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MEC: Estados e municípios terão que pagar piso retroativo

Mais um ano letivo começou e permanece o impasse em torno da Lei do Piso Nacional do Magistério. Pela legislação aprovada em 2008, o valor mínimo a ser pago a um professor da rede pública com jornada de 40 horas semanais deveria ser reajustado anualmente em janeiro, mas muitos governos estaduais e prefeituras ainda não fizeram a correção.
Apesar de o texto da lei deixar claro que o reajuste deve ser calculado com base no crescimento dos valores do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), governadores e prefeitos justificam que vão esperar o Ministério da Educação (MEC) se pronunciar oficialmente sobre o patamar definido para 2012.
De acordo com o MEC, o valor será divulgado em breve e Estados e municípios que ainda não reajustaram o piso deverão pagar os valores devidos aos professores retroativos a janeiro.
O texto da legislação determina que a atualização do piso deverá ser calculada utilizando o mesmo percentual de crescimento do valor mínimo anual por aluno do Fundeb. As previsões para 2012 apontam que o aumento no fundo deverá ser em torno de 21% em comparação a 2011. O MEC espera a consolidação dos dados do Tesouro Nacional para fechar um número exato, mas em anos anteriores não houve grandes variações entre as estimativas e os dados consolidados.
"Criou-se uma cultura pelo MEC de divulgar o valor do piso para cada ano e isso é importante. Mas os governadores não podem usar isso como argumento para não pagar. Eles estão criando um passivo porque já devem dois meses de piso e não se mexeram para acertar as contas", reclama o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. A entidade prepara uma paralisação nacional dos professores para os dias 14,15 e 16 de março. O objetivo é cobrar o cumprimento da Lei do Piso.
Se confirmado o índice de 21%, o valor a ser pago em 2012 será em torno de R$ 1.430. Em 2011, o piso foi R$ 1.187 e em 2010, R$ 1.024. Em 2009, primeiro ano da vigência da lei, o piso era R$ 950. Na Câmara dos Deputados tramita um projeto de lei para alterar o parâmetro de reajuste do piso que teria como base a variação da inflação. Por esse critério, o aumento em 2012 seria em torno de 7%, abaixo dos 21% previstos. A proposta não prosperou no Senado, mas na Câmara recebeu parecer positivo da Comissão de Finanças e Tributação.
A Lei do Piso determina que nenhum professor pode receber menos do valor determinado por uma jornada de 40 horas semanais. Questionada na Justiça por governadores, a legislação foi confirmada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Entes federados argumentam que não têm recursos para pagar o valor estipulado pela lei. O dispositivo prevê que a União complemente o pagamento nesses casos, mas desde 2008 nenhum estado ou município recebeu os recursos porque, segundo o MEC, não conseguiu comprovar a falta de verbas para esse fim.
"Os governadores e prefeitos estão fazendo uma brincadeira de tremendo mau gosto. É uma falta de respeito às leis, aos trabalhadores e aos eleitores tendo em vista as promessas que eles fazem durante a campanha de mais investimento na educação", cobra Leão.
Agência Brasil
 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Concurso internacional de cartas abre inscrições para escolas

Estão abertas até 16 de março as inscrições para o 41º Concurso Internacional de Redação de Cartas, promovido pela União Postal Universal (UPU), entidade que reúne operadores postais de 191 países. As inscrições devem ser feitas apenas por escolas públicas ou particulares. Cada instituição pode inscrever duas redações. O resultado do concurso será divulgado no final de abril.
Desenvolver a habilidade de composição de jovens até 15 anos, fortalecer relações de amizade internacionais e aprimorar a comunicação por meio da escrita são as propostas do concurso, que este ano terá o tema "Escreva uma carta a um atleta ou a uma personalidade esportiva que admira para lhe dizer o que significam os Jogos Olímpicos para você".
O vencedor receberá o prêmio durante o 25º Congresso Postal Universal, previsto para setembro e outubro próximos, em Doha, Catar.
Para os concorrentes brasileiros, o texto deve ser elaborado em língua portuguesa, com no máximo 800 palavras, e ter relação estrita com o tema. A carta deve ser escrita com caneta esferográfica de tinta preta ou azul, preferencialmente no formulário de redação do concurso, disponível na página dos Correios na internet. Na mesma página estão as fichas de inscrição e o regulamento do concurso.
Premiação
A realização do concurso no Brasil, sob a responsabilidade dos Correios, terá as fases escolar, estadual, nacional e internacional. Serão premiados os três primeiros colocados nas etapas estaduais, o primeiro da nacional e os três primeiros da internacional. Entre os prêmios estão TV (LED) de 32 polegadas, notebook, impressora e som portátil. Em 2011, foram inscritas 5.563 redações por 4.365 escolas.
Integram a comissão julgadora nacional representantes dos Correios, dos ministérios das Comunicações e da Educação, da Universidade de Brasília (UnB) e da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco). O Brasil já venceu a fase internacional em três oportunidades 1972 (primeira edição do concurso), 1988 e 2006. Só a China, com cinco medalhas de ouro, está à frente.

Com informações do Ministério da Educação

Por Blog do Professor Ivanilson

Municípios não atingem nem metas modestas de educação

Ensino Irregular Nacional - Cumprimento das metas de aprendizado pelos 5.557 municípios brasileiros
A língua portuguesa representa o maior desafio para alunos e professores no fim do primeiro ciclo do ensino fundamental, que se encerra no 5º ano (antiga 4ª série). Já ao fim do segundo ciclo, que se encerra no 9º ano (antiga 8ª séria), é a matemática que se torna um obstáculo. É isso que conclui o movimento independente Todos Pela Educação, que estabelece metas de aprendizado para alunos de todos os 5.557 municípios brasileiros.

De acordo com o relatório De Olho Nas Metas 2011, divulgado nesta terça-feira, em São Paulo, 52% das cidades do país não atingiram, em 2009, os objetivos determinados pelo Todos Pela Educação relativos ao desempenho de estudantes do 5º anos em língua portuguesa – as metas variam de cidade para cidade e levam em conta a situação prévia de cada uma delas.
É uma péssima notícia, levando-se em conta que, em muitos casos, a meta já era modesta, como fazer com que os estudantes aprendessem ao menos parcela do que de fato deveriam.
Entre as 26 capitais, 18 municípios não atingiram suas metas, além do Distrito Federal. Em Maceió (AL), por exemplo, apenas 17% dos alunos do 5º ano detêm os conhecimentos mínimos esperados para esta etapa do ensino fundamental.
Já em matemática, 75,2% dos municípios brasileiros cumpriram as metas estabelecidas. Entre as capitais, todas evoluíram segundo o esperado. Contudo, mais uma vez é preciso considerar os dados com cautela. Macapá (AP), por exemplo, atingiu o objetivo para 2009, mas ele era modestíssimo: ali, só 13,2% dos estudantes detêm os conhecimentos mínimos esperados ao fim do 5º ano. Em Belo Horizonte, que também apresentou evolução satisfatória, pouco mais da metade (51%) ainda não sabe calcular adequadamente.
No fim do 9º ano, segundo ciclo do ensino fundamental, a situação é inversa: matemática é o bicho-papão dos estudantes. Mais da metade dos municípios, exatos 56,1%, incluindo 21 capitais e o Distrito Federal, não atingiu as metas previstas. Exemplos assustadores são Salvador (BA), onde apenas 5,4% dos estudantes do 9º ano dominam conhecimentos básicos na disciplina. Em Florianópolis (SC), que também não registrou avanço, só 16,7% dos alunos aprenderam o que deveriam ao fim do segundo ciclo do ensino fundamental.
Em língua portuguesa, 81,9% das cidades brasileiras ultrapassaram a meta imposta pelo Todos Pela Educação, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal. Outra vez, os resultados, embora alcançados, chamam a atenção pela modéstia. Em Recife, 15,5% dos concluintes do ensino fundamental têm um aprendizado adequado à sua série.
Metodologia – Os dados por municípios divulgados nesta terça-feira analisam o desempenho dos estudantes do 5º e 9º anos do ensino fundamental com base nos resultados do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) 2009, elaborado pelo Ministério da Educação (MEC). Esses dados são cruzados com as metas estabelecidas pelo Todos Pela Educação.
Se todos os municípios atingirem os objetivos propostos pelo movimento ao longo da década, em 2022, cerca de 70% de todos os estudantes brasileiros terão um aprendizado adequado ao seu estágio escolar. A julgar pela prévia divulgada nesta terça-feira, é difícil acreditar que isso vá acontecer.

