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Olimpíada de matemática tem mais de 19 milhões de inscritos


Começa no dia 5 de junho a primeira fase da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) 2012. No total, 19.140.824 estudantes participarão da competição. Serão concedidas aos alunos 500 medalhas de ouro, 900 de prata e 3,1 mil de bronze, além de certificados de menção honrosa.
Os professores e as escolas serão premiados de acordo com o desempenho de seus alunos, e as secretarias conforme o desempenho das escolas da sua região.
Em todo o País, 5.533 municípios têm escolas participantes na OBMEP 2012.
Os alunos medalhistas também terão a oportunidade de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC-OBMEP), que dá direito a uma bolsa do CNPq. Em 2012 o número de bolsas oferecidas saltou de 3,2 mil para 4,5 mil. Há também o Programa de Iniciação Científica e de Mestrado (PICME), oferecido por diversas instituições de ensino superior.
A OBMEP 2012 é realizada pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada, com apoio da Sociedade Brasileira de Matemática e promoção do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação e do Ministério da Educação. Mais informações e o regulamento estão disponíveis no site www.obmep.org.br.

Atrasada, prova nacional para professores não deve sair em 2012



Agendada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (Inep) para ter sua primeira edição no próximo mês de agosto, a Prova Nacional de Concurso para Ingresso na Carreira Docente ainda não tem questões suficientes ou matriz de referência aprovada. O Ministério da Educação anunciou o teste em 2010como forma de auxiliar os municípios na seleção de professores.
A prova deveria ser anual e utilizada pelas prefeituras que tivessem interesse – assim como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é usado pelas instituições de ensino superior em vez de terem seus próprios processos seletivos.
A proposta, do ex-ministro Fernando Haddad, foi pensada após diagnóstico de que os concursos para professores eram, em geral, mal elaborados, mais voltados para questões formais e jurídicas do que para privilegiar a experiência docente.
Com a entrada de Aloizio Mercadante no lugar de Haddad e a consequente mudança de comando no Inep, não houve mais divulgação de informações sobre o concurso. Um edital para contratar profissional para validação da Matriz Referencial já foi publicado três vezes no site do órgão. A última dava prazo para inscrição até o domingo passado, 6 de maio, e de execução em 360 dias, ou seja, a prova não será mais realizada em 2012 ou em menos de um ano.
 
Questionado pelo iG, o Inep informou que a data de aplicação da prova será discutida em reunião do Comitê de Governança nesta terça-feira. Além da validação da matriz é necessária a elaboração e pré-testagem de mais itens para composição do banco de questões. “Importante destacar que o número de itens existentes no inicio de 2012 não era suficiente para atender os objetivos da prova”, destacou a área técnica em nota.
A ex-presidenta do Inep, Malvina Tuttman, afirma que quando deixou o governo o cronograma estava em dia para que a prova fosse aplicada em agosto. “Pode ter acontecido algo que tenha inviabilizado, eu não tenho mais as informações. Mas para a prova sair este ano o edital tinha que estar na rua ou estar na fase de adesão dos municípios”, diz.
Segundo ela, a atual Matriz de Referência com os temas para serem avaliados, foi discutida coletivamente entre entidades e governo. “Quando eu conversei com o já ministro Mercadante ele disse que tinha interesse na total agilidade da prova”, disse.
“Considero importante e urgente a realização da prova. Garantirá profissionais que apresentam o essencial, pelo menos o básico para se habilitar a ser professor”, diz a ex-presidenta.

Por IG

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Câmara analisa licença remunerada para professor fazer curso de aperfeiçoamento



professor estudando
A Câmara dos Deputados analia uma proposta que regulamenta licença remunerada para que professores da educação básica façam cursos de aperfeiçoamento profissional. A medida, prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9394/96), faz parte do Projeto de Lei 3326/12, que permite que os professores possam se afastar das atividades por até três meses a cada cinco anos para participar de capacitações.

