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Secretaria Municipal de Educação realiza aula inaugural do Programa Valorizando a Inclusão




A Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre realizou na última sexta-feira, dia 14, na Escola Municipal de Educação Básica João Paulo II, a aula inaugural do Programa Valorizando a Inclusão que é um Programa de formação continuada da SEMED, com especialidade em libras e deficiência mental, destinado a docentes, pessoal administrativo e que tem por objetivo preparar e auxiliar a todos com os recursos destinados a boa comunicação com portadores de necessidades especiais, garantindo-lhes assim sua inclusão social.


A SEMED também possibilita a participação de funcionários dos vários setores públicos e privados do município. "Não podemos pensar em inclusão social se não pensarmos na sociedade como um todo, não basta que os portadores de necessidades especiais sejam aceitos, é preciso que se sintam valorizados e respeitados nas suas limitações", disse a Secretária de Educação Nádja Azevedo, ao fazer uso da palavra durante o evento. O mesmo contou com a participação de mais de 100 cursistas dos vários setores inscritos, da equipe Coordenadora da Educação Especial (Professoras Gilvânia, Vera, Cicinha, Ocione, Cícera Lima e Olga), técnicos da SEMED, alunos portadores de necessidades especiais e da palestrante e mestra em Educação Inclusiva,Márcia Nogueira.

ÔÔÔ O TIME DA MIGUEL VOLTOUUU!



Ainda abalados pela não convocação para seleção Brasileira, os atletas da Miguel entraram em campo contra o time do povoado Mineiro, com intuito de mostrar para o técnico Dunga o erro que cometeu em não convocá-los.



- Minha resposta está aqui, dentro de campo. Se ele pensa que aquilo que faço no campo não é suficiente para entrar na seleção, é escolha dele e respeito. Continuo a pensar que foi uma boa temporada e que fiz muitas coisas boas a pelo time da Miguel. Não quero fazer comparações com o que fizeram os outros. Quero somente ficar com a cabeça tranquila e pensar na boa temporada que fiz - afirmou Edilson Motor, autor de 3 gols no clássico.


O destaque do jogo foi o árbitro Adriano Jorge, que após o jogo conversou com a nossa reportagem e revelou que estava realizando um sonho, que está pensando seriamente em desistir da agronomia para abraçar a nova profissão. "Me sinto cada vez mais encorajado em ser árbitro de futebol, os elogios que os jogadores fizeram a minha pessoa, por não ter marcado algumas supostas faltas, realmente são bem motivadores". Revelou Adriano em tom de alegria e felicidade.

MIGUEL MATIAS 04 X 03 MINEIRO FUTEBOL CLUBE

ENCONTRO DE FAMÍLIAS NA MIGUEL







A Escola Miguel Matias realizou o Encontro da Família na Escola, onde pais e filhos tiveram a oportunidade de passar o dia juntos, afim de refletirem sobre o convívio familiar. Foram apresentados : palestras, danças, músicas, , orações e cantos . Tudo isso contribuiu para um clima de harmonia entre as famílias presentes e funcionários da Escola. O diretor LucianoTorres enfatizou a importância da parceria entre Escola e Família para o sucesso da Educação e principalmente o resgate dos Valores Humanos. A parceria Escola/Família é o caminho para o sucesso da Sociedade.


O evento contou com as presenças do conselheiro tutelar Aquelino César, da cantora gospel Elaine e do Pastor Adriano da Igreja Santa de Jesus Cristo.

BAÚ DA MIGUEL

Fonte: Eluzenita Chagas

O baú da Miguel prestará toda semana uma homenagem a um grande professor ou professora que construiu junto com toda sociedade campoalegrense uma história de amor e respeito pela cidade CARINHO.



A homenageada da semana é a popular e querida Tia Lu, pessoa alegre e dona de uma simpatia invejável, que apesar de não ser Campoalegrense de nascimento, com certeza é de coração, pois, tem demonstrado que ama Campo Alegre. Outro ponto forte na Tia Lu é o seu compromisso com a história da nossa cidade, sempre registrando e documentando os maiores acontecimentos locais.

“Formação em nível médio não deve ser extinta”, defende CNTE


Audiência Pública realizada nesta quarta-feira no Senado debateu Projeto que exige ensino superior para professores da educação básica

“Não consigo conceber a extinção do curso de formação de professores em nível médio. Por outro lado, não podemos admitir que o sistema de ensino contrate e fique sempre com um educador que tenha apenas o magistério”. A declaração é da relatora da Comissão de Educação do Senado, senadora Fátima Cleide (PT-RO), durante audiência pública no Senado, realizada nesta quarta (12), para debater o Projeto de Lei que propõe a exigência de formação superior dos docentes da educação básica.

A senadora afirmou que a redação do PLC 280/09, já aprovado pela Câmara, deve ser modificada pelo Senado para que o magistério seja um “itinerário de formação do profissional, pois a formação nesse nível de ensino é fundamental para termos qualidade na educação.”

Heleno Araújo Filho, secretário de Assuntos Educacionais da CNTE, participou da audiência. Ele defendeu a permanência da contratação de professor com formação em nível médio, para atuar na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental.

