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BAÚ DA MIGUEL

Dilma entrega 500 medalhas e lembra importância da educação

Durante a solenidade de entrega das medalhas de ouro da 6ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), a presidenta da República, Dilma Rousseff, ressaltou o papel da educação para o crescimento econômico e social do Brasil. Acompanhada pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, e da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, a presidenta cumprimentou mais de 500 estudantes no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em seu discurso, Dilma reforçou o compromisso do governo com a educação, a erradicação da pobreza e a criação de empregos. “Acredito que nós estamos em um momento muito especial no Brasil e essa cerimônia exemplifica todo o potencial de nosso país de criar uma sociedade que dê oportunidades aos nossos jovens”, disse ela.

Para a presidenta, “todo jovem brasileiro tem que ter domínio da linguagem e compromisso com a matemática, que são pré-condições para todos os outros conhecimentos”.

Dentre os 19,6 milhões de inscritos nesta edição da Obmep, cinco estudantes se consagraram pentacampeões do concurso. Um deles é Henrique Gasparini do Nascimento, de 15 anos, medalhista de ouro desde a segunda edição da Olimpíada. Para Henrique, a chave do sucesso é dedicar-se todos os dias e sempre querer aprender. “Os professores ensinam o que vai cair nas provas e o que devemos saber para o nosso dia a dia. Quanto mais dedicação, mais conhecimento é absorvido”, garante.

Outro destaque da Obmep foi o município piauiense de Cocal dos Alves, que, com apenas 5.600 habitantes, recebeu 12 medalhas. Os estudantes José Márcio de Brito, 15 anos, Antônio Wesley Vieira, 13 anos, Clara Mariane de Oliveira, 13 anos, e Sandoel de Brito Vieira, 17 anos, receberam quatro das cinco medalhas de ouro do estado do Piauí.

A Obmep surgiu para estimular o estudo da matemática, revelar talentos e criar um ambiente diferente e motivador na escola. Os estudantes mantêm contato com questões interessantes e desafiadoras e são estimulados a trabalhar em grupo. As provas são dirigidas a alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e das três séries do ensino médio das redes municipal e estadual.

A primeira olimpíada de matemática foi realizada em 2005, com a participação de 10,5 milhões de alunos, de 31 mil escolas. Na edição de 2010, foram reunidos 19,6 milhões de estudantes de 44,7 mil escolas públicas em 99,16% dos municípios brasileiros. Os sucessivos recordes de participação fazem da Obmep a maior competição de matemática do mundo.

A olimpíada é realizada pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia e pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Conta ainda com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM).


FONTE: PORTAL DO MEC.

Prova para ingresso na docência deve estar atrelada a plano de carreira e salário

Nos últimos anos a professora e socióloga Aparecida Neri Souza, da Faculdade de Educação da Unicamp, tem se dedicado a pesquisas sobre as relações do trabalho no campo educacional. Em entrevista concedida esta semana ao Observatório da Educação, ela fala sobre carreira docente e a proposta de criação de uma prova nacional de concurso para o ingresso na docência no ensino básico. Aparecida ressalta a necessidade de construção de uma carreira que garanta evolução salarial sem que seja necessário ao professor sair da sala de aula, além da importância de formação contínua e gestão democrática nas escolas.
Confira abaixo a íntegra da pesquisa
Como está o processo de criação da prova nacional para ingresso na carreira docente?
As entidades científicas compõem um grupo de trabalho, o comitê de governança, localizado no INEP, e têm feito discussões com o ministro em torno dessa prova. Não está mais em discussão se vai haver ou não. As entidades concordaram com a existência dela, desde que não seja mais um exame, mas uma prova em que os municípios decidem se aderem ou não. Ao aderirem, podem tomar decisão se será única forma de seleção para ingressar na carreira ou se é parte do concurso de ingresso. Isso reafirma um princípio, o de que todos os professores devem ser contratados mediante um concurso público de provas e títulos, e diplomas. É respeito a um dispositivo constitucional, a uma forma de contratação. Como ela é dispendiosa, os municípios podem utilizar recurso da prova nacional. O plano de adesão exige plano de carreira e piso salarial, compreendendo essa prova como de ingresso na carreira.
E o que está em discussão no momento?
O que estamos discutindo agora é que não é possível pensar em prova sem articular com carreira e salário. Precisa estar articulado com plano de careira e remuneração. Não é possível pensar separadamente. O princípio que deve ser mantido para qualquer governo, o concurso de ingresso para uma careira, está relacionado a ingressar e construir possibilidade de caminhar na carreira, que não deve estimular professor a sair do trabalho docente. Mas é isso o que acontece atualmente: para ter melhores salários, os professores têm que sair da carreira e se tornar gestores.
O professor faz um percurso, que deve estar vinculado com formação contínua. É o direito à formação contínua, vinculada a salários e jornada. Além disso, seria interessante o professor ingressante ter direito a um acompanhamento, a um processo de acompanhamento do começo de sua trajetória por outro colega. Atualmente, o jovem professor passa num concurso e no dia seguinte está na sala de aula, sem acompanhamento. No período probatório, é feita uma avaliação pela direção, mas não há acompanhamento para discutir dificuldades. A carreira também contempla a ideia de que é preciso acompanhar professores ingressantes. Em outros países, professores que passam em concurso têm jornadas diferenciadas e um colega como tutor, para acompanhar trabalho.
São esses os princípios que deveriam nortear a elaboração do novo plano de carreira em São Paulo?
Sim, trata-se da valorização do trabalho docente, sem que saia da sala de aula. É preciso haver formação inicial para ingresso na carreira, acoplada a processo de concursos e provas contínuas, formação contínua como um direito, e a remuneração. Se compararmos os salários de professores das universidades com os do ensino básico, é uma disparidade muito grande, é uma vergonha que nossos colegas do ensino básico ganhem tão pouco. Existem diferenças, o contrato de trabalho do professor universitário contempla o tripé ensino, pesquisa e extensão, e o do professor do ensino básico apenas docência, mas não é possível que tenhamos salários tão díspares, é constrangedor. Acho que o grande problema é pensar a remuneração de professores, que não é salário base, o piso deve ser o salário base sem complementos, sobre o qual incidirão os demais direitos. Isso é fundamental para pensar a carreira.
As jornadas devem estar vinculadas ao direito à formação. É preciso também levar em conta, na medida em que o professor avança na carreira, sua experiência. Conforme avançam, que diminua o trabalho em sala de aula e comecem a trabalhar na entrada dos novos professores. Essa é uma dimensão importantíssima: se na escola tem professores em determinado estágio da carreira docente, com conhecimento e que podem acompanhar ingressantes, a jornada deve contemplar isso. A jornada deve ser composta por trabalho em sala de aula, atividade para preparar aula, formação contínua e processo de formação dos outros que chegam. Seria uma carreira que leva em conta o conhecimento que o professor tem do campo.
E como relacionar plano de carreira com gestão democrática?
Pela participação dos professores no coletivo. O grupo que trabalharia com jovens professores, por exemplo, deve fazê-lo discutindo no interior da escola o projeto pedagógico. O grupo de professores mais avançados na carreira pode contribuir para o  coletivo refletir sobre o trabalho. Além disso, os professores poderiam ser eleitos para dirigir escola, ser coordenador, participar de formação contínua. Isso faz parte da carreira, que contemple atividades não só na sala de aula. Seria muito interessante e possibilitaria a construção do projeto de educação da escola pública a partir do chão da escola. É utopia, mas temos chance.
As escolas atualmente não têm essas condições, o professor tem que dar aulas em duas escolas, por exemplo. É um abuso: para completar jornada, o professor tem que dar aula em várias disciplinas diferentes. Se isso fosse construído, teríamos adesão de jovens ao magistério, que é hoje sempre segunda opção diante do mercado de trabalho. Com esses salários pagos aos professores e as condições dadas, é difícil encontrar jovem que tope. Deveria ter remuneração que expressasse o reconhecimento de que a docência é trabalho qualificado importante, mas da forma como está, não é possível trazer para dentro da escola os jovens que estão saindo das universidades.
E como atrelar plano de carreira com avaliação do trabalho?
Deve ser avaliação pelos pares, seria discussão do trabalho dos professores. É preciso ter momentos avaliativos, são importantes para quem é avaliado, pois permite que redefina o trabalho, aponte dificuldades, problemas. Mas para isso, há uma dimensão que é o professor se compreender dentro de um conjunto.
No meu curso, por exemplo, há um momento em que alunos avaliam meu trabalho, as dificuldades que têm, fazem propostas, e avaliam seu próprio trabalho, no que os problemas que enfrentamos são meus, coletivos e deles. Assim a gente se compreende. A avaliação pode ser momento em que escola se repensa. Não é para ranquear, mas para que o professor com dificuldades encontre um processo de formação. Assim é possível construir um projeto com professor com dificuldades. Isso faz parte do processo coletivo de construção da escola.

