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BIBLIOTECA VOLANTE LEVA LEITURAS PRAZEROSAS PARA AS SALAS DE AULAS






A Miguel está promovendo a fluência da boa leitura. A Biblioteca Volante da Escola Miguel Matias, está fazendo o maior sucesso, ela transforma cada sala em sala de leituras, o veículo além de levar os mais variados gêneros literários, leva também tapetes e almofadas para que alunos e professores possam confortavelmente viajarem pelo prazer da boa leitura.




Segundo a coordenadora Aldenize são momentos como esses que reforçam e dão função social ao ato de ler.











MIGUEL MATIAS E A SME EMPATARAM EM 2 X 2








Em um jogo bastante disputado e em alguns momentos nervoso, os times mostraram muita garra e disposição, os dois times procuraram a vitória desde do primeiro segundo de bola rolando, com ótimas defesas dos goleiros, lances fantásticos dos habilidosos jogadores. Como já era esperado houve vários momentos durante o jogo que poderiam concorrer no quadro BOLA MUCHA do Fantástico, programa apresentado aos domingos pela rede Globo.


Mesmo diante de um sol forte, o time da Miguel entrou em campo dando um banho de água fria no time da Secretária de Educação(SME). Com a clara estratégia de valorizar a posse de bola com toques curtos e buscando as inversões, o time da casa mostrou sua superioridade e dominou o primeiro tempo. Jadilson e Alan chegaram a assustar o goleiro sandrinho, mas foi do time da casa o primeiro gol, depois de uma bola bem triangulada o atacante Antonio Matias arriscou de fora da área e acertou o canto esquerdo de Nelson, fazendo 1 a 0.



Logo em seguida o placar foi ampliado, em uma jogada fantástica do volante Maurício, onde ele mesmo acerta o gol da SME ampliando o placar 2 x 0.


No segundo tempo o time da Miguel relaxou em campo, permitindo que o volume de futebol do time adversário crescesse, tornando-se melhor na partida. Com gols de Alan e Jal o time da SME conseguiu empatar o difícil jogo.


O árbitro não foi poupado por nenhum dos times, as reclamações de ambos os lados se deram por marcações e não marcações de faltas, que segundo os times prejudicaram o bom futebol. Segundo os presidentes das equipes, vão entrar com representações contra o mesmo na CBF.

BAÚ DA MIGUEL

Imagem realmente de baú, nela podemos ver a imagem de uma criança recebendo do Prefeito na época o Srº Edmilson Vieira o diploma de conclusão de 4ª série no ano de 1984.

Comentário blog: Essa criança se transformou em um professor de peso na rede municipal.

ANIVERSARIANTE DA SEMANA

ROSILENE
glitters



Lições do futebol


17/12/2008 14:53

Texto
Claudio de Moura Castro


Para Claudio de Moura Castro, o empresário mostrar aos políticos que investir em escola é um bom negócio, é uma forma de estimular a valorização do setor educacional.

Quando os países mais avançados do mundo querem melhorar seu futebol, já sabem aonde ir. Como temos um currículo de cinco vitórias em Mundiais, eles vêm aqui aprender ou contratar nossos técnicos. Assim fazem Estados Unidos, Japão, China e muitos outros. Com humildade, vêm procurar quem mais sabe, em vez de inventar teorias futebolísticas próprias. Nossos educadores têm a aprender, acerca de modéstia e pragmatismo, com o futebol dos países ricos. Silo Meireles saiu campeando para ver como os países alfabetizam suas crianças e reforçou sua busca com o livro Apprende à Lire.

Nos países com ortografias alfabéticas, há duas formas de ensinar a ler e escrever. Em primeiro lugar, há uma concepção fônica (parecida com o velho bê-á-bá), que considera indispensável ensinar de forma explícita a relação entre fonema (som) e grafema (o garrancho que representa uma letra). Em segundo lugar, há uma concepção ideovisual, que entrega textos ao aprendiz e espera que ele formule hipóteses e construa seu saber. Ou seja, o aluno recebe a frase inteira e vai tentando tirar conclusões acerca do que significa e de como é a engenharia de transformar grafemas em fonemas.

Deixemos de lado a discussão das teorias por trás de cada método e abordemos o problema de outro ângulo. Quem usa um e quem usa outro? Fiquemos apenas com os países mais bem-sucedidos em educação. Afinal, se a educação deles deu certo, por alguma razão será. Tomemos o Pisa, o teste dos países da OCDE, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (praticamente, o time dos ricos). Esse teste de compreensão de leitura mostrou quem é quem na educação do primeiro time. Nesse grupo, quase todos usam o conceito fônico, incluindo a Finlândia, campeã no Pisa. Ou seja, o fônico (com suas variantes) é a escolha de quem deu certo em educação. Estados Unidos e Reino Unido tentaram os conceitos ideovisuais. Mas uma coleção de 115.000 avaliações (sic) mostrou resultados alarmantes, levando ao seu abandono.

Quem ainda usa o conceito ideovisual? O Brasil. Também é adotado em pedacinhos da Espanha, do México e da Argentina. A Nova Zelândia usa, mas não conta muito, pois sua população total é equivalente à de Belo Horizonte. Por acaso, o Brasil participou do Pisa e ficou em último lugar. O penúltimo foi o México. Ou seja, dentre os participantes do Pisa, o que se encontra em pior colocação usa o conceito ideovisual de alfabetização. Será que só nós estamos certos?

Um conhecido garimpou nas bibliotecas das nossas faculdades de educação e nos periódicos brasileiros o que se escreve acerca de alfabetização na Europa e nos Estados Unidos. Não encontrou quase nada. Silo buscou, nas inúmeras fontes bibliográficas dos países avançados, referências aos métodos e autores da linha ideovisual. Descobriu que, lá na metrópole, o assunto morreu de inanição.

