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Prêmio Arte na Escola Cidadã tem inscrições abertas




Professores que desenvolveram projetos relacionados a artes visuais, dança, música ou teatro, em 2010 e 2011, nas respectivas escolas de ensino regular, públicas ou particulares, podem se inscrever na 13ª edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã.
A premiação é distribuída em cinco categorias: Educação Infantil; Ensino Fundamental 1 (1º ao 5º ano); Ensino Fundamental 2 (6º ao 9º ano); Ensino Médio (1º, 2º e 3º ano); Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Cada vencedor nas cinco categorias receberá R$ 10 mil e a escola onde o projeto foi desenvolvido saerá também premiada com um computador, uma câmera fotográfica, filmadoras digitais e publicações para a biblioteca.
O objetivo da iniciativa é identificar, reconhecer e divulgar experiências interessantes na área de Arte, que atendam aos critérios de avaliação dispostos no Regulamento. A inscrição pode ser feita  até 31 de julho, no site do Prêmio Arte na Escola Cidadã.

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Jogo brasileiro ajuda na educação de crianças com autismo



O jogo é recomendado para crianças entre cinco e nove anos e está disponível no site www.jogoseducacionais.com. Foto: Jogos Educacionais/Reprodução
Pais e educadores de crianças com autismo têm mais uma ferramenta a seu serviço. Um jogo criado por um mestre em ciências da computação pela PUC-RJ auxilia na alfabetização de estudantes nessa condição. Chamado Aiello, em homenagem a Santa Elena Aiello, a plataforma permite à criança associar nomes e imagens de objetos, ampliando seu vocabulário. "É um jogo simples que tem um personagem principal, um esquilo, que solicita uma palavra qualquer para a criança. Ele pede prato, então tem um prato lá e ela seleciona", explica o criador Rafael Cunha.
Existe ainda a possibilidade de configurar o jogo para que, em vez de objetos, apareçam palavras, o que o faria útil também para auxiliar no aprendizado das palavras escritas.
O software foi criado por Rafael como parte da sua dissertação de mestrado, defendida em dezembro do ano passado. A novidade é que o programa, que estava disponível apenas para a realização da pesquisa, foi liberado para acesso do público geral e já conta com uma série de usuários.
A motivação para o desenvolvimento desse aplicativo veio da esposa de Rafael. Fonoaudióloga, ela estava atendendo uma criança com autismo que tinha dificuldade de socialização, mas se interessava muito por computadores. Logo, ele procurou uma maneira de usar o dispositivo para a alfabetização de crianças nessa condição.
Segundo o psicólogo especialista na área Robson Faggiani, o uso da informática pode ser de grande importância na educação de autistas, já que eles costumam gostar de mídias interativas, como vídeos e games. Faggiani acredita que, desde que usadas com moderação e como complemento ao ensino regular, essas ferramentas são muito úteis.
A professora do Departamento de Psicologia da PUC-RJ Carolina Lampreia auxiliou Cunha a entender as necessidades da criança com autismo. Ela realça que o método utilizado pelo jogo é interessante, pois trabalha de modo lúdico com o intuito de motivar a criança. Assim, ela se sente estimulada a seguir realizando as tarefas solicitadas. "O modelo que ele utilizou é muito interessante, chama-se escolha segundo a amostra. Você tem uma amostra e duas opções. Se escolhe a certa, a criança é recompensada de alguma forma, toca uma música ou o bonequinho se mexe", explica.
Outra vantagem apontada pelo psicólogo é que a maior parte desses programas de computador é desenvolvida em outros países, o que torna o uso por crianças brasileiras mais difícil. Faggiani elogia a iniciativa: "É bom que um brasileiro esteja fazendo isso em português. Sou completamente a favor do uso", diz.
O jogo é recomendado para crianças entre cinco e nove anos e está disponível no sitewww.jogoseducacionais.com, compatível com qualquer navegador de internet, tanto em dispositivos móveis quanto em computadores.
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra

Professores podem se inscrever em curso de prevenção a drogas



Professores de escolas públicas podem se inscrever até o dia 15 próximo para a quinta edição do Curso de Prevenção para Educadores de Escolas Públicas. As aulas, na modalidade a distância, vão de agosto deste ano a abril de 2013. A expectativa é de que 70 mil educadores de 14 mil escolas façam o curso, que resulta de parceria entre a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação, a Secretaria Nacional de Politicas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça e a Universidade de Brasília (UnB).
Concluído o curso, de 180 horas, os educadores receberão diploma de curso de extensão universitária, emitido pelo Decanato de Extensão da UnB. Cada professor que se inscrever receberá um conjunto de material pedagógico, composto de livro-texto e DVD.
Oferecido na plataforma moodle, o curso será composto de cinco módulos, com tutoria virtual. No último módulo, o professor terá de elaborar projeto com estratégias de prevenção ao uso de drogas na escola.

No dia 21 próximo, a UnB divulgará a lista dos professores selecionados em primeira chamada.

As inscrições devem ser feitas pela internet.

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Campo Alegre sediou a 41º Plenária Estadual dos Conselhos Tutelares de Alagoas



O município de Campo Alegre realizou nesta terça-feira 03 de julho, a 41º Plenária Estadual dos Conselhos Tutelares de Alagoas, comemorativa aos 22 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente.

O evento Escola Municipal de Educação Básica Miguel Matias, sob a organização das Secretarias Municipais de Educação e de Assistência Social e dos Conselhos Tutelares de Campo Alegre e de Luziápolis, e em parceria com o Fórum Permanente  dos Conselhos Tutelares de Alagoas, com  a Secretaria de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos por meio da Superintendência de Políticas para a Criança e o Adolescente e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.

A programação do evento contou com palestras, debates, apresentações e uma carreata encerrando com participação dos conselhos tutelares de todo estado.

O presidente estadual do Forum dos Conselhos Tutelares ed Alagoas Dr. José Edmilson de Souza.






Com informações do Blog do Marcio José

61% dos deficientes do País não terminaram o ensino fundamental



O Censo 2010 divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE aponta que 45,6 milhões de pessoas declararam ter ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a 23,9% da população brasileira. A maior parte delas vive em áreas urbanas - 38.473.702, ante 7.132.347 nas áreas rurais. E mostra ainda que são muitas as desigualdades em relação aos sem deficiência. A deficiência visual foi a mais apontada, atinge 18,8% da população. Em seguida vêm as deficiências motora (7%), auditiva (5,1%) e mental ou intelectual (1,4%).

A taxa de alfabetização de pessoas de 15 anos ou mais entre as que têm deficiência é de 81,7% - mais baixa do que a observada na população total na mesma faixa etária, que é de 90,6%. A Região Nordeste tem a menor taxa de alfabetização entre os que declararam alguma deficiência - 69,7%. E também a maior diferença em comparação com a taxa da população total (81,4%).
O Censo 2010 mostra ainda que há diferença significativa no nível de escolaridade entre pessoas com deficiência e a população geral - 61,1% da população com 15 anos ou mais com deficiência não têm instrução ou tem apenas o fundamental incompleto. Esse porcentual cai 38,2% para as pessoas sem deficiência.
No mercado de trabalho também há diferenças importantes. Dos 44 milhões de deficientes que estão em idade ativa, 53,8% estão desocupados ou fora do mercado de trabalho. A população ocupada com pelo menos uma das deficiências investigadas representava 23,6% (20,3 milhões) do total de ocupados (86,3 milhões) - 40,2% tinham a carteira de trabalho assinada; na população geral, esse índice é de 49,2%.
O porcentual de trabalhadores com deficiência que trabalha por conta própria (27,4%) e sem carteira assinada (22,5%) também é maior do que o registrado no total da população, de 20,8% e 20,6%, respectivamente.

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Senado deve votar cotas para escolas públicas em universidades



A reserva de 50% das vagas em universidades e instituições de ensino técnico federais a estudantes de escolas públicas deve estar pronta para votação no Senado na semana que vem. Parte dessas vagas será destinada a negro e índios, de acordo com o texto aprovado nesta quinta-feira pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDH) da Casa.