Fonte: Observatório da Educação e Blog Educação

Governo vai adquirir revistas pedagógicas para o professor

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) vai adquirir revistas pedagógicas para auxiliar o trabalho do professor da rede pública e do gestor escolar. Destinadas a aprimorar o processo de ensino e apoiar a formação e atualização do corpo docente, da equipe pedagógica e dos diretores das unidades de ensino, as publicações serão enviadas às escolas públicas de educação básica ao longo dos próximos três anos, de acordo com sua periodicidade.

O edital do Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE Periódicos) está disponível no sítio eletrônico do FNDE. Editores interessados podem pré-inscrever seus periódicos a partir desta quinta-feira, 16, até 29 de junho. A entrega dos exemplares para avaliação será de 4 a 6 de julho. As revistas devem ter periodicidade mínima anual de quatro edições e máxima de 12. Cada edição deve apresentar entre 32 e 64 páginas completas de conteúdo editorial.

Segundo o diretor de ações educacionais do FNDE, Rafael Torino, Serão selecionadas revistas para três categorias distintas: educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental (até quatro periódicos); séries finais do ensino fundamental e ensino médio (até seis periódicos); e gestão escolar (até dois periódicos). Cada publicação pode concorrer em apenas uma das categorias. Escolas com maior número de alunos receberão mais exemplares de cada periódico.

Na última edição do PNBE Periódicos, para os anos letivos de 2010 e 2011, o FNDE comprou 11,5 milhões de revistas, beneficiando cerca de 143 mil escolas. Foram selecionados três periódicos para a categoria 1 (educação infantil e anos inicias do ensino fundamental) e quatro para a categoria 2 (anos finais do fundamental e ensino médio).

Assessoria de Comunicação Social do FNDE

Campo Alegre receberá mais uma escola de educação infantil


  
O Município de Campo Alegre estará implantando em breve mais uma nova escola de Educação Infantil. A aprovação do projeto para a construção da nova escola foi divulgada através do Anexo I da Resolução/CD/FNDE Nº 29 de 09 de junho de 2011 que torna público o resultado da seleção das propostas apresentadas pelos municípios que fazem parte do grupo III a serem apoiadas para a implantação de Unidades de Educação Infantil do Programa Pró-Infância.


O município aguarda agora a celebração do Termo de Compromisso entre a Prefeitura e o FNDE com prazos definidos pelo referido Fundo Nacional. Segundo a Secretária Municipal de Edcação, Nádja Maria da S.Azevedo, a conquista é fruto do compromisso e da persistência que existe em seu trabalho e da responsabilidade do Prefeito Maurício Tenório com a educação do município. A escola, que tem capacidade para 120 crianças em tempo integral ou 240 crianças em tempo parcial, será construída nas imediações do conjunto residencial Benedito de Lira.

Novo site busca conscientizar a população para a questão do bullying


A partir desta semana, educadores, estudantes, familiares e pessoas da comunidade de modo geral interessadas na questão do bullying têm uma nova fonte de consulta de materiais a respeito da temática. No endereço: www.todoscontraobullying.com.br é possível encontrar a íntegra dos projetos de lei relacionados ao bullying, além de artigos sobre o tema.
A iniciativa de lançar o site é da Frente Parlamentar Mista de Combate ao Bullying e Outras Formas de Violências, criada esta semana pelo Governo com o intuito de conscientizar a sociedade sobre o significado do termo bullying e fiscalizar os programas e políticas governamentais direcionados ao enfrentamento do problema. Cada Estado deverá contar com um coordenador regional que será indicado pela mesa de diretores.
De acordo com o presidente da nova entidade, o deputado Roberto de Lucena, a expectativa é que a partir deste trabalho possam ser concretizadas as ações em tramitação. “Nós vamos trazer essas iniciativas para um só fórum. Vamos procurar potencializá-las e promover uma grande campanha nacional”, afirmou.

