Organize o espaço em que vai estudar

Eleja um cantinho para os estudos. Um lugar claro, arejado e com pouco barulho. Tire de perto objetos e brinquedos que possam desviar sua atenção. Mantenha a televisão e o computador desligados enquanto você estuda. Assim, você se concentra e termina mais rápido. Caso não tenha um local específico para realizar a tarefa, sente de costas para os objetos que possam te distrair (brinquedos, rua, televisão etc.).

Fique confortável

Fique confortável o suficiente para não precisar interromper a tarefa: use uma cadeira com encosto e apóie os pés no chão.

Mantenha seu material limpo e organizado

Não rabisque seus livros e cadernos. Dá mais vontade de estudar quando eles parecem novos. Também é importante ter um local adequado para guardar seu material de estudo. Isto faz com que ele se mantenha mais organizado e você não desperdice tempo à procura dele. Improvise uma estante ou uma caixa exclusiva para guardar tudo.

Encontre seu horário

Perceba em que momento do dia você rende mais. Algumas pessoas se concentram melhor logo após o almoço, outras no início da noite. Crie uma agenda e anote tudo o que precisa estudar naquele dia e seus outros compromissos também (natação, balé, judô, futebol, inglês). Dessa forma, você consegue visualizar qual o melhor horário para fazer tudo.

Concentre-se em um exercício de cada vez

Não tenha pressa. Mesmo que tenha muita tarefa para fazer, concentre-se em um exercício de cada vez. Manter-se calmo ajuda a acertar o exercício e a aprender. Muitas vezes é preciso que se faça uma pausa entre um exercício e outro, caso estes sejam muito difíceis ou numerosos. Uma paradinha rápida te dará fôlego para dar continuidade aos exercícios. Você pode fazer uma lista com quadradinhos listando todas as tarefas do dia. Conforme for finalizando, vá fazendo um X nas que forem cumpridas.

Leia o enunciado da atividade com muita atenção

O ideal é que você faça uma primeira leitura da lição de casa ainda na escola. Assim, pode conversar com a professora caso tenha dúvidas. Acostume-se também a deixar um dicionário junto com seu material. Muitas vezes é por não compreender o significado de uma palavra que surge a dificuldade de terminar um exercício.

Peça ajuda quando não tiver entendido a tarefa

Se estiver com dificuldades em começar, peça auxílio, mas lembre-se que ajudar é diferente de fazer por você. Seus pais podem explicar o que você deve fazer e indicar se está no caminho certo, mas nunca dar a resposta pronta. As dicas mais eficazes são aquelas que te fazem pensar sobre a atividade. Com isso você vai vencer a dificuldade e encontrar a resposta sozinho. Quando a dica não for suficiente, peça a um adulto que te ajude de outras formas, como realizando pesquisas em livros e na internet.

Não deixe de fazer a tarefa

Faça tudo, mesmo que não tenha certeza de que está certo, ainda que seja preciso corrigir depois. Às vezes, aprendemos mais com o que erramos do que com nossos acertos. Se mesmo depois de te pedido ajuda aos pais e ter feito outras pesquisas para responder a tarefa você não conseguir responder a questão, use uma caneta marca-textos e grife o que faltou.A marcação na página fará com que você se lembre de pedir explicações específicas à professora depois.

Corrija a atividade em sala

Coloque a vergonha de lado. Se ficou com dúvidas sobre a tarefa pergunte para a professora no dia seguinte. Outros colegas podem ter tido a mesma dificuldade que você. Por meio da correção você pode verificar o que aprendeu direitinho e o que precisa estudar melhor.

Persista

Caso você esteja com dificuldade, vai se sentir tentado a fugir e deixar a tarefa para a última hora, mas saiba que isso vai torná-la ainda mais complicada. Persista, você vai conseguir e ainda terá muito tempo livre para curtir outros momentos com seus amigos. Lembre-se que quanto mais você estuda mais aprende e assim suas dificuldades irão diminuir.

Consultoras: Amanda Abreu Silva, psicóloga especialista em Psicoterapia em Análise do Comportamento pela UEL (Universidade Estadual de Londrina) e Ana Carolina Christovam, psicóloga, mestranda em Educação Especial da Ufscar (Universidade Federal de São Carlos).

Fonte: UOL Crianças