Caso o projeto de lei da Câmara seja aprovado em plenário deve seguir direto à sanção presidencial. Durante a tramitação no Senado, o texto sofreu apenas correções de redação, o que permite o seu envio direto ao Executivo.
Os senadores Paulo Paim (PT-RS) - presidente da comissão - e Roberto Requião, presidente da Comissão de Educação, fizeram um acordo para acelerar a tramitação do projeto.
Na sessão desta quinta, eles apresentarão requerimento de urgência para que a matéria tenha prioridade de votação. "Assim quebraremos a burocracia do projeto de lei ter que ser analisado ainda na Comissão de Educação", disse Requião.
O texto estabelece que a reserva de cotas tomará como critério a proporção equivalente à parcela de negros, pardos e indígenas que integram a população do estado ou município onde funciona a instituição de ensino. Para tanto, será tomado como base o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O governo federal terá dez anos, a contar da publicação da lei no Diário Oficial da União, para revisar o programa de acesso às universidades públicas.
Representantes de várias entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) compareceram ao Senado para defender a aprovação da matéria na Comissão de Direitos Humanos e Cidadania.

Câmara aprova Plano Nacional de Educação com destinação de 10% do PIB



Após 18 meses de tramitação, a Câmara aprovou o Plano Nacional de Educação (PNE). A proposta, aprovada por unanimidade, inclui uma meta de investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, a ser alcançado no prazo de dez anos.
Esse era o ponto mais polêmico do projeto, após muitas negociações o relator apresentou um índice de 8% do PIB, acordado com o governo. Mas parlamentares ligados à educação e movimentos sociais pressionavam pelo patamar de 10%.

O relator da matéria, Ângelo Vanhoni (PT-PR), acatou um destaque do deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) que aumentava o patamar de 8% do PIB proposto pelo governo para 10%. Conforme o texto aprovado, a determinação é que se amplie os recursos para educação dos atuais 5,1% do PIB para 7%, no prazo de cinco anos, até atingir os 10% ao fim de vigência do plano. A proposta agora segue para o Senado.
O PNE estabelece 20 metas educacionais que o país deverá atingir no prazo de dez anos. Além do aumento no investimento em educação pública, o plano prevê a ampliação das vagas em creches, a equiparação da remuneração dos professores com a de outros profissionais com formação superior, a erradicação do analfabetismo e a oferta do ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas. Todos esses objetivos deverão ser alcançados no prazo de dez anos a partir da sanção presidencial.
A conclusão da votação do PNE, adiada diversas vezes, se deu em parte pela pressão dos estudantes que lotaram o plenário da comissão. Uma caravana da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), com cerca de 200 alunos dos ensinos médio e superior, permaneceram na comissão durante toda a reunião pedindo a aprovação do projeto.
“Nós soubemos que havia uma tentativa de adiar essa votação para depois das eleições, então nos entendemos que era fundamental ocupar o plenário para constranger e impedir que isso fosse feito”, explicou o presidente da UNE, Daniel Iliescu.
Vanhoni disse que foi uma negociação difícil com o governo ao longo de toda a tramitação do plano, principalmente com a área econômica. A primeira versão apresentada pelo Ministério da Educação (MEC) previa um índice de investimento de 7% do PIB que posteriormente foi revisto para 7,5% até ser elevado para 8% na semana passada.
“Quando recebi essa tarefa [de ser relator do PNE] pensei que não estivesse a altura, mas procurei conhecer profundamente todos os problemas da educação. Persegui construir um plano que pensasse desde o nascimento da criança até a formação dos doutores. Um PNE que não deixasse nenhuma criança fora da escola, mas que fosse uma escola diferente que pudesse cumprir um papel social de transformar as pessoas. O governo mandou um texto que não correspondia, na nossa visão, às necessidades do nosso país”, disse o deputado.
A bandeira dos 10% do PIB para área é causa antiga dos movimentos da área e foi comemorado por estudantes e outros movimentos que acompanharam a votação. “Para nós os 10% [do PIB para a educação] é o piso para que o Brasil tome a decisão de concentrar investimento em educação. Vem uma década chave aí pela frente de oportunidades para o país com Copa do Mundo, Olimpíadas, Pré-sal”, disse o presidente da UNE.
A aprovação também foi comemorada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, entidade que congrega vários movimentos da área e sempre defendeu que a proposta de 8% do PIB apresentada pelo governo era insuficiente. “A diferença entre os 8% e os 10% está basicamente no padrão de qualidade. É possível expandir as matrículas com 8% do PIB, a diferença está na qualidade do ensino que será oferecida que não fica garantida com o patamar defendido anteriormente”, comparou o coordenador-geral da entidade, Daniel Cara.

