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Qualificação dos professores tem impacto direto no desempenho dos alunos




profSegundo análise realizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, pelo Instituto Ayrton Senna e peloMovimento Todos pela Educação de 400 estudos sobre melhoria do aprendizado, o investimento na qualificação do corpo docente afeta diretamente o desempenho dos alunos, acelerando e ampliando o aprendizado em até 70%. “A educação acontece quando um bom professor se encontra com um aluno motivado por horas.
Quanto mais eles se encontrarem, maior será o aprendizado. Um dos problemas da profissão é que os próprios professores se convenceram de que são todos iguais, e que as diferenças não devem ser ressaltadas, documentadas ou premiadas “, disse o secretário de Ações Estratégicas do governo federal, Ricardo Paes de Barros, durante audiência pública promovida pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara e pela Frente Parlamentar Mista da Educação.
Para o presidente da frente parlamentar, deputado Alex Canziani (PTB-PR), falta ao Brasil uma avaliação que diagnostique a qualidade dos docentes atuantes e certifique os bons professores. “Além de estarmos estimulando aqueles que não são considerados os melhores professores, poderemos pôr em prática a meritocracia. É justo pagarmos, darmos condições ou estimularmos mais aqueles que são mais efetivos na sua atividade”, explicou.
Paes de Barros mencionou o caso do Chile que aporta 4% do Produto Interno Bruto – PIB em educação e está mais bem colocado nos testes internacionais que o Brasil, que investe 5% do seu PIB. No entanto, quando acrescido o gasto privado, o país andino contabiliza mais de 7% de investimento em educação. Vale lembrar que, na última década, o Brasil ficou entre os cinco países que mais avançaram na pontuação dos testes internacionais de avaliação do ensino.
Nesse ponto, Paes de Barros acredita que uma solução para o Brasil seria a contribuição de alunos com boas condições financeiras que quisessem estudar nas universidades públicas. “Esse é um gasto com educação que a gente poderia induzir as famílias a ter – isso é o que acontece no Chile. Se você é de classe média alta, rico e colocou seu filho na universidade pública, mais do que bem-vindo. Só que terá de pagar, pois não precisa que eu pague por você”, declarou.
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Produto Interno Bruto – PIB: soma dos valores monetários conquistados a partir de todos os serviços e bens produzidos num período, por uma determinada região.

Com informações de Agência Câmara de Notícias e do Blog do Professor Ivanilson

Com atraso em obras, alunos da rede estadual de AL ainda esperam início do ano letivo de 2012 Comente



A demora nas obras emergenciais de reforma causa o atraso no início do ano letivo em 38 escolas da rede estadual de Alagoas. Sem previsão de retorno às aulas, a situação gera preocupação em pais e estudantes, especialmente para os que farão o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012.
Segundo a SEE (Secretaria de Estado da Educação e do Esporte), a rede estadual tem 323 escolas, das quais 121 ainda estão com obras em andamento – em algumas delas estão ocorrendo aulas e reformas ao mesmo tempo.
O órgão não soube informar quantos alunos estão fora da sala de aula. Em março, a Secretaria informou que todas as escolas deveriam retornar as atividades até o final de maio, mas o prazo foi estendido para setembro. O atraso nas obras preocupa também o Conselho de Escolas Estadual.
Sem data para reinício das aulas, pais e alunos reclamam da situação. O presidente da AMAF (Associação dos Moradores e Amigos do Feitosa), João Honorato, afirmou que recebe diariamente queixas sobre a demora na reforma da Escola Estadual Professor Pedro Teixeira de Vasconcelos. Segundo ele, a unidade entrou em reforma em fevereiro, com prazo de 90 dias. “O ano letivo de 2011 terminou em janeiro. A obra deveria terminar em três meses, mas já estamos em junho e nada. Fomos à secretaria para saber quando as aulas deste ano começam, mas ninguém informa nada”, disse.
Honorato afirmou ainda que a obra fica paralisada durante alguns dias. “Tem semana que nenhum dos trabalhadores vêm. Já perguntei por que, e disseram que é quando os salários atrasam”, disse o líder comunitário, que contou que suas três filhas (uma de 12 anos e gêmeas de 10) e sua mulher estão matriculadas na escola. “Minha mulher deveria estar cursando o último ano do ensino médio e não se inscreveu no Enem porque não ocorreu nenhuma aula este ano.”
A situação é a mesma na comunidade do conjunto Clementino Sampaio, no bairro do Jacintinho. A Escola Estadual Jaci Costa está em reforma e não há placa indicando o prazo para o fim da obra.
A comerciante Denise Lucas dos Santos contou que não sabe mais o que fazer para encontrar vaga no 5º ano para a filha Alexia Jamile dos Santos, 9. A menina está matriculada na Escola Estadual Jaci Costa e ainda não teve nenhuma aula este ano.
“Tenho andado muito atrás de vaga, mas não surge em nenhuma escola”, contou a comerciante, que está matriculada no EJA (Educação de Jovens e Adultos) na Escola Jaci Costa e acredita que vá abandonar os estudos. “Ninguém dá previsão de início do ano letivo. Isso é indignante.”
A estudante Tainara Isidora da Silva, 10, está matriculada no 5º ano da escola e conta que todos os dias passa em frente à unidade para ver se as aulas começaram. “Minha mãe está com medo de perder o ano, e por isso venho todo dia, de bicicleta, ver se começou alguma aula. Mas não tem ninguém na escola.”