VEJA
 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Governo oferece 150 mil vagas em cursos técnicos à distância

A rede e-Tec Brasil, do Ministério da Educação (MEC), vai oferecer 150 mil vagas em cursos técnicos à distância gratuitos em 2012. Segundo a Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) do MEC, o programa ainda vai oferecer cursos de idiomas para preparar para os eventos esportivos que o País recebe nos próximos anos.
O ministério afirma que o número de polos do programa será aumentado dos 543 para 800. Em 2010 eram 291 em funcionamento. No ano passado, foram 75 mil estudantes nos cursos técnicos da rede.
Os mais procurados são, respectivamente, informática, administração e segurança do trabalho.
Terra
 
Com informações do Blog do Professor Ivanison

Mercadante: escola não pode ficar à margem da evolução tecnológica

 
O Ministro da Educação afirmou que a escola não pode ficar à margem da evolução tecnológica. Foto: Elza Fiúza/Agência BrasilO ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse nesta quinta-feira que a velocidade tecnológica é muito maior do que a capacidade que a escola tem de processá-la. Apesar disso, segundo ele, a escola não pode ficar à margem da evolução tecnológica.
Na semana passada, Mercadante anunciou que o Ministério da Educação (MEC) vai investir, este ano, cerca de R$ 150 milhões na compra de 600 mil tablets para uso dos professores do ensino médio de escolas públicas federais, estaduais e municipais. A tecnologia, afirmou, vai ser tão mais eficiente quanto forem os cuidados pedagógicos e quanto maior for o envolvimento dos professores no processo.

"Estamos definindo que, na educação, a inclusão digital começa pelo professor", disse Mercadante. Para isso, o MEC já formou mais de 300 mil professores em tecnologias da comunicação e informação, em cursos de 360 horas. Além disso, o serviço de internet banda larga foi instalado em 52 mil escolas públicas urbanas.
Com a entrega de novas tecnologias da informação, professores e escolas públicas terão acesso, por meio dos tablets, a conteúdos educacionais colocados à disposição no Portal do Professor. São aproximadamente 15 mil aulas, criadas por educadores e aprovadas por um comitê editorial do MEC.
Além disso, o ministério oferece o Banco de Objetos Educacionais e o Domínio Público, que entre outras obras dispõe da coleção Educadores. Na Fundação Lemann, são traduzidas aulas de matemática, física, biologia e química elaboradas pelo professor indiano Salman Khan, responsável por desenvolver material pedagógico com abordagens inovadoras.
Computador interativo
O MEC também ampliará a distribuição do computador interativo, equipamento que reúne projetor, microfone, DVD, lousa e acesso à internet. Unidades desse computador já foram distribuídas nas escolas de ensino médio. No segundo semestre, chegarão os tablets, em modelos de sete ou dez polegadas, coloridos, com bateria para até seis horas, peso abaixo de 700 g, tela multitoque, câmera e microfone para trabalho multimídia, saída de vídeo e conteúdo pré-instalado, entre outras características.
Aos computadores serão integradas as lousas eletrônicas, compostas de caneta e receptor. Acopladas ao computador interativo, elas permitirão ao professor trabalhar o conteúdo disponível em uma parede ou quadro rígido, sem a necessidade de manuseio do teclado ou do computador.
Projeto-piloto
A entrega dos equipamentos digitais a professores e escolas integra o projeto Educação Digital - Política para Computadores Interativos e Tablets. Ele surgiu para oferecer instrumentos e formação aos professores e gestores das escolas públicas relativos ao uso intensivo das tecnologias de informação e comunicação (TICs) no processo de ensino e aprendizagem.
Entre 2008 e 2011, o MEC criou o projeto-piloto Um Computador por Aluno (UCA), com a aquisição de computadores portáteis para estudantes da rede pública. Essa compra fez parte do Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo Integrado), integrante da política nacional de tecnologia educacional do MEC, destinado a promover o uso pedagógico da informática na rede pública de ensino fundamental e médio, com a oferta de infraestrutura, capacitação e conteúdos educacionais.
De acordo com o MEC, em 2008 - em fase experimental - o projeto foi implementado em São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Piraí (RJ) e Palmas. Em uma segunda fase, foram adquiridos 150 mil computadores para estudantes de 380 escolas da rede pública. A infraestrutura de acesso à internet sem fio foi instalada à medida que os computadores eram entregues. Posteriormente, professores receberam capacitação para uso do equipamento e da tecnologia no processo pedagógico escolar. Os municípios e estados ficaram responsáveis por dar continuidade ao projeto.
Em 2010, numa terceira etapa, o projeto¿piloto evoluiu para o Programa Um Computador por Aluno (Prouca), com apoio do Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (Recompe). A partir de então, estados e municípios puderam adquirir os equipamentos portáteis de empresa selecionada por edital. Ao todo, foram comprados 375 mil computadores por 372 municípios. A avaliação de equipes de pesquisadores de 27 instituições de ensino superior norteará a continuidade do programa.

Para professor brasileiro, 3º pior salário do mundo, volta às aulas = “se vira”

Uma pesquisa realizada pela OIT e Unesco avaliou o quadro educacional em 40 países. A situação do Brasil só não é pior do que a dos professores do Peru e Indonésia. Isso reflete diretamente na qualificação e formação profissional. No nordeste somente 51% dos professores tem curso superior completo seguido do Sul 72%, Sudeste 73% e Centro-Oeste 74%, outra estatística lastimável.
Na Bahia e no Maranhão esse número piora, somente 40% possuem formação acadêmica.

IDH: Dos 187 países avaliados o Brasil ocupa 84˚posição no ranking, ficando bem atrás dos nossos vizinhos latinos, Uruguai, Chile e Argentina. A Russia ocupa o 66˚ lugar, importante dado comparativo já que é um país tão populoso e emergente quanto o nosso.
Tudo isso em pleno século XXI, a era da mudança de paradigma histórico no acesso ao conhecimento e às oportunidades, que coloca a economia criativa no pódium da receita dos países atentos ao valor da Educação!
Enquanto isso, por aqui, em todos os níveis- municipal, estadual e federal- muito blablablá e pouco planejamento e investimento de verdade, de gente grande.
Resumo da ópera: para professor brasileiro, volta às aulas é sinônimo de “se vira”!

Blog do Tas)
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Avaliação ruim não muda planos do MEC para compra de laptops

Mesmo com falhas de gerenciamento, capacitação e infraestrutura na implementação do programa UCA (Um Computador por Aluno), o MEC não pretende reduzir investimentos em tecnologia.
Pelo contrário. Segundo Sérgio Gotti, diretor de formulação de conteúdos educacionais da pasta, mesmo sem evidência de resultados desejados até o momento, o governo continuará investindo por entender se tratar de um “caminho sem volta”.

