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Escolas públicas têm prazo até o dia 3 para selecionar textos



Estudantes do quinto e do sexto anos do ensino fundamental fazem parte do público que participa da terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro (foto: João Bittar/arquivo MEC)
Escolas públicas de todo o país têm prazo até 3 de setembropara selecionar os textos produzidos pelos alunos, com apoio de professores, e enviá-los à comissão julgadora municipal da terceira edição da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro.
Uma vez encerrada a produção dos trabalhos em sala de aula, é hora de cada professor escolher o melhor texto da classe, junto com seus alunos. Durante o mês de agosto as escolas organizaram uma comissão julgadora para selecionar um texto por categoria (poema, memórias literárias, crônica, artigo de opinião). Daí em diante, o texto passa por sucessivas etapas de seleção – municipal, estadual, regional até chegar à nacional.

Cabe ao diretor da escola a formação da comissão escolar, que pode ser composta por um grupo de três a cinco avaliadores, entre professores de língua portuguesa, representantes de pais de alunos e da comunidade. Os critérios a serem seguidos pela comissão para avaliar os textos está publicado nacomunidade virtual da olimpíada.

Os 500 semifinalistas participam com seus professores do Encontro Regional em uma capital brasileira. Os 152 finalistas participam com seus professores, diretores e um pai ou responsável do encontro nacional em Brasília, onde serão anunciados os 20 vencedores. Na etapa regional há também um concurso para relato de prática, destinado aos professores dos alunos semifinalistas. Uma comissão julgadora específica seleciona um relato por região.

O programa do Ministério da Educação e Fundação Itaú Social, em parceria com o Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), oferece formação a professores da rede pública para o ensino do idioma com o objetivo de estimular a leitura e desenvolver competência de escrita nos alunos.

Assessoria de Comunicação Social, com informações da Fundação Itaú Social

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

I CONGRESSO DE PEDAGOGIA DO RN. FAÇA JÁ A SUA INSCRIÇÃO!



Com o tema: "O pedagogo do século XXI e os novos desafios da pedagogia contemporânea"o primeiro Congresso de Pedagogia do RN tem como missão ser um espaço de promoção e fortalecimento da profissão e do profissional do conhecimento, possibilitando a divulgação de trabalhos de pesquisas e de  atuações nas diversas áreas de desempenho da pedagogia, dentro e fora dos ambientes escolares. Será também um espaço para reflexões sobre politicas pedagógicas e de discussões sobre relatos de experiências e pesquisas realizadas em articulação com o ensino e a extensão nas instituições de ensino superior. 

Assim sendo, a organização do 1º Congresso de Pedagogia do Rio Grande do Norte - 1º CONPED RN, tem a honra de convidar todos os acadêmicos, pesquisadores e profissionais interessados no fortalecimento da pedagogia e valorização do pedagogo, na divulgação das pesquisas desenvolvidas na graduação, pós-graduação e atuação em pedagogia e áreas correlacionadas, para participarem deste evento que terá como foco de debate o despertar de uma identidade profissional mais efetiva e um envolvimento maior dos pedagogos desde sua formação até a sua atuação nas diferentes faces da pedagogia contemporânea.

O evento realizar-se-á dias 08, 09 e 10 de novembro de 2012 no Complexo Cultural de Natal, na Zona Norte, através de palestras, mesas-redondas, oficinas, grupos de trabalhos e apresentações culturais, e tem como público-alvo estudantes da graduação e pós-graduação em pedagogia e suas vertentes, bem como os profissionais pedagogos e das áreas correlacionadas, como: pedagogia formal (Ed. Infantil, Ens. Fundamental, Ed. Inclusiva, EJA, Coordenação e Gestão Pedagógica), pedagogia empresarial, pedagogia hospitalar, pedagogia da terra (Ed. do Campo), pedagogia da informação (Ed. Tecnológica, EAD).

Temos como objetivo geral viabilizar o encontro de estudantes, docentes e profissionais em pedagogia, promovendo uma vasta discussão sobre os elementos constitutivos fundamentais da/na formação destes profissionais do conhecimento e suas muitas atuações.

Como objetivos específicos temos a intensão de:  promover a socialização da produção do conhecimento na graduação em pedagogia, nas diversas IES, como forma de se pensar politicas e fomentos para a realização de pesquisas científicas na área da educação em todo o país; constituir parcerias entre graduandos/pós-graduandos, pesquisadores e profissionais participantes do 1º CONPED-RN, considerando as especificidades da área de educação a que cada um se insere; e, propiciar um espaço de criação da Associação dos Pedagogos do RN (ASPEDRN) como forma de fortalecer, valorizar e promover as muitas ações/atuações dos pedagogos do estado do RN. 
 
ACESSE O BLOG OFICIAL DO EVENTO:
 

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Direito à educação infantil é discutido em relatório da Campanha Global pela Educação



