unidades da Federação que não pagam o piso anunciado pelo MEC, de R$ 1.451,00. Já o número de estados que ainda não cumprem a jornada extraclasse de um terço da carga horária definida na legislação, a chamada hora-atividade, se mantém em 16.
Na primeira vez que a CNTE divulgou o levantamento, no início de março, eram 17 as unidades da Federação que não pagavam o piso. Desde então, quatro estados reajustaram os vencimentos da categoria em 22,22%, percentual de correção definido pelo MEC. São eles: Acre, Ceará, Rio Grande do Norte e Rondônia. (CNTE, 05/04/12)
sábado, abril 07, 2012 | Marcadores: INFORMAÇÕES | 0 Comments
Mercadante quer Olimpíada Internacional do Conhecimento no Brasil
quinta-feira, abril 05, 2012 | Marcadores: INFORMAÇÕES | 0 Comments
Pesquisa sobre o perfil da leitura no Brasil mostra que metade da população assume que não lê
quinta-feira, abril 05, 2012 | Marcadores: INFORMAÇÕES |
Direitos da criança devem ser incluídos no currículo escolar
quinta-feira, abril 05, 2012 | Marcadores: INFORMAÇÕES |
O incrível poder das histórias em quadrinhos
Texto Gisleine Carvalho
quarta-feira, abril 04, 2012 | Marcadores: Cultura, Educação, INFORMAÇÕES | 0 Comments
MEC aponta necessidade de criar avaliação oficial para educação infantil; especialistas temem ranqueamento de crianças
quarta-feira, abril 04, 2012 | Marcadores: INFORMAÇÕES |