Para a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), Amábile Pacios, a rede privada de ensino conseguiu atingir seus objetivos, alcançando um desempenho de quase dois pontos acima do índice verificado pelas escolas públicas. "Considero que atingimos sim a meta, já que conseguimos oferecer aquilo que se esperava de nós. O que fizemos no Ideb é o que se estima que a escola pública possa alcançar apenas em 2020", afirmou.
Segundo os dados divulgados nesta terça-feira, as escolas privadas representam 14,3% dos estudantes matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental. Neste nível, o desempenho das escolas particulares foi 1,8 ponto superior ao registrado pelas escolas públicas. Nas demais etapas, a participação passa para cerca de 12% e a diferença de desempenho é de 2,1 pontos nas séries finais do ensino fundamental e de 2,3 pontos no ensino médio. "O diferencial da escola privada se evidencia no ensino médio, o que mostra a deficiência do modelo público nesta etapa da vida estudantil", afirma a diretora-executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Para a especialista, o desempenho das escolas particulares abaixo da estimativa não é motivo de preocupação. "A meta é apenas uma projeção, não significa que precisa ser necessariamente superior ao valor proposto. E as escolas privadas já têm um resultado bastante satisfatório", explica. "É importante destacar também que quanto mais perto do 10, mais difícil é avançar porque já se atingiu um patamar superior", afirma.
Maior participação
A presidente da Fenep aproveitou para criticar a atuação do Ministério da Educação, que não teria dialogado com a rede privada para definir a meta das escolas. "A nossa crítica é no sentido de que isso não foi colocado, não fizemos parte da definição desses números. Para que possamos mobilizar as escolas particulares a participar do Ideb, o MEC deveria ter estabelecido essa interface de diálogo", disse. Ao contrário das escolas da rede pública, a participação das escolas privadas não é obrigatória e, por isso, o resultado é fruto de uma amostragem.
"Temos interesse em ampliar a amostragem, para que o Brasil possa ter uma educação de primeiro mundo. Na rede particular vamos fazer a nossa parte. Vamos tentar corrigir erros e continuar ajudando o Brasil a elevar suas médias de desempenho no ensino", completou Amábile Pacios.
Ideb
A avaliação foi criada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 2007, com dados contabilizados a partir de 2005, e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: o rendimento escolar (aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho nas avaliações da pasta (Prova Brasil e Saeb). Os exames avaliam o conhecimento dos alunos em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio.
Segundo os dados divulgados nesta terça-feira, as escolas privadas representam 14,3% dos estudantes matriculados nos anos iniciais do ensino fundamental. Neste nível, o desempenho das escolas particulares foi 1,8 ponto superior ao registrado pelas escolas públicas. Nas demais etapas, a participação passa para cerca de 12% e a diferença de desempenho é de 2,1 pontos nas séries finais do ensino fundamental e de 2,3 pontos no ensino médio. "O diferencial da escola privada se evidencia no ensino médio, o que mostra a deficiência do modelo público nesta etapa da vida estudantil", afirma a diretora-executiva do movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz.
Para a especialista, o desempenho das escolas particulares abaixo da estimativa não é motivo de preocupação. "A meta é apenas uma projeção, não significa que precisa ser necessariamente superior ao valor proposto. E as escolas privadas já têm um resultado bastante satisfatório", explica. "É importante destacar também que quanto mais perto do 10, mais difícil é avançar porque já se atingiu um patamar superior", afirma.
Maior participação
A presidente da Fenep aproveitou para criticar a atuação do Ministério da Educação, que não teria dialogado com a rede privada para definir a meta das escolas. "A nossa crítica é no sentido de que isso não foi colocado, não fizemos parte da definição desses números. Para que possamos mobilizar as escolas particulares a participar do Ideb, o MEC deveria ter estabelecido essa interface de diálogo", disse. Ao contrário das escolas da rede pública, a participação das escolas privadas não é obrigatória e, por isso, o resultado é fruto de uma amostragem.
"Temos interesse em ampliar a amostragem, para que o Brasil possa ter uma educação de primeiro mundo. Na rede particular vamos fazer a nossa parte. Vamos tentar corrigir erros e continuar ajudando o Brasil a elevar suas médias de desempenho no ensino", completou Amábile Pacios.
Ideb
A avaliação foi criada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) em 2007, com dados contabilizados a partir de 2005, e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: o rendimento escolar (aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho nas avaliações da pasta (Prova Brasil e Saeb). Os exames avaliam o conhecimento dos alunos em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio.
- Terra
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