O direito à educação começa a partir do nascimento. Parece óbvio, mas essa afirmação não é levada a sério por muitos governos e Estados. É o que diz o relatório “Direitos desde o Princípio: Educação e cuidados na primeira infância”, escrito por Vernor Muñoz, ex-relator especial das Nações Unidas, sobre o direito à educação, em nome da Campanha Global pela Educação.
O material foi lançado oficialmente na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo – FEUSP -durante seminário internacional promovido pela Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação – CLADE, em parceria com a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, do Brasil.
O seu objetivo principal é levantar dados que comprovem que nem os direitos nem a educação começam apenas quando uma criança entra pela primeira vez no ensino básico. “O aprendizado inicia-se desde o momento do nascimento. Quando a criança nasce, ela já tem direitos garantidos pela constituição e um dos principais é, justamente, o direito à educação”, disse Muñoz.
Para o especialista, o direito à educação é o mais universal dos direitos. “É muito difícil encontrar uma constituição que não valorize a educação”, declarou. No entanto, a valorização pode, muitas vezes, não sair do papel. É o que diz Rosa María Ortiz, relatora sobre os direitos da infância da Comissão Interamericana de Direitos Humanos – CIDH. “Na prática, existe uma falta de reconhecimento de que a criança seja um sujeito de direitos. Buscamos uma instância do Estado para coordenar melhor esse processo educacional. Isso partiu da necessidade de conscientização dos governos sobre a importância do direito à educação na primeira infância, que ainda está muito falho”, explicou.
Outro grande problema é a falta de participação da família, da comunidade e da sociedade na educação. “Os três devem estar casados com o Estado. No Brasil, isso ainda acontece esporadicamente”, disse Ortiz. Na opinião da relatora, as ciências humanas já avançaram o suficiente para entender os direitos. “Uma criança tem direitos com base em três princípios-chave (3D): dignidade, desenvolvimento e diálogo.”
O primeiro “D”, de dignidade, reconhece a criança como uma pessoa completa desde o momento de seu nascimento. Para Ortiz, muitos governos criam leis e procuram auxiliar apenas crianças que nascem com deficiências (físicas ou mentais), esquecendo-se que todas precisam de cuidados especiais. O segundo “D”, de desenvolvimento, reconhece que os pequenos necessitam desses cuidados para que possam se desenvolver de maneira saudável. A conclusão parte do terceiro “D”, de diálogo, que dá à criança o direito de opinar, tanto dentro do ambiente escolar quanto em casa.
Ao avaliar a situação atual da educação na América Latina, Muñoz afirma que a falta de investimento dos governos gerou um descuido na formação de professores da primeira infância. “Qualquer pessoa, especialmente mulher, pode cuidar de crianças de 0 a 3 anos, sem capacitação naquele tipo de trabalho. Dessa forma, as crianças são preparadas apenas para iniciar a educação básica, mas não são de fato educadas”, explicou.
O Brasil não fica de fora. Segundo Iracema Nascimento, coordenadora executiva da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o grande problema da educação infantil no país, hoje, é a privatização das escolas. “O poder público não dá uma educação de qualidade para crianças de 0 a 3 anos – nem de qualquer outra idade, mas crianças menores sofrem mais com a situação, porque são deixadas de lado. Por isso, há cada vez mais escolas particulares de educação infantil. Isso está errado”, declarou. Para a especialista, a educação infantil exige um maior cuidado e esse pode ser um dos motivos da falta de investimento público no setor.
Para que aconteça uma efetiva mudança neste cenário, a especialista disse que é preciso confrontar os gestores públicos. “Temos que mudar a maneira de pensar, a cultura. Não podemos ficar enganados, deixar ‘a poeira abaixar’. Nossas crianças crescem e seus direitos são violados”, concluiu.

Aprendiz

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Aluna cria página no Facebook para relatar problemas da escola em SC



Adolescente criou página para comentar problemas da escola (Foto: Reprodução/Facebook)
Ao criar o 'Diário de Classe', uma comunidade virtual no Facebook, Isadora Faber diz que não imaginava a repercussão. Queria que as portas e fechaduras de sua escola fossem consertadas e as aulas na escola em que estuda, em Florianópolis, melhorassem. A irmã mostrou uma página semelhante, de outra aluna, e ela resolveu resolveu criar a própria.

Foto da porta sem fechadura foi a segunda postagem de Isabela (Foto: Divulgação/Facebook)Foto da porta sem fechadura foi a segunda postagem
de Isadora (Foto: Divulgação/Facebook)
A primeira postagem foi sobre a porta do banheiro feminino, com recados escritos. Depois, a porta sem fechadura, os fios do ventilador à mostra, o vaso sanitário sem tampa, os bancos do refeitório quebrados, o balde utilizado como lixeira, e pouco a pouco ela mostrou problemas na estrutura da escola municipal em que estuda, Maria Tomázia Coelho, no Bairro Santinho.
A página no Facebook foi criada no dia 11 de julho deste ano e até às 14h desta segunda-feira (27) já tinha 2388 seguidores, com o número crescendo gradativamente. Segundo ela, esperava no máximo ter 100 seguidores e está feliz com o resultado, embora os pais tenham sido chamados duas vezes à escola. "Eles ameaçaram me processar, queriam que tirasse a página do ar. Enfim, não gostaram nada da história".
Para a diretora da escola, a aluna postou fotos de alguns problemas que já haviam sido resolvidos. Além disso, ela afirma que há muitas ações em que a escola é destaque, inclusive mostrados no Facebook. "Há problemas, mas procuramos sempre resolver. Temos uma equipe que cuida de várias escolas da rede. Temos um espaço democrático, que se efetiva nos conselhos de classe. Seria interessante se as pessoas participassem desses espaços. Aí sim poderiamos resolver os problemas corretamente", comentou ela. 
A mãe de Isadora, Mel Faber, afirma que, apesar de terem ido duas vezes à escola, ela e o marido estão apoiando a filha. "Ela começou com a intenção de mobilizar a comunidade e levantou uma bandeira muito forte, pedindo para os colegas apoiarem. Ela está exercendo sua cidadania e desde o início disse pra ela que não era uma revolucionária de Facebook, mas teria que ir à escola e enfrentar as consequências. Ela disse que iria até o fim e vai mesmo", afirmou ela, que também ficou surpresa com a repercussão, mas não pretende repreender a filha.
De acordo com a mãe, depois da criação da página, a Secretaria Municipal de Educação fez uma auditoria na escola e alguns problemas, como as fechaduras, já foram solucionados. Para uma professora da escola, o problema não é a manifestação da aluna, mas a abertura para outros comentários ofensivos. "A profissão de professor já é tão difícil e muitos comentários ainda estão nos desvalorizando ainda mais", desabafou ela.
A Secretaria Municipal de Educação tomou conhecimento do caso nesta segunda-feira (27) e fará uma reunião, juntamente com a diretora da escola, antes de se posicionar sobre o assunto.