Com informações da Agência Câmara de Notícias e do Blog Educação

A MIGUEL É SHOW






























Professores acreditam pouco no sucesso de seus alunos, aponta estudo

Apenas 38% dos professores que dão aulas para alunos mais pobres no ensino fundamental da rede pública dizem acreditar que quase todos os estudantes concluirão o ensino médio.

O dado, revelado pelo economista Ernesto Martins a partir do questionário da Prova Brasil – exame do Ministério da Educação (MEC) que avalia a qualidade da educação básica -, levanta uma discussão importante.

De um lado, os professores podem simplesmente estar sendo realistas. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do IBGE, só 38% dos jovens de 18 a 24 anos tinham nível médio completo em 2009.

A descrença na capacidade de muitos alunos completarem o ensino médio pode, no entanto, tornar-se uma profecia autorrealizadora.

O fenômeno foi estudado pelos pesquisadores americanos Robert Rosenthal e Lenore Jacobson, que provaram que a expectativa dos professores tinha impacto no desempenho dos alunos.

Em seus estudos, publicados desde a década de 60, Rosenthal e Jacobson aplicaram testes de QI no início do ano a alunos, mas informaram aos professores resultados falsos, dividindo aleatoriamente as crianças.

Os alunos cujos professores foram induzidos a acreditar erroneamente que tinham QI mais elevado tiveram progresso maior em um novo teste aplicado ao fim do ano em relação aos demais.

Para Ernesto Martins, autor do levantamento, é preocupante constatar que muitos professores demonstram não acreditar no sucesso do trabalho desenvolvido pelas escolas onde eles lecionam.

“O fracasso do aluno deveria ser encarado também como fracasso do professor e da escola”, diz o economista.

Mozart Neves Ramos, conselheiro do movimento Todos Pela Educação e membro do Conselho Nacional de Educação, compara o professor ao médico.

“Em ambientes com poucos recursos e muitos problemas, o professor percebe que, por mais que se esforce, será mais difícil mudar a realidade. Se o médico não acredita na cura de um paciente em estado grave, se esforçará menos para salvá-lo.”

Maria Helena Souza Patto, docente do Instituto de Psicologia da USP, identifica o preconceito de classe como explicação para a baixa expectativa em relação aos alunos mais pobres.

Ela explica que, com uma visão negativa dos alunos, educadores se relacionam com eles de modo a confirmar as expectativas de que serão incapazes de aprender.

Na prática, afirma a docente, isso pode acontecer por meio de comportamentos explícitos — agressões verbais — ou sutis, como a frequência com que atendem as dúvidas de alunos considerados menos capazes.

Soluções

Ter como objetivo que todos aprendam sem discriminar os de menor desempenho é uma característica de países com bons indicadores educacionais, segundo relatório da consultoria McKinsey divulgado em 2007.

O estudo mostrou que países como Canadá, Finlândia, Japão, Cingapura e Coreia do Sul identificam alunos com maior dificuldade, agindo imediatamente para que eles não fiquem para trás.

A receita é também seguida por poucas escolas públicas no país com bons resultados nas avaliações do MEC, como a Escola Municipal Bartolomeu Lourenço de Gusmão, em Vila Nova Isabel, zona leste de São Paulo.

A diretora Rosália Hungaro diz que uma das estratégias para que todos aprendam é a divisão das turmas em duplas, para que alunos mais avançados interajam com os de pior desempenho.

Dessa forma, a escola tenta evitar que se formem grupos de bons alunos que sentam na frente da sala, enquanto os menos interessados acabam recebendo menos atenção do professor.

Fonte: Folha de S.Paulo

Prazo para participar da promoção “Parceiro Comunicador da Educação” foi prorrogado

A promoção “Parceiro Comunicador da Educação” foi prorrogada até o dia 12 junho. Destinada os integrantes da Rede Comunicador, do Blog Educação, a iniciativa tem como objetivo fortalecer a relação com a imprensa e também estimular a produção de reportagens que valorizem a importância dos estudos na formação e desenvolvimento dos jovens.

Para participar, os comunicadores devem encaminhar ao Blog Educação, via e-mail (contato@blogeducacao.org.br), matérias de sua própria autoria que abordem o tema “sensibilização de alunos para o valor da educação”. As reportagens podem ter sido produzidas para diferentes mídias (TV, rádio, veículos impressos ou mídia digital). O importante é que elas destaquem iniciativas, projetos e outras ações que reforcem a necessidade dos jovens investirem nos estudos como forma de promover o seu próprio desenvolvimento.

Além de contribuir para a melhoria do ensino no país, o autor da melhor reportagem ganhará um kit cultural.

Clique aqui para conferir mais detalhes da promoção.

Rede Comunicador

Em 2010, o Instituto Votorantim criou a Rede Comunicador Parceiro da Educação, um canal exclusivo de comunicação com a imprensa. O objetivo é reconhecer o trabalho dos profissionais que atuam nessa área, e ao mesmo tempo ampliar e qualificar a cobertura da mídia sobre o tema educação nos municípios que integram o projeto Parceria Votorantim pela Educação.

A proposta do Instituto é que, por meio de uma rede virtual, os comunicadores possam receber apoio, trocar experiências, discutir e contribuir para que a educação se torne uma pauta de interesse para a sociedade, promovendo assim uma reflexão e um agir mais consciente em relação à questão do ensino no Brasil.

Ao fazer parte desta comunidade virtual de comunicadores, os profissionais têm acesso a uma série de informações sobre educação, como materiais de apoio para a produção de matérias, sugestões de pauta, vídeos, spots de rádio, além de poder compartilhar conhecimentos com outros colegas de profissão. Se você é comunicador e ainda não conhece a Rede, faça o seu cadastro e participe também.

