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PROBLEMAS DE SAÚDE MAIS COMUNS EM PROFESSORES

Problemas de voz



Principais problemas


Irritação, coceira e dor de garganta, cansaço ao falar, pigarro e a sensação de que a voz some e falha no decorrer do dia ou da semana, inflamação nas cordas vocais, laringite, nódulos nas cordas vocais.

Origem

O uso da voz por muitas horas seguidas, muitas vezes em tom elevado, pode causar danos sérios, somado ao excesso de trabalho reduz o tempo de descanso e lazer. As condições físicas de trabalho inadequadas, como salas de aula mal projetadas, ruído externo e interno a sala de aula, sala de professores com estrutura inadequada também são agravantes. Também é relevante dizer que falta de informações sobre cuidados com a saúde vocal na formação e atuação profissional.


Prevenção§


Evite concorrer com ruídos que exijam aumento na intensidade vocal (carros, aviões, retroprojetor, ventilador, entre outros).

§ Evite sussurrar ou pigarrear.

§ Não fale enquanto escreve na lousa (para não aspirar o pó de giz).

§ Evite roupas pesadas e que apertem a região do pescoço e abdômen.

§ Beba regularmente água, em pequenos goles, quando estiver dando aulas.

§ Articule bem as palavras

.§ Mantenha uma alimentação saudável e regular (evite comidas gordurosas, chocolate, café ou bebidas com cafeína, bebidas gasosas e cigarro; coma maçã para limpar o trato vocal).

§ Na hora de acordar e levantar da cama, espreguice e faça alongamentos tentando relaxar. Utilize recursos em sala que aumentem a participação dos alunos e ajudem a poupar a voz.

§ Tenha alguns intervalos para descansar a sua voz.

§ Com orientação fonoaudiológica, faça exercícios de aquecimento e desaquecimento vocal.


Tratamento


Se tiver rouquidão ou outro dos sintomas por mais de 15 dias procure imediatamente um médico especialista para avaliação e tratamento específico. Doenças benignas costumam ser tratadas com fonoterapia e tratamento medicamentoso. A microcirurgia da laringe é indicada para a correção de doenças tumorais e nódulos.




Fontes: Fabiana Zambon, fonoaudióloga do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro-SP) e Jeferson Sampaio D’Avila, presidente da Academia Brasileira de Laringologia e Voz.

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