O UCA foi lançado em 2010 de forma piloto em seis municípios, distribuindo cerca de 150 mil laptops para professores e alunos de mais de 300 escolas públicas.
A Folha obteve estudo encomendado pelo governo federal à UFRJ em cinco dos seis municípios que participaram do projeto piloto. Ele mostra que a iniciativa sofreu com problemas como falta de infraestrutura das escolas, capacitação insuficiente de professores e manutenção inadequada.
Os aspectos positivos destacados no estudo foram o maior domínio da informática por parte dos alunos, resultados melhores nas escolas em que os estudantes puderam levar os computadores para casa e até alguns benefícios na alfabetização de crianças de seis anos.
No entanto, o uso dos equipamentos como ferramenta pedagógica em sala de aula ficou aquém do esperado. Nas entrevistas que os avaliadores fizeram com os docentes, foram relatadas queixas sistemáticas de implementação de forma atropelada e apressada do programa, reduzindo o entusiasmo inicial das escolas com a inovação.
O programa nunca chegou a empolgar a equipe do ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, mas tinha a simpatia da Presidência da República. Foi o então presidente Lula que, em 2005, ao ser apresentado à ideia no Fórum Econômico Mundial em Davos (Suiça), determinou que um grupo de trabalho atuasse para viabilizá-lo.
O uso de tecnologias em sala de aula é um tema controverso entre educadores, pois trata-se de um alto investimento com poucas evidências empíricas de efeitos significativos no aprendizado. Há estudos que chegam a identificar até piora no desempenho.
Um caso emblemático é o da cidade de Kyrene, no Estado americano do Arizona, que investiu US$ 33 milhões entre 2005 e 2010 para adaptar as salas de aulas antigas. Até lousas foram trocadas por telas interativas. A cidade, no entanto, não registrou ganho de aprendizagem.
Anteontem, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou que a compra de tablets –revelada pela Folha– terá como alvo os professores, que devem receber até o fim do ano 600 mil aparelhos.
Gotti, do MEC, defende a decisão. Ele argumenta que, mesmo sem evidências até o momento dos benefícios pedagógicos, o país não pode deixar de procurar formas de inovar no ensino.
“Como disse o ministro, não é possível ficarmos alheios à tecnologia. Temos um compromisso moral com as escolas públicas de investir em novos equipamentos, pois sabemos que as particulares já estão fazendo isso.”

(Folha.com)
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Na volta às aulas, MEC incentiva o acompanhamento da vida escolar de crianças e adolescentes

volta-as-aulasA partir de fevereiro, escolas de todo o país iniciam o processo de volta às aulas. Ciente disso, o Ministério da Educação – MEC, por meio do Plano de Mobilização Social pela Educação, está lançando a campanha Para a educação melhorar, todos devem participar.
O objetivo desta ação é ressaltar a importância da participação ativa dos pais na vida escolar de seus filhos durante todo o ano letivo, e não apenas nas duas primeiras semanas de aula.
Como parte das atividades da campanha, o MEC elaborou uma cartilha com ilustrações do cartunista Ziraldo, que traz dicas e orientações para o cuidado com a educação dos filhos em casa e na escola. A cartilha deve ser distribuída aos pais pelos mobilizadores locais durante o início das aulas. Ao longo do ano passado, foram distribuídas mais de 40 mil cartilhas durante as atividades do projeto Parceria Votorantim pela Educação – PVE. Para este ano, todas as ferramentas de comunicação do Instituto Votorantim voltadas à mobilização social pela educação, como o Blog Educação, o Twitter e o Facebook , estão à disposição do MEC para divulgar esta ação.
Patrícia Diaz, pedagoga e assistente da diretoria da Comunidade Educativa CEDAC, acredita que a parceria escola-família renda frutos para pais, alunos e professores. “O acompanhamento constante faz com que se estabeleça uma parceria potente entre escola e família, o que gera confiança para os alunos e auxilia os professores a obterem maior motivação dos estudantes”, diz.
Para a pedagoga Débora Samori, o acompanhamento escolar incide diretamente na qualidade da aprendizagem. “Se há uma interação constante entre o que a criança e o adolescente vivem em família e o que fazem na escola, eles aprendem a reconhecer e valorizar a importância da escola em suas vidas”, afirma.
A jornalista Roberta Jovchelevich, mãe de Daniel (10 anos) e Clara (4 anos), conta que costuma comparecer às reuniões de pais e professores e interagir com a escola. “Acho muito importante participar da rotina escolar. Primeiro, porque a criança se sente segura e percebe que os pais valorizam a escola; segundo, porque é uma forma de conhecer e trocar ideias com outros pais que vivenciam situações semelhantes”.
Patrícia Diaz enfatiza o fato de que os pais também são educadores. “São eles que, além de colocar as regras para o comportamento em casa e na sociedade, precisam estabelecer parceria com a escola em que os filhos estudam. Assim, pais e escola unem forças para conseguir passar valores essenciais e comportamentos esperados para o desenvolvimento da criança”, explica.
Dicas da cartilha Para a educação melhorar, todos devem participar
Tarefas escolares. Uma das orientações presentes na cartilha ressalta a importância das tarefas escolares e acrescenta que “os pais não devem fazer o dever para os filhos”. Caso a criança/adolescente manifeste algum tipo de dificuldade, a maneira correta de ajudar no processo de aprendizagem é conversar com ela e com o professor.
Leitura. A cartilha aconselha o incentivo à leitura desde cedo, por meio de atividades lúdicas e passeios às bibliotecas da cidade. “Se os pais têm o hábito de ler diante da criança, de contar histórias antes dela dormir e de frequentar bibliotecas, elas chegam à escola encarando a leitura como algo importante e prazeroso”, afirma Débora Samori.
Acompanhamento. Segundo o documento, os pais devem sempre manifestar interesse pela educação de seus filhos. “Sabemos que vale mais o que os pais fazem do que o que falam. Dessa forma, os filhos percebem que o acompanhamento escolar é relevante para os pais e buscam corresponder ao cuidado, também se importando com a escola”, explica Patrícia Diaz.
Qualidade. A cartilha orienta a verificação da qualidade do ensino oferecido. A nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB, que vai de 0 a 10, permite que os pais saibam se os filhos estão aprendendo o que deveriam conforme a idade. Diretores e professores são as pessoas mais indicadas para informar o desempenho alcançado pela escola e de que forma esse resultado pode melhorar.