Bloqueio do Bolsa Família

Além dos relatos sobre prejuízo no rendimento escolar dos filhos, famílias que recebem o Bolsa Família contam que também estão prejudicadas com o bloqueio do pagamento do programa social devido à falta de frequência escolar dos filhos.
“Tomei um susto. Não tem nenhum dinheiro na conta. Disseram na lotérica que é porque a frequência da minha filha está irregular. Não tenho culpa dessa reforma demorar tanto para as aulas começarem”, contou a dona de casa Marta Maria Barbosa da Silva, mostrando o extrato da conta bancária sem nenhum centavo.
Silva conta que a filha estuda a 6ª ano do ensino fundamental na Escola Estadual Professor Pedro Teixeira de Vasconcelos. Além dela, outros dois filhos estão matriculados em escolas da rede estadual de ensino. “Depois que notei que as aulas estavam demorando muito para começar, consegui a transferência dos meus dois filhos --de 13 e 14 anos-- para outra escola, em outro bairro”, disse.

Aulas e obras

Já em outras escolas, as aulas acontecem em meio a obras. É o caso de estudantes matriculados na Escola Estadual Deputado Guilhermino de Oliveira, no bairro Gruta de Lourdes. Na unidade, as aulas começaram nesta segunda-feira (18), mas apenas dois turnos funcionam: tarde e noite.
“Estamos assistindo aulas com o pó causado pelas obras. A diretora informou que no turno da manhã não está ocorrendo aulas para que os trabalhadores acelerem a reforma, e durante a tarde a poeira já esteja menor”, contou um estudante do 9º ano do ensino fundamental.

Outro lado

A Secretaria de Educação informou ao UOL que o Governo do Estado publicou um decreto, no dia 23 de março, prorrogando o prazo para término das reformas em 163 escolas selecionadas para obras emergenciais. Em vez de maio, as construtoras passaram a ter até setembro para concluírem as obras.
Das 163 unidades, apenas 42 tiveram as obras concluídas e 121 escolas ainda estão em reforma – 12 delas devem ser concluídas até a sexta-feira. A definição da reforma em todas as escolas, com o decreto de emergência na educação, foi tomada por conta da estrutura precária de praticamente toda a rede de ensino no Estado.
Sobre a demora das construtoras em executar as obras, a SEE explicou que “muitas escolas demoraram a disponibilizar seus prédios para as obras em virtude do ano letivo 2011 ainda estar em andamento no mês de janeiro, quando foi assinada ordem de serviço. Além disso, com o aquecimento do mercado da construção civil, houve dificuldade de encontrar mão-de-obra em nosso Estado e foi preciso trazer trabalhadores de outros Estados.”
Em relação ao calendário escolar, a Secretaria ressaltou que o Conselho Estadual de Educação já publicou no Diário Oficial do dia 15 um parecer normativo para as escolas que precisem alterar o calendário do ano letivo de 2012. “O objetivo é minimizar possíveis atrasos do calendário escolar das escolas da rede estadual de ensino que foram afetadas com as enchentes que ocorreram em Alagoas em 2010 ou passam por obras emergenciais de reforma.”
A secretaria informou ainda que o parecer propôs às escolas a criação do semestre letivo, que seria uma organização curricular por semestre. “Outra possibilidade sugerida é a adoção do sábado como dia letivo. Conforme o parecer, cada semestre letivo deve ter 17 semanas, caso utilize seis dias de aulas semanais, ou 20 semanas letivas se utilizarem cinco dias de aulas semanais, o que totaliza 400 horas de aulas”, informou a nota, destacando que a secretaria está analisando as “opções apresentadas pelo conselho mais viáveis para as escolas da rede.”
Por fim, a secretaria informou que está fiscalizando o andamento das obras nas escolas e disse que rescindiu o contrato com uma empresa que fazia reforma de uma escola devido ao atraso da reforma, que não seguiu o cronograma estabelecido no contrato. “Esta empresa será substituída por outras três empresas que já concluíram ou estão prestes a concluir os seus lotes e deverão trabalhar com mais celeridade.”