Perdoemos o desinteresse da Europa e dos Estados Unidos por métodos hoje só usados nos países de terceiro time (com mínimas exceções). Mas será que, dado o desempenho catastrófico da nossa educação, podemos nos permitir não ler os livros e artigos que falam dos métodos usados pelos países cuja educação deu certo? E por que ignorar os poucos que começam a entrar no tema (Alfabetização: Método Fônico, de Alessandra G.S. Capovilla e Fernando C. Capovilla), exibindo resultados muito promissores? É essa soberbia que se espera de intelectuais financiados pelo contribuinte e que pontificam sobre nosso ensino público?

A escolha da concepção de alfabetização deveria ser tratada, corriqueiramente, como os cientistas tratam assuntos desse naipe. Para saber qual é o melhor método, tentam-se os dois, de forma controlada, e mede-se qual produz melhores resultados. Infelizmente, a questão é tratada como um auto-de-fé. Para quem viu as luzes, aleluia. Quem acredita no conceito fônico é excomungado e vai para o inferno.

Os países que querem melhorar seu futebol procuram o Brasil, não porque têm afinidade ideológica conosco, mas porque ganhamos cinco vezes. Mas nós nem sequer sabemos como se alfabetiza nos países que ganharam a copa do mundo da educação (o Pisa).

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/modelos-alfabetizacao-410044.shtml

PLANO DE METAS DA EDUCAÇÃO DO ESTADO DE ALAGOAS







Meta 05

O investimento na educação básica será garantido e bem gerido.

Meta Técnica

Atingir em 2011, mantendo até 2022, o investimento público na Educação Básica necessário para o padrão de qualidade almejado.

A aplicação dos investimentos de forma eficaz e eficiente deve estar vinculada à melhoria da qualidade da educação, refletida nas metas anteriores. Deve ser garantido o uso ético e eficiente dos

MIGUEL COLOCA REDE DE CONTENÇÃO




A secretaria de Educação está investindo pesado na manutenção e estruturação das escolas da rede municipal. Homens a serviço da secretaria passaram a tarde dessa terça-feira, 21 de julho de 2009, em um árduo trabalho de colocar uma rede de contenção, medindo 520m, a mesma esta sendo colocada em canos de ferro.
A rede tem chamado a atenção dos que passam pelas ruas Nova e Maravilha, que ficam admirados, com o investimento da verba pública, que com certeza proporcionará momentos prazerosos na prática das mais diversas modalidades desportivas.
Nós que fazemos a Escola Miguel Matias nos sentimos no dever de vir em público agradecer: Ao Prefeito Mauríco Tenório, Secretária Nadja Azevedo, José Jadilson, Alan Madeiro e a todos que contribuem para que possamos a cada dia melhorar a qualidade educacional do nosso alunado, criando momentos que levem as crianças a gostarem ainda mais do ambiente escolar.

DIA DO AMIGO

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BAÚ DA MIGUEL




Em alusão ao dia em que se comemora o dia de Padre Cícero, lembramos mais uma vez da feira de cultura da Escola Cenecista Miguel Matias, onde o Professor e sindicalista Erik Máximiano se caracterizou de Cícero Romão Batista o "Padim Ciço". No dia 22 de março de 2001, Padre Cícero foi eleito o Cearense do Século, em campanha promovida pela Rede Globo e TV Verdes Mares.

BAÚ DA MIGUEL


QUEM SOU EU?

Maurício de Sousa: 50 anos de carreira!




"Há 50 anos, em 18 de Julho de 1959, a primeira tirinha assinada por Maurício de Sousa, e protagonizada por Bidu e Franjinha, era publicada no então jornal "Folha da Manhã". Naquela época, com apenas 23 anos e repórter da editoria de polícia, Maurício percebeu que queria mesmo era desenhar e contar histórias. E assim foi feito. Hoje, aos 73 anos, e com uma vasta lista de personagens no currículo, relembra o mundo que vislumbrou no início da carreira. "É claro que eu não sabia que as minhas criações ganhariam a importância que têm hoje. Mas eu não posso negar que eu imaginei tudo isso, sim", confessa."




MOMENTO PEDAGÓGICO


O MÉTODO FÔNICO DE ALFABETIZAÇÃO


Os métodos fônicos também são conhecidos por métodos sintéticos ou fonéticos. Partem das letras (grafemas) e dos sons (fonemas) para formar, com elas, sílabas, palavras e depois frases. No principal modelo de Método Fônico utilizado pelos professores alfabetizadores, as crianças não pronunciam os nomes das letras, mas sim os seus sons.


O lingüista americano Bloomfield, propositor do módulo fônico desse método, defende que a aquisição da linguagem é um processo mecânico, ou seja, a criança será sempre estimulada a repetir os sons que absorve do ambiente. Assim, a linguagem seria a formação do hábito de imitar um modelo sonoro. Os usos e funções da linguagem, neste caso, são descartados (em princípio), por se tratarem de elementos não observáveis pelos métodos utilizados por essa teoria, dando-se importância à forma e não ao significado. No tocante à aquisição da linguagem escrita, a fônica é o intuito de fazer com que a criança internalize padrões regulares de correspondência entre som e soletração, por meio da leitura de palavras das quais ela, inconscientemente, inferir as correspondências soletração/som.

De acordo com esse pensamento, o significado não entraria na vida da criança antes que ela dominasse a relação, já descrita, entre fonema e grafema. Nesse caso, a escrita serviria para representar graficamente a fala.


O método fônico baseia-se no aprendizado da associação entre fonemas e grafemas (sons e letras) e usa, em princípio, textos produzidos especificamente para a alfabetização.


O método que o Brasil empregava antes dos anos 80 não era o fônico, mas o alfabético-silábico, baseado no ensino repetitivo de sílabas.