“Não podemos extinguir a formação inicial do docente. É preciso garantir qualidade na formação do professor de nível médio e que o empregador ou o poder público ofereçam condições para que o educador possa evoluir e buscar uma graduação”, afirmou.

Para a CNTE, a formação superior dos professores da educação básica, isoladamente, não trará as mudanças necessárias para uma educação de qualidade. “O profissional precisa ter tempo para trabalhar e estudar, por isso a necessidade de uma jornada de trabalho justa e um salário adequado”, completa.

“A portaria do MEC que instituiu o Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica é um pacto que até hoje não foi implementado. Sem falar na Lei do Piso, aprovada há quase dois anos, e que ainda é desrespeitada em alguns estados”, lembrou.

Ensino infantil

Fúlvia Rosenberg, representante do Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil e especialista em Ideologia e Educação e Construção Social da Infância, e Maria Machado Malta Campos, da Secretaria de Educação Básica do MEC, aproveitaram o debate para criticar o PLS 414/08, que reduz a faixa etária da educação infantil, atualmente dos 0 a 6 anos, para 0 a 5 anos. O texto torna obrigatório o ingresso de crianças de 5 anos no ensino fundamental, ao invés de 6 anos.

CNTE, 12/5/2010

Em nota pública, CNTE defende o ingresso no ensino fundamental aos 6 anos de idade


Câmara discute em audiência pública o Projeto de Lei nº 414/2008, do senador Flávio Arns (PSDB-PR), que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, diminuindo de seis para cinco anos a idade de entrada no primeiro ano.



A CNTE discorda do Projeto de Lei e defende o ingresso no ensino fundamental aos 6 anos de idade (leia aqui a Nota Pública na íntegra). A Faculdade de Educação da USP também publicou carta de repúdio ao projeto de lei e o grupo de estudos e pesquisas em educação infantil da Faculdade de Educação da UnB se manifestará da mesma forma. Aprovado no Senado, o texto agora tramita na Câmara, e se tiver voto favorável na Comissão de Educação e Cultura, segue para sanção presidencial. Mas o projeto é polêmico. Para vários setores da sociedade ainda há muito o que se discutir.

A Rede Nacional Primeira Infância, por exemplo, não aceita a proposta e vai apresentar um manifesto durante a audiência pública realizada pela comissão da Câmara. “A rede é contra a antecipação do ensino fundamental para os cinco anos de idade porque é um direito da criança a educação infantil até o término do 5º ano. Ele começa, por lei, aos seis anos. Se você antecipa, a criança vai entrar muito nova e perder a experiência pedagógica adequada a essa fase do desenvolvimento”, defende Vital Didonet, membro da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar (Omep) e coordenador da secretaria executiva da Rede Nacional Primeira Infância.

Polêmica
Para o senador Flávio Arns, autor do proejto, a proposta é benéfica aos novos estudantes. “O que a lei fez foi apenas tornar a pré-escola obrigatória. Isso significa que a criança, ao entrar no conteúdo propriamente dito de alfabetização, já vai ter tido um ano de educação escolar, se acostumando com a escola, os professores, os diálogos, o material escolar, o que fará com que ela tenha mais chances de sucesso quando estiver na segunda série”, justifica Arns.

Porém, o Ministério da Educação diz que o argumento é baseado em uma interpretação não adequada da emenda. “Nossa visão é de que uma criança com cinco anos é uma criança de cinco anos, 11 meses e 30 dias”, diz o diretor de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica do MEC, Carlos Artexes Simões. O ministério determina que sejam matriculadas no ensino fundamental crianças que completem seis anos até 31 de março do ano letivo. A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) também defende a instituição da data de corte na legislação brasileira. “A ampliação do ensino fundamental para nove anos se deu para que a gente pudesse reestruturar e ter um tempo maior para alfabetizar melhor as crianças”, justifica o presidente da entidade, Carlos Eduardo Sanches.

O Ministério da Educação, por meio do Conselho Nacional de Educação (CNE), definiu que sejam matriculadas no ensino fundamental crianças que completem seis anos até 31 de março. Apesar da resolução publicada pelo CNE em janeiro de 2010, vários sistemas de ensino têm crianças com cinco anos cursando o ensino fundamental.

No Paraná, uma lei estadual garante a matrícula no primeiro ano de menores de cinco anos. Em Mato Grosso, mandados judiciais permitem a mesma situação, enquanto que em São Paulo, a questão varia entre os municípios.

No Distrito Federal, a Secretaria de Educação considerou para as matrículas de 2010 a data de corte que utilizava antes da resolução, de 31 de junho passado, mas afirma que, a partir do ano que vem, levará em consideração a data estabelecida pelo CNE. “O objetivo da pré-escola é propiciar situações de cuidado, socialização, autoconhecimento, respeito, confiança, tudo isso de uma forma mais específica que no ensino fundamental”, diz Helane Lima, vice-diretora da Escola Classe 305 Sul, que este ano recebeu alunos com cinco anos. “O importante é que o Estado lute para que a criança entre o mais cedo possível na escola, sim, mas respeitando as fases do desenvolvimento”, ressalta Helane.