“Não se concebe uma educação de qualidade sem professores capacitados e atualizados continuamente”, afirma o autor da proposta, deputado Wilson Filho (PMDB-PB). Ele avalia que a licença deve estimular o aperfeiçoamento dos professores e, consequentemente, melhorar a qualidade da educação no Brasil.
Leia também:
Os docentes de instituições federais de ensino já são beneficiados por uma lei semelhante (8.112/90), que permite aos servidores públicos federais licença remunerada para estudo.
O Projeto de Lei tramita em caráter conclusido e será analisado nas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Saiba mais!
Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB: documento que define e regulariza o sistema de educação brasileiro com base na Constituição Federal.
Com informações da Agência Câmara.

Campanha de vacinação contra gripe começa neste sábado


Brasileiros contam com postos espalhados por todo o país


Começa neste sábado, 5 de maio, a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe em todo o país. O objetivo é imunizar a população contra a gripe A H1N1, que se tornou pandemia em 2009, além de dois outros tipos do vírus influenza: A (H3N2) e B.
A meta é proteger 24,1 milhões de pessoas, entre idosos, crianças de seis meses a dois anos, gestantes, indígenas e profissionais da saúde. Para isso, o Ministério da Saúde contará com mais de 65 mil postos de vacinação espalhados, entre fixos e móveis, além de 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. No total, serão 240 mil profissionais da área da saúde envolvidos na campanha.
Crianças vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses com intervalo de 30 dias. Aqueles que já receberam uma ou duas doses no ano passado, deverão tomar apenas uma agora, em 2012. As demais tomarão dose única.
A ação, que acontece até 25 de maio em todo o Brasil, reforça que, ao contrário do que muitos divulgam, a vacina não provoca gripe em quem tomar a dose, pois é feita de fragmentos de vírus incapazes de causar infecções. Interessados em participar da campanha devem procurar o posto de saúde mais próximo e buscar informações sobre agendamento e horário de atendimento.
Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe
Onde: postos de saúde de todo o Brasil
Quando: de 5 de maio a 25 de maio

Acabe com todas as dúvidas sobre a gripe

Você já aprendeu a diferenciar os sintomas da gripe daqueles apresentados pelo resfriado. Já desvendou qual é o verdadeiro papel da vitamina C no fortalecimento do sistema imunológico e já sabe que a vacinação contra o vírus Influenza é a melhor maneira de se prevenir contra a gripe. Mesmo assim, ainda restaram algumas perguntas sobre a infecção? Confira, a seguir, 10 dúvidas curiosas sobre a inimiga que costuma te derrubar no inverno respondidas pelo infectologista Marco Aurélio Sáfadi, pediatra e professor da Santa Casa de São Paulo.
1. Idosos e crianças são mais propensos a sofrer com a gripe?
Sim. Nos extremos da vida, o sistema imune dos indivíduos não responde com tanta eficácia, seja por imaturidade, no caso das crianças, seja pelo passar dos anos, no caso dos idosos.

2. Quais fatores externos influenciam no surgimento da gripe? Fatores climáticos, como tempo seco e mais frio, contribuem para o aparecimento da gripe. Isso porque o vírus Influenza encontra mais facilidades de transmissão nas estações mais frias.
3. Dá para ter contato com uma pessoa gripada e prevenir-se de alguma forma contra o vírus?
Sim. O medicamento antiviral, específico contra o vírus Influenza, cujo princípio ativo é o fosfato de oseltamivir, pode entrar em cena quando você teve um contato próximo com alguém gripado. O medicamento consegue reduzir o tempo da doença, a severidade dos sintomas e as chances de complicações da gripe, caso ela se instale.

4. Uma alimentação balanceada pode ajudar na prevenção da gripe? Por quê?
Um cardápio equilibrado, com a participação de todos os nutrientes essenciais para o organismo, é importante para a manutenção da saúde de uma forma geral. No entanto, não há estudos que comprovem a atuação de determinados alimentos contra a gripe.