Diferente do Método Fônico, que é baseado no ensino dinâmico do código alfabético, ou seja, das relações entre grafemas e fonemas em meio a atividades lúdicas planejadas para levar as crianças a aprenderem a codificar a fala em escrita, e, de volta, a decodificar a escrita no fluxo da fala e do pensamento.

O fônico é inteligente, lúdico e nada mecânico. Leva as crianças a serem alfabetizadas muito bem em quatro ou seis meses, quando passam a ler textos cada vez mais complexos e variados. Ele é tão eficaz em produzir compreensão e produção de textos porque, de modo sistemático e lúdico, fortalece o raciocínio e a inteligência verbal.

O Observatório Nacional da Leitura da França e o Painel Nacional de Leitura dos EUA afirmam sua clara superioridade, mas o MEC nunca deu à criança brasileira a chance de aprender com o fônico e colher seus frutos.


No método fônico, a alfabetização se dá através da associação entre símbolo e som. Para que a criança se torne capaz de decifrar milhares de palavras, ela aprende a reconhecer o som de cada letra. De outra forma, ela teria que memorizar visualmente todo o léxico, algo ineficiente do ponto de vista dos defensores do método fônico. O método parte da regra para a exceção.

Quando se usa o método fônico se melhora a compreensão do texto. No método ideovisual, onde o professor dá logo o texto, o que acontece é que a criança tende a memorizar as palavras. Porém, o código alfabético não se presta à memorização fácil porque as letras são muito parecidas. Com isso, o que acontece é que a criança troca as palavras quando lê (paralexia) e troca palavras na escrita (paragrafia). Esses erros ocorrem porque o alfabeto não se presta à memorização visual. Ele tem que ser decodificado. Ele foi inventado pelos Fenícios para mapear sons da fala, por isso é eficiente. Se você sabe decodificar não precisa memorizar.

Quem opta por ser alfabetizador o faz por amor, por idealismo. Uma pessoa idealista é a primeira a se apaixonar pelo seu trabalho quando ele funciona. O método fônico produz resultados extraordinários. Em três meses uma criança está lendo o que não lia em dois anos sob o método ideovisual. As professoras que empregam o método fônico ficam maravilhadas com sua eficácia.

Para aprender é necessário decodificar. Decodificar nada mais é do que converter os grafemas em fonemas. Aprender a pronunciar a palavra em presença da escrita. Quando pensamos em palavras usamos nossa voz interna. Quando lemos em voz baixa escutamos nossa voz. Isto é o processo fônico: a invocação da fala interna em presença do texto. O método ideovisual desestimula esta fala interna. Ele tenta estimular a leitura visual direta, portanto, a memorização. Só que não é possível memorizar ideograficamente todas essas palavras. A forma correta é aprender a decodificar. Quando fazemos isso, naturalmente se consegue produzir a fala e entender o que se está lendo.

Para alfabetizar, a criança deve ser levada a participar da linguagem escrita. Para isso, é necessário um diagnóstico prévio que aponte qual é a relação do sujeito com o texto. Assim, podem-se definir estratégias e exercícios que façam o aluno ler e escrever.

Para Sílvia Colello, os PCN não devem subestimar as crianças e nem reduzir o ensino àquela relação unívoca em que o professor ensina e o aluno silencia. Rodeadas por estímulos visuais e sonoros, televisões, computadores e videogames, seria equivocado crer que elas se interessariam e se reconheceriam verbalmente com frases como “o boi bebe e baba”.

Segundo a professora, é interessante notar que os defensores do método fônico no Brasil são psicólogos, em sua maioria. “Eles não lidam com a língua enquanto sistema em implementação. Eles estão preocupados em encontrar uma metodologia que seja objetiva e controlada, para ensinar a ler e a escrever. Mas só isso não é suficiente hoje em dia”, afirma. De acordo com Colello, pode-se até ensinar a criança a ler e a escrever, mas se anulará o gosto que ela poderia vir a ter pela leitura.

O grande argumento contra os parâmetros construtivistas é o péssimo desempenho do Brasil em diversas avaliações nacionais e internacionais, como no Sistema de Avaliação do Ensino Básico (Saeb) e em avaliações da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) desde que o conceito foi incorporado nos PCNs, em 1996.




Bibliografia :


Alfabetização no Brasil - Uma metodologia ultrapassada - Fernando C. Capovilla - RedePsiConstrutivismo não é método para alfabetização - Mariana Garcia, Revista Com Ciência;Construtivismo x Método Fônico - Telma Weisz e Fernando Capovilla (Abrelivros);O método Fônico na Alfabetização de Crianças - Vicente Martins - TextoLivre;

Prefeitos fazem “pacto pela criança”


A Associação de Municípios Alagoanos (AMA) e a Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente reúnem os prefeitos, nesta segunda-feira, dia 20, para adesão ao Programa Prefeito Amigo da Criança. Criado para mobilizar e apoiar tecnicamente as gestões municipais na garantia de melhores condições de vida para crianças e adolescentes, o programa está na quarta edição.

O presidente da AMA, Luciano Barbosa reconhece a ação desenvolvida pela Fundação Abrinq como “de grande importância” pelo estímulo que os gestores recebem para desenvolver políticas públicas eficientes em prol das crianças e adolescentes. O objetivo do programa é reconhecer os prefeitos e prefeitas que investiram em ações que resultaram na melhoria das condições de vida das crianças e dos adolescentes.

Esse reconhecimento se dá em um evento em Brasília, onde os gestores municipais recebem o diploma de Prefeito Amigo da Criança. Dos Prefeitos e Prefeitas reconhecidos, ainda serão escolhidos os destaques nacionais, que receberão o Troféu Destaque Nacional.

O programa foi criado em 1996 pela Fundação Abrinq, a fim de mobilizar os municípios e garantir recursos através do Orçamento Criança e Adolescente (OCA), em programas nas áreas de Saúde, Educação e Proteção Social.