G1

América Latina precisa avançar no uso de tecnologia em sala de aula


Com o avanço da tecnologia nos últimos tempos, o número de crianças usuárias de computadores, tablets e smartphones aumentou consideravelmente, criando um impasse para os educadores. Como incorporar essas novas tecnologias ao ensino, ao cotidiano escolar, de forma a ampliar o processo de aprendizagem?
De acordo com um levantamento feito por 11 jornais doGrupo de Diários América – GDA , apesar de cada país latino-americano ocupar um patamar diferente de evolução tecnológica, existem, ainda, problemas comuns em toda a região. Entre eles, estão a falta de capacitação dos educadores para o uso das ferramentas tecnológicas e o pouco acesso aos computadores na escolas.
No Brasil, um dos principais desafios para a área é a capacitação dos educadores no uso das novas tecnologias. Uma pesquisa realizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br, com mais de 1500 professores, revelou que, para 64% dos docentes, os alunos têm mais conhecimento que eles sobre o uso de novas tecnologias, e 28% ainda preferem os métodos tradicionais de ensino.
O pouco acesso aos computadores é um problema enfrentado em países como o México. De um total de 198.896 escolas públicas do nível básico, apenas 84.157 têm computadores, de acordo com estatísticas do governo. Dessas escolas, apenas duas de cada 10 têm acesso à internet. Na Colômbia, os números não menores: das 28 mil escolas públicas, existem oito mil que sequer têm um computador.
Na Argentina, existem 40 alunos para cada computador nas escolas públicas, e somente 29% têm acesso à internet. No Brasil, a estimativa é de que a média seja de 23 computadores por escola e que, destes, 18 estejam em funcionamento para atender 800 alunos.
O Peru apresentou o quadro mais crítico. Só 19,8% de cerca de nove milhões de estudantes de educação primária usam a internet. No Chile, 9.680 escolas recebem subvenção estatal para usar tecnologia. Ainda assim, só 22 mil dos 140 mil docentes do sistema público estão capacitados para tal.
Alguns governos estão providenciando melhorias por meio de programas de capacitação e de acesso aos computadores. No entanto, os resultados demoram a aparecer.
Com informações do jornal O Globo

Unicef lança plataforma de inovação voltada para a infância



Com o objetivo de reunir inspiração e experiência técnica, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) lança um novo site intitulado ‘Inovar para as Crianças’ (Innovate for Children).
A plataforma chama a atenção para os desafios da saúde e da educação enfrentados por crianças de países em desenvolvimento – e o potencial inovador da criação de produtos e o uso inventivo da tecnologia para encontrar soluções.
“A inovação e as parcerias em torno da inovação sempre fizeram parte do DNA do UNICEF”, disse Shanelle Hall, Diretora da Divisão de Abastecimento do UNICEF em Copenhague, na Dinamarca.
“O site tem como premissa a ideia de que podemos e devemos fazer mais. É uma maneira pela qual o UNICEF está alcançando especialistas, a indústria e instituições de criação e pesquisa para que estes se envolvam.”
“Para a sobrevivência e o desenvolvimento da criança, a inovação é fundamental. Vidas de crianças estão sendo salvas graças a novas vacinas, formulações melhores de medicamentos pediátricos e tecnologias de saúde mais eficazes, como mosquiteiros mais duradouros”, disse Paul Molinaro, que lidera a equipe de inovação do UNICEF.
“Recentemente desenvolvida, uma tecnologia de telefonia móvel de código aberto está permitindo que os profissionais de saúde encurtem consideravelmente o tempo de espera para resultados de pacientes em testes e reduzam o risco de escassez de bens essenciais em clínicas remotas”, disse Paul Molinaro.

Acesse a plataforma: www.unicefinnovation.org

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Ministro da Educação tem a intenção de tornar o Enem obrigatório para "turbinar" o Ideb



A substituição da Prova Brasil pelo Exame Nacional do Ensino Médio para calcular o Índice de Desenvolvimento da Educação (Ideb), como planeja o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, pode custar pelo menos mais R$ 17 milhões por ano.
A primeira alteração a ser feita, caso se concretize a ideia do ministro, que pretende com a mudança "turbinar" o Ideb, é tornar o Enem obrigatório, o que significaria incluir entre os avaliados mais 300 mil concluintes do ensino médio.
A conta, feita com base no custo por aluno da prova deste ano, pode ser maior se o Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), que prepara o estudo pedido por Mercadante, concluir que será necessário também ampliar a estrutura de aplicação da prova.
Este ano, com o Enem feito em 1.680 municípios, o custo foi de aproximadamente R$ 57 por candidato. A perspectiva do Ministério da Educação é trabalhar com o mesmo valor. Os 300 mil concluintes que não farão a prova e terão que ser incluídos, no entanto, podem estar em cidades mais distantes e locais de mais difícil acesso, o que poderia obrigar o ministério a ter que ampliar o número de cidades onde a prova é realizada e, consequentemente, toda a estrutura de distribuição e pessoal e o gasto necessário.
O custo, no entanto, não é uma grande preocupação no MEC. Com um dos maiores orçamentos da Esplanada, o ministério já irá gastar este ano R$ 332,6 milhões para que 5,79 milhões de candidatos possam fazer o Enem - número que inclui estudantes de outras séries e que já concluíram o ensino médio.
Os R$ 17 milhões a mais, avaliam integrantes da Pasta, não são considerados um grande problema. Há outros, mais complicados, que podem até mesmo impedir que a proposta de Mercadante se torne realidade.
A ideia saiu da cabeça do ministro. A proposta logo entusiasmou o resto da equipe porque poderia ampliar a quantidade de alunos avaliados. Hoje, a Prova Brasil é a única do Ideb que é por amostra, e não censitária como os testes do 5º e do 9º ano. Em 60 dias, o Inep precisa entregar um estudo que deverá dizer se é viável usar o Enem como parte da Prova Brasil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