Shaonny Takaiama / Blog Educação
 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Municípios formam ‘minirredes’ para melhorar educação

Na tentativa de melhorar a qualidade de suas escolas públicas, cerca de 200 municípios brasileiros estão se organizando em espécies de redes educativas, que contam também com a colaboração de empresas. A ideia é que essas parcerias sirvam para as cidades trocarem experiências e buscarem soluções para problemas que, sozinhas, não conseguiriam resolver em seus sistemas de educação.
Essas “minirredes” são um novo modelo de gestão pública que recebeu o nome de Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) e foi concebido no Conselho Nacional de Educação (CNE).
No fim do mês passado, o Ministério da Educação (MEC) aprovou a resolução que normatiza os arranjos (leia mais nesta página).
A ideia do arranjo educacional consiste em enxergar o País em territórios, e não dividido por cidades. Esses territórios são compostos por municípios que, muitas vezes, têm menos de três mil habitantes, localizam-se nas zonas rurais e apresentam as mesmas dificuldades, uma vez que é comum cidades de uma mesma área geográfica terem índices socioeconômicos semelhantes.
Organizados em comunidades educativas, esses municípios podem atuar juntos na busca por respostas para seus problemas educacionais – os mais comuns são evasão, reprovação, abandono e a distorção entre a idade e a série dos alunos -, caraterizando, assim, uma forma de colaboração territorial horizontal.
“Se você trabalha um território, você não tem mais de 5 mil cidades, como é o caso do Brasil, mas sim 300 unidades territoriais, por exemplo. Com isso, dá para definir e monitorar estratégias que dificilmente serão alteradas com o passar do tempo”, afirma Mozart Neves Ramos, autor da resolução do CNE.
De acordo com ele, um dos principais benefícios do modelo de arranjo educacional é justamente a garantia da continuidade das políticas públicas.
“Normalmente, quanto menos desenvolvido é o município, maiores são as disputas eleitorais e maior é a descontinuidade dos projetos, com as trocas de administração”, afirma. “O arranjo é uma parceria que ultrapassa as siglas partidárias e ajuda na efetivação do regime de colaboração, previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, entre os entes federativos.”
Parcerias
Não há um número exato de quantos municípios trabalham em forma de arranjos hoje no País. Mas o que se sabe é que é próximo de 200 e vem crescendo – daí a necessidade de o MEC normatizar o modelo. Em 2009, eram quatro arranjos: em São Paulo, na região de Votuporanga (leia mais abaixo); na Bahia, no Recôncavo Baiano; em Pernambuco, na região de Garanhuns; e Maranhão (na linha férrea de Carajás). Atualmente, existem ações também no Pará, Minas Gerais, Tocantins, Espírito Santo e Sergipe.
O MEC enxerga a iniciativa com bons olhos. “A fundamentação principal do parecer dos arranjos é o acesso e a otimização dos recursos oriundos do Plano de Ações Articuladas (PAR), que é uma série de programas financiados pelo governo federal de apoio técnico e financeiro aos municípios”, disse ao Estado Carlos Augusto Abicalil, secretário de Articulação com os Sistemas de Ensino do MEC.
Um dos benefícios que essas “minirredes” educacionais podem trazer, segundo especialistas, é fazer com que as prefeituras percebam que não estão isoladas.
“O arranjo traz possibilidades de ampliação do repertório e resolução de problemas comuns”, explica Tereza Perez, diretora executiva da Comunidade Educativa Cedac, organização da sociedade civil que cuida nove arranjos, envolvendo 92 municípios, com o apoio de empresas.
Outra iniciativa dos arranjos é ajudar os municípios a interpretar dados e, assim, entender os diagnósticos de suas situações educacionais. “Algumas cidades não têm ideia de quantos meninos analfabetos existem em suas redes e nem quantos professores faltam”, diz Marília Novaes, formadora do arranjo na Estrada de Ferro Carajás, que une 20 cidades.
Capital privado
De acordo com as regras estabelecidas pelo CNE, os arranjos podem contar com a participação de instituições privadas e não governamentais, por meio de convênios ou termos de cooperação, mas sem a transferência de recursos públicos para as organizações.
É essa a principal diferença entre os consórcios intermunicipais, que existem por lei desde 2005, e os arranjos, uma vez que os primeiros só podem ser aplicados entre entes federados públicos – o que exclui empresas e institutos. Para os especialistas, a participação do capital privado vai além do apoio financeiro.
“A Vale, uma das empresas que apoia os arranjos, enviou para seis municípios do interior do Maranhão um grupo de engenheiros voluntários para fazer levantamento técnico exigido pelo MEC e que as cidades não tinham condições de fazer sozinhas”, explica Roberta Panico, coordenadora pedagógica da Comunidade Educativa Cedac.

(Estadão)
 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Aulas nas escolas em reforma começarão apenas em 1º de março

A Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre dará início ao ano letivo de 2012 na próxima segunda-feira 06 de fevereiro. As aulas retornarão em grande parte das unidades de ensino do município, exceto nas escolas que se encontram em fase de reformas.

Estas escolas: Escola Municipal Hildebrando Guimarães, Escola Municipal Virgem dos Pobres, Escola Municipal Helenilda Correia e Escola Municipal João Fernandes Vieira Filho, as aulas terão início apenas no dia 1º de março com um calendário especial para não prejudicar o aprendizado dos alunos.

Nas demais escolas da cidade e dos povoados os alunos retornarão segunda-feira para mais um ano de atividades escolares.

 
Por Blog do Marcio José

MEC: professores do ensino médio serão primeiros a usar tablets

O uso de tablet na rede pública de ensino vai começar pelos professores do ensino médio. A partir do segundo semestre, o Ministério da Educação (MEC) deve iniciar a distribuição dos equipamentos para 598.402 docentes.
Os primeiros da lista são os professores de escolas que já têm internet em alta velocidade (banda larga), que somam 58.700 unidades. A ideia é o computador portátil chegar a 62.230 escolas públicas urbanas.

Para o MEC, o programa tem mais chances de sucesso se o professor dominar o equipamento e o seu uso, antes de chegar ao aluno. "A inclusão digital tem que começar pelo professor. Se ele não avançar, dificilmente a pedagogia vai avançar", disse o ministro Aloizio Mercadante. Cursos de capacitação presencial e à distância vão ser oferecidos ao professor, assim que o aparelho começar a ser distribuído.
Com o tablet, o professor poderá preparar as aulas, acessar a internet e consultar conteúdos disponíveis no equipamento - revistas pedagógicas, 60 livros de educadores, principais jornais do País e aulas de física, matemática, biologia e química da Khan Academy, organização não governamental que distribui aulas on-line usadas em todo o mundo.
As aulas preparadas no tablet, segundo o ministro, serão apresentadas por meio da lousa digital, espécie de retroprojetor combinado com computador, que muitas escolas já usam desde o ano passado. No decorrer de 2011, foram entregues 78 mil desses equipamentos.
Para o ministro, a tecnologia do tablet, em que os comandos podem ser acionados por meio de toques na tela, é mais "amigável" para leitura e acesso à internet em comparação a outros computadores.
Com a novidade, Mercadante espera também tornar a sala de aula mais atrativa para os adolescentes. "O ensino médio é o grande nó da educação. Os indicadores não são bons e a evasão escolar é alta. A escola não está atrativa para o jovem. Esses equipamentos fazem parte do esforço para melhorar o ensino médio", diz.
Para levar o tablet à sala de aula, o MEC irá desembolsar de R$ 150 milhões a R$ 180 milhões para comprar até 600 mil unidades este ano. Em dezembro passado, o ministério abriu licitação para a aquisição de 900 mil aparelhos de fabricação nacional, de 7 e 10 polegadas, com câmera, microfone e bateria de seis horas de duração.
O governo pagará quase R$ 300 pelo tablet de 7 polegadas e aproximadamente R$ 470, pelo de 10 polegadas. No mercado, conforme o ministério, o equipamento de 7 polegadas custa cerca de R$ 800.
Apesar do processo de compra ter sido iniciado no ano passado, Mercadante destaca o programa como uma de suas primeiras ações no comando do ministério. "Esse programa foi desenhado nesse período que estou aqui", disse, explicando que a gestão do antecessor, Fernando Haddad, lançou o edital de compra para atender a pedidos de estados e municípios. As empresas Digibras e a Positivo venceram a licitação. O contrato deve ser fechado somente em abril, após o Inmetro avaliar se os produtos atendem às exigências do edital.
Depois de distribuir para os professores do ensino médio, o ministro quer entregar os aparelhos para os docentes do ensino fundamental. Ainda não há previsão sobre quando os alunos receberão o equipamento.
Apesar da chegada do tablet nas escolas, Mercadante garante que isso não significa o fim do Programa Um Computador por Aluno (UCA), que distribui laptops aos estudantes.
 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson
Agência Brasil