Nesta segunda, a partir das 10 horas, os prefeitos vão conhecer o Programa Prefeito Amigo da Criança, gestão 2009-2012, participar da assinatura do Termo de Parceria Institucional entre a Fundação Abrinq e a AMA e assinatura individual de prefeitos e prefeitas ao termo de Compromisso Prefeito Amigo da Criança.

Fonte: Ascom/AMA . Retidado do endereço eletronico:
http://www.alagoas24horas.com.br/conteudo/?vEditoria=Interior&vCod=69200

Pensamento de Carlos Drummond de Andrade




“Brincar com as crianças não é perder tempo, é ganhá-lo, se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados, em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem.”


Carlos Drummond de Andrade

FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA MIGUEL MATIAS E AMIGOS COMEMORAM JUNTOS O ANIVERSÁRIO DO PROFESSOR LUCIANO


Vitória para os funcionários das escolas


O Senado aprovou, nesta quarta-feira (15), o Projeto de Lei (PLS 507/2003) que reconhece os funcionários de escolas como profissionais da educação, mediante habilitação específica.


Após anos de luta da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, essa conquista representa um “grito de independência” para a classe, como afirmou o coordenador nacional do Departamento de Funcionários de Escola (DEFE) da CNTE, João Alexandrino de Oliveira. “É um orgulho muito grande. Há 15 anos que estamos buscando por este reconhecimento. Agora, também somos, de direito, trabalhadores da educação”, comemora.


O PLS é de autoria da senadora Fátima Cleide (PT – RO), ex-dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Rondonia (Sintero) e da CNTE. A proposta altera um dos artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (n°9.394/96), discriminando as categorias de trabalhadores que se devem considerar profissionais da educação.

Para o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão, o Projeto faz justiça aos trabalhadores que sempre contribuíram com a melhoria do ensino, mas não eram reconhecidos por esse papel. “Isso tem que ser colocado em prática. Além disso, esperamos, definitivamente, acabar com as intenções existentes de terceirizar o serviço dos funcionários de escola. Este é um setor fundamental para a melhoria da educação”, diz.

O secretário adjunto de políticas sindicais da CNTE, José Carlos Prado, afirma que este é um momento histórico, mas ainda existem outros desafios. Ele lembra que muitos estados ainda não oferecem o Curso Técnico de Formação para os Funcionários da Educação (Profuncionário). “Sem essa capacitação, os trabalhadores não se profissionalizam. Este é o próximo desafio a ser vencido”, pontua.

Sobre o curso

O Profuncionário é um curso de educação a distância ou presencial, em nível médio, voltado para os trabalhadores que exercem funções administrativa nas escolas das redes públicas estaduais e municipais de educação básica. Ele forma os profissionais nas seguintes habilitações: gestão escolar, alimentação escolar, multimeios didáticos e infraestrutura e ambientação escolar.


CNTE, 15/7/2009

Sem apoio

Uma das ações mais importantes realizadas pelo MEC é, sem sombra de dúvida, a denominada APOIO A REESTRUTURACAO DA REDE FISICA PUBLICA DA EDUCACAO BASICA. É por esta ação que são apoiados projetos de melhoria da rede física, tendo como prioridade os 1822 municípios considerados mais carentes. São municípios que possuem baixa capacidade de investimento.

Em 2009 essa ação possui 441 milhões e mais 87,2 milhões de emendas parlamentares. Infelizmente até o dia 13 de julho apenas 929 mil reais haviam sido pagos, o que representa 0,18% do montante autorizado.

Todo ano é a mesma coisa. Quando chegarmos nos últimos dois meses do ano começará uma correria para gastar os recursos. Presenciaremos a rotineira pressão do ministério sobre as prefeituras e governos estaduais. Da mesma forma presenciaremos a liberação de emendas parlamentares em troca de votação de itens de interesse do governo no parlamento, numa prática fisiológica que se eterniza na política brasileira.

Como não é possível operar milagres em apenas dois meses, os mais prejudicados serão os milhões de alunos da rede pública que estudam em escolas precárias.

O saldo não utilizado por meio deste contigenciamento clandestino será os especuladores dos títulos da dívida pública, os mesmos que já consomem metade de tudo que nós brasileiros contribuímos na forma de impostos e contribuições sociais.
Postado por Luiz Araújo em:http://rluizaraujo.blogspot.com/

ESCOLA RECEBE CORRESPONDÊNCIA DO MEC

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
Secretaria de Educação Básica
Esplanada dos Ministérios, Bloco “L” – Sala 500 CEP: 70.047-900
Brasília, 10 de julho de 2009.

Aos Professores (as) da rede pública de ensino
Senhores (as) Professores (as),

1. A Rede de Ensino a qual você pertence aderiu ao Plano de Metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e muitas delas elaboraram seu Plano de Ações Articuladas (PAR), onde demonstraram as necessidades relacionadas à formação de seus professores, para assegurar a formação exigida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) a todos os educadores que nela atuam.

2. A Política Nacional de Formação dos Profissionais do Magistério da Educação Básica, tem a finalidade de organizar, em regime de colaboração da União com os estados, Distrito Federal e municípios, a formação inicial e continuada desses profissionais.

3. Por meio desse Plano, caso você ainda não possua graduação ou possua graduação em área distinta da que atua, poderá efetuar sua pré-inscrição em cursos de primeira licenciatura, de segunda licenciatura ou de formação pedagógica (para bacharéis sem licenciatura). Todas as licenciaturas das áreas de conhecimento da educação básica serão oferecidas no Plano, com cursos gratuitos para professores em exercício das escolas públicas, nas modalidades presencial e a distância. A pré-inscrição nos cursos será feita por você no sitio do MEC, no espaço denominado Plataforma Paulo Freire (http://freire.mec.gov.br), onde você, também, poderá cadastrar ou atualizar seu currículo.