IG

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Concurso nacional para seleção de professores terá 1ª edição em 2013



O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta terça-feira que a primeira edição da Prova Nacional de Concurso para o Ingresso na Carreira Docente será em 2013, provavelmente em setembro. A intenção do governo é aplicar uma prova única para selecionar professores para as redes de ensino de todo o País.
A partir dos resultados, os municípios e Estados que aderirem ao exame poderão selecionar os profissionais a partir do banco de classificados que será criado com os resultados, sem a necessidade de organizar seus próprios concursos.

A ideia surgiu ainda em 2010. A primeira edição será voltada à seleção de professores para atuar nos primeiros anos do ensino fundamental. De acordo com o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Luiz Cláudio Costa, o pré-teste do exame já foi feito e o banco de itens que comporão a prova está pronto.
"Uma governadora de um estado do Nordeste me disse que fez um concurso para selecionar 3,5 mil professores, mas, em algumas disciplinas, como física e matemática, nenhum foi selecionado. Nós vamos tentar ajudar esse quadro em rede nacional, com a prova de ingresso na carreira", disse o ministro.
O Ministério da Educação estima que os resultados serão aproveitados principalmente por municípios menores, que têm dificuldades técnicas e financeiras de realizar concursos públicos.
A matriz dos conteúdos que serão cobrados na avaliação foi publicada em março de 2011. De acordo com o documento, a prova vai avaliar o profissional a partir de três dimensões: profissão docente e cidadania, trabalho pedagógico e domínio dos conteúdos curriculares. Serão exigidos conhecimentos em temas como políticas educacionais, gestão do trabalho pedagógico, além do domínio dos conteúdos como língua portuguesa, matemática, história e artes.
Agência Brasil


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Livro sobre história da educação brasileira tem download gratuito



O livro Alfabetização no Brasil: uma história de sua história, lançado em 2011 pela Cultura Acadêmica Editora, encontra-se agora disponível para download gratuito.
Para baixar, clique aqui.
Organizada pela professora titular da Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista – Unesp, Maria do Rosário Longo Mortatti, a publicação tem o intuito de traçar os rumos da educação brasileira.
Para isso, apresenta um conjunto de reflexões com base em trabalhos de teóricos e grupos de pesquisa sobre a história da alfabetização. Segundo a organizadora, o livro surge num contexto em que a história da Educação se consolida como um campo do conhecimento no Brasil.

Blog Educação

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Ensino Médio Inovador chega a 2 mil escolas e 1,7 mi de alunos



Quase 2 mil escolas do País já aderiram ao programa Ensino Médio Inovador, do Ministério da Educação (MEC), que prevê investimentos federais, ampliação da jornada e reestruturação dos currículos. A estimativa de investimento para 2012 é de R$ 105 milhões nessas escolas.
De acordo com a legislação, são os Estados os responsáveis por essa etapa da educação na rede pública. Por isso, o programa nasceu com o objetivo de induzir a reestruturação dos curriculares de acordo com as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do ensino médio.
Na época, o texto já estava sendo debatido no Conselho Nacional de Educação e viria a ser aprovado pelos conselheiros em maio de 2011 (mais informações nesta página). 
Em 2009, o projeto-piloto foi iniciado em 355 escolas. O programa foi ampliado este ano para mais 1.641 escolas, chegando a 1.996 unidades em 24 Estados, mais o Distrito Federal. Ao todo, são 1,7 milhões de alunos.
O programa também prevê a ampliação do tempo dos estudantes na escola. A proposta incentiva que a direção das unidades busque alternativas próprias de melhoria. A previsão é atender mais 4 mil escolas em 2013.
Em seis Estados - Pará, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí e São Paulo -, o programa está sendo implementado a partir deste ano em parceria com o Jovem do Futuro, projeto do Instituto Unibanco. Neles, a previsão é de que haja 100% de adesão das escolas até 2014.
"Nossa parceria pressupõe um compromisso do Estado de perseguir um crescimento considerável no Ideb", explica Wanda Engel, superintendente executiva do instituto. "Não dá para continuar estagnado", afirma.
O empurrão para essa melhoria no aprendizado será consequência, diz Wanda, de uma escola mais atrativa. "Isso só acontecerá se tivermos um currículo flexível, com disciplinas optativas que contemplem interesses diversos." Os resultados são esperados no próximo Ideb, em 2013.
Na Escola Estadual Renato de Arruda Penteado, da zona norte de São Paulo, a primeira visita da equipe técnica já animou os estudantes. Eles foram convidados a falar das disciplinas prediletas, do que os motiva, de problemas e sonhos "A partir dessa conversa até o comportamento dos alunos mudou. Eles já fazem planos de como será mais estimulante o tempo de estudo", diz Edson de Novaes, coordenador de ensino médio da escola, que tem mais de 800 alunos no ensino médio.
Autonomia. Segundo o presidente do Conselho Nacional de Educação, José Fernandes de Lima, o programa vai de encontro aos princípios da nova diretriz, principalmente ao apostar na autonomia da escola. "O programa está sendo discutido em vários Estados e provocando um bom debate, principalmente em torno da ampliação da carga horária. Ajuda o fato de ter recursos."
Lima foi relator da novas diretrizes, que dividem o ensino em quatro grandes áreas: Ciências da Natureza, Ciências Humanas, Matemática e Linguagens. "Dentro das áreas estão as disciplinas, mas não falamos em disciplinas, tem de ter flexibilidade. Acreditamos no projeto pedagógico das escolas."
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que norteia todo o sistema de ensino, também não define disciplinas obrigatórias - com exceção de língua estrangeira. Leis ordinária de 2008 incluiu Filosofia e Sociologia como obrigatórias. "Se tiver de fazer discussão de mudanças nessas obrigatoriedades, não é com o Conselho ou MEC, é com o Congresso."