Por UOL

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Professores culpam alunos e famílias por baixo rendimento dos estudantes



Para os professores das escolas públicas brasileiras, a dificuldade de aprendizagem dos alunos não é culpa deles: apenas 11% dos profissionais da área creditam o baixo rendimento ao não cumprimento do currículo ou à insegurança física da escola. A responsabilidade sobre o fracasso, para 60% deles, é da família e do próprio aluno.
Os dados foram tabulados pelo Estado a partir do questionário da Prova Brasil 2009, respondido por 216.495 docentes de instituições públicas de todo o País que dão aulas para alunos do 5.º e 9.º ano do ensino fundamental, público-alvo da avaliação.


No ranking dos culpados, que apresentou 14 opções de resposta aos docentes, o nível cultural dos pais e, entre os alunos, a baixa autoestima, o desinteresse e a indisciplina ocuparam as sete primeiras posições (veja quadro nesta página). No primeiro lugar - como principal problema que afeta o desempenho dos estudantes, apontado por 68,9% dos professores - está o não acompanhamento, por parte das família, dos deveres de casa.
O índice é 40 pontos porcentuais acima da primeira proposição, que relaciona o rendimento dos alunos à figura do professor.
Ao todo, 26,9% dos docentes acreditam que sua sobrecarga de trabalho dificulta o planejamento das aulas e para 26,4%, os baixos salários geram insatisfação e desestímulo.
Para especialistas, essa percepção dos docentes ajuda a explicar a situação precária da educação no Brasil. "Com isso na cabeça, o professor já desiste do aluno de cara. Nem considera a hipótese de que o menino tem capacidade de aprender", diz a educadora Guiomar Namo de Mello, diretora de uma instituição dedicada a projetos de educação inicial e continuada de professores da educação básica.
"Essa visão simplista cai se olharmos estudos que mostram que alunos da mesma escola com professores diferentes têm rendimento mais díspares do que o registrado na mesma sala entre os que têm família engajada ou não", completa.
Para Maria de Lourdes Mello Martins, que trabalha na Comunidade Educativa Cedac, instituição que oferece programas de formação a professores da rede pública, falta capacitação. "Mal preparado, a primeira reação (do professor) é reclamar da família e se isentar da responsabilidade. É claro que uma família atenta, que arruma a mochila e aponta o lápis, é linda. Mas quando você coloca isso como condição, culpa a criança duas vezes: por ela ir mal e por não ter uma família exemplar. Daí é óbvio que os alunos terão baixa autoestima."
Docentes da rede pública de São Paulo confirmam os resultados do questionário. Para o professor de física Michael Robson Costa, da Escola Estadual Tarcísio Álvares Lobo, os educadores apenas cumprem as exigências da grade curricular. "O retorno tem que ser do aluno", diz ele, embora admita que o sistema não atraia os estudantes. "As avaliações, as normas, tudo é fora do que eles esperam."
A participação da família também é bastante citada. "Tem aluno que não tem pai nem mãe. E, quando tem, não se interessa", comenta a professora de matemática da Escola Estadual Capitão Pedro Monteiro do Amaral, Andrea Landi. Segundo a professora de inglês Melissa Campos, que dá aulas na mesma escola, a ausência da família desestimula não só a criança, mas os educadores. "Alguns largam mão, mas a maioria se interessa, porque você não pode deixar de lado os alunos que querem aprender."