5. Depois de se curar de uma gripe, o sistema imunológico é capaz de se proteger contra uma próxima em pouco tempo?
Sim. Porém, depois de se recuperar de uma gripe, o ambiente fica mais propício para infecções secundárias, como a pneumonia. Isso acontece porque é uma fase em que o organismo está mais debilitado e ainda sofre com alterações causadas pelo vírus da gripe como, por exemplo, o acúmulo de secreção no pulmão. Para evitar as complicações da gripe, o tratamento adequado deve entrar em cena, com repouso, hidratação e uso de medicamentos sintomáticos e do fosfato de oseltamivir. Vale lembrar que a consulta a um especialista é fundamental.

6. Quem tem algum problema respiratório, como asma ou rinite, pega gripe mais facilmente?
Não. Tais pacientes estão expostos da mesma forma que pessoas que não apresentam os problemas. Mas, eles fazem parte do grupo de risco por serem mais vulneráveis às complicações severas da gripe. A vacinação é ainda mais recomendada nestes casos.

7. O estresse favorece casos de gripe?
Estudos nesta área ainda não são conclusivos sobre uma relação direta entre o estresse e o aparecimento da gripe.

8. Por que as dores no corpo aparecem na gripe?
A gripe não acarreta apenas manifestações locais, envolvendo somente o sistema respiratório. O vírus Influenza age de maneira sistêmica e a inflamação do tecido muscular faz parte dela.

9. Os remédios ajudam na cura ou só controle dos sintomas?
Depende do tipo de medicamento em questão. Os medicamentos sintomáticos, capazes de aliviar os sintomas da gripe, não exercem nenhuma influência sobre o vírus Influenza. Já o medicamento de princípio ativo fosfato de oseltamivir, é um antiviral voltado ao enfraquecimento do vírus. Quando usado nos primeiros dois dias em que os sintomas aparecem, o medicamento reduz o tempo da doença, diminui a gravidade dos sintomas e as chances de complicações da infecção. Ele inibe a enzima que dissemina o vírus pro restante do trato respiratório, diminuindo assim, suas conseqüências. Vale lembrar, porém, que o medicamento não mata o vírus.

10. Qual a freqüência média de contágio da gripe e dos resfriados?
A gripe costuma aparecer uma vez por ano. Já os resfriados são imprevisíveis, não apresentando uma média de episódios por ano.

Como acabar com as “fábricas de desistentes”?


O diplomata e escritor Joaquim Nabuco, no século 19, avisava que a escravidão penetraria, silenciosa, por muito tempo na sociedade brasileira e acabaria como uma “característica nacional”. Dito e feito.
No entanto,  a discussão sobre o  sistema de cotas raciais ou sociais nas universidades públicas oculta uma situação bem mais profunda e complexa no cenário da educação brasileira.
Ser ou não constitucional, as ações afirmativas nunca foram unanimidade na opinião pública; isso desde os anos sessenta no governo Kennedy, nos Estados Unidos.
O motivo é claríssimo a todos os lados que compõem o fervor dos debates: um sistema de cotas parte do direito de igualdade de acesso e tem o objetivo de corrigir provisoriamente uma distorção histórica (a falta desse acesso); uma realidade que levou anos para se consolidar – como previu Nabuco. É uma política que se almeja provisória.
Olhando com mais atenção, quem é o negro pobre que chega à universidade hoje?
É literalmente um sobrevivente. Alguém que persistiu e resistiu a todas as tentativas de o arrancarem à força  do sistema formal de ensino – antes da universidade.
Acredito e insisto que é nele, no ensino básico, bem antes da universidade, que reside a chave para a cadeia problemática para todo o acesso e manutenção da qualidade da educação nacional.
Parafraseando o educador norte-americano Geoffrey Canada, continuamos mantendo uma vergonhosa “fábrica de desistentes” em nossa educação pública. Os números estão na casa dos 30%, 40%. A universalização do ensino vira uma pífia lorota partidária perto dessa realidade.
Não há uma pesquisa que não aponte o desinteresse do estudante como fator preponderante da evasão, seguido da necessidade de se trabalhar. O crescimento do Brasil acompanhado de distribuição de renda, em médio prazo, resolve a última.
Mas se as políticas públicas não atentarem à educação artificial, irreal, feita “de isopor” que o currículo proporciona aos seus estudantes, não há crescimento econômico que irá solucionar esses índices.
Neste momento, no Brasil, que me desculpem os economistas, o que menos importa é a universidade. Um ensino básico com capacidade de reter o jovem é capaz , por si só, de formar seres humanos autônomos capazes de girar a economia, política e cultura do Brasil. E de fazer com que negros, pobres e mulheres cheguem aos milhões à universidade sem a necessidade de cotas.
A maneira com que as políticas públicas se constroem acaba por impedir que o Estado multiplique as centenas de excelentes práticas educativas desenvolvidas por ONGs, comunidades, escolas e universidades. Há limitação em convênios, burocracia em excesso e vontade política em escassez para mudar.
Construir uma escola interessante que retenha o estudante não é perfume, mas necessidade de sobrevivência urgente.
Esse é daqueles problemas que se não dermos a devida atenção, seremos dragados por ele em curtíssimo prazo. E não haverá universidade ou cota que dê jeito nisso.