Por Equipe Blog Educação

Últimos dias de inscrição para cursos oferecidos pelo MEC

O Ministério da Educação prorrogou até a próxima sexta-feira, 3 de junho, o prazo para que diretores de escolas públicas de educação básica inscrevam os professores de suas unidades em cursos de extensão ou aperfeiçoamento oferecidos por instituições de educação superior. 

Já os  professores inscritos terão até o dia 5 de junho, domingo, para confirmar o interesse em realizar o curso. E as secretarias de educação devem validar as inscrições até o dia 16 de junho.
As vagas disponíveis em todo o Brasil ultrapassam 86 mil para diversos cursos como o de produção de material didático para a diversidade e mediadores de leitura da educação básica. “O MEC tem feito um esforço enorme de articulação com as universidades e secretarias estaduais e municipais de educação para oferecer esta formação”, destacou a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda.
As inscrições são  gratuitas e realizadas pela Plataforma Freire, sistema desenvolvido pelo MEC para a operacionalização dos cursos de formação de professores. Ofertados em três modalidades - presencial, semipresencial e a distância - os cursos, também gratuitos, devem ser realizados no horário de trabalho do docente, ou seja, sem aumentar a sua carga horária.
A partir de 18 de junho, a lista dos docentes inscritos em cursos de extensão ou aperfeiçoamento estará disponível na página eletrônica da Plataforma Freire.
Dúvidas poderão ser esclarecidas  por meio do telefone 0800 616161, opção 7.

Acesse a Plataforma Freire

Cerca de 7 milhões de brasileiros estudam pela internet, aponta IPEA

O Brasil tem um total de 63 milhões de usuários de internet, segundo dados de 2009. Desses, 11%, ou cerca de 6,5 milhões, estudam pela internet. Os internautas com ensino superior são a maioria entre os usuários de cursos online. Eles representam 22% dos que procuram atualização profissional via internet, contra apenas 8% dos que cursaram apenas o ensino médio e 5% dos que fizeram só o fundamental. Os dados são de estudo divulgado recentemente pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).
A educação a distância tem conquistado mais adeptos com o desenvolvimento da tecnologia. A comunicação em tempo real permite contato com o conhecimento, com professores e colegas por meio de salas virtuais, sem precisar sair de casa.
A maior parte dos internautas graduados está nas classes sociais mais altas. A predominância é da A, com 21% dos que frequentam cursos online, seguida da B, com 14%, e da C, com 10%.
O estudo mostra ainda que 11% dos alunos residem em área urbana, enquanto 6% vivem na zona rural. Entre as regiões do País, não há grandes diferenças na distribuição: a liderança é da Sudeste, com 12% dos usuários, e a Sul, a lanterninha, fica com 9%.
“Aqueles que acessam a internet principalmente de locais como telecentros e lan houses têm menos chance de participarem de cursos online que aqueles que acessam principalmente de casa, da instituição de ensino ou do trabalho”, diz o estudo.

Empresas 
As empresas de grande porte são as que mais apostam na internet como meio de atualização profissional. Aquelas com mais de 250 funcionários concentram 55% dos usuários, numa amostra de 340 mil analisadas.
O setor de transporte, armazenagem e comunicações é o que recorre mais a esse tipo de treinamento. Já o de alojamento e de alimentação é o mais resistente.
Veja o estudo completo no artigo “Um perfil do uso da educação on-line no Brasil”, publicado na décima terceira edição do boletim “Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior”.

Fonte: UOL/ Correio do Estado-MS  e Blog Educação

Especialistas demoliram dados do MEC

Na tarde de hoje, em audiência da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o novo PNE, entidades e especialistas em financiamento da educação desmontaram os dados oferecidos pelo MEC para justificar o investimento de 7% do PIB em educação (passar de 5% para 7% em 10 anos).

Jorge Abrahão, diretor do IPEA, mostrou o quanto a educação é importante para o desenvolvimento nacional. Destacou que houve pouca variação nas prioridades macroeconômicas governamentais, mesmo que de 2005 tenha identificado pequena melhora. Ele atestou que a educação brasileira é desigual em termos de renda e de região. Citou estudo realizado pelo IPEA que mostra que para cada 1% do PIB gasto em educação o país gera 1,85% do PIB de riquezas.

O professor Marcelino Pinto (USP) apresentou minuciosa simulação do quanto é necessário de recursos para cumprir as metas presentes no PL nº 8035/10, desmentindo os números apresentados pelo MEC, os quais estão rebaixados em demanda e em custos. Somente para cumprir as Emenda Constitucional 59, que prevê a universalização do atendimento de alunos de 4 a 17 anos significaria incluir 5,4 milhões de alunos novos.

Pelos cálculos do professor Marcelino será necessário aplicar 7,67% do PIB em 2016 e 10,1% em 2020. Ele afirmou que “dinheiro faz diferença na qualidade” e que é necessário reverter a situação dos professores, pois hoje “quanto menor a idade do aluno, menor o salário do professor”.

E, por fim, afirmou que se deve considerar a melhoria dos insumos educacionais básicos nas escolas existentes.

O professor Nelson Carvalho (UFG) disse que é preciso ter cuidado com as comparações sobre gastos do PIB entre países, pois é preciso ver qual a população escolar a ser atendida e verificar a per capita existente. O Brasil aplica 959 dólares por habitante na idade escolar. Apresentou dados de vários países com maior valor e com menos potencial que o Brasil.

O professor Nelson disse que gastar 7% do PIB significa apenas 1678,25 dólares, próximo do que gasta Botsuana (África). Gastando 10% chegaremos a 2397,50 dólares, ainda assim na metade do caminho dos países europeus (Portugal gasta 5592 dólares).

Criticou veementemente os cálculos do MEC, em especial criticou o baixo custo aluno, o não crescimento das matrículas públicas no ensino superior e percentual excessivo de ensino à distância.

Sua principal critica foi contra a lógica de esperar apenas pela melhoria demográfica prevista. Com isso, chegaremos ao p0atamar europeu no final de 2030. Considerou isso um péssimo caminho.