Estadão

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Polêmica sobre livro de Lobato acusado de racismo pode acabar em setembro



 Depois de uma longa polêmica, idas e vindas de pareceres entre o Conselho Nacional de Educação e o Ministério da Educação, críticas de todos os tipos, finalmente o futuro do livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, nas escolas brasileiras será definido. Mas não será a área educacional quem resolverá sozinha esse imbróglio. Quem vai mediar a decisão é o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em outubro de 2010, o uso do livro de Monteiro Lobato se tornou o centro de uma polêmica sobre as obras literárias que poderiam fazer parte do cotidiano das crianças brasileiras. O Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou um parecer recomendando que os professores tivessem preparo para explicar aos alunos o contexto histórico em que foi produzido, por considerarem que há trechos racistas na história.

A primeira recomendação dos conselheiros (parecer nº 15/2010) era para não distribuir o livro nas escolas. Escritores, professores e fãs saíram em defesa de Monteiro Lobato. Com a polêmica acirrada em torno do tema, o ministro da Educação à época, Fernando Haddad, não aprovou o parecer e o devolveu ao CNE. O conselho mudou o documento, recomendando que uma nota explicativa – sobre o conteúdo racista de trechos da obra – fizesse parte dos livros.

 
Sem decisões definitivas, o assunto acabou no Supremo Tribunal Federal. O professor Antônio Gomes da Costa Neto, que questionou a utilização das obras nas escolas ao CNE, e o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) impetraram um mandado de segurança no tribunal, para suspender o último parecer do CNE (6/2011), que reviu a definição do primeiro, ou mesmo impedir a aquisição de livros de Monteiro Lobato com recursos públicos.
Em uma decisão rara, o ministro Luiz Fux, relator do processo, convocou uma audiência de conciliação entre as partes. O encontro está marcado para o dia 11 de setembro, às 19h30, no gabinete dele. O ministro justifica a escolha da conciliação em seu despacho dizendo que os pedidos dos autores da ação – suspender a compra das obras ou a “imediata formação e capacitação dos educadores para que possam utilizá-las de forma adequada” e a fixação da nota técnica nos livros – fazem “exsurgir relevante conflito em torno de preceitos normativos de magnitude constitucional, quais sejam, a liberdade de expressão e a vedação ao racismo”.
Negociação para valer
Fux defende a utilização da conciliação como uma possibilidade da “ótica moderna do processo judicial”, que dará a “possibilidade de se inaugurar um processo de mediação neste feito capaz de ensejar um desfecho conciliatório célere e deveras proveitoso para o interesse público e, também, nacional”, afirma.
Foram convocados a participar da audiência: o representante do Instituto de Advocacia Racial – Iara; Antônio Gomes da Costa Neto; o Advogado-Geral da União; o ministro da Educação, Aloizio Mercadante; o presidente do Conselho Nacional de Educação, Antônio Carlos Ronca; a relatora do CNE que deu o parecer, Nilma Lino Gomes; o ouvidor da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e o procurador-geral da República. Fux pede que eles compareçam pessoalmente ou convoquem, para substituí-los, representantes com “plenos poderes para transigir nos autos”.
A recomendação é que as partes envolvidas estejam na audiência com propostas concretas para um acordo. Na opinião do advogado processo, representante do Iara, Humberto Adami, a decisão é já uma “vitória do movimento social”. “Não queríamos censura à obra, apenas mais esclarecimento. Quando é com o negro, ocorrem seguidos e diários abusos, há mais condescendência com o racismo”, argumenta.

IG 


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Porcentual do PIB destinado à Educação deve ser aprovado em 8%



Durante o longo período de tramitação do parecer do Plano Nacional de Educação – PNE, quem atua na área nutriu a esperança da conquista de 10% do Produto Interno Bruto – PIB para investimento em Educação. Além das articulações e campanhas de instituições e de partidos da oposição, nas últimas semanas, movimentos populares fizeram barulho nas redes sociais pela aprovação do porcentual, 2,5% superior ao defendido por setores da comissão especial da Câmara. O impasse foi parcialmente resolvido ontem (13 de junho), com a aprovação do montante de 8%. No entanto, esse número ainda pode ser alterado, uma vez que o tema será discutido como destaque no dia 26 de junho.