Aprendiz 
Por Blog do Professor Ivanilson

CNTE lança a campanha "Educação sem homofobia"


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Salário de professores brasileiros fica em 18º lugar em ranking de 28 países



Na sociedade do conhecimento, o professor universitário é mal pago. Pior: em muitos casos, é visto não como um membro da elite intelectual, mas como mais um trabalhador qualificado. Essa é uma das conclusões de um estudo comparativo de 28 países publicado este mês pelo Center for International Higher Education do Boston College. Ele mostra que o Canadá é o país que melhor paga seus docentes (média de US$ 7,1 mil). O Brasil ficou numa posição de intermediária para baixa, 18.º lugar, com média de US$ 3,1 mil (veja abaixo).

O estudo usou na maior parte dos casos dados de universidades públicas. Os valores em dólares foram calculados com base no poder de compra de uma cesta de bens e serviços.
“O Brasil se saiu relativamente bem: ficou abaixo dos países desenvolvidos, mas com destaque no âmbito regional”, diz o colombiano Ivan Pacheco, assistente de pesquisa do Boston College. “Tivemos surpresas positivas, como a Índia, onde o governo fez um esforço grande para melhorar salários. E negativas, como a Armênia: os salários estão baixos nos países da antiga União Soviética.”
Outra conclusão do estudo é a de que, com exceção dos países anglo-saxões, benefícios indiretos são tão importantes quanto salários. Os bônus vão desde incentivos dados pela Índia a quem faz vasectomia à remuneração por produtividade, usada em larga escala na China. “A tendência em muitos países é de aumento do gap entre professores superstars e os que não conseguem nem ter uma vida decente de classe média.”


Por Estadão


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Projeto regulamenta licença de professores para capacitação



Professores das redes estadual e municipal de ensino também teriam direito à licença remunerada
Um projeto de lei apresentado pelo deputado Wilson Filho (PMDB -PB) propõe licença remunerada para capacitação profissional a professores da educação pública. Se aprovado, a cada cinco anos docentes poderão se afastar do cargo por até três meses, recebendo normalmente seus salários, para que possam participar de cursos de aperfeiçoamento.
Atualmente, os servidores públicos federais, incluindo professores, têm direito à licença remunerada para capacitação.
O projeto de lei 3326/12 altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9394/96) e estende o benefício também a professores municipais e estaduais.

Wilson Filho defende que a medida visa melhorar a qualidade de ensino, estimulando o aperfeiçoamento profissional contínuo, e que, como a carga horária do professor é puxada, ele precisa de tempo para se reciclar. “Não se concebe uma educação de qualidade sem professores capacitados e atualizados”, afirma.
A proposta foi bem recebida pelo presidente da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE), Francisco Cordão. Ele diz que o projeto é bom, mas precisaria de ajustes relacionados às realidades de cada cidade ou estado. "Se o deputado colocasse 'por tempo e regras estabelecido pelo respectivo sistema' seria melhor. Mas três meses também não está ruim, porque ele está universalizando algo que já está acontece no nacional”, afirma.
A proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Prefeitura de Campo Alegre inaugura nova escola no Povoado Chã da Imbira



A Prefeitura Municipal de Campo Alegre através da Secretaria Municipal de Educação, inaugurou na noite deste sábado 28, mais uma unidade de ensino no município. A nova Escola Municipal Professora Lourinete Porto Guimarães, foi inaugurada e entregue a população do Povoado Chã da Imbira.