Além dos especialistas a Comissão ouviu também o CONSED e a UNDIME. A entidade dos Secretários Estaduais inquiriu os deputados sobre que ente federado pagará a maior parte da conta do cumprimento das metas do novo plano. Ele apresentou dados sobre a injustiça da distribuição dos recursos hoje aplicados, pois a União banca apenas 20% do que é gasto, mesmo sendo o ente federado que mais arrecada recursos dos cidadãos.

A nova presidenta da UNDIME, professora Cleuza Repulho, afirmou que as emendas apoiadas pela entidade se baseiam nas deliberações da CONAE. Disse que o veto no plano anterior torna mais caro o plano atual (veto dos 7% do PIB).


Ela criticou o uso pelo MEC dos dados do SIOPE em sua planilha de cálculos, pois pesquisa inédita realizada pela UNDIME encontrou, por exemplo, valores para creche de 5144,00 (contra R$ 2252,00 utilizados pelo MEC).

Defendeu a utilização do Custo Aluno-Qualidade como referência para os cálculos de custos do novo PNE.

Agora é só aguardar se o MEC ainda vai sustentar os números insustentáveis que enviou aos deputados.

Inscrições para cursos de formação continuada de docentes vão até 29 de maio

Os diretores de escolas públicas de educação básica têm até o próximo domingo, 29 de maio, para inscrever os professores de suas escolas em cursos de extensão ou aperfeiçoamento. São mais de 86 mil vagas, divididas em um total de 1.357 cursos das mais variadas áreas, que vão desde o ensino de artes e educação física até formação de mediadores de leitura na biodiversidade. Todos os estados têm cursos disponíveis, que podem ser presenciais, semipresenciais e a distância, com duração de até 300 horas cada. A inscrição é feita pela Plataforma Freire.

A formação é gratuita e deve ser feita dentro da rotina escolar do docente, ou seja, sem aumentar a sua carga horária.  “Esses cursos de formação continuada são um direito do professor. É neste espaço que ele vai refletir a sua prática e desenvolver uma maior consciência sobre o dia a dia da escola”, explicou a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda.

Depois de o diretor da escola inscrever o professor, o próprio docente terá que confirmar a sua inscrição. Também por meio da Plataforma Freire, ele terá o prazo de 23 de maio a 5 de junho para confirmar o seu interesse em ingressar no curso. Só depois disso a inscrição é validada. A partir do dia 18 de junho, a lista dos docentes inscritos em cursos de extensão ou aperfeiçoamento estará disponível na página eletrônica da Plataforma Freire. Nela também é possível encontrar outras informações sobre os cursos.

É importante lembrar que somente poderão ser indicados professores que tenham sido registrados como educadores em efetivo exercício no Censo Escolar 2009 ou 2010. O professor que já tenha se pré-inscrito em curso de formação inicial também não poderá se inscrever nos cursos de extensão e aperfeiçoamento.

Formação

Desenvolvida pelo MEC, a Plataforma Freire é um sistema por meio do qual o professor se inscreve em cursos oferecidos pelo Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, com o objetivo de adequar a sua graduação.

A oferta destes cursos é uma parceria entre a Secretaria de Educação Básica (SEB), a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) e a Secretaria de Educação Especial (Seesp) com instituições públicas de ensino superior, e atenderá professores de todos os entes da federação.

Com informações do Portal do MEC

MEC cria Secretaria de Articulação com Sistemas de Ensino

Atento à importância de se estabelecer um diálogo mais orgânico entre Estados, União e municípios, o Ministério da Educação criou a Secretaria de Articulação com Sistemas de Ensino.
“A nova secretaria tem uma tarefa intimamente vinculada ao desenho do Plano como formador de um sistema nacional de educação, cumprindo sua tarefa de assistência técnica e financeira aos estados e municípios, auxiliando-os na formulação dos seus respectivos planos, guardando coesão com o que for decidido nacionalmente”, afirma o secretário responsável pela pasta, Carlos Augusto Abicalil.
Serão três as linhas de ação da nova secretaria, para as quais foram criadas diretorias específicas: a de Cooperação e Planos de Educação, a de valorização dos profissionais da educação, através do acompanhamento da Lei do Piso e promovendo uma reflexão sobre novas estruturas de carreira, e a relacionada a aspectos normativos de regulação do sistema.
O secretário explica que a secretaria não fará gestão de programas, mas, sim, “pactuações respectivas às demandas derivadas do Plano Nacional”.
Segundo o professor Antonio José Medeiros, que deve assumir a diretoria de Cooperação e Planos de Educação, a ideia é que a criação do sistema promova uma equalização do ensino, no sentido de assegurar para todo o País um padrão mínimo de qualidade educacional, superando as desigualdades regionais e locais existentes hoje.
Medeiros explica ainda que a nova secretaria deve utilizar como uma de suas estratégias a instituição de espaços permanentes de interlocução e pactuação entre Estados, municípios e União. “A continuidade da discussão gera maior comprometimento por parte dos envolvidos”, acredita.
Também estaria em estudo a criação de um observatório anual, encarregado de acompanhar e divulgar o status de cada município e Estado em relação às metas do Plano.

