Brasileiros estão otimistas em relação ao futuro da Educação
De acordo com a pesquisa Olhares sobre a Educação Ibero-Americana, divulgada no último dia 6 de agosto pelaOrganização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura – OEI, os brasileiros estão entre os mais otimistas em relação ao futuro da educação no país nos próximos dez anos. A pesquisa foi feita com mais de 22 mil pessoas em 18 países da América Latina.
Dos entrevistados brasileiros, 62% acreditam na melhora do setor e 26% acham que a situação ficará no mesmo patamar. Apenas 9% dos cidadãos são pessimistas, avaliando que a Educação irá piorar nos próximos dez anos. Apenas o Paraguai superou o resultado dos brasileiros. Estima-se que 64% dos cidadãos acreditam na melhora da Educação.
Os hondurenhos são os que menos acreditam no futuro do sistema educacional. Somente 26% dos entrevistados acham que a situação do país irá melhorar, enquanto 37% acreditam que ficará no mesmo nível e 23% preveem piora. Nos demais países, o percentual de pessoas que avaliam de forma positiva o futuro da educação é superior ao daquelas que têm uma percepção negativa.
Em contrapartida, o Brasil é um dos países que tem a pior avaliação sobre a qualidade do ensino público. A nota atribuída pelos entrevistados foi 5,2, em uma escala de 0 a 10, a quarta mais baixa entre os países pesquisados, ao lado de Honduras. O Chile é quem deteve a marca de pior sistema de ensino, com a nota 4,6. Os mais satisfeitos são os costa-riquenhos e os nicaraguenses, que atribuíram nota 7 à Educação.
Além disso, os participantes da pesquisa elegeram o que consideram prioridades para a educação avançar. Em primeiro, aparece melhorar a qualidade das instalações, com 45% das respostas. Depois, melhorar a formação do professor (41%), melhorar o salário do professor (29%) e incorporar as novas tecnologias no ensino (28%). Apenas 9% dos entrevistados consideram aumentar a jornada escolar diária para fortalecer a aprendizagem.
O Brasil registrou o maior percentual de pessoas que consideram o aumento dos salários dos professores uma medida prioritária (57%). O percentual de brasileiros que avaliam como bom ou muito bom o nível de conhecimento dos professores sobre os temas que lecionam foi 81%, acima da média da região (77%). Os educadores mais mal avaliados foram os do Chile (58%). A Colômbia registrou o percentual de avaliação de professores mais alto, 90%.
O estudo destaca que os resultados devem ser analisados com prudência, já que a percepção dos cidadãos está ligada às circunstâncias sociais, econômicas e políticas de cada país, no momento em que a pesquisa foi feita. O relatório completo pode ser lido na página da OEI, em espanhol.
Com informações do Portal Terra.
Com informações do Blog Educação
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