Português é a matéria com pior resultado no Enem
O desempenho na área de linguagens e códigos, que mede as habilidades dos jovens em língua portuguesa e interpretação de textos, puxou para baixo a média final das escolas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2009. Essa parte do exame foi a única em que nenhum colégio no país atingiu média de 700 pontos, numa escala de 0 a 1.000. Entre as escolas da capital, o melhor desempenho ficou com o Colégio Vértice, com 686,70 pontos.
Nas outras grandes áreas do conhecimento, a maior média dos colégios ficou entre 700 e 800 pontos. Com a maior média geral do país, o Vértice encabeça as notas das escolas da capital em matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Em redação, a melhor média foi do Colégio Batista.
A pontuação máxima abaixo de 700 em linguagens é considerada "preocupante" e um reflexo da chamada "geração Y", educada com a ajuda da internet. Para gestores de escolas, com os jovens cada vez mais conectados em redes sociais, a linguagem desenvolvida no mundo virtual se distanciou da língua culta, empobrecendo o vocabulário e prejudicando a capacidade de interpretar textos mais longos.
Maria Martinez, diretora pedagógica do Batista Brasileiro, diz que "está tudo muito abreviado, curto, e eles (alunos) deixam de produzir textos".
- É tudo copiado: control-C, control-V. Não aceitamos trabalhos copiados da internet. As próprias escolas, às vezes, entregam material pronto para o aluno, que só tem o trabalho de responder, não de elaborar o texto.
Diretor do Vértice, Adílson Garcia reconhece que há dificuldade do jovem em adquirir hábitos de leitura.
Fonte: Agência Estado
Nas outras grandes áreas do conhecimento, a maior média dos colégios ficou entre 700 e 800 pontos. Com a maior média geral do país, o Vértice encabeça as notas das escolas da capital em matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Em redação, a melhor média foi do Colégio Batista.
A pontuação máxima abaixo de 700 em linguagens é considerada "preocupante" e um reflexo da chamada "geração Y", educada com a ajuda da internet. Para gestores de escolas, com os jovens cada vez mais conectados em redes sociais, a linguagem desenvolvida no mundo virtual se distanciou da língua culta, empobrecendo o vocabulário e prejudicando a capacidade de interpretar textos mais longos.
Maria Martinez, diretora pedagógica do Batista Brasileiro, diz que "está tudo muito abreviado, curto, e eles (alunos) deixam de produzir textos".
- É tudo copiado: control-C, control-V. Não aceitamos trabalhos copiados da internet. As próprias escolas, às vezes, entregam material pronto para o aluno, que só tem o trabalho de responder, não de elaborar o texto.
Diretor do Vértice, Adílson Garcia reconhece que há dificuldade do jovem em adquirir hábitos de leitura.
Fonte: Agência Estado
quinta-feira, julho 22, 2010
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