Escolas têm até 12 de março para participar do censo 2011

As escolas de educação básica de todo o País devem participar da segunda etapa do Censo Escolar 2011, composta pelo módulo de situação do aluno. O prazo começou na quarta-feira e vai até 12 de março. O objetivo é coletar informações sobre o rendimento do aluno no final do ano letivo.
Para participar, as escolas precisam acessar o sistema Educacenso no endereço http://educacenso.inep.gov.br, clicar na opção Situação do Aluno e preencher os dados solicitados.
A senha para informar a situação é a mesma utilizada na matrícula inicial.
A partir de 19 de março, os dados preliminares sobre a situação de cada estudante estarão disponíveis para conferência dos gestores municipais e estaduais de educação. O prazo para retificação dos dados vai até 2 de abril. A previsão é que os dados finais sejam divulgados na segunda quinzena de abril.
As escolas que não preencherem os dados podem ficar de fora das estatísticas oficiais que servem de base para o cálculo das taxas de aprovação, reprovação e abandono e do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Por Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Pais e professores, uma relação difícil

Thinkstock A relação entre pais e professores inclui, já faz algum tempo, boa dose de tensão. O assunto voltou à tona com força no fim do ano passado, quando um professor americano chamado Ron Clark resumiu as reclamações de boa parte dos mestres da seguinte maneira: professores não são babás de alunos, ao contrário do que pensam seus pais. Ele acusa os pais de repassar à escola suas responsabilidades, recusando, contudo, as regras impostas pela instituição educadora.
Seu artigo, chamado "O que os professores realmente querem dizer aos país", tornou-se o segundo mais compartilhado no Facebook em 2011 (o primeiro trata do desastre da usina de Fukushima, no Japão), trocado mais de 630.000 vezes – prova de que a discussão é, no mínimo, pertinente. O texto ecoou em outros países e também no Brasil. "Por aqui, os pais perderam a habilidade de impor limites a seus filhos. Agora, tentam impor limites à escola, interferindo na atividade dos professores", diz a educadora Tânia Zagury, autora do livro Escola sem Conflito: Parceria com os Pais. De acordo com uma pesquisa realizada pela escritora, 44% dos professores apontam a ausência de limites como causa principal da indisciplina em sala de aula: um quinto dos profissionais responsabiliza a família pelo problema.
Do outro lado da linha, os pais também reclamam de intromissões da escola em disposições que acreditam justas. É o que vive a empresária Marcela Ulian, de 34 anos, mãe de um garoto de 6 anos – o nome dele, assim como o da instituição, um renomado colégio privado paulistano, serão omitidos a pedido da empresária. Há alguns meses, Marcela contesta uma determinação da escola que proíbe alunos de portar dispositivos eletrônicos, como celular ou tablet, no interior da instituição. "As crianças não podem ficar alheias às novas tecnologias. Acho inclusive que os professores podem ensinar que aqueles aparelhos podem servir como material educativo", diz Marcela. Não houve acordo. Para a escola, é em casa que as crianças devem aprender a fazer uso dos aparelhos. "Continuo não concordando com a escola e seguirei tentando provar que estou certa."
Não raro, as queixas de um lado e de outro são mais severas; outras revelam exageros flagrantes. Há, por exemplo, relatos de professores contestados por pais porque atribuíram uma nota baixa a um aluno, ou por tê-lo repreendido por comportamento inadequado. Preocupados com as reclamações de parte a parte, educadores se debruçaram sobre a questão. Descobriram duas razões principais para os desentendimentos. A primeira é uma transformação sofrida pela engrenagem familiar, fruto das mudanças sociais dos últimos 50 anos. Um exemplo disso: nesse período, as mulheres, tradicionalmente encarregadas de acompanhar o crescimento das crianças em casa, ganharam definitivamente o mercado de trabalho, distanciando-se da antiga função. "A consequência disso é que as escolas passaram a ser responsáveis também pela educação moral das crianças. A família moderna demandou isso delas", diz Maria Alice Nogueira, educadora e especialista em sociologia da educação.
A segunda razão envolve um movimento em sentido oposto: a intromissão dos pais em assuntos sobre os quais as escolas antes mantinham monopólio. À medida que as famílias perceberam que a ascensão nos bancos escolares é sinônimo de ascensão social e econômica, passaram a cobrar mais de instituições e professores, que antes davam as cartas na sala de aula – não por acaso, "mestre" é uma designação que quase não se aplica mais a professores. "O êxito proveniente da educação formal levou a família a interferir nos assuntos escolares", diz Maria Alice.
Excetuados os exageros, os educadores de olho na questão alertam que a nova realidade exige nova atitude. "O que ouço dos docentes em momentos como esse é aquela velha história de que, antigamente, eles eram mais respeitados", diz a educadora Elaine Bueno. "Esse é um discurso velho, pois os tempos mudaram: os pais não enxergam mais o professor e a escola como autoridades inquestionáveis. Eles precisam aceitar isso e prestar contas de seu trabalho."
O caminho da convivência harmoniosa exige trabalho intenso de pais e professores, garantem escolas que já o perseguem. Entre as lições aos professores (confira o quadro abaixo), estão orientações como jamais desqualificar ações dos pais diante dos filhos. É o que prega Sylvia Figueiredo, sócia-fundadora do colégio Castanho Lourenço, de São Paulo. Certa vez, ela descobriu que uma mãe fazia o dever de casa do filho. "Em nenhum momento, desmereci a atitude da mãe diante do menino, apesar de estar certa de que a conduta dela interferia negativamente no desempenho dele", conta. O assunto foi tratado em uma conversa a portas fechadas, cara a cara, entre a educadora e a mãe. "É preciso muito treinamento para lidar com os pais. A relação é uma bomba-relógio e pode explodir a qualquer momento se você puxa o fio errado na hora de desarmá-la." Aos pais, em situações como essa, cabe a lição de ao menos ouvir atentamente a posição do educador.
O esforço vale a pena. A harmonia entre as partes é valiosa para a educação – é o que apontam estudos na área. Uma pesquisa encabeçada pela Fundação Getulio Vargas, por exemplo, mostra que os efeitos da presença dos pais na vida escolar se fazem notar por toda a vida adulta. Na infância e na adolescência, a participação da família está associada a notas até 20% mais altas e riscos de evasão até 64% inferiores. "Gostamos de deixar claro aos pais que a interferência deles no processo educativo é saudável. Mas ambas as partes precisam estar abertas ao diálogo", diz Celina Cattini, diretora geral do Colégio Visconde de Porto Seguro. "Muitos professores sentem saudade do tempo em que os pais respeitavam a autoridade da escola. Mas é preciso lembrar que aqueles eram tempos em que havia respeito, mas não havia interação entre escola e família: isso não é bom para as crianças." Celina tem razão.
Com reportagem de Renata Honorato
O que pais e professores podem -e devem - fazer para evitar conflitos 
 
 Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Educação financeira deve entrar no currículo da rede pública