“Os 8% são suficientes para enfrentar os dois principais grandes desafios da Educação brasileira, que são incluir todas as crianças no sistema educacional e enfrentar a melhoria da qualidade. A nação pode ficar tranquila, porque com 8% de investimento, vamos consolidar um novo patamar na Educação”, contemporizou o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). Segundo ele, a mudança de 7,5% para 8% representa um acréscimo de R$25 bilhões em dez anos. Atualmente, o país utiliza 5,1% do PIB em Educação.
A sugestão do presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Newton Lima (PT-SP), de vincular os recursos do pré-sal ao investimento em educação foi incluída por Vanhoni (PT-PR) no texto final da lei.  O parágrafo prevê a utilização de 50% dos “recursos do pré-sal, incluídos os royalties, diretamente na Educação para que ao final de dez anos de vigência do PNE seja atingido o porcentual de 10% do PIB para o investimento em Educação.”
Saiba mais!
Plano Nacional de Educação – PNE: documento com validade até 2020, que apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas consideradas eficientes
Produto Interno Bruto – PIB: soma dos valores monetários conquistados a partir de todos os serviços e bens produzidos num período, por uma determinada região.
Com informações do Estado de São Paulo e do Valor Econômico
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Qual o segredo de um professor de qualidade?



Como identificar se seu filho está diante de um profissional capacitado para que a aprendizagem seja produtiva




Foto: professor
Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer aluno



As principais pesquisas em Educação do mundo mostram que um bom professor é capaz fazer qualquer aluno aprender e ainda é capaz de potencializar seus estudantes. O professor é o principal responsável pelo sucesso da aprendizagem e sua atuação em sala é determinante para o desempenho dos alunos. "A qualidade de um sistema educacional não será maior que a qualidade de seus professores", consta no levantamento "Os Sistemas Escolares de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo", realizado pela consultoria McKinsey. 

"Não existe educação de qualidade sem o bom professor. O professor é o profissional mais estratégico para uma boa aprendizagem, é a peça chave e por isso precisa estar apto para transmitir o conteúdo de forma adequada", diz a secretária de Educação Básica do ME, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva

Aptidão para ensinar a matéria não depende apenas do domínio do conteúdo. O saber é importante, mas há inúmeros pontos que fazem do professor, um profissional de qualidade. Para identificá-los e cobrar do diretor uma melhor seleção e estímulo e para que o professor do seu filho esteja em condições de lecionar adequadamente é preciso estabelecer alguns critérios e ficar atento.

Por Educar para Crescer

Ministros da Educação do Mercosul querem índice regional de avaliação



Ministros da Educação de países do Mercosul defenderam hoje (7) a criação de um índice de avaliação da qualidade educacional específico para países da América Latina, em contraponto ao Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), avaliação internacional feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O Pisa é aplicado a cada três anos e avalia o conhecimento de estudantes de 15 anos de idade em matemática, leitura e ciências. Em 2009, participaram 65 países e o Brasil ficou em 54° lugar.

Para os ministros do Mercosul, que participam da 42ª Reunião de Ministros da Educação do bloco, em Buenos Aires, é preciso criar um índice de avaliação que considere condições regionais. A proposta, apresentada pelo ministro argentino Alberto Sileone, teve apoio de representantes do Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador e Venezuela.
O ministro Aloizio Mercadante defendeu, na abertura da reunião, que os colegas do bloco também criem uma comissão para discutir os critérios de avaliação do Pisa, como a metodologia e a seleção de questões aplicadas em cada país.
Mercadante também sugeriu, de acordo com o Ministério da Educação, a criação de novos programas de bolsas de estudo para estudantes do Mercosul, a troca de material pedagógico e um programa de intercâmbio para professores da educação básica entre os países do bloco.

Agência Brasil


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

União repassa complementação do Fundeb


Já está disponível nas contas correntes dos estados, do Distrito Federal e dos municípios a quinta parcela da complementação da União ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) depositou no último dia 31 de maio a soma de R$ 606,8 milhões.
Neste ano, a complementação da União contempla nove estados e seus municípios, os quais não alcançaram com sua própria arrecadação o valor mínimo nacional por aluno estabelecido para 2012, que é de R$ 2.096,68. São eles: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco e Piauí.
Principal fonte de financiamento da educação básica pública, o Fundeb é formado por percentuais de vários impostos e transferências constitucionais, como o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Pelo menos 60% dos recursos devem ser usados na remuneração de profissionais do magistério em efetivo exercício, como professores, diretores e orientadores educacionais.
O restante serve para despesas de manutenção e desenvolvimento do ensino, compreendendo, entre outras ações, o pagamento de profissionais ligados à educação, como auxiliares administrativos e merendeiras; formação continuada de professores; aquisição de equipamentos e construção de escolas.