Agência Brasil


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Qualificação dos professores tem impacto direto no desempenho dos alunos




profSegundo análise realizada pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, pelo Instituto Ayrton Senna e peloMovimento Todos pela Educação de 400 estudos sobre melhoria do aprendizado, o investimento na qualificação do corpo docente afeta diretamente o desempenho dos alunos, acelerando e ampliando o aprendizado em até 70%. “A educação acontece quando um bom professor se encontra com um aluno motivado por horas.
Quanto mais eles se encontrarem, maior será o aprendizado. Um dos problemas da profissão é que os próprios professores se convenceram de que são todos iguais, e que as diferenças não devem ser ressaltadas, documentadas ou premiadas “, disse o secretário de Ações Estratégicas do governo federal, Ricardo Paes de Barros, durante audiência pública promovida pela Comissão de Educação e Cultura da Câmara e pela Frente Parlamentar Mista da Educação.
Para o presidente da frente parlamentar, deputado Alex Canziani (PTB-PR), falta ao Brasil uma avaliação que diagnostique a qualidade dos docentes atuantes e certifique os bons professores. “Além de estarmos estimulando aqueles que não são considerados os melhores professores, poderemos pôr em prática a meritocracia. É justo pagarmos, darmos condições ou estimularmos mais aqueles que são mais efetivos na sua atividade”, explicou.
Paes de Barros mencionou o caso do Chile que aporta 4% do Produto Interno Bruto – PIB em educação e está mais bem colocado nos testes internacionais que o Brasil, que investe 5% do seu PIB. No entanto, quando acrescido o gasto privado, o país andino contabiliza mais de 7% de investimento em educação. Vale lembrar que, na última década, o Brasil ficou entre os cinco países que mais avançaram na pontuação dos testes internacionais de avaliação do ensino.
Nesse ponto, Paes de Barros acredita que uma solução para o Brasil seria a contribuição de alunos com boas condições financeiras que quisessem estudar nas universidades públicas. “Esse é um gasto com educação que a gente poderia induzir as famílias a ter – isso é o que acontece no Chile. Se você é de classe média alta, rico e colocou seu filho na universidade pública, mais do que bem-vindo. Só que terá de pagar, pois não precisa que eu pague por você”, declarou.
Saiba mais!
Produto Interno Bruto – PIB: soma dos valores monetários conquistados a partir de todos os serviços e bens produzidos num período, por uma determinada região.

Com informações de Agência Câmara de Notícias e do Blog do Professor Ivanilson

Com atraso em obras, alunos da rede estadual de AL ainda esperam início do ano letivo de 2012 Comente