Estadão

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Mais de 70% dos municípios alcançam meta de qualidade para os anos iniciais do ensino fundamental



Em 2011, 77% dos municípios atingiram a meta de melhorar a qualidade do ensino do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Os resultados da última edição do Ideb foram divulgados hoje (14) pelo Ministério da Educação (MEC). O indicador, que é calculado a cada dois anos, estabelece uma nota de 0 a 10 para cada escola, rede de ensino, município e estado, além da média nacional que em 2011 foi 5 pontos para os anos iniciais do ensino fundamental.

Todos os municípios têm metas a serem cumpridas até 2022, bicentenário da Independência do Brasil. O Mato Grosso do Sul é o estado com o maior percentual de municípios que cumpriram as metas de qualidade para o período: 97,4% - apenas duas prefeituras ficaram com Ideb abaixo da meta. No Acre, Ceará, Espírito Santo, em Minas Gerais e em Santa Catarina, mais de 90% das cidades também fizeram o dever de casa. Já no Amapá e no Rio de Janeiro, menos da metade das cidades atingiu o resultado que era esperado para 2011.
Para a presidenta da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, o resultado indica que “os municípios estão fazendo a lição de casa”. “Os gestores municipais estão em um esforço concentrado. O município é o ente que fica com menos recurso e que melhorou mais [no Ideb]”, defendeu.
O Ideb atribui uma nota diferente para três etapas da educação básica: anos inicias do ensino fundamental (1° ao 5º ano), anos finais (6º ao 9º ano) e ensino médio. Considerando o resultado dos anos finais, um número menor de cidades atingiu as metas de qualidade: 62,5% alcançaram a nota proposta para 2011.
O ensino médio é de responsabilidade dos governos estaduais. Do total de 27 unidades da federação, 12 não cumpriram a meta. O Ideb nacional para o ensino médio em 2011 foi 3,7 pontos – exatamente a meta estabelecida para o período.

Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Ideb: abaixo da meta, particulares avaliam desempenho como positivo



 Embora apresentem desempenho superior ao das escolas públicas na última edição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), as instituições de ensino particulares não conseguiram atingir a meta estipulada pelo Ministério da Educação (MEC) no indicador. Nas séries iniciais do ensino fundamental, o desempenho ficou em 6,5 pontos, 0,1 menos do que a meta. Nos anos finais, a rede atingiu 6 pontos, 0,2 inferior ao esperado. Já no ensino médio, o desempenho foi 0,1 inferior à meta, com 5,7 pontos.
Para a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, a rede privada de ensino conseguiu atingir seus objetivos, alcançando um desempenho de quase dois pontos acima do índice verificado pelas escolas públicas. "Considero que atingimos sim a meta, já que conseguimos oferecer aquilo que se esperava de nós. O que fizemos no Ideb é o que se estima que a escola pública possa alcançar apenas em 2020", afirmou.
Segundo os dados divulgados nesta terça-feira, as escolas privadas representam 14,3% dos estudantes matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental. Neste nível, o desempenho das escolas particulares foi 1,8 ponto superior ao registrado pelas escolas públicas. Nas demais etapas, a participação passa para cerca de 12% e a diferença de desempenho é de 2,1 pontos nas séries finais do ensino fundamental e de 2,3 pontos no ensino médio. "O diferencial da escola privada se evidencia no ensino médio, o que mostra a deficiência do modelo público nesta etapa da vida estudantil", afirma a diretora-executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Para a especialista, o desempenho das escolas particulares abaixo da estimativa não é motivo de preocupação. "A meta é apenas uma projeção, não significa que precisa ser necessariamente superior ao valor proposto. E as escolas privadas já têm um resultado bastante satisfatório", explica. "É importante destacar também que quanto mais perto do 10, mais difícil é avançar porque já se atingiu um patamar superior", afirma.
Maior participação
A presidente da Fenep aproveitou para criticar a atuação do Ministério da Educação, que não teria dialogado com a rede privada para definir a meta das escolas. "A nossa crítica é no sentido de que isso não foi colocado, não fizemos parte da definição desses números. Para que possamos mobilizar as escolas particulares a participar do Ideb, o MEC deveria ter estabelecido essa interface de diálogo", disse. Ao contrário das escolas da rede pública, a participação das escolas privadas não é obrigatória e, por isso, o resultado é fruto de uma amostragem.
"Temos interesse em ampliar a amostragem, para que o Brasil possa ter uma educação de primeiro mundo. Na rede particular vamos fazer a nossa parte. Vamos tentar corrigir erros e continuar ajudando o Brasil a elevar suas médias de desempenho no ensino", completou Amábile Pacios.
Ideb
A avaliação foi criada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 2007, com dados contabilizados a partir de 2005, e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: o rendimento escolar (aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho nas avaliações da pasta (Prova Brasil e Saeb). Os exames avaliam o conhecimento dos alunos em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio.
Terra

Alagoas tem o pior Ideb do Brasil nos três níveis de ensino da rede estadual



A escola estadual Mota Trigueiros, em Alagoas, foi uma das 163 escolas interditadas para reforma em 2012 (Foto: Vanessa Fajardo/G1)
No ranking das redes de ensino estadual do Brasil, Alagoas teve, em 2011 e pela primeira vez na história, o pior Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do país em todos os níveis de ensino: nos anos iniciais do fundamental (1º ao 5º ano), teve Ideb de 3,4; nos anos finais (6º ao 9º ano), de 2,5; já no ensino médio, a pontuação média das escolas estaduais foi de 2,6.
Os dados mais recentes foram divulgados pelo Ministério da Educação na terça-feira (14) e mostram que as escolas alagoanas, principalmente a partir do 6º ano do fundamental, estão cada vez mais longe da meta estabelecida pelo governo federal.