Começo da vida adulta, primeiro salário e a dúvida: o que fazer com o dinheiro? Poupar para o futuro ou comprar aqueles itens sempre desejados? Se poupar, em que investir? Muitos brasileiros se veem diante dessas - e muitas outras - questões logo que entram no mercado de trabalho. A culpa, para alguns, é da escola, que não ensina o aluno como gerenciar seus próprios recursos. Pois, a partir deste ano, as siglas SFN, Selic e CVM farão parte do currículo escolar.
É o que propõe um decreto aprovado pelo governo federal em dezembro do ano passado.
Segundo a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), as escolas públicas deverão incluir aulas de educação financeira no currículo básico. É o começo de uma caminhada rumo à erradicação do analfabetismo financeiro. "É muito importante o aluno tomar conhecimento da educação financeira desde cedo, para ser um adulto com maior qualidade de vida e, principalmente, saber fazer escolhas e diferenciar querer de precisar", afirma Odete Reis, educadora e consultora financeira.
Para Odete, a escola tem o papel de suscitar o debate sobre dinheiro. Gustavo Cerbasi, mestre em Administração e Finanças pela Universidade de São Paulo (USP) e palestrante de finanças pessoais, concorda: "A ENEF já foi testada e se verificou que trouxe para os pais melhoria na qualidade de vida, pois a criança é provocada na escola e aplica em casa". Para ele, o ensino formal pode ajudar na quebra do tabu do patriarcalismo, grande responsável pela falta de educação financeira dos brasileiros. Segundo o administrador, como até duas gerações atrás a única fonte de renda da família era o emprego formal do pai, o casal não conversava sobre investimentos e economia doméstica.
A grande preocupação agora é com a capacitação dos professores. O medo é que os docentes fiquem ainda mais sobrecarregados, prejudicando o ensino. "O desafio é fazer com que a educação financeira seja estimulante, inclusive sendo explorada por professores não só de matemática, mas também de outras áreas, como ciências sociais e geografia", afirma Cerbasi. Para o consultor, o bom uso do dinheiro envolve qualidade de consumo, não apenas quantificação.
Ensino na escola não tira a responsabilidade dos pais
No entanto, na opinião dos especialistas, a responsabilidade continua sendo dos pais. "É deles que vem o maior exemplo", garante Odete. A escola tem um papel secundário, de reforço da educação já obtida em casa.
"A criança a partir dos dois anos já entende o dinheiro, sabe que compra coisas", afirma. Os pais, ensina Odete, devem mostrar para o filho que ele não pode rasgar as notas nem jogar as moedas fora, pois elas têm valor de troca. Para a criança em idade escolar, ela recomenda o estabelecimento de uma mesada ou uma semanada, para que o pequeno já se acostume a se controlar. O valor indicado é de R$ 1 por semana para cada ano de idade. Ou seja, uma criança de 5 anos receberá, em média, R$ 20 por mês. Claro que isso varia de acordo com as condições da família e com as necessidades da criança.
Cerbasi aprova o uso da medida, mas alerta: "Não é simplesmente dar dinheiro, a mesada não é um presente. O importante é provocar discussão com o assunto e mostrar que é o direito de administrar uma parcela do dinheiro da família."
Por essa razão, a especialista em educação financeira Cássia D¿aquino é contra a obrigatoriedade do assunto nas escolas. Segundo a educadora, o sistema de ensino que temos hoje aliado à delicadeza do tema não permite que se pense em educação financeira obrigatória. A escola, afirma Cássia, tem importância à medida que prepara o cidadão para lidar com a vida prática, mas o fundamental é o envolvimento e o exemplo dos pais. Para ela, mesada e gastos em casa não são temas que dizem respeito aos professores. "Isso é assunto de família", defende.
Pensando nisso, há 18 anos Cássia desenvolveu um programa de ensino que é empregado em algumas escolas, de forma não obrigatória, para auxiliar os pais a ensinar a gestão dos recursos para os filhos. "É um programa baseado no diálogo com os pais, em reuniões de acompanhamento", conta. Além disso, os perigos dessa obrigatoriedade vão além do embate de gerações, afirma Cássia. A especialista teme a manipulação de dados por professores desinformados e até mesmo mal intencionados, que poderiam tentar fazer valer a sua visão de mundo em detrimento de outras.
 
Por Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
 
Com informação do Blog do Professor Ivanilson

Piso nacional de salários é um dos primeiros compromissos

O compromisso com o piso nacional de salário dos professores da educação básica foi um dos primeiros temas abordados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assim que recebeu o cargo de Fernando Haddad, nesta terça-feira, 24, no auditório do MEC.
No discurso, ele informou que pretende iniciar um diálogo amplo para que os estados e municípios assegurem a implantação do piso nacional, a melhoria da remuneração e das condições de trabalho do magistério e das carreiras da educação.
Outro tema que será objeto de atenção do ministro é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado em 2011. Segundo Mercadante, o Pronatec dará novo impulso ao ensino técnico, à qualificação profissional e abertura de oportunidades de emprego para os jovens. “Esse será um dos mais importantes objetivos estratégicos de minha gestão.”

No campo do ensino superior, ele destacou a expansão do Programa Universidade para Todos (ProUni), que alcançou a marca de 1 milhão de bolsas de estudos, e o programa Ciência sem Fronteiras, este lançado em 2011. O Ciência sem Fronteiras, disse o ministro, está distribuindo 100 mil bolsas de estudos de graduação, doutorado e pós-doutorado para que os mais destacados brasileiros aperfeiçoem sua formação nas melhores universidades do mundo.”O programa já é um sucesso”, disse.

Depois de fazer referência a progressos já alcançados na educação, Aloizio Mercadante explicou que a qualidade do ensino nacional, quando comparada a de países desenvolvidos, aparenta deficiências. “Há estatísticas que ainda inquietam”, disse.

Entre os exemplos citados em seu discurso, o ministro lembrou que entre os jovens de 16 anos de idade que fazem parte da população mais pobre, apenas 40% deles concluíram o ensino fundamental; que entre os jovens de 18 anos, somente 37% terminaram o ensino médio. E mesmo reconhecendo avanços recentes na educação superior aos mais pobres, especialmente pelo ProUni, Mercadante observou que ela é acessível a cerca de 15% dos jovens de 18 a 24 anos.

E diante dos desafios que esses índices colocam, o ministro anunciou que é preciso fazer um grande pacto nacional pela educação. Um pacto, segundo ele, que envolva as famílias, os empresários, a sociedade civil e os governos municipais, estaduais e federal. “De fato, a educação precisa se transformar numa espécie de saudável obsessão nacional, que nos mobilize a todos.”

Em relação ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), disse que seu compromisso é de aprofundar os esforços para aprimorar a aplicação do teste. Mercadante disse que é preciso reconhecer que há um tensionamento em relação ao Enem, dado que o exame tornou-se classificatório e eliminatório para milhares de jovens.

Mas, afirmou, é necessário preservar e consolidar esse mecanismo que, em perspectiva, é muito mais adequado, democrático e republicano do que a antiga proliferação de vestibulares. “Ele (o exame) é o grande instrumento para a democratização do acesso ao ensino superior, mediante o ProUni, o Fies e o Sisu. Ele é a vital porta de acesso que tende a igualar a distribuição de oportunidades que o ensino superior dá aos jovens.”

Para que o exame atenda plenamente seus objetivos, Mercadante disse que pretende realizar uma consulta junto a reitores das instituições federais de ensino superior, das instituições públicas estaduais e municipais e aos profissionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia do MEC responsável pelo exame. Nessas consultas, vai buscar soluções que melhorem a eficiência e reforcem o caráter republicano do Enem.

Aloizio Mercadante também anunciou que pretende ampliar o programa Mais Educação, que oferece educação integral a crianças das redes públicas e realizar a Prova Nacional de Concurso para Ingresso na Carreira Docente, exame de seleção para professores das redes públicas estaduais e municipais, lançado em março de 2011.