A demora nas obras emergenciais de reforma causa o atraso no início do ano letivo em 38 escolas da rede estadual de Alagoas. Sem previsão de retorno às aulas, a situação gera preocupação em pais e estudantes, especialmente para os que farão o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012.
Segundo a SEE (Secretaria de Estado da Educação e do Esporte), a rede estadual tem 323 escolas, das quais 121 ainda estão com obras em andamento – em algumas delas estão ocorrendo aulas e reformas ao mesmo tempo.
O órgão não soube informar quantos alunos estão fora da sala de aula. Em março, a Secretaria informou que todas as escolas deveriam retornar as atividades até o final de maio, mas o prazo foi estendido para setembro. O atraso nas obras preocupa também o Conselho de Escolas Estadual.
Sem data para reinício das aulas, pais e alunos reclamam da situação. O presidente da AMAF (Associação dos Moradores e Amigos do Feitosa), João Honorato, afirmou que recebe diariamente queixas sobre a demora na reforma da Escola Estadual Professor Pedro Teixeira de Vasconcelos. Segundo ele, a unidade entrou em reforma em fevereiro, com prazo de 90 dias. “O ano letivo de 2011 terminou em janeiro. A obra deveria terminar em três meses, mas já estamos em junho e nada. Fomos à secretaria para saber quando as aulas deste ano começam, mas ninguém informa nada”, disse.
Honorato afirmou ainda que a obra fica paralisada durante alguns dias. “Tem semana que nenhum dos trabalhadores vêm. Já perguntei por que, e disseram que é quando os salários atrasam”, disse o líder comunitário, que contou que suas três filhas (uma de 12 anos e gêmeas de 10) e sua mulher estão matriculadas na escola. “Minha mulher deveria estar cursando o último ano do ensino médio e não se inscreveu no Enem porque não ocorreu nenhuma aula este ano.”
A situação é a mesma na comunidade do conjunto Clementino Sampaio, no bairro do Jacintinho. A Escola Estadual Jaci Costa está em reforma e não há placa indicando o prazo para o fim da obra.
A comerciante Denise Lucas dos Santos contou que não sabe mais o que fazer para encontrar vaga no 5º ano para a filha Alexia Jamile dos Santos, 9. A menina está matriculada na Escola Estadual Jaci Costa e ainda não teve nenhuma aula este ano.
“Tenho andado muito atrás de vaga, mas não surge em nenhuma escola”, contou a comerciante, que está matriculada no EJA (Educação de Jovens e Adultos) na Escola Jaci Costa e acredita que vá abandonar os estudos. “Ninguém dá previsão de início do ano letivo. Isso é indignante.”
A estudante Tainara Isidora da Silva, 10, está matriculada no 5º ano da escola e conta que todos os dias passa em frente à unidade para ver se as aulas começaram. “Minha mãe está com medo de perder o ano, e por isso venho todo dia, de bicicleta, ver se começou alguma aula. Mas não tem ninguém na escola.”

Bloqueio do Bolsa Família

Além dos relatos sobre prejuízo no rendimento escolar dos filhos, famílias que recebem o Bolsa Família contam que também estão prejudicadas com o bloqueio do pagamento do programa social devido à falta de frequência escolar dos filhos.
“Tomei um susto. Não tem nenhum dinheiro na conta. Disseram na lotérica que é porque a frequência da minha filha está irregular. Não tenho culpa dessa reforma demorar tanto para as aulas começarem”, contou a dona de casa Marta Maria Barbosa da Silva, mostrando o extrato da conta bancária sem nenhum centavo.
Silva conta que a filha estuda a 6ª ano do ensino fundamental na Escola Estadual Professor Pedro Teixeira de Vasconcelos. Além dela, outros dois filhos estão matriculados em escolas da rede estadual de ensino. “Depois que notei que as aulas estavam demorando muito para começar, consegui a transferência dos meus dois filhos --de 13 e 14 anos-- para outra escola, em outro bairro”, disse.

Aulas e obras

Já em outras escolas, as aulas acontecem em meio a obras. É o caso de estudantes matriculados na Escola Estadual Deputado Guilhermino de Oliveira, no bairro Gruta de Lourdes. Na unidade, as aulas começaram nesta segunda-feira (18), mas apenas dois turnos funcionam: tarde e noite.
“Estamos assistindo aulas com o pó causado pelas obras. A diretora informou que no turno da manhã não está ocorrendo aulas para que os trabalhadores acelerem a reforma, e durante a tarde a poeira já esteja menor”, contou um estudante do 9º ano do ensino fundamental.