4. A partir da sua pré-inscrição e da oferta de formação pelas Instituições de Educação Superior (IES), as secretarias estaduais e municipais de educação deverão validar as inscrições na Plataforma Freire, com base em seu planejamento estratégico, visando adequar a oferta das IES à demanda dos professores e às necessidades reais das escolas de suas redes. As inscrições validadas serão submetidas às IES que após processo seletivo, caso necessário, procederão à matrícula nos cursos.

5. Caso você já possua a formação adequada, incentive e mobilize os seus colegas
da rede a se inscreverem. Qualquer informação adicional pode ser acessada pelo sítio do MEC
(www.mec.gov.br) ou solicitada pelo endereço eletrônico plataformafreire@capes.gov.br.
Atenciosamente,

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

REFORMA ORTOGRÁFICA


Acento Agudo

Antes de explicitar o que muda no acento agudo, vamos ratificar duas significações: ditongo e hiato. O primeiro é o encontro de duas vogais pronunciadas em um único som, já o segundo é a sequência de vogais pertencentes a sílabas diferentes.

O acento agudo deixa de existir em alguns poucos casos, vejamos:

• Paroxítonas:

1. Nas palavras paroxítonas, ou seja, nos vocábulos cuja tonicidade recai na penúltima sílaba, os ditongos abertos ei e oi que eram acentuados, não são mais. Este fato é justificado na existência de oscilação entre a abertura e fechamento na articulação destas palavras. Assim, alguns termos que hoje se escreve de um jeito, tomam novos formatos ortográficos, como: assembleia, ideia, jiboia, proteico, heroico, etc. Já outros, continuam como são: cadeia, cheia, apoio, baleia, dezoito, etc.

Porém, o acento agudo permanece nas oxítonas (vocábulos cuja tonicidade incide na última sílaba) e nos monossílabos tônicos com ditongos abertos –éi, -éu ou oi, seguidos ou não de –s: papéis, herói, remói, anéis, ilhéus, chapéu, etc.


2. Nas palavras paroxítonas com hiatos formados com i e u, sendo que a vogal anterior a estas faz parte de um ditongo, ou seja, quando são precedidas de ditongo. Dessa forma: feiúra passa a ser feiura, baiúca passa a ser baiuca.

Entretanto, as vogais i e u, oxítonas ou paroxítonas, continuam a ser acentuadas se a vogal que antecede estas não formar ditongo: saída, cafeína, egoísmo, baía, ciúme, recaída, sanduíche, Piauí, etc.

3. Nos verbos em que o acento tônico incide na raiz, com as consoantes g ou q precedendo a vogal tônica u. É o caso de: arguir e redarguir: arguo, arguis, argui, arguem, e assim por diante.


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola

LIBERADOS RECURSOS DO PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA(PDDE)


ASCOM-FNDE (Brasília, 15.7.09) – O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) liberou ontem, 14, R$ 6.243.837,40 do programa Dinheiro Direto na Escola. Foram beneficiadas escolas públicas da educação básica das redes estaduais e municipais e escolas privadas de educação especial mantidas por entidades sem fins lucrativos.

Os recursos estarão disponíveis nas contas correntes dos beneficiários após o período de 48 horas úteis a partir da data de emissão da ordem bancária e podem ser conferidos na Internet, em www.fnde.gov.br/Consultas a liberações de recursos.

O PDDE engloba várias ações voltadas para a melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático, contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica.

Os recursos são transferidos independentemente da celebração de convênio ou instrumento congênere, de acordo com o número de alunos extraído do Censo Escolar do ano anterior ao do repasse.

Até 2008, o PDDE contemplava apenas as escolas públicas de ensino fundamental. Em 2009, com a edição da Medida Provisória nº 455, de 28 de janeiro (transformada posteriormente na Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009), foi ampliado para toda a educação básica, passando a abranger as escolas de ensino médio e da educação infantil.

No ano passado, o programa investiu R$ 692,7 milhões, beneficiando 26,9 milhões de alunos, matriculados em 117,4 mil escolas. Com sua ampliação, o universo de estudantes beneficiados em 2009 passou para 45,6 milhões, em 164,1 mil escolas. O orçamento previsto para este ano é de R$ 930,8 milhões.



Assessoria de Comunicação Social

MIGUEL INVESTE NA INFORMATIZAÇÃO







A Escola Miguel Matias tem o objetivo de oferecer cada vez mais uma educação inovadora e de qualidade, preparando o aluno para um mercado muito mais exigente e concorrido, hoje faz-se necessário um conhecimento mais abrangente no segmento que mais se expande no mundo, a informática.
Com o uso do projetor datashow(canhão multimídia ) as aulas ganharam maior motivação, entusiasmando alunos. Ficando mais fácil o ensino do manuseio inteligente da informática, segundo o Professor Antonio Matias a demonstração de comandos podem ser visualizada por todos de uma só fez agilizando as explicações e o avanço de seus conhecimentos sobre a informática. O coordenador das atividades de contraturno, Edeilson Gomes resumiu: "É mais um exemplo de como a tecnologia pode facilitar e enriquecer o ensino"

PREPARAÇÃO DE CANTEIROS DA HORTA ESCOLAR






Alunos e professores estão preparando os canteiros para receber as sementes, estas já foram compradas.
A escola recebeu a visita dos técnicos agrícolas da secretaria de Agricultura do município, segundo eles prestarão serviços de acompanhamento técnico, parceria fechada entre as secretárias Nádja Azevedo e Maria Lúcia Gomes, respectivamente da Educação e Agricultura, Indústria e Comércio.