Por MEC

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Mercadante assume MEC com posições polêmicas na educação

Mercadante deixa a pasta da Ciência e Tecnologia para assumir o Ministério da Educação. Foto: Elza Fiúza/Agência BrasilFilho de um general de Exército, o novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), tem longa carreira política e chega ao posto de sucessor de Fernando Haddad com posições polêmicas no campo educacional. O ex-deputado e ex-senador defende publicamente, por exemplo, a extinção do sistema de ciclos, que consiste na aprovação automática de alunos nas séries iniciais do ensino fundamental, e é entusiasta da adoção de computadores e tablets por professores em escolas públicas.

À frente de uma pasta com um dos maiores orçamentos da Esplanada dos Ministérios - o Ministério da Educação tem caixa aproximado de R$ 70 bilhões -, Mercadante tem entre os desafios priorizar a educação básica brasileira e buscar uma solução para o pagamento do piso salarial dos professores, alvo de contestação no Supremo Tribunal Federal (STF) e motivo de 17 greves nas redes estaduais de ensino no ano passado. Na lista de responsabilidades do novo ministro estão ainda melhorar a gestão do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), que já teve provas roubadas, vazamento de questões e erro de impressão de cadernos, e consolidar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), que prevê a oferta de 8 milhões de vagas de qualificação técnica e profissional até 2014.
Nas eleições de 2010, quando foi derrotado pelo tucano Geraldo Alckmin na corrida pelo governo de São Paulo, tinha como promessas de campanha ampliar progressivamente a rede de creches e pré-escolas em horário integral, implantar a proposta de ensino médio em tempo integral com cursos profissionalizantes e garantir acesso à internet em banda larga em todas as escolas públicas estaduais.
Economista, Aloizio Mercadante teve seu primeiro mandato parlamentar como deputado federal em 1990. Já foi candidato a vice-prefeito de São Paulo e a governador do Estado por duas vezes. Petista histórico, chegou a integrar a chapa de Lula como candidato à vice-presidência da República nas eleições de 1994.
O atual ministro da Educação foi um dos redatores, em 2002, do documento conhecido como Carta ao Povo Brasileiro, que buscava dissipar supostos temores com a chegada do Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder.
Em 2006, foi indiciado pela Polícia Federal no episódio que ficou conhecido como "escândalo dos aloprados", quando petistas foram presos supostamente negociando a venda de um dossiê contra o então candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra. No ano seguinte, o STF determinou o arquivamento do inquérito contra Mercadante por falta de provas.

Dilma diz que Enem acontecerá duas vezes por ano em 2013 Comente

 
Em evento para promover Haddad, Dilma defendeu o Exame Nacional do Ensino Médio A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (23) que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) terá duas edições em 2013. Na semana passada, o MEC cancelou a edição do primeiro semestre de 2012.
"Nós melhoramos, vamos melhorar ainda mais e vamos ter depois, no ano que vem, duas edições, isso em concordância com o ministro, até por sugestão do ministro”, disse a presidente.

A declaração foi feita após o evento que comemorou a milionésima bolsa de estudo do (Programa Universidade para Todos), que acabou sendo usado como promoção para Fernando Haddad. Ele deixa o Ministério da Educação amanhã (24) para se candidatar à Prefeitura de São Paulo. Aloizio Mercadante assume o cargo.
Haddad, ao ser questionado sobre a não realização de duas edições já em 2012, justificou que o debate judicial gerou instabilidade no processo. “Nenhum vestibular vive a pressão e o ‘estressamento’ do processo como o Enem vive, inclusive do ponto de vista jurídico”, argumentou.
Ele também comparou o momento atual, em que o Enem "apanha todo dia" da imprensa com as críticas que o Prouni recebia em 2004 antes de ser implantado. "Em 2004, não vi um único artigo defendendo o ProUni nos jornais. Guardadas as proporções, parece o Enem hoje: apanha todo dia", afirmou.

Defesa

Dilma saiu em defesa do Enem. “Considero também que é muito importante aqui fazer a defesa do Enem como a forma mais democrática de acesso ao jovem brasileiro ao ensino universitário”, disse a presidente. Mesmo assim, a presidente reconheceu que o processo precisa de melhorias. “O Prouni também teve de ter suas adaptações, suas melhorias. É assim que se faz programa de governo, é com muita humildade. [...] Nós somos humanos. Quando tem erro, a gente tende a aprimorar. Ninguém está dizendo que nada é perfeito.”

Por UOL
 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Em 10 anos investimento em educação infantil aumentou 0,1% do PIB

 
O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) divulgou um balanço do investimento público em educação nos últimos 10 anos, incluídos os esforços dos governos federal, estadual e municipal. O porcentual que o Brasil reserva do Produto Interno Bruto (PIB) para a área é de 5,1%, apenas 1,2 ponto porcentual do que há 10 anos. A etapa com a menor fatia é a educação infantil que recebia 0,3% do PIB em 2000 e uma década depois chegou a 0,4%.


Os anos iniciais do ensino infantil, 1º ao 5º ano, ficam com 1,6% do PIB contra 1,3% que tinham na virada do milênio e os anos finais, 6º ao 9º ano, saíram de 1,1% para 1,5%.
O ensino médio, que tem os piores indicadores em avaliações e dados de evasão, também ficam com porcentual menor, atualmente em 0,8% do Produto Interno Bruto. A educação superior, embora tenha o mais elevado investimento por aluno, como ainda atende apenas 15% da população, ficou com 0,8% do PIB em 2010, contra 0,7% em 2000.
Foto: Reprodução
Documento divulgado pelo Inep mostra evolução do investimento em porcentual do PIB
Os dados foram divulgados no momento em que o Brasil amarga mais de um ano de atraso na votação do Plano Nacional de Educação (PNE) exatamente pela queda de braço das entidades ligadas à educação e o governo em relação ao porcentual do PIB que será estabelecido até 2020. O governo federal enviou projeto ao Congresso que colocava como meta chegar a 7% ao final desta década. As entidades pediam 10% e o senado apresentou uma proposta de 8% que incluí investimentos indiretos, como bolsas em faculdades particulares.
A educação infantil, que tem atualmente o menor porcentual é a que mais precisa da aprovação de um investimento maior. A meta para esta etapa é a primeira das 20 que constam no documento. Na proposta do governo ela prevê que até 2016 todas as crianças de 4 e 5 anos estejam na escola e, até 2020, 50% das de até 3 anos. A proposta do Senado acrescenta que até 2016 as vagas para crianças de até 3 anos cheguem a 30%.

IG

Rateio da educação: Pagamento confirmado para a próxima semana

O diretor Financeiro da Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre, professor José Jadilson, confirmou com exclusividade ao nosso blog, que o pagamento das sobras dos Recursos do FUNDEB do ano de 2011 (Rateio), será feito na próxima semana.

Jadilson falou ainda que o valor a ser pago corresponde a 157% em cima da folha de pagamento do 13ºsalário, o que representa pouco mais de um salário e meio para cada professor.

Apenas o dia do pagamento não foi informado por questões de segurança da Agência bancária da cidade.

Entenda o Rateio
O rateio para os professores consiste que : 60% dos recursos oriundos do FUNDEB deve ser aplicado no pagamento de professores, quando esses recursos não aplicados em sua totalidade durante o ano, acontece a sobra, dessa forma é feito o rateio proporcionalmente para cada professor. Também pode haver sobra se o Governo Federal envia também valores adicionais.