O estado da Região Nordeste só conseguiu avançar no Ideb do primeiro ciclo do fundamental, que subiu de 3,3 para 3,4. A meta para 2011, porém, era de 3,7. No segundo ciclo, o Ideb caiu de 2,7 para 2,5, igualando o índice de seis anos antes, e ficando a 0,4 da meta. O ensino médio viu seu Ideb cair de 2,8 para 2,6, mesma pontuação de quatro anos antes e também longe da meta para este nível, que era de 3,1. Neste nível, Alagoas teve, em 2005, resultados melhores que dez estados, porém, acabou ficando para trás e, em 2011, foi superado por todos eles e assumiu a última colocação.
Considerando o Ideb 2011 total, que inclui as redes municipal, federal e privada, Alagoas foi o estado com o índice mais baixo do Brasil nos dois ciclos do fundamental (3,8 e 2,9 pontos, respectivamente). No ensino médio, teve pontuação de 2,9, mais alta apenas que o Pará.
EVOLUÇÃO DO IDEB DA REDE ESTADUAL DE ALAGOAS*
Nível de ensinoIdeb 2005Ranking por UFIdeb 2007Ranking por UFIdeb 2009Ranking por UFIdeb 2011Ranking por UF
Anos iniciais do fundamental2,923º3,322º3,326º3,427º
Anos finais do fundamental2,526º2,726º2,727º2,527º
Ensino médio2,817º2,624º2,825º2,627º
Fonte: MEC/Inep*Não inclui escolas das redes municipal e privada
O secretário de Educação de Alagoas, Adriano Soares da Costa, que assumiu a pasta há um ano, afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o governo estadual já esperava índices nesse patamar, por causa dos resultados da Prova Brasil abertos para consulta dos gestores em junho deste ano. De acordo com ele, a proposta da secretaria para reverter os índices está estruturada em três frentes: modernização da gestão escolar e da estrutura da pasta, contratação de novos professores e reelaboração do plano de carreira docente, incluindo aumentos salariais significativos.
Mapa Alagoas educação (Foto: Editoria de Arte/G1)
8.000 alunos sem aula em 2012
A situação, porém, ainda não entrou nos eixos. Em abril, a equipe de reportagem do G1 visitou escolas estaduais alagoanas para identificar os principais problemas. Na época, 163 estavam em reforma e 127, ou 38% do total, ainda não tinham iniciado o ano letivo de 2012. Atualmente, de acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação, 24 escolas continuam em obras e 8.000 alunos ainda não tiveram aulas neste ano. Eles estudam em 14 colégios estaduais em reforma, localizados em regiões onde o governo não encontrou um espaço alternativo para improvisar salas de aula. Um dos exemplos é uma escola em Arapiraca, a segunda maior cidade do estado, onde 523 alunos ainda não começaram o ano letivo. De acordo com o governo, técnicos visitarão a cidade ainda neste semana para buscar opções temporárias para oferecer as aulas.
Além desses 14, outros dois colégios estão com reformas atrasadas, mas os alunos estão tendo aulas em locais improvisados. Segundo a secretaria, o problema foi com a empresa contratada, que descumpriu prazos. O contrato foi rompido e cinco outras empresas assumiram as obras. Os estudantes das outras oito escolas que ainda não tiveram a reforma finalizada estão tendo aulas em imóveis alugados pela prefeitura ou, onde isso não foi possível, em tendas climatizadas, situação pela qual passam atualmente 1.640 estudantes.
A assessoria de imprensa da secretaria estima que, até setembro, as últimas 24 escolas em obras estejam prontas e que todos os 237 mil estudantes da rede estejam na sala de aula.
Reforma da escola Julieta Ramos Pereira, em Paripueira, em foto de abril; em setembro de 2011, teto do colégio ruiu, mas não havia alunos no local (Foto: Vanessa Fajardo/G1)Reforma da escola Julieta Ramos Pereira, em Paripueira, em foto de abril; em setembro de 2011, teto do colégio ruiu, mas não havia alunos no local (Foto: Vanessa Fajardo/G1)
Ano letivo de 2012 terminará em 2013
Nenhum deles, segundo a pasta, perderá o ano letivo de 2012. De acordo com a assessoria de imprensa, um calendário especial está sendo aplicado nas cerca de 140 escolas com reforma já concluída e será implantado nos colégios ainda em obras. Para concluir os dias letivos obrigatórios por lei, os estudantes terão aulas aos sábados, durante as férias e no contraturno, e só terão folga aos domingos, feriados e nas festas de fim de ano. A expectativa do governo estadual é que esses estudantes encerrem o ano letivo em fevereiro de 2013.
Além da reforma na infraestrutura, o governo espera que saia em setembro o edital de um concurso público para contratar 2.500 professores. Um concurso para a contratação de pelo menos 1.000 monitores recebeu mais de 25 mil inscrições. De acorco com a assessoria de imprensa, as disciplinas que mais sofrem com a falta de professores são as de exatas, língua estrangeira e artes. Um projeto de reformulação do plano da carreira para os 25 mil servidores da educação, que segundo a assessoria deve incluir reajustes de até 80% para alguns setores, está em fase de conclusão.