Outro lado

A Secretaria de Educação informou ao UOL que o Governo do Estado publicou um decreto, no dia 23 de março, prorrogando o prazo para término das reformas em 163 escolas selecionadas para obras emergenciais. Em vez de maio, as construtoras passaram a ter até setembro para concluírem as obras.
Das 163 unidades, apenas 42 tiveram as obras concluídas e 121 escolas ainda estão em reforma – 12 delas devem ser concluídas até a sexta-feira. A definição da reforma em todas as escolas, com o decreto de emergência na educação, foi tomada por conta da estrutura precária de praticamente toda a rede de ensino no Estado.
Sobre a demora das construtoras em executar as obras, a SEE explicou que “muitas escolas demoraram a disponibilizar seus prédios para as obras em virtude do ano letivo 2011 ainda estar em andamento no mês de janeiro, quando foi assinada ordem de serviço. Além disso, com o aquecimento do mercado da construção civil, houve dificuldade de encontrar mão-de-obra em nosso Estado e foi preciso trazer trabalhadores de outros Estados.”
Em relação ao calendário escolar, a Secretaria ressaltou que o Conselho Estadual de Educação já publicou no Diário Oficial do dia 15 um parecer normativo para as escolas que precisem alterar o calendário do ano letivo de 2012. “O objetivo é minimizar possíveis atrasos do calendário escolar das escolas da rede estadual de ensino que foram afetadas com as enchentes que ocorreram em Alagoas em 2010 ou passam por obras emergenciais de reforma.”
A secretaria informou ainda que o parecer propôs às escolas a criação do semestre letivo, que seria uma organização curricular por semestre. “Outra possibilidade sugerida é a adoção do sábado como dia letivo. Conforme o parecer, cada semestre letivo deve ter 17 semanas, caso utilize seis dias de aulas semanais, ou 20 semanas letivas se utilizarem cinco dias de aulas semanais, o que totaliza 400 horas de aulas”, informou a nota, destacando que a secretaria está analisando as “opções apresentadas pelo conselho mais viáveis para as escolas da rede.”
Por fim, a secretaria informou que está fiscalizando o andamento das obras nas escolas e disse que rescindiu o contrato com uma empresa que fazia reforma de uma escola devido ao atraso da reforma, que não seguiu o cronograma estabelecido no contrato. “Esta empresa será substituída por outras três empresas que já concluíram ou estão prestes a concluir os seus lotes e deverão trabalhar com mais celeridade.”

Por UOL

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Professores culpam alunos e famílias por baixo rendimento dos estudantes



Para os professores das escolas públicas brasileiras, a dificuldade de aprendizagem dos alunos não é culpa deles: apenas 11% dos profissionais da área creditam o baixo rendimento ao não cumprimento do currículo ou à insegurança física da escola. A responsabilidade sobre o fracasso, para 60% deles, é da família e do próprio aluno.
Os dados foram tabulados pelo Estado a partir do questionário da Prova Brasil 2009, respondido por 216.495 docentes de instituições públicas de todo o País que dão aulas para alunos do 5.º e 9.º ano do ensino fundamental, público-alvo da avaliação.


No ranking dos culpados, que apresentou 14 opções de resposta aos docentes, o nível cultural dos pais e, entre os alunos, a baixa autoestima, o desinteresse e a indisciplina ocuparam as sete primeiras posições (veja quadro nesta página). No primeiro lugar - como principal problema que afeta o desempenho dos estudantes, apontado por 68,9% dos professores - está o não acompanhamento, por parte das família, dos deveres de casa.
O índice é 40 pontos porcentuais acima da primeira proposição, que relaciona o rendimento dos alunos à figura do professor.
Ao todo, 26,9% dos docentes acreditam que sua sobrecarga de trabalho dificulta o planejamento das aulas e para 26,4%, os baixos salários geram insatisfação e desestímulo.
Para especialistas, essa percepção dos docentes ajuda a explicar a situação precária da educação no Brasil. "Com isso na cabeça, o professor já desiste do aluno de cara. Nem considera a hipótese de que o menino tem capacidade de aprender", diz a educadora Guiomar Namo de Mello, diretora de uma instituição dedicada a projetos de educação inicial e continuada de professores da educação básica.
"Essa visão simplista cai se olharmos estudos que mostram que alunos da mesma escola com professores diferentes têm rendimento mais díspares do que o registrado na mesma sala entre os que têm família engajada ou não", completa.
Para Maria de Lourdes Mello Martins, que trabalha na Comunidade Educativa Cedac, instituição que oferece programas de formação a professores da rede pública, falta capacitação. "Mal preparado, a primeira reação (do professor) é reclamar da família e se isentar da responsabilidade. É claro que uma família atenta, que arruma a mochila e aponta o lápis, é linda. Mas quando você coloca isso como condição, culpa a criança duas vezes: por ela ir mal e por não ter uma família exemplar. Daí é óbvio que os alunos terão baixa autoestima."
Docentes da rede pública de São Paulo confirmam os resultados do questionário. Para o professor de física Michael Robson Costa, da Escola Estadual Tarcísio Álvares Lobo, os educadores apenas cumprem as exigências da grade curricular. "O retorno tem que ser do aluno", diz ele, embora admita que o sistema não atraia os estudantes. "As avaliações, as normas, tudo é fora do que eles esperam."
A participação da família também é bastante citada. "Tem aluno que não tem pai nem mãe. E, quando tem, não se interessa", comenta a professora de matemática da Escola Estadual Capitão Pedro Monteiro do Amaral, Andrea Landi. Segundo a professora de inglês Melissa Campos, que dá aulas na mesma escola, a ausência da família desestimula não só a criança, mas os educadores. "Alguns largam mão, mas a maioria se interessa, porque você não pode deixar de lado os alunos que querem aprender."