Os outros 40% são utilizados para pagar o pessoal administrativo e de apoio, além de servir para se fazer reformas escolares, ou até pra construir escolas, dependendo é claro do montante de recursos que o município dispuser em caixa.
Com informações do Blog do Márcio José

Menos da metade dos professores do NE têm formação superior, diz Ipea

Do total de professores dos ensinos fundamental e médio que atuam na rede pública da Região Nordeste, apenas 46%, o equivalente a 292.910 profissionais, têm formação superior. Na Região Norte, o índice sobe para 51%. No restante do país o porcentual de professores com formação superior é maior: Sul (72%), Sudeste (73%) e Centro-Oeste (74%).


Os números fazem parte da pesquisa “Presença do Estado no Brasil” realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e divulgada nesta terça-feira (10) (veja no link ao lado). Além de educação, o estudo analisou a situação do Estado em diversas áreas, como saúde, assistência social, previdência social e trabalho.
De acordo com o levantamento, os baixos salários pagos em média aos docentes da educação pública têm dificultado a manutenção dos melhores profissionais nos quadros do magistério. Ainda, segundo o estudo, isso se reflete na proporção de docentes do ensino superior com formação superior, que em estados como Roraima, Maranhão e Bahia não atinge 40%. Apenas em Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal a proporção ultrapassa os 80%.
Quantidade de docentes dos ensinos fundamental e médio com e sem formação superior (por regiões)
RegiãoTotal de docentesTotal de docentes do Ensino FundamentalTotal de docentes do Ensino MédioDocentes do EF com formação superiorDocentes do EM com formação superiorTotal de docentes c/ formação superior
Norte169.866122.75529.75263.76327.10889.995
Nordeste627.721420.530116.861210.61195.051292.910
Sudeste854.216539.681204.181440.895196.166627.206
Sul317.593202.47272.382166.20468.207230.091
Centro-Oeste152.307103.50234.77783.54331.620113.853
BRASIL2.121.7031.388.940457.953965.016418.1521.351.055
Fonte: IPEA/Presença do Estado no Brasil, com base no Censo Escolar Inep/MEC 2009

Abandono
O Ipea também levantou dados de evasão escolar. O problema mais grave foi constatado em alguns estados do Nordeste, onde a taxa de abandono no ensino fundamental está acima de 10%. Por outro lado, o abandono é consideravelmente menor no Sul e no Sudeste. Segundo a pesquisa,  apesar de manterem um padrão regional semelhante as do ensino fundamental, as elevadas taxas de abandono do ensino médio novamente atestam as dificuldades de manter os jovens na escola.

Aprendiz

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

José Jadilson confirmou que pagamento corresponde a pouco mais de uma folha salarial

Em reunião extraordinária do Conselho Municipal de Acompanhamento do FUNDEB, realizada na tarde desta quarta-feira 11, o diretor financeiro da Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre, professor José Jadilson, confirmou a realização do pagamento do rateio salarial para os professores da rede municipal referente a uma sobra de pouco mais de um milhão de reais.

Segundo Jadilson, o rateio corresponde a pouco mais de uma folha salarial, e será pago até o dia 30 do corrente mês.

Na oportunidade ele falou de vários avanços da Secretaria Municipal de Educação no ano de 2011, onde foram adquiridos:

Um caminhão para distribuição de merenda (123 mil reais),
Compra da Escola Menino Jesus de Praga em Luziápolis (100 mil reais),
Compra de três terrenos para construção de Creches. (Novo Mundo – 80 mil reais, Chã da Imbira – 50 Mil Reais, Luziápolis – 100 Mil reais),
Início da reforma das Escolas, Hildebrando Guimarães, Pedro Oliveira e Helenilda Correia.

Piso nacional de professor deve ter reajuste de 22%

O governo deve confirmar um reajuste de 22% no piso nacional dos professores. O índice representa a variação no valor mínimo de investimento por aluno do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) entre 2011 e 2012 e levaria o salário-base dos atuais R$ 1.187 para R$ 1.450 mensais.
Apesar da pressão de prefeitos e governadores, que alegam não poder arcar com o aumento acima da inflação do salário mínimo e dos professores, a tendência do governo é manter a lei como está.
Qualquer valor inferior aos 22% abriria espaço para contestação judicial ou teria de ser apresentado com mudança na lei.
A lei que criou o piso diz que o reajuste será feito todo janeiro, no mesmo porcentual da atualização do valor do Fundeb, e terá de ser o menor valor básico para os professores por 40 horas-aula semanais.
Governadores e prefeitos pressionavam o governo federal para dar aos professores apenas a variação da inflação (6,5%). Em 2011, o reajuste de 16% já incomodou Estados e municípios. Hoje, 16 Estados não cumprem o piso. Outros cinco pagam menos que os R$ 1.450 que devem entrar em vigor em fevereiro.
Não houve conversa definitiva sobre o assunto entre a presidente Dilma Rousseff e o ministro Fernando Haddad. A decisão final ainda não foi tomada, até porque o ministro espera os dados consolidados do Tesouro Nacional para fechar o valor final do reajuste do Fundeb. É improvável, no entanto, que esse seja menor que os 22% calculados até aqui. 

Estadão
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Creches brasileiras ainda têm a qualidade questionada


As creches brasileiras ainda têm a qualidade questionada por especialistas. Um dos fatores observados leva em consideração padrões da U.S. National Association for the Education of Young Children (Associação Nacional dos Estados Unidos para a Educação de Crianças Pequenas), instituição que recomenda um máximo de 10 crianças até os cinco anos de idade para cada professor. No Brasil, segundo estudo do Banco Mundial, as creches mantêm uma proporção aluno/professor constante de 26 na última década, enquanto as pré-escolas melhoraram, indo de 39 para 32.

Além disso, estudo realizado em 2010 pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), pela Fundação Carlos Chagas e pelo Ministério da Educação sobre creches e pré-escolas em seis capitais brasileiras mostrou que os estabelecimentos que oferecem educação infantil reforçam as interações entre professores e crianças, e prestam menos atenção às atividades e à estrutura programática consistente, que geram um maior desenvolvimento cognitivo, social e emocional.
O documento Educação Infantil: Programas para a Geração mais Importante do Brasil destacou o fato de os programas brasileiros não terem uma estrutura com horários, brincadeiras livres, tempo em grupo, provisões para crianças deficientes, atividades musicais e de ciências. “No geral, usando-se uma escala que tem sido aplicada em diversos países, 50% das creches e 30% das pré-escolas foram avaliadas como inadequadas e nenhuma foi classificada como excelente. A qualidade fora das capitais tende a ser ainda mais baixa”, frisa o texto do documento. O estudo ponderou, no entanto, que as qualificações dos professores de educação infantil – assim como a infraestrutura – vêm melhorando ao longo do tempo: entre 2001 e 2009, o número de professores pré-escolares com ensino superior aumentou em 70% ou mais em todas as regiões, e a quantidade de professores de creches com ensino superior aumentou 94% ou mais em todas as regiões.

(CNTE/Correio Braziliense)

Mínimo investido por ano em aluno do ensino público básico sobe para R$ 2.096 em 2012


O valor mínimo investido pelos governos por aluno do ensino básico público por ano será de R$ 2.096,68 em 2012. O total, divulgado na semana passada pelo MEC (Ministério da Educação), é 21,75% maior que o de 2011, quando o investimento mínimo foi de R$ 1.722,05.
Esse valor é referente às séries iniciais do ensino fundamental de áreas urbanas e os Estados têm liberdade para investirem valores acima dele. Aqueles que não conseguem atingir este patamar recebem complementação do governo federal, por meio do Fundeb (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais de Educação).

Este ano, segundo a tabela publicada pelo MEC, recebem a ajuda da União Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Paraíba, Piauí e Pernambuco.

Por UOL
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

 
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