G1

Ideb 2011: 37% dos municípios ficam abaixo da meta estipulada pelo MEC


A meta nacional foi superada no Ensino Fundamental e igualada no Ensino Médio
O Ideb mede bienalmente a qualidade do ensino das escolas brasileiras. Crédito: Moacyr Lopes Junior
O MEC divulgou nesta terça-feira (14) os dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) de 2011, o principal índice que mede a qualidade da Educação brasileira.
A média nacional do Ensino Fundamental I saiu de 4,6, em 2009, para 5,0. Já o Ensino Fundamental II subiu 0,1 ponto na escala de 0 a 10, ficando em 4,1. No Ensino Médio, a média das escolas foi 3,7.
O índice é calculado com base na taxa de rendimento escolar (aprovação e evasão) e no desempenho dos alunos no SAEB (Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica) e na Prova Brasil. (Para saber mais sobre o Ideb, clique aqui).
Na entrevista coletiva evento de divulgação dos dados, em Brasília, o ministro da Educalção Aloizio Mercadante fez questão de reforçar a importância da alfabetização na idade correta e afirmou que esta será uma das grandes prioridades do governo. “A não alfabetização na idade correta compromete a vida escolar futura. Não tem como. Em algum tempo o aluno vai perder a evolução escolar ou abandonar a escola”, defendeu.
Segundo análise publicada no site da Revista Veja, mais de 37% das cidades brasileiras no Ensino Fundamental II ficaram abaixo da meta estipulada pelo MEC para 2011, que era de 3,7. De todos as cidades brasileiras, 73,5% tiveram notas até 4,4, consideradas ruins, enquanto isso, apenas 1,5% dos municípios obtiveram notas superiores a 5,5.
O melhor desempenho no Ideb 2011 foi o do município de Nova Ponte, em Minas Gerais, cuja rede municipal ficou com média 6,8; enquanto o pior desempenho ficou com a cidade de Lagoa de Pedras, no Rio Grande do Norte, cuja rede estadual ficou com média 1,0.
Ensino Médio
O fraco desempenho do Ensino Médio foi considerado um desafio para o ministério. Entre os problemas estão a qualidade dos professores, o grande volume de disciplinas obrigatórias e a grande quantidade de alunos matriculados no período noturno (30% do total de alunos do Ensino Médio estudam à noite).
O ministro também apontou caminhos para melhorar a qualidade da Educação: escola em tempo integral, associação entre o Ensino Médio e o Técnico Profissionalizante e a melhoria da qualidade da aula com utilização de aparatos tecnológicos, como o tablet.

Por Educar para Crescer

As 100 linguagens das crianças



Não sobrou pedra sob pedra na cidade italiana de Reggio Emilia depois da segunda guerra mundial: ruas, escolas, casas… Tudo havia sido bombardeado. Para não privar os filhos do direito de estudar, um grupo de pais se organizou, reuniu material dos escombros, conseguiu um terreno e construiu uma escola. Um jovem que passava de bicicleta gostou do que viu e resolveu ficar. Loris Malaguzzi criaria ali, em 1946, naquele ambiente marcado pela destruição, uma forma de trabalhar o ensino infantil que viria influenciar escolas do mundo inteiro, inclusive no Brasil, que estimula crianças a usarem todas as suas maneiras de expressão, leva a produção dos pequenos para fora da escola e traz a comunidade para dentro.

“A criança tem milhões de linguagens. Quando ela chega na escola, normalmente são privilegiadas as dimensões escrita e oral. Mas as crianças podem se expressar de diversas outras formas”, diz Paola Capraro, diretora da escola bilíngue Eugenio Montale, que fica em São Paulo e usa a abordagem. E por apostar em todas as linguagens com as quais as crianças se comunicam, preceito muito defendido pelo fundador Malaguzzi, o sistema reggiano vê a criança como um ser forte, pensante, com visão própria de mundo.
Ao contrário do que ocorre no ensino tradicional, as crianças não se juntam por idade, mas por interesses. Um grupo pode ter, por exemplo, alunos de três a seis anos que se unem para trabalhar juntos em um projeto, que pode ser entender como uma ponte funciona. Enquanto uma equipe vai pesquisar quais são as pontes mais importantes do mundo, outra decide que vai construir um protótipo de argila e outra trabalha com figuras geométricas. Ao fim, as equipes voltam a se reunir, contam o que descobriram e se aprofundam em assuntos que julgarem importantes. Os aprendizados vão incluir as disciplinas tradicionais, como matemática, história, geografia, e outras capacidades, como capacidade de trabalhar em equipe, habilidades manuais e persistência.
“O mundo não é separado por áreas como a escola. No projeto, todas as matérias são discutidas diante da realidade como ela é”, diz Paola. Nesse ponto, ter um grupo heterogêneo quanto à idade também ajuda. “Como acreditamos que todo mundo pode aprender com todo mundo, essa questão da idade cai por terra”, afirma. Dessa forma, diz a diretora, o aprendizado é uma via de mão dupla: a criança menor aprende com a maior porque tem menos experiência de vida; a maior, ao ajudar a menor, precisa refletir e reorganizar o conhecimento que tem; maiores e menores aprendem juntas a respeitar as diferentes opiniões e, assim, vão se acostumando com conceitos como tolerância, paciência, democracia e empatia.
Segundo a abordagem Reggiana, os grupos de crianças devem ser acompanhados por uma equipe multidisciplinar, capaz de trabalhar com as diferentes linguagens que a criança pode desenvolver. Até por isso, normalmente um profissional ligado às artes, chamado na Itália de atelierista, acompanha os trabalhos. Essa vocação é tão forte que, agora mesmo, quem visita Reggio Emilia encontra parte da ciclovia da cidade e a cortina do teatro municipal enfeitadas com desenhos feitos por crianças das escolas locais, o que reforça o vínculo com a comunidade, outra característica determinante da abordagem.
“Essa relação direta [entre escola e comunidade] se dá pelos eventos que são organizados na cidade em diálogo com a escola, pela criação de um centro de formação de educadores que também atende a comunidade e pela existência de um centro de materiais reciclados que abastece os ateliês das escolas”, diz Nana Giovedi, diretora de educação infantil do Colégio Oswald de Andrade, que visitou a cidade com uma a Rede Solare, um grupo da América Latina que estuda a abordagem Reggiana.