UF
Quinta parcela - maio 2012
AL
25.641.022,25
AM
18.419.721,92
BA
145.544.961,80
CE
71.418.466,29
MA
133.772.350,93
PA
142.365.546,92
PB
9.916.319,40
PE
34.110.708,80
PI
25.692.082,79
Total
606.881.181,10


Por CNTE

Escola pública deve buscar melhor resultado, diz ministro


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu, na manhã desta segunda-feira, na capital paulista, a escolha de boas práticas para mobilizar a população pela causa educacional. “Temos de defender a ideia de que toda escola pública pode ser boa e motivar os professores e os alunos para a busca de melhores resultados”, afirmou.
Mercadante fez apresentação na série de diálogos O Futuro se Aprende, que reúne formadores de opinião e entidades ligadas à educação. 
Ao comentar o fato de a maior parte da população considerar a educação brasileira satisfatória, o ministro disse que é natural que seja assim. “A maior parte dos pais dos estudantes não teve sequer acesso [à escola]”, lembrou. “Quando ele vê o filho com o direito assegurado à escola, com busca de qualidade, ele naturalmente acha que houve evolução. E houve.”

O ministro defendeu ainda a escola em tempo integral, nos moldes do programa Mais Educação, como forma de assegurar a qualidade do ensino e a formação da cidadania entre os jovens. “Mais de 32 mil escolas já aderiram, mas deve ser uma adesão que premie os alunos da rede pública, sem exame de seleção”, disse.

Quanto à questão do analfabetismo, Mercadante explicou que a prioridade do governo federal é impedir o surgimento de novos analfabetos, com o atendimento às crianças até os 8 anos de idade. “É importante a alfabetização na idade certa; é preciso trabalhar a questão do direito da criança à alfabetização, à educação.” 

Assessoria de Comunicação Social


Confira a apresentação do ministro Aloizio Mercadante

Programação Oficial do Dia 08 de Junho em Campo Alegre - AL


Bolsas de pós-graduação ainda são insuficientes, dizem professores



Com força em pesquisa e constante abertura de novos cursos, as universidades brasileiras têm recebido cada vez mais alunos que buscam seguir carreira acadêmica. Sonhando em dar aulas ou se tornar pesquisadores, eles veem nas bolsas de pós-graduação uma possibilidade de destinar mais tempo aos estudos. A ampliação das oportunidades ocorre simultaneamente ao crescimento do número de estudantes que se matriculam e pleiteiam o auxílio - mas a abertura de novas vagas, no entanto, parece não suprir a demanda.

Na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), dos 7,5 mil alunos de mestrado e doutorado, entre 30% e 40% têm bolsa. O auxílio vem da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e da Fapemig (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), organizações de fomento à pesquisa e, em menor quantidade, de instituições locais e empresas interessadas em projetos específicos desenvolvidos pela universidade. "Essa é uma realidade comum no Brasil", disse o pró-reitor de pós-graduação da UFMG, Ricardo Gomez.
O professor explica que o aumento do número de alunos que buscam a pós-graduaçãostrictu sensu (de mestrado e doutorado) também se deve à formação de novos professores aptos a exercer papel de orientador. "Além da parte discente, o número de docentes também cresceu, principalmente pelo fato de que jovens professores vêm se qualificando cada vez mais cedo. Assim, temos mais vagas e, consequentemente, mais demanda", explica. Para Gomez, as bolsas disponíveis não são suficientes.
Para especialistas, mais oportunidades reforçariam a produção intelectual
Os 23 programas de pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) têm cotas de bolsas com diferentes agências de fomento: Capes, CNPq e Fapergs (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul). Segundo a coordenadora de bolsas da pós-graduação, Clarissa Lopes Bellarmino, a seleção é realizada de acordo com as normas das agências e critérios estabelecidos por comissões específicas dos programas. "A cota de bolsas recebida anualmente é plenamente preenchida. O número de bolsas não é satisfatório, considerando-se a demanda de candidatos a cada ingresso. Há necessidade de ampliação da cota de bolsas que exigem a dedicação integral do aluno, de forma a melhorar o desempenho e a qualidade da produção intelectual dos alunos", diz.
Na Unicamp, o total de alunos nos programas que levam aos títulos de mestre e doutor se aproxima de 11 mil. Desses, 5,3 mil estão matriculados em programas de mestrado e 5,7 mil em de doutorado. Segundo o pró-reitor de pós-graduação da universidade, Euclides Mesquita Neto, a instituição recebe 4,8 mil bolsas Capes, CNPq, Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). "Existem alunos regularmente matriculados na pós-graduação que declaram não necessitar de bolsas. A maioria tem algum vínculo empregatício. Mas temos também um número de alunos que não têm vínculo empregatício e necessitam de bolsas para se dedicar em tempo integral aos programas. Nosso último levantamento apontou 608 alunos de mestrado em 528 alunos de doutorado necessitando desse tipo de financiamento na forma de bolsas", diz. Fazendo coro aos outros professores, Neto diz que não há excedentes de bolsas na área. ¿Quase 1,2 mil alunos têm, hoje, necessidade de financiamento por meio de bolsas. Ou seja, mais delas seriam bem-vindas e auxiliariam na formação de um número ainda maior de mestres e doutores para o Brasil", destaca.
Segundo a Capes, em 2000, cerca de 9,2 mil bolsas de pós-graduação foram concedidas a alunos de mestrado, doutorado e pós-doutorado em todo o Brasil. Dez anos depois, esse número quase dobrou, saltando para mais de 18 mil bolsas, com vagas também no nível Professor Visitante Nacional Sênior. Já o CNPq é o responsável pelo maior número de bolsas de pós-graduação: em 2000, se aproximava de 43 mil vagas. Em 2010, passou de 75 mil.