Na solenidade a secretária Nadja Maria Azevedo falou do compromisso com a educação do município, e mais uma vez agradeceu ao total apoio do prefeito Maurício Tenório que sempre priorizou a educação como bandeira de sua administração.

Prestigiaram a inauguração os vereadores, Benedito Roberto, Dema, Dijalma Sampaio Jura e Beto Otacílio, o ex-prefeito Zeca Sampaio, a primeira dama Rose Porto, os secretários Carlos Olodum, Djane Sampaio, Junior Braz e Hernandes, além de familiares da homenageada. 

Na próxima quarta-feira será realizada a inauguração da reforma e ampliação ad Escola Municipal João Fernandes Vieira Filho também no Povoado Chã da Imbira.












Por do Blog do Marcio José

Campo Alegre recebe Cine Sesi Cultural neste fim de semana


Evento é gratuito e em praça pública
Campo Alegre recebe Cine Sesi Cultural neste fim de semana
A 6ª edição do Cine Sesi Cultural em Alagoas aporta em Campo Alegre com exibições de cinema em praça pública a partir desta sexta-feira (27). No ano em que o projeto completa 10 anos de existência, a população de Campo Alegre volta a ser contemplada pelo projeto itinerante de cinema, em ano tão especial. Até setembro, serão contemplados 14 municípios alagoanos pela iniciativa que vai oferecer cinema gratuito até o próximo domingo (29), na Avenida Guarany. Na programação, três curtas e três longas-metragens referências na produção audiovisual brasileira, com exibição começando sempre às 18h30. O Cine Sesi Cultural é realizado pelo SESI e idealizado pela diretora de criação da Aliança Comunicação e Cultura, Lina Rosa Vieira, em parceria com o Instituto Origami. 

O Cine Sesi é diversão levada a sério. Porque é formação de público; socialização de um bem cultural, a sétima arte; uma espécie de “cinema de guerrilha”. Em seu décimo ano, o projeto continua levando cinema a lugares que não possuem salas de projeção em funcionamento. Entre 2002, quando foi criado, até hoje, o Cine Sesi já passou por 603 cidades do interior – algumas dessas cidades mais de uma vez - de 11 estados do País, atingindo mais de três milhões e setecentos mil pessoas. Só no estado de Alagoas, nas cinco edições passadas, foram mais de 70 municípios contemplados, reunindo um público de mais de 510 mil pessoas.  

O projeto acontece entre março e setembro, no Estado de Alagoas. Nesta edição, já foram contemplados os municípios de Maragogi, Porto Calvo, Matriz de Camaragibe, Paripueira, Marechal Deodoro e Boca da Mata. E depois das exibições em Campo Alegre, o Cine Sesi Cultural faz um intervalo por causa do período chuvoso e volta a aportar ainda pelas cidades de Teotonio Vilela, São Sebastião, Arapiraca, Igaci, Piranhas, Delmiro Gouveia e Mata Grande, a partir do dia 10 de agosto. 

Os filmes são exibidos ao ar livre em área cedida ao Sesi, em acordo com a prefeitura local. Em Campo Alegre, que recebeu o projeto em 2004, o cinema será montado na Avenida Guarany. E como cinema combina com pipoca, serão distribuídos sacos de pipoca para o público. “Ao proporcionar a experiência cinematográfica dentro da comunidade, o Cine Sesi comprova que há espaço para a inserção de equipamentos que tornem as exibições periódicas. O projeto tem como intenção ainda proporcionar ao interior do País, que tanto inspira as produções de cinema nacional, a possibilidade de se enxergar na grande tela, num belo espelho de culturas, cenários, histórias e personagens semelhantes ao povo do lugar; abrir a possibilidade para uma viagem inusitada diante de outras experiências e lugares”, reflete Lina Rosa, idealizadora do projeto e diretora de criação da Aliança Comunicação e Cultura. 