A pesquisadora em educação infantil Fátima Guerra concorda com a vice-diretora. “Uma criança pequena não pode ficar muitas horas sentada fazendo tarefa. No ensino fundamental, vai se aplicar a cobrança da sociedade de saber ler, escrever, uma série de coisas que não são próprias para as características e necessidades das crianças de cinco anos”, afirma Fátima. (IV)

Fonte: CNTE com informações do Correio Braziliense, 12/05/2010.

Inscrições abertas para Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos


Uma das categorias do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos, que tem o intuito de motivar a consolidação de práticas institucionais voltadas à Educação em Direitos Humanos, é dirigida exclusivamente a escolas públicas e privadas de educação básica.

A categoria ‘A Educação em Direitos Humanos na Escola’ abrange as experiências de incorporação da Educação em Direitos Humanos nos projetos político-pedagógicos das escolas e as ações pedagógicas de Educação em Direitos Humanos protagonizadas pela comunidade escolar.

As inscrições, que vão até o dia 2 de julho, são gratuitas. A premiação é feita separadamente para as escolas públicas e as privadas. Os primeiros colocados são premiados com R$ 15 mil e os segundos, com R$ 5 mil.

Mais informações sobre o prêmio e o regulamento para participação no site: http://www.educacaoemdireitoshumanos.org.br/.

O Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos é uma iniciativa da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, com o patrocínio e a execução da Fundação SM.

O prêmio é um importante mecanismo para fortalecer as práticas educacionais brasileiras que promovam ações e instrumentos em favor da construção de uma cultura universal dos Direitos Humanos. Ele foi concebido como bienal para permitir, entre uma edição e outra, a troca de experiências e a reflexão sobre os projetos premiados, contribuindo para a consolidação de uma sociedade que afirme valores como a liberdade, a justiça, a igualdade, a solidariedade, a tolerância e a paz.

Fonte: Assessoria de comunicação do Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos

CHARGE DA SEMANA

Construindo a Nação



Estão abertas as inscrições para o prêmio " Construindo a Nação" edição 2010/2011!

Com o objetivo de estimular as escolas públicas e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e EJA (Educação de Jovens e adultos) a desenvolverem, em conjunto com seus alunos, projetos de ação que contemplem temas voltados à cidadania, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Cidadania, instituiu o Prêmio “Construindo a Nação ”.
A realização desta edição do Prêmio é uma ação conjunta do Instituto da Cidadania Brasil e da Confederação Nacional da Indústria – Conselho Permanente de Responsabilidade Social e Serviço Social da Indústria – Nacional.
Segue anexo o regulamento e maiores informações.

Inscreva sua escola no site:
http://www.institutocidadania.org.br/HTML/constru_nacao.html



Por: SESI/AL - Setor de Educação

MEC define parâmetros para ensino básico

O Conselho Nacional de Educação, órgão vinculado ao Ministério da Educação, aprovou uma resolução que propõe padrões mínimos para a qualidade da educação básica. As propostas fazem parte do documento Custo Aluno-Qualidade Inicial (CAQi), da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que deu origem a um acordo entre o CNE e o movimento.

A resolução, que ainda precisa ser homologada pelo ministro Fernando Haddad, normatiza os insumos que garantiriam a educação dos alunos e os porcentuais anuais do Produto Interno Bruto (PIB) per capita destinados a cada etapa da educação básica (creche, pré-escola, ensino fundamental urbano e rural e ensino médio). A ideia do CNE é que o CAQi legitime os padrões mínimos de qualidade de ensino, previstos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 1996, e contribua para políticas públicas municipais, estaduais e federais.

Fonte: Estadão

MÃE FORÇA E SENSIBILIDADE EM UMA SÓ CRIATURA.




Um garotinho perguntou à sua mãe:

- Mamãe, por que você está chorando?

E ela respondeu:
- Porque sou mulher...

- Mas... eu não entendo.

A mãe se inclinou para ele, abraçou-se e disse:
- Meu amor, você jamais irá entender!

Mais tarde o menininho perguntou ao pai:
- Papai, porque mamãe às vezes chora sem motivo?

- Todas as mulheres sempre choram sem motivo...
Era tudo o que o pai era capaz de responder...

O garotinho cresceu e se tornou um homem. E, de vez em quando, fazia a si mesmo a pergunta: "por que será que as mulheres choram, sem ter motivo para isso?"

Certo dia esse homem se ajoelhou e perguntou a Deus:
- Senhor, diga-me... por que as mulheres choram com tanta facilidade?

E Deus lhe disse:
- Quando eu criei a mulher, tinha que fazer algo muito especial.
Fiz seus ombros suficientemente fortes, capazes de suportar o peso do mundo inteiro... porém suficientemente suaves para confortá-lo.
Dei a ela uma imensa força interior para que pudesse suportar as dores da maternidade e também o desprezo que muitas vezes provem de seus próprios filhos!
Dei-lhe a fortaleza que lhe permite continuar sempre a cuidar de sua família, sem se queixar, apesar das enfermidades e do cansaço, até mesmo quando outros entregam os pontos!