Planos municipais e estaduais

O projeto de lei do novo Plano, em tramitação no Congresso, determina que, uma vez aprovado o documento, Estados e municípios têm o prazo de um ano para elaborarem os seus planos.
Até 2009, apenas 56% dos municípios tinham elaborado e aprovado seus planos, segundo o IBGE. Entre os Estados, a situação é ainda mais crítica: dos 27, apenas 11 possuem. O coordenador da Campanha Nacional pela Educação, Daniel Cara, ressalva que, na prática, em apenas dois Estados (Pernambuco e Mato Grosso) o documento se constitui como um instrumento de planejamento que faz sentido para rede.
Durante evento para jornalistas promovido pelo movimento Todos Pela Educação no último dia 10 de maio, Abicalil falou sobre a necessidade de se regulamentar o regime de colaboração. “A formulação de um sistema nacional não é um tema novo – é algo proposto há 80 anos – e no caso brasileiro não ganhou maturidade na formulação em lei nacional que pudesse organizar de maneira consistente esse desenho”, analisou. “Eu advogo a tese de que essa regulação, tal como outras competências comuns aos entes federados, deva ser regulamentada em lei complementar a partir do artigo 23 da Constituição Federal”.
Como competências comuns, ele citou o transporte escolar, a merenda e a edificação de escolas. “Nós conviveremos por quanto tempo com esse tipo de atribuição concorrente, sendo responsáveis por uma mesma tarefa de apoio à educação? Quais são as formas de colaboração concreta para enfrentar cada um dos pontos que compõem o sistema?”, questionou. “Isso tem a ver com o que eu entendo por regulação do sistema nacional e a definição específica de formas de colaboração”, complementou.
Ele enfatizou ainda que o debate sobre cooperação federativa envolve uma série de questões, que extrapolam o tema financiamento. Ele citou como exemplo a criação de um calendário minimamente sincrônico para cidadãos que vivem em uma mesma territorialidade, independentemente de ser uma escola pública municipal ou estadual.
O consultor da Undime, Luiz Araújo, considera a iniciativa interessante. “É uma secretaria transversal, que primeiro terá que enfrentar as dificuldades internas ao MEC, os sombreamentos com outras secretarias existentes. Porém, ter uma secretaria que se debruce na formulação de políticas pactuadas e estabeleça canais de participação e discussão é muito bom”, avalia.

Fonte: Portal Cenpec

Prova Brasil: simulados estão disponíveis para aplicação nas escolas


Educadores que trabalham em 183,5 mil turmas do quinto e do nono ano do ensino fundamental público já podem aplicar a seus alunos os exames simulados da Prova Brasil. Os testes avaliam o desempenho dos estudantes em língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas.

Nos simulados, o Ministério da Educação oferece às escolas um conjunto de questões que podem identificar as habilidades desenvolvidas pelos alunos e ajudar os professores a organizar estratégias pedagógicas para trabalhar o que ainda não foi alcançado. A aplicação da Prova Brasil será em novembro.

Em 2011, cerca de 5,2 milhões de estudantes devem fazer a Prova Brasil, sendo 2,6 milhões matriculados no quinto ano e 2,5 milhões no nono ano. De acordo com a coordenadora do ensino fundamental da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Edna Martins Borges, a prova oficial será aplicada a todos os estudantes das redes públicas matriculados no quinto e no nono ano, em escolas urbanas e rurais com, no mínimo, 20 alunos na turma avaliada.

Além dos testes dos simulados disponíveis para leitura e cópia (download) no portal do MEC, diretores de escolas e professores também encontram no portal a publicação – Prova Brasil, matriz de referência, tópicos e descritores. A publicação, segundo Edna Borges, será impressa e enviada às escolas até o final de junho. O MEC não vai imprimir os simulados.

Simulado – Alunos do quinto ano responderão 22 questões de língua portuguesa, dividas em dois blocos com duração de 25 minutos cada. Ao final, eles terão dez minutos para preencher a folha de respostas e entregá-la ao professor. O simulado de matemática contém 21 testes, também em duas provas com duração de 25 minutos cada e mais dez minutos para preencher a folha de respostas.

Para os alunos do nono ano do ensino fundamental, são 26 testes de língua portuguesa, divididos em dois blocos, e 26 testes de matemática, também em dois blocos. Em cada bloco os alunos têm 25 minutos para resolver as questões. Depois de responder, eles têm dez minutos em cada prova para preencher o cartão de respostas.

Número de testes, tempo para responder e tempo para transferir as respostas para o cartão são os mesmos do dia da aplicação oficial da Prova Brasil. O MEC também oferece aos professores os gabaritos dos simulados.

Amostragem – Neste ano também serão aplicadas as provas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb). O Saeb é uma avaliação por amostragem de alunos do quinto e do nono ano do ensino fundamental e da terceira série do ensino médio, público e privado. O desempenho dos alunos na Prova Brasil e no Saeb compõe o índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb) por escola, por município e em nível nacional.

Confira os simulados e as matrizes de referência da Prova Brasil.

 
Autor: MEC


Data: 24/5/2011

Enem abre inscrições hoje; veja perguntas e respostas sobre o exame


MEC espera que 6 milhões de estudantes se inscrevam no exame deste ano

Está dada a largada para uma nova edição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). As inscrições, que começam nesta segunda-feira (23), às 10h, vão mobilizar milhões de estudantes de todo o país.
O Enem movimenta 400 mil funcionários - desde trabalhadores da gráfica até policiais federais que vão escoltar as provas. São 140 mil salas de aplicação distribuídas por quase 1.600 cidades.
Veja abaixo perguntas e respostas sobre o exame:

1- Quando terminam as inscrições?

Os interessados podem se inscrever de hoje, dia 23, até as 23h59 do dia 10 de junho. A taxa de inscrição custa R$ 35.

2- Como faço para me inscrever?

Os pedidos são feitos pela internet no site especial do Enem. Em 2010, 4,6 milhões de estudantes se cadastraram no exame e nesse ano a expectativa é que sejam 6 milhões de candidatos. Como é um exame muito grande, as inscrições estão restritas apenas à internet.

3- Quando será a prova?

O exame será nos dias 22 e 23 de outubro. No primeiro dia, o Enem começa às 13h e termina às 17h30. Já no segundo dia, a prova também começa às 13h, mas termina às 18h30.

4-  Como será a prova?

Nada mudou no formato do exame. São 180 questões de múltipla escolha, distribuídas em dois dias. No primeiro dia, os alunos devem responder a 90 questões, 45 de ciências humanas (história e geografia) e 45 de ciências da natureza (biologia, física e química).
No domingo, segundo dia de prova, serão 90 perguntas, 45 de linguagens (português, literatura e idioma estrangeiro); e outras 45 de matemática. Os estudantes também terão que redigir uma redação.

5-  Ano passado proibiram o uso de lápis e borracha. Esse ano poderei usá-los na prova?

Esses materiais continuam proibidos. A justificativa do Inep (órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem) para a proibição é de que alguns estudantes podem usar os objetos indevidamente, para colar ou fraudar a prova.

6- E relógio? Eu vou poder usar?

O relógio também continua vetado. Neste ano, entretanto, todas as 140 mil salas de aplicação receberão um marcador de tempo para que os candidatos possam controlar o horário da prova.