Em cada um dos três dias de exibição, serão apresentados um curta e um longa-metragem para a população presente. Na sexta-feira, o público confere o curta Até o Sol Raiá (PE) e o longa, Eu e Meu Guarda Chuva (SP); no sábado, o curta Câmara Viajante (CE) e o longa Pequenas Histórias (MG); e no domingo, o curta Vida Maria (CE) e o longa A Era do Gelo 3. As exibições começam sempre às 18h30.

CRONOGRAMA:
- Campo Alegre: 27, 28 e 29/04
- Mata Grande: 10, 11 e 12/08
- Delmiro Gouveia: 17, 18 e 19/08 
– Piranhas: 24,25 e 26/08 
– Igaci: 31/08, 01 e  02/09
- Arapiraca: 07, 08 e 09/09 
– São Sebastião: 14, 15 e 16/09 
– Teotônio Vilela: 21, 22 e 23/09


Por Assessoria

Com informações de Alagoas Última Hora

Exemplos de práticas didáticas não ensinadas aos professores




Durante esta semana, série especial do iG mostroucomo o professor tem pouca chance de aprender a ensinar. As faculdades têm apenas 5% a 10% de todo o conteúdo voltado a métodos e práticas docentes e aformação dentro da escola, prevista em lei, não ocorreou se perde em questões burocráticas. 
O problema se agrava com a velocidade das mudanças tecnológicas e a dificuldade dos docentes de aproveitar o potencial das ferramentas digitais.

Na reportagem desta quinta-feira, estão reunidos os exemplos práticos de técnicas pedagógicas dados pelos especialistas que criticam o abandono da formação do professor.
Foto: Cinthia Rodrigues/iG
Professores expõe entendimento sobre portfólio em escola pública da rede municipal de São Paulo
1) Porta aberta para visitas 
“A maneira mais simples e eficiente de trazer a vida real para a escola”, assim a diretora de avaliação da Universidad Cooperativa de Colômbia, Maritza Randon Rangel, descreve a abertura das salas de aula para pais, vizinhos e profissionais convidados, seja para assistir a aula ou participar. “Não é para fazer isso em uma festa, mas em aulas normais, tornar isso comum”, diz. “Alguém sentado no fundo da sala inspira mais respeito ao ambiente de aprendizado, parece que os estudantes pensam ‘vieram ouvir porque isso é importante’. Se alguém vai falar ao lado do professor a mensagem é ‘estão tão interessados em que eu aprenda que trouxeram reforço’” .
2) Checar os objetivos 
O que os estudantes devem aprender ao final desta aula? E para a vida? Como uma coisa levará a outra? A educadora e autora Lea Desprebiteris, especialista em avaliações educacionais, lamentava que a maioria dos professores sigam um roteiro sem ter em mente o exato objetivo de cada atividade no plano de aprendizado. “O planejamento, que costuma ser entregue logo no começo do ano, só deveria ser feito a partir de uma reflexão sobre os objetivos a atingir com aquela turma e até com cada aluno. Ainda assim, ele precisa ser maleável, pois o resultado de uma aula é que vai levar ao realinhamento da próxima para chegar ao ponto desejado.”
3) Assistir colegas exemplares 
Durante 10 anos, o educador norte-americano Doug Lemov observou e filmou professores com bons resultados em diferentes contextos. O material inspirou o livro “Teach Like a Champion”, traduzido no Brasil como “Aula Nota 10” e é base da Escola de Educação Relay. Em visita ao Brasil a convite da Fundação Lemann para o seminário Líderes em Gestão Escolar, o diretor da escola, Norman Atkins, defendeu a observação destes colegas. “Todos temos exemplos, a intenção não é copiar este professor, mas analisar a técnica dos bons educadores e verificar o que é aproveitável”. A palestra completa está disponível no site da Fudanção. Assista abaixo uma das professoras filmadas:


4) Circular pela sala 
Entre as técnicas que estão no vídeo e que foram tabuladas pela Relay como ponto em comum dos professores de sucesso está a circulação dos educadores. Eles não ocupam só a frente da sala, mas passeiam para ganhar mais atenção da turma e ter certeza de quem realmente está participando. Com isso, aproximam-se dos alunos e inspiram neles a sensação de que estão sendo cuidados.
5) Equilíbrio na participação dos alunos 
De acordo com estudos da mesma instituição, os professores que falam 99% do tempo não têm bons resultados de aprendizado. Da mesma forma, em uma sala em que só os alunos falam, por estarem trabalhando com pouca supervisão ou porque o professor não consegue a atenção, não há boa aprendizagem. “Nossas pesquisas apontam que o melhor ponto é 43% para o professor e o restante para os alunos falarem ou pensarem nos exercícios”, diz Atkins.
6) Tempo para as respostas 
Uma das principais práticas que diferenciam os professores filmados é a forma de elaborar questões. De acordo com o estudo, os melhores professores fazem as questões mais rigorosas e desafiadoras para manter os alunos constantemente pensando. Em outro vídeo, Lemov explica como o simples controle do tempo para resposta pode gerar aprendizado. “É um paradoxo, quanto mais tempo o professor perde esperando que os alunos estejam prontos, mais tempo de aprendizado ele ganha”. Assista:



7) Incentivar a pesquisa e evitar cópias 
Trabalhos feitos com ajuda do computador podem conter pesquisas mais elaboradas e aumentar o envolvimento dos estudantes com os temas. Para evitar as temidas cópias, o coordenador de informática educativa do Colégio Ari de Sá, Alex Jacó França, indica a atuação em duas frentes. A primeira é simples: colocar trechos suspeitos nos buscadores da internet e verificar se não são encontradas publicações iguais. “É importante que o professor saiba checar isso e encontrar as fraudes”, diz. Neste caso, deve-se lidar com o problema como se fazia com a cola. A segunda ação do docente deve ser incentivar vídeos, peças interativas e formas de expor que privilegiam a criatividade e dificultam o uso de material alheio. “Os estudantes querem trabalhar isso, o professor que dá esta abertura ganha pontos.” Conhece uma prática didática que tem bom resultado e não é matéria do curso universitário ou da formação interna? Conte o que você ou seu professor faz no espaço para comentários no fim desta página.

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Olimpíadas de matemática abrem portas para estudantes brasileiros



Os vencedores da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep) e da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) de 2011, em encontro com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, consideram as competições um incentivo para a escolha de uma profissão e, também, para estimular o da matemática no Brasil.
Pentacampeão da Obmep, Guilherme Fernandes, de 18 anos, é estudante de engenharia mecânica do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).
Para ele, a olimpíada "não é simplesmente uma prova, tem a premiação, envolve todo um contato maior com a academia, com os professores e com a matemática, mais a fundo”. Foi justamente por causa das olimpíadas que ele decidiu cursar engenharia.
Campeão da OMB, o estudante João Lucas, cearense de 17 anos, ainda não decidiu qual carreira seguirá, mas já tem vaga garantida no prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT), instituição dos Estados Unidos referência mundial na área de tecnologia. Para João, a participação em olimpíadas de matemática no Brasil e no exterior abriu muitas portas para ele e melhorou o currículo.
“A participação de estudantes brasileiros em competições em outros países é um sinal de que o Brasil está lutando para brigar com países de primeira linha na matemática”, disse João, que já participou de competições de matemática na Holanda e na Romênia (onde ganhou título inédito para o Brasil), além de ficar com a medalha de ouro na Olimpíada de Matemática do Cone Sul.
No ano passado, 18 milhões de alunos representando mais de 44 mil escolas da rede pública participaram da Obmep, competição para alunos do ensino médio e do 6º ao 9º ano do ensino fundamental. Os vencedores ganharam bolsa de iniciação científica júnior do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Já a OMB teve, no ano passado, a participação de mais de 190 mil alunos de 5,3 mil escolas das redes pública e privada, representando 155 mil instituições de ensino.

Por Agência Brasil


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

 
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