Estadão

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Polêmica sobre livro de Lobato acusado de racismo pode acabar em setembro



 Depois de uma longa polêmica, idas e vindas de pareceres entre o Conselho Nacional de Educação e o Ministério da Educação, críticas de todos os tipos, finalmente o futuro do livro Caçadas de Pedrinho, de Monteiro Lobato, nas escolas brasileiras será definido. Mas não será a área educacional quem resolverá sozinha esse imbróglio. Quem vai mediar a decisão é o Supremo Tribunal Federal (STF).
Em outubro de 2010, o uso do livro de Monteiro Lobato se tornou o centro de uma polêmica sobre as obras literárias que poderiam fazer parte do cotidiano das crianças brasileiras. O Conselho Nacional de Educação (CNE) publicou um parecer recomendando que os professores tivessem preparo para explicar aos alunos o contexto histórico em que foi produzido, por considerarem que há trechos racistas na história.

A primeira recomendação dos conselheiros (parecer nº 15/2010) era para não distribuir o livro nas escolas. Escritores, professores e fãs saíram em defesa de Monteiro Lobato. Com a polêmica acirrada em torno do tema, o ministro da Educação à época, Fernando Haddad, não aprovou o parecer e o devolveu ao CNE. O conselho mudou o documento, recomendando que uma nota explicativa – sobre o conteúdo racista de trechos da obra – fizesse parte dos livros.

 
Sem decisões definitivas, o assunto acabou no Supremo Tribunal Federal. O professor Antônio Gomes da Costa Neto, que questionou a utilização das obras nas escolas ao CNE, e o Instituto de Advocacia Racial e Ambiental (Iara) impetraram um mandado de segurança no tribunal, para suspender o último parecer do CNE (6/2011), que reviu a definição do primeiro, ou mesmo impedir a aquisição de livros de Monteiro Lobato com recursos públicos.
Em uma decisão rara, o ministro Luiz Fux, relator do processo, convocou uma audiência de conciliação entre as partes. O encontro está marcado para o dia 11 de setembro, às 19h30, no gabinete dele. O ministro justifica a escolha da conciliação em seu despacho dizendo que os pedidos dos autores da ação – suspender a compra das obras ou a “imediata formação e capacitação dos educadores para que possam utilizá-las de forma adequada” e a fixação da nota técnica nos livros – fazem “exsurgir relevante conflito em torno de preceitos normativos de magnitude constitucional, quais sejam, a liberdade de expressão e a vedação ao racismo”.
Negociação para valer
Fux defende a utilização da conciliação como uma possibilidade da “ótica moderna do processo judicial”, que dará a “possibilidade de se inaugurar um processo de mediação neste feito capaz de ensejar um desfecho conciliatório célere e deveras proveitoso para o interesse público e, também, nacional”, afirma.
Foram convocados a participar da audiência: o representante do Instituto de Advocacia Racial – Iara; Antônio Gomes da Costa Neto; o Advogado-Geral da União; o ministro da Educação, Aloizio Mercadante; o presidente do Conselho Nacional de Educação, Antônio Carlos Ronca; a relatora do CNE que deu o parecer, Nilma Lino Gomes; o ouvidor da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e o procurador-geral da República. Fux pede que eles compareçam pessoalmente ou convoquem, para substituí-los, representantes com “plenos poderes para transigir nos autos”.
A recomendação é que as partes envolvidas estejam na audiência com propostas concretas para um acordo. Na opinião do advogado processo, representante do Iara, Humberto Adami, a decisão é já uma “vitória do movimento social”. “Não queríamos censura à obra, apenas mais esclarecimento. Quando é com o negro, ocorrem seguidos e diários abusos, há mais condescendência com o racismo”, argumenta.