7- Em 2010, 20 mil provas do caderno amarelo tiveram problemas de impressão e 2.800 não foram substituídas. Terei tempo a mais para conferir se minha prova não contém erros vindos da gráfica?

Não. O Inep entende que conferir a prova antes de começá-la é uma regra que todo estudante deveria seguir sem haver tempo extra para isso. O edital traz uma recomendação explícita para que o candidato use os primeiros minutos para conferir a prova. Além disso, a gráfica (que é a mesma da última edição do Enem) vai ter que passar pelo controle de qualidade do Inmetro. A impressão da prova também será monitorada eletronicamente.

8-Se eu não concordar com o resultado, vou poder pedir recurso?

Pedir recurso e revisão de prova não será permitido. No entanto, o MEC (Ministério da Educação) criou uma regra caso os dois corretores que revisam as provas deem notas muito díspares. Se a diferença do resultado das duas correções for maior que 300 pontos, um terceiro corretor será chamado e a nota que ele der será a válida.

9- O ministro Fernando Haddad havia dito que o Enem terá duas edições no ano. Vai haver outra prova até o final do ano?

Não, pois não há tempo de preparar um novo Enem, e o banco de itens do Inep não tem volume suficiente para tal. Isso vai acontecer em 2012, provavelmente. O ministério anunciou que, no início do ano que vem, haverá uma nova aplicação do exame, em 28 e 29 de abril. A segunda edição do Enem seria em novembro.

10- Nos últimos anos, o Enem teve muitos problemas – a prova foi furtada em 2009 e cadernos tiveram erros de impressão em 2010. Que tipo de medidas o MEC tomou para não repetir esses erros?

Esse ano, o MEC criou uma força-tarefa para evitar falhas. Além dos parceiros tradicionais, como agências de segurança (Polícia Federal, polícias militares e Forças Armadas), o MEC contratou uma empresa de gestão de riscos e o Inmetro, para que este faça uma certificação na gráfica que mais uma vez vai imprimir as provas do Enem.
 
 Com informações do R7 notícias

Secretaria de Educação realiza Seminário sobre a saúde do professor


A Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre realizou neste sábado 22 de maio, a primeira edição de mais um projeto pioneiro na educação de Alagoas. O projeto SAÚDE DO PROFESSOR, foi realizado no auditório da Escola Municipal Miguel Matias, com a proposta de valorização do profissional da educação, e apresentou palestras e debates sobre o trabalho do professor.

A secretária de educação Nadja Maria Azevedo, logo na abertura do evento desejou boas vindas a todos os profissionais que participaram, e destacou a importância do professor na sociedade, dizendo que nenhuma profissão nasce sem a figura do professor.
A secretária ainda na apresentação do projeto fez um relato histórico sobre o papel do professor. Debateu a jornada de trabalho, e os desafios enfrentados pela categoria, e apresentou dados estatísticos sobre os professores da rede municipal.

Durante a solenidade de abertura do evento, o prefeito Maurício Tenório disse mais uma vez em seu discurso, ser apaixonado pela educação, e que como gestor municipal vem fazendo o máximo para dar total apoio às melhorias na educação municipal.

O seminário contou com a participação maciça dos profissionais da educação do município.
O seminário contou com palestras de profissionais especializados, fonoaudiólogos, e psiquiatras que relataram sobre as conseqüências e as complicações para o professor caso não haja uma preocupação com estes profissionais.

Em entrevista a nossa reportagem a secretária de educação Nadja Maria disse que em Campo Alegre conta com uma equipe que ama a educação e que por conta disso existe uma preocupação em proporcionar melhorias para estes profissionais para que seja oferecida uma educação de qualidade.

Participaram do evento, os vereadores Jura, Benedito Roberto e Toinho da Saúde, a representante do SINTEAL senhora Edna Lopes, a procuradora do Fundo de Aposentadoria e Pensão do Município senhora Isabella, e vários profissionais da educação municipal.
 
 Com informações do Blog do Marcio José






Mulher vai processar creche onde filha de 2 anos sofreu várias mordidas

Criança foi submetida a exame de corpo de delito no IML.

Secretaria Municipal de Educação já abriu sindicância para apurar o caso.


Uma criança de 2 anos foi mordida em uma creche municipal, na capital mato-grossense, na última segunda-feira (16), e a mãe registrou boletim de ocorrência na Delegacia de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Dedica). A criança também foi submetida a exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Os ferimentos foram causados na Creche Santa Inês, no bairro Poção.



A secretária Fátima Santana Moreira, de 38 anos, conta que está em estado de choque até agora. "Ligaram para mim na segunda-feira, dizendo que minha filha havia sido mordida na bochecha, mas que estava tudo bem com ela", explica. "Quando eu cheguei em casa, tirei as roupas dela e vi que os ferimentos não eram apenas no rosto, mas pelo corpo todo", conta a mãe, ainda assustada.



De acordo com Fátima, os pés, os braços, as costas e as pernas de sua filha estavam com vários hematomas e mordidas. No total, ela contou 12 mordidas no corpo da menina. "Fiquei muito assustada e perguntei para minha filha quem havia feito isso ela contou que foram dois coleguinhas de sala", declarou.

 
A mãe também denuncia que a criança foi entregue por uma tia de sala, que declarou apenas que a direção da creche "estava muito constrangida com o ocorrido". Segundo ela, a direção da creche não sabia a quantidade e nem mesmo a gravidade das mordidas e não prestou assistência nenhuma.

 
Segundo a secretária, informações obtidas dentro da própria creche dão conta que as três professoras responsáveis pelas crianças estariam em uma reunião no momento em que a menina foi agredida. Pelo menos 20 crianças estariam em sala de aula. "Me contaram que as professoras saíram da sala às 11h30, deixaram as crianças dormindo, e só voltaram porque ouviram os gritos de minha filha chorando", relata.



"Imagina o sofrimento da minha filha. Fico pensando por quanto tempo ela foi agredida", desabafa.

 
A criança estudava desde um ano na creche municipal e esta foi a primeira vez que o fato ocorreu. Fátima Santana Moreria disse que vai ingressar na Justiça com uma ação contra a creche e o município por negligência.