Aprendiz

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

A importância dos pais na educação dos filhos






Ser pai é, sem dúvida, o desejo de todo homem. Ao saber que esse desejo irá se realizar, ele começa a reviver sua infância, suas fantasias, descobertas e o relacionamento dele com o seu pai; a partir dessa retrospectiva, começa a imaginar que tratamento e que educação dará ao seu filho.
Já é sabido que as duas figuras genitoras, tanto pai quanto mãe, são essenciais na vida da criança, pois contribuem para uma maior adaptação e flexibilidade mental dos pequenos. Entretanto, o que se vê na sociedade atual é a valorização centrada muito mais na figura materna, deixando de lado o papel que a educação paterna também desenvolve na complementação da educação filial.

            A presença de uma figura paterna na tenra fase infantil do indivíduo é fundamental para a sua estruturação psíquica, pois promove uma identificação alternativa, ou seja, a criança não terá somente a referência materna como norte para sua vida. A relação não saudável ou a ausência do pai podem ser extremamente prejudiciais à criança, provocando desde dificuldades de adaptação às regras sociais e nas relações interpessoais, a conflitos de identidade sexual; esta última pode gerar traumas muito fortes no sujeito, sendo muitas vezes irreversíveis.
            A participação dos pais nas atividades dos filhos é muito válida, pois contribuem para o desenvolvimento da afetividade entre estes, e promove uma cultura de aceitação. Corroborando com o texto, a psicóloga Melina Blanco Amarins, enfoca na literatura médica que a participação efetiva do pai na vida de um filho de forma saudável é capaz de promover segurança, autoestima, independência e estabilidade emocional.
            Em dias em que os pais parecem mais apressados, cansados e estressados é muito importante que dediquem momentos aos seus filhos, seja para brincar, conversar, trocar carinhos ou simplesmente olhá-los nos olhos. Uma relação saudável entre pai e filho nunca será esquecida e a criança, na sua trajetória como adulto, a reproduzirá com seus filhos.
            A tarefa de educar, transmitindo valores éticos e humanos, não é fácil. O exemplo de vida é a maior forma de ensinar aos seus filhos. Um pai relapso na educação infantil é um péssimo exemplo para os pequenos. O tempo, por menor que seja com os filhos, é muito saudável e salutar na tarefa de educar.
            Em 12 de agosto comemorar-se-á o Dia dos Pais. Nesta data, convido todos os pais a refletirem sobre seu papel, sua posição familiar. Será que você está sendo um pai presente nas atividades do seu filho? Você senta no chão, conversa, brinca, abraça seu filho? Reflitamos.
            Aos pais, presentes e ausentes, deixo um poema do célebre Vinícius de Morais, onde ele homenageia seu pai:

Meu pai, dá-me os teus velhos sapatos manchados de terra 
Dá-me o teu antigo paletó 
sujo de ventos e de chuvas 
Dá-me o imemorial chapéu com que cobrias a tua paciência 
E os misteriosos papéis em que teus versos inscreveste. 
Meu pai, dá-me a tua pequena chave 
das grandes portas 
Dá-me a tua lamparina de rolha, 
estranha bailarina das insônias 
Meu pai, dá-me os teus velhos sapatos.

Ivanilson Costa é pedagogo e mestrando em Ciências da Educação, escreve a convite do Instituto de Desenvolvimento da Educação (IDE), que colabora com o Jornal Diário de Natal às sextas-feiras.

Diário de Natal

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Órgão responsável por Enem diz que inclusão digital é precária em escolas



Embora a internet já seja comprovadamente um instrumento eficiente e recomendável para a aprendizagem escolar, esta não está presente satisfatoriamente na rede pública brasileira. O último resumo técnico do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) revelou que apenas 42,6% das escolas de ensino fundamental têm acesso à internet e 55,9% das instituições não têm laboratórios de informática.
O menor percentual de exclusão digital foi a da região Norte, com apenas 18,7% das escolas conectadas.
Logo em seguida vem o Nordeste, com apenas 25,3% de acessos. Já as regiões Sudeste (72%), o Centro-Oeste (73%) e Sul (74%), atingiram boas marcas de inclusão digital nas escolas públicas do País.
Apesar do cenário negativo, 79,5% dos estudantes do ensino fundamental da rede pública tem disponíveis recursos tecnológicos e 76,9% contam com laboratórios. Contudo, para a presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação, Cleuza Repulho, a simples existência de laboratórios de informática não basta, é preciso fomentar o uso do equipamento.
Segundo ela, um dos entraves para a inclusão digital é a falta de infraestrutura, tais quais um bom sistema de banda larga e a adoção de sistemas como wi-fi, que permitiria acesso à internet de qualquer lugar da escola, e não só nos laboratórios.
Soluções
Para melhorar um pouco este quadro, o ministro da Educação, Aloízio Mercadante, anunciou, no início do ano, a distribuição de 600 mil tablets para os professores, um investimento de R$ 180 milhões.
A distribuição começará antes de se obter uma análise do impacto do Programa Um Computador Por Aluno (Prouca), do governo federal, que vai garantir que Estados e municípios possam adquirir laptops novos para as escolas. Até o momento, no entanto, apenas 2% das escolas foram beneficiadas.
EcoDesenvolvimento


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

 
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