IG 


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Porcentual do PIB destinado à Educação deve ser aprovado em 8%



Durante o longo período de tramitação do parecer do Plano Nacional de Educação – PNE, quem atua na área nutriu a esperança da conquista de 10% do Produto Interno Bruto – PIB para investimento em Educação. Além das articulações e campanhas de instituições e de partidos da oposição, nas últimas semanas, movimentos populares fizeram barulho nas redes sociais pela aprovação do porcentual, 2,5% superior ao defendido por setores da comissão especial da Câmara. O impasse foi parcialmente resolvido ontem (13 de junho), com a aprovação do montante de 8%. No entanto, esse número ainda pode ser alterado, uma vez que o tema será discutido como destaque no dia 26 de junho.

“Os 8% são suficientes para enfrentar os dois principais grandes desafios da Educação brasileira, que são incluir todas as crianças no sistema educacional e enfrentar a melhoria da qualidade. A nação pode ficar tranquila, porque com 8% de investimento, vamos consolidar um novo patamar na Educação”, contemporizou o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR). Segundo ele, a mudança de 7,5% para 8% representa um acréscimo de R$25 bilhões em dez anos. Atualmente, o país utiliza 5,1% do PIB em Educação.
A sugestão do presidente da Comissão de Educação e Cultura, deputado Newton Lima (PT-SP), de vincular os recursos do pré-sal ao investimento em educação foi incluída por Vanhoni (PT-PR) no texto final da lei.  O parágrafo prevê a utilização de 50% dos “recursos do pré-sal, incluídos os royalties, diretamente na Educação para que ao final de dez anos de vigência do PNE seja atingido o porcentual de 10% do PIB para o investimento em Educação.”
Saiba mais!
Plano Nacional de Educação – PNE: documento com validade até 2020, que apresenta dez diretrizes objetivas e 20 metas consideradas eficientes
Produto Interno Bruto – PIB: soma dos valores monetários conquistados a partir de todos os serviços e bens produzidos num período, por uma determinada região.
Com informações do Estado de São Paulo e do Valor Econômico
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Qual o segredo de um professor de qualidade?



Como identificar se seu filho está diante de um profissional capacitado para que a aprendizagem seja produtiva




Foto: professor
Sentir-se confortável e seguro diante do professor é estimulante para qualquer aluno



As principais pesquisas em Educação do mundo mostram que um bom professor é capaz fazer qualquer aluno aprender e ainda é capaz de potencializar seus estudantes. O professor é o principal responsável pelo sucesso da aprendizagem e sua atuação em sala é determinante para o desempenho dos alunos. "A qualidade de um sistema educacional não será maior que a qualidade de seus professores", consta no levantamento "Os Sistemas Escolares de Melhor Desempenho do Mundo Chegaram ao Topo", realizado pela consultoria McKinsey. 

"Não existe educação de qualidade sem o bom professor. O professor é o profissional mais estratégico para uma boa aprendizagem, é a peça chave e por isso precisa estar apto para transmitir o conteúdo de forma adequada", diz a secretária de Educação Básica do ME, Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva

Aptidão para ensinar a matéria não depende apenas do domínio do conteúdo. O saber é importante, mas há inúmeros pontos que fazem do professor, um profissional de qualidade. Para identificá-los e cobrar do diretor uma melhor seleção e estímulo e para que o professor do seu filho esteja em condições de lecionar adequadamente é preciso estabelecer alguns critérios e ficar atento.

Por Educar para Crescer

 
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