Por telefone, a assesssoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação informou que, por determinação do secretário, foi aberta uma comissão de sindicância, através do Departamento Juridico, para investigar o caso. Disse também que foi mantido contato com a mãe da criança e solicitado o resultado do exame de corpo de delito, para ser anexado ao processo.

 
Segundo o Estatuto do Servidor Público, a punição para os responsáveis poderá ir de uma suspensão à demissão.


Andréa Jover

Do G1 MT

BAÚ DA MIGUEL

Turmas menores



Reduzir o número de alunos nas salas de aula pode melhorar o aprendizado. O que sempre vem sendo debatido e defendido por professores acaba de ganhar um reforço. A pesquisa Caminhos para melhorar o aprendizado, promovida pelo Instituto Ayrton Senna e o movimento Todos Pela Educação, reitera a importância de diminuir a quantidade de estudantes na sala de aula. O estudo mostra que uma redução média de 30% do tamanho da turma pode aumentar até 44% o aprendizado do aluno durante o ano letivo.
Coordenado pelo pesquisador Ricardo Paes de Barros, o trabalho, fruto de uma análise de estudos nacionais e internacionais sobre o tema, destaca que a redução, na prática, necessita de espaço físico e professores qualificados. A mudança beneficia, aparentemente, mais os alunos com maior dificuldade de aprendizado e vindos de famílias mais vulneráveis. Alguns projetos sugerem, inclusive, que essa política deveria focar escolas que atendem jovens mais carentes, pois os impactos nelas tendem a ser maiores.
Confira a pesquisa na integra www.paramelhoraroaprendizado.org.br
Da pesquisa para a prática
Como já informado pela revistapontocom, depois de três anos de tramitação, a Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 597/2007  que limita o número de alunos por professor na Educação Básica. Pela proposta, que agora segue trâmite no Senado, as turmas do Ensino Médio e as dos quatro anos finais do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) terão, no máximo, 35 alunos. O projeto altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) que não estabelece limite de estudantes por sala de aula.
Se for aprovado no Senado, os sistemas de ensino terão o prazo de três anos, a partir da publicação da lei, para se adequarem. Para a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, a limitação de alunos por professor acabaria com a superlotação e garantiria mais qualidade de ensino.
“Se você tiver uma sala de aula lotada com 40, 50 alunos, numa aula de 45 minutos, onde o professor tem que passar o conteúdo da sua matéria, tirar as dúvidas e conferir lições de casa ou qualquer tarefa, certamente uma boa parte dos alunos não vai contar com a atenção do professor”, destaca o deputado Jorginho Maluly, autor da proposta.
Para o professor José Roberto de Souza, da Escola Municipal Cardeal Câmara, em Vigário Geral, no Rio, o ideal seria, realmente, ter 35 alunos no máximo. “Nossas turmas têm, em média, 45, 47 alunos. É inviável. Muitos alunos em sala de aula atrapalham o pleno exercício da profissão”, afirma. Que o diga a professora Marcia Shalfun, da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, também no Rio. Segundo ela, menos alunos em sala contribui para um maior e melhor interação entre professores e estudantes. Veja como seria o limite de alunos por sala/série, de acordo com o Projeto de Lei:

- Crianças até um ano de idade: máximo de cinco alunos
- Crianças de um a dois anos: máximo de oito alunos
- Crianças de dois a três anos: máximo de treze alunos
- Crianças de três a quatro anos: máximo de quinze alunos
- Crianças de quatro a cinco anos: máximo de vinte alunos
- Nos 5  primeiros anos do Fundamental: máximo de 25 alunos
- Nos anos finais do Fundamental e Médio: máximo de 35 alunos

Com informações de revistapontocom

Portal do MEC disponibiliza orientações sobre a Prova Brasil e o Saeb

Professores e gestores podem fazer o download, no portal do Ministério da Educação (MEC) dos Cadernos da Prova Brasil e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) referentes a 2011. Os materiais contêm informações sobre os pressupostos teóricos que embasam a avaliação, os descritores e uma série de exemplos de itens (questões) sobre língua portuguesa e matemática das séries a serem avaliadas.

Nos anos em que a Prova Brasil e o Saeb são aplicados, os cadernos são distribuídos às secretarias estaduais e municipais de educação e às escolas públicas da educação básica que possuem turmas de quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e terceira série do ensino médio. Divididos por assunto, os cadernos abordam matrizes de referência, temas, tópicos e descritores.

Entenda como funcionam a Prova Brasil e o Saeb

A Prova Brasil e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) são avaliações para diagnóstico, em larga escala, desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC). Têm o objetivo de avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de testes padronizados e questionários socioeconômicos.

Nos testes aplicados na quarta e oitava séries (quinto e nono anos) do ensino fundamental e na terceira série do ensino médio, os estudantes respondem a itens (questões) de língua portuguesa, com foco em leitura, e matemática, com foco na resolução de problemas. No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores de contexto que podem estar associados ao desempenho.

Professores e diretores das turmas e escolas avaliadas também respondem a questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições de trabalho.

A partir das informações do Saeb e da Prova Brasil, o MEC e as secretarias estaduais e municipais de educação podem definir ações voltadas ao aprimoramento da qualidade da educação no país e a redução das desigualdades existentes, promovendo, por exemplo, a correção de distorções e debilidades identificadas e direcionando seus recursos técnicos e financeiros para áreas identificadas como prioritárias.

As médias de desempenho nessas avaliações também subsidiam o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação nessas esferas.

Fonte: Blog Educação, Blog da Mobilização e MEC

Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública

Professora Amanda Gurgel silencia Deputados em audiência pública.
Depoimento Resumindo o quadro da Educação no Brasil.
Educadora fala sobre condições precárias de trabalho no RN/BRASIL.
(10/05/2011)




Democracia = Governo do povo


Se o povo pudesse opinar sobre o aumento dos servidores públicos,  será que uma professora ia ganhar R$930 enquanto um deputado tem aumento  de 61% no salário?

Então, sei lá, alguém avisa eles que ou a nossa democracia ta com  defeito ou o nome que ta errado, porque isso aí pode ser chamado de  qualquer coisa MENOS de "governo do povo"

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Blog do Professor Antonio Matias
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