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Entenda a correção da redação do Enem


 Uma das principais reclamações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2011, a correção da redação vai mudar este ano. Com o objetivo de evitar a enxurrada de protestos e até ações judiciais relacionadas às notas dos candidatos, o Ministério da Educação aumentou o número de etapas possíveis pelos quais um texto passa no sistema de correção e o número de avaliadores que trabalharão após o exame dos dias 3 e 4 de novembro.

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A principal modificação está na regra que exige uma releitura do texto após a correção por dois avaliadores. Antes, o terceiro corretor só era acionado se a discrepância entre a nota dos dois primeiros fosse maior que 300 pontos. Em 2012, essa diferença caiu para 200 pontos. A terceira leitura poderá ocorrer ainda em outra situação: se as notas de pelo menos um dos cinco critérios de avaliação dos textos forem diferentes em mais de 80 pontos entre as duas correções iniciais, mesmo que na nota geral a diferença seja inferior a 200.
Uma nova etapa também foi incluída. Se mesmo depois do terceiro corretor ainda houver discrepância entre as notas, uma banca examinadora composta por três pessoas dará a nota final.
Entenda com será o processo:
 


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Ministro defende inclusão de alunos com deficiência em classes regulares


Em entrevista coletiva concedida nesta quinta-feira, 31, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a política de estímulo à educação especial em classes regulares. “O Brasil tem que ter 100% das crianças e jovens com deficiência na escola. A escola de atendimento especial é um direito, sim, mas para ser exercido de forma complementar e não excludente”, enfatizou.
Mercadante citou dados do censo da educação básica, que mostram que no ano 2000 havia apenas 21,4% das pessoas com deficiência matriculadas no ensino regular público. 
Em 2011, o número saltou para 74,2%. Além disso, 22% das escolas hoje têm acessibilidade. Há 12 anos, eram apenas 2,2%. Em relação ao acesso, segundo o ministro, 69% dos favorecidos pelo Benefício de Prestação Continuada (BPC) estão nas escolas públicas. E 78% dos professores já passaram por formação em educação especial. 

“A política de educação inclusiva permitiu um crescimento espetacular, de forma que os estudantes com deficiência convivem com os outros alunos e os outros alunos convivem com eles”, afirmou Mercadante. Ele lembrou ainda que escolas estão sendo reformadas e ônibus escolares adaptados para permitir a acessibilidade. 

O ministro destacou que o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) contabiliza dupla matrícula para os estudantes com deficiência da rede pública. Isso para que possam frequentar escolas regulares em um turno e atendimento especializado em outro. “O aluno tem que fazer o ensino regular e o especial e isso é referendado pela Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU de 2006 e pela Conferência Nacional de Educação de 2010. Essa é uma discussão já superada”, disse. 

Na visão do ministro, os jovens com deficiência demonstram cada vez mais inserção no mercado de trabalho e atuam com competência. “É isso que queremos, não vamos de novo segregar, como fazíamos há 10 anos. Pelo contrário, temos que buscar ainda centenas de milhares de jovens pobres com deficiência que não conseguem chegar à escola, um a um”. 

Assessoria de Comunicação Social

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

 
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