Brasil tem 11,5% de crianças analfabetas; situação é grave em Alagoas

Terça, 14 de Julho de 2009 Brasil08:13 - 14/07/2009
Brasil tem 11,5% de crianças analfabetas; situação é grave em Alagoas
Os dados do IBGE mostram também que a alfabetização varia de acordo com a renda

Apesar dos avanços, o Brasil ainda tem 11,5% das crianças de oito e nove anos analfabetas.

Este percentual já foi bem maior (47% em 1982), mas, na atual década, vem caindo em ritmo mais lento, segundo a Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE. De 2001 a 2007, a redução foi de apenas 2,5 pontos.

Uma criança não alfabetizada com mais de oito anos de idade apresenta dificuldades não apenas em português, mas em todas as outras disciplinas, já que sua capacidade de compreender textos é limitada.

É normal que, a medida que um indicador melhore, seu ritmo de queda reduza. O problema é que, se continuar caindo na mesma velocidade de 2001 a 2007, o Brasil dificilmente cumprirá a meta de ter até 2022 toda criança plenamente alfabetizada aos oito anos de idade, estipulada pelo movimento Todos Pela Educação.

A situação é mais grave no Nordeste (23% de crianças analfabetas), especialmente no Maranhão (38%), Alagoas (29%) e Piauí (27%).

O dado do IBGE, porém, não dá um diagnóstico completo, pois se baseia só na informação de pais sobre se seus filhos sabem ler e escrever um bilhete simples. O instrumento que mais se aproxima deste objetivo é a Provinha Brasil, teste do MEC que avalia o nível de alfabetização no 2º ano do ensino fundamental. Como a prova é feita e corrigida pelas próprias redes, sua divulgação fica a critério do Estado ou município.

Resultados obtidos pela Folha com as secretarias que já divulgaram o exame mostram que, na cidade do Rio, em Belo Horizonte e no Distrito Federal, mais de um terço dos estudantes estavam abaixo do nível considerado adequado.

Eles não necessariamente são analfabetos, mas apresentam dificuldades até mesmo para ler frases curtas ou palavras mais complexas.

No Rio e no Distrito Federal, o percentual de alunos abaixo do adequado foi de 37% e, em Belo Horizonte, 35%. São Paulo ainda não divulgou os dados.

Repetência

Para o especialista em avaliação educacional Ruben Klein, a principal explicação para o analfabetismo entre crianças cair em ritmo mais lento é a repetência na primeira série.
Uma tabela elaborada por ele mostra que a trajetória da repetência na primeira série tem comportamento idêntico ao verificado na taxa de analfabetismo aos 8 e 9 anos.

Em 1982, o censo escolar do MEC registrava que 60% das crianças desta série eram repetentes. A taxa diminuiu quase pela metade até o ano 2000, quando registrou-se 32% de crianças repetentes.

O problema foi que, a partir daí, a queda se deu em ritmo mais lento e, em 2005 (último ano da série histórica do pesquisador), ela estava em 29%, uma redução de apenas três pontos percentuais na primeira metade da década.

Klein pondera que essas crianças não alfabetizadas na idade correta acabam aprendendo tardiamente. Prova disso é que, aos 15 anos, o percentual de analfabetos na Pnad oscila entre 1% e 2% desde 2002.

"Mas é uma alfabetização muito simples e grosseira, longe de ser suficiente, e que compromete a qualidade da aprendizagem, já que eles chegam aos 14 ou 15 anos de idade com um atraso muito grande em relação à série que deveriam estar cursando", diz o especialista.

Os dados do IBGE mostram também que a alfabetização varia de acordo com a renda.
Em famílias mais ricas (mais de cinco salários mínimos per capita), aos cinco anos de idade, quase metade (47%) das crianças já se alfabetizaram. Entre as mais pobres (menos de 1/4 de salário mínimo per capita) o percentual é de 10%.

Aos sete, praticamente todas as crianças mais ricas já se alfabetizaram, mas a taxa entre as mais pobres é de 49%.

Folha

PREFEITOS E GESTORES RECEBEM ATENDIMENTO ESPECIAL NO FNDE

ASCOM-FNDE (Brasília, 13.7.09) – A partir desta segunda-feira, 13, começa a funcionar a nova sala de atendimento institucional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), no Setor Bancário Sul, em Brasília. São seis guichês de atendimento presencial e 14 operadores em atendimento telefônico remoto contra três guichês e dois operadores, na sala antiga. Com a ampliação, prefeitos, secretários estaduais e municipais de educação, assessores parlamentares e gestores educacionais que diariamente procuram o órgão para esclarecimentos sobre o andamento de convênios ou processos serão atendidos com mais conforto e agilidade.


Prefeitos e gestores recebem atendimento especial no FNDE
A nova sala fica no térreo e tem entrada pela rua. Assim, o interessado tem acesso direto às dependências, não precisando mais se identificar para entrar no prédio. “O atendimento ao público será feito por meio de senha e, enquanto espera ser atendida, a pessoa poderá assistir, no telão, a programas desenvolvidos pelo órgão”, conta Ana Karina Loschi, responsável pelo sistema de Ouvidoria, que engloba dois canais de comunicação: a Sala de Atendimento Institucional e o Serviço de Atendimento ao Cidadão.

Para atendimento a distância, estão disponíveis 14 números de telefones, das 8 às 20 horas, ininterruptamente; quem quiser falar pessoalmente, tem à disposição seis atendentes, das 8 às 12h e das 14 às 18h. Também é possível ser atendido via Internet, enviando mensagem para atende.institucional@fnde.gov.br.

Criada em 17 de março de 2004, a sala de atendimento colocou à disposição de autoridades e gestores uma equipe de atendentes para prestar informações de maneira ágil e precisa, além de oferecer um tratamento especializado. Em 2008, foram feitos 133.105 atendimento pelo SAC; 24.056 pela internet; e 36.413 presenciais. Pelas estatísticas dos últimos cinco anos, o assunto de maior interesse para os gestores é a prestação de contas. “A prestação de contas representa 80% da demanda de informações”, diz Ana Karina.

Serviço:

A sala de atendimento fica no térreo do Edifício FNDE, no Setor Bancário Sul, Quadra 2, Brasília (DF).
Os telefones do SAC são (61) 2022-4135 / 4135 /4165 /4253 / 4789 / 4808 / 4877 / 4879 / 4933 / 4442 / 4788 / 4928. Até dia 20 de julho, serão disponibilizados mais três ramais.

O e-mail do atendimento institucional é atende.institucional@fnde.gov.br.

ROGAI POR NÓS, ESTUDANTES



Pesquisa sobre aulas de religião no Brasil mostra que boa parte dos estados ignora a Lei de Diretrizes e Bases, que determina a disciplina como facultativa e limitada até a 8ª série. Em alguns locais, a matéria é oferecida no ensino médio e infantil.


Ponto polêmico de um acordo* assinado entre o Brasil e o Vaticano, atualmente sob análise do Congresso Nacional, o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras é uma espécie de caixa-preta. É a única disciplina que não se submete a orientações do Ministério da Educação (MEC). O conteúdo da matéria bem como os critérios de contratação dos professores ficam a cargo dos governos estaduais, que muitas vezes ignoram regras estabelecidas na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).Uma delas, que descreve a disciplina como facultativa e, portanto, fora da carga obrigatória anual do ensino fundamental, de 800 horas, é atropelada por oito estados. Do mesmo modo que em oito unidades da Federação, a matéria foi estendida ao ensino médio, enquanto a LDB e a própria Constituição Federal só mencionam a oferta das aulas até a 8ª série.




Os dados e conclusões são parte de um estudo inédito, obtido com exclusividade pelo Correio, denominado Ensino religioso: qual o pluralismo?. Financiado pela Universidade de Brasília (UnB) e pela Comissão de Cidadania e Reprodução, uma entidade sem fins lucrativos, o levantamento conseguiu traçar, por meio de consulta a legislações e entrevistas com as secretarias de educação, um retrato do ensino de religião no país. "Na medida do possível, esse é o mapa nacional. Convém observar que, apenas analisando as normais legais de cada estado e considerando as informações que nos foram passadas oficialmente, encontramos incongruências graves na condução dessa disciplina nas escolas. Porém, sobre o que se passa verdadeiramente dentro das salas de aula, ninguém tem controle", afirma a antropóloga Debora Diniz, coordenadora do estudo.


Pregação

Um ponto-chave de toda a controvérsia que envolve o ensino religioso - de oferta obrigatória nas escolas públicas de ensino fundamental, mas matrícula facultativa por parte do aluno - é o risco de proselitismo(2), vedado pela Constituição Federal. Embora o perigo exista dentro de qualquer sala de aula, em estados como o Rio de Janeiro e a Bahia, o problema é ainda mais delicado. Isso porque, nas duas unidades da Federação, a modalidade de ensino estabelecida, inclusive nos textos legais, é a confessional. "Não existe um impeditivo de adotar esse modelo, mas como temos de assegurar a diversidade religiosa, estabelecida em lei, como garantir aulas de todas as denominações? Se houver grupos de alunos de 10 confissões diferentes, haverá professores de todas elas?", questiona a doutora em filosofia Roseli Fischmann, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP).


Segundo Fischmann, a impossibilidade de garantir um ensino condizente com as denominações de fé de todos os alunos fere um princípio constitucional, segundo o qual ninguém será privado de direitos em virtude de religião. Uma saída das secretarias estaduais de educação para evitar a polêmica tem sido adotar o ensino religioso do ponto de vista histórico, filosófico, antropológico. "Por mais antiamericano que o indivíduo seja, ele não estuda quem foi Abraham Lincoln ou Martin Luther King na escola? Por que não conhecer também, sem entrar em religião A ou B, quem foi Jesus?", sugere Ibi Batista, vice-presidente do Conselho de Pastores Evangélicos do Distrito Federal.


Para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, por mais que as legislações, tanto federais quanto estaduais, e os próprios profissionais tentem garantir a pluralidade religiosa, tal pretensão é utopia. "Ainda que adequações sejam feitas, sempre haverá distorções, porque ninguém é totalmente neutro. Somos contra a oferta de ensino religioso nas escolas públicas, mesmo que de forma facultativa, porque entendemos que isso fere a laicidade do Estado", ressalta Leão.


Debora tem a mesma opinião. "Há um falso pressuposto de que as religiões falam da mesma coisa, o que é incorreto. A oferta de disciplina religiosa em instituições públicas ameaça a justiça religiosa", destaca. A Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que representa no país a Igreja Católica, instituição religiosa que a maioria dos brasileiros declara seguir, foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou.



* Acordo

Em novembro do ano passado, o Brasil assinou um acordo com o Vaticano, que é considerado, do ponto de vista jurídico, um Estado. O documento versa sobre itens que vão desde a imunidade fiscal ao ensino religioso nas escolas públicas. A matéria, controversa ainda, precisa passar pelo crivo do Congresso Nacional, para depois ser ratificada pelo presidente da República.




STF decide polêmica

O estudo Ensino religioso: qual o pluralismo? será entregue ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), na forma de um memorial. O objetivo será dar subsídios ao magistrado numa ação direta de inconstitucionalidade da qual ele é relator sobre ensino religioso nas escolas. Ajuizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) contra o Rio de Janeiro, a ação questiona a Lei Estadual nº 3.459/2000, que instituiu as aulas na forma confessional - ministrada de acordo com o credo professado pelo aluno por professores que, além de concurso público, passarem pela chancela de autoridades religiosas.


Entre outros pontos, a CNTE argumenta, na ação, que a lei fluminense fere o parágrafo 1º do artigo 19 da Constituição Federal. Tal dispositivo proíbe que o governo federal e os estaduais mantenham relações de dependência ou aliança com cultos religiosos. O processo menciona, ainda, um eventual desrespeito ao artigo 5º, no que se refere à privação de direitos por motivos de crença religiosa. Procurada, a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro não atendeu a reportagem.

Fonte: Correio Braziliense, 12/7/2009

FESTAS JUNINAS DA MIGUEL

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PROFESSOR DESTAQUE


O Pofessor destaque da semana é o Professor Antônio Matias, (Peu) o mesmo deu a escola uma visão contemporânea, jovem cheio de idéias e com muita força de vontade, foi ele o responsável pela criação do blog da Miguel, idéia essa que se espalhou para as demais escolas. Sendo assim a Escola Miguel Matias tem o prazer de lhe conceder o selo de PROFESSOR DESTAQUE.

50 ANOS DO REI ROBERTO


A Miguel não poderia deixar de parabenizar ao REI pelo seus 50 anos de carreira, quem de nós não curtiu suas canções, algumas feitas de encomenda para os nossos melhores momentos, principalmente os românticos.

MIGUEL DE CARA NOVA




Em mais uma demonstração de responsabilidade com os orgaos públicos, o Prefeito Mauricio Tenório através da secretaria de educação iniciou o serviço de pintura geral do prédio da escola Miguel Matias, deixando o ambiente mais agradável, com cara de novo. Em breve a escola estará estreando a quadra de areia, que espera apenas pela colocação de redes de contenção, para que as bolas possam ser mantidas no espaço reservado para o esporte.Segundo o diretor administrativo José Jadilson todas as escolas serão pintadas ainda esse ano,(quase todas já estão),que o compromisso da secretaria de educação dentre outros é o de garantir o apoio estrutural necessário para a oferta de um ensino de boa qualidade.

PROBLEMAS DE SAÚDE MAIS COMUNS EM PROFESSORES


Transtornos mentais e comportamentais

Principais problemas
Os principais sofrimentos psíquicos estão ligados a ansiedade, insônia, angústia, desânimo, choro fácil, insegurança excessiva, tensão, estresse, depressão, síndrome do pânico e síndrome de burnout (o esgotamento físico e emocional).

Origens:


Podem ser desde situações pontuais (caso do estresse, que é a reação a uma situação inesperada) até fatores multideterminados. Há questões centrais como falhas na formação inicial, ausência da continuada, o excesso de tempo em sala e falta para o planejamento ou descanso e lazer, a desvalorização social, a violência, a difícil relação com os alunos e a dificuldade de retomar a autoridade em sala, a ausência de apoio institucional (tanto do lado da gestão do trabalho quanto da infra-estrutura), de apoio entre os pares e das famílias dos alunos.

Prevenção

1. O que as redes podem fazer
§ Avaliar os motivos que levam aos adoecimentos.
§ Qualificar o trabalho dos diretores e coordenadores pedagógicos.
§ Investir em formação continuada de qualidade.
§ Oferecer escolas com boa infra-estrutura básica (iluminação, temperatura e acústica adequadas, materiais pedagógicos), além de segurança preventiva.
§ Em conjunto com os atores educacionais, elaborar um currículo que dê norte ao trabalho em sala.
§ Valorizar formalmente o professor (por exemplo, com salários compatíveis ao que se espera dele, o que pode evitar que ele assuma outros turnos e empregos).

2. O que as escolas podem fazer
§ Fortalecer uma gestão democrática que favoreça as relações interpessoais.
§ Qualificar o tempo do trabalho em equipe.
§ Participar da gestão do aprendizado. Diretores e coordenadores ser co-responsáveis pelos resultados educacionais.
§ Aproximar a família da escola.
§ Participar da construção do currículo da rede.
§ Desenvolver um trabalho sistemático que discuta princípios, valores e regras para melhorar o relacionamento entre professores e alunos e entre todos na equipe escolar.
§ Avaliar constantemente as condições de trabalho da equipe e acompanhar os casos de adoecimento.

3. O que você, professor, pode fazer
§ Aposte em qualificação continuada para ficar melhor preparado diante das adversidades e também para ter maior segurança em sala de aula.
§ Participe da construção do currículo da rede ou da escola, assim como do projeto político pedagógico.
§ Aproxime a família da escola.
§ Trabalhe uma melhor convivência com os alunos, com apoio da escola.
§ Exija melhores condições de trabalho.
§ Pratique exercícios físicos, crie e respeite horários de descanso e lazer para uma melhor qualidade de vida.
§ Questione e tentar entender os problemas que o atingem e aprenda a lidar melhor com as dificuldades, sobretudo por meio das relações interpessoais e do trabalho em equipe.
§ Busque ajuda psicológica se necessário.

Tratamentos:


Depende do problema e do grau de desgaste. Os mais comuns são com psicoterapia e medicação temporária.

Fontes:
Beatriz Cardoso, do Centro de Educação e Documentação para a Ação Comunitária (Cedac); Francisco Nunes Sobrinho, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Gisele Levy, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Iône Vasques-Menezes, da Universidade de Brasília; José Manuel Esteve, da Universidade de Málaga (Espanha); Manoel Giovanetti, psicólogo que defendeu mestrado na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo; Maria Elizabeth Barros de Barros, da Universidade Federal do Espírito Santo; Mary Yale Rodrigues Neves, da Universidade Federal da Paraíba; Neide Nogueira, da equipe responsável pela elaboração dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs); Rosilene Ribeiro, da Secretaria Municipal de Educação de Petrópolis; Wanderley Codo, da Universidade de Brasília; Yves de La Taille, da Universidade de São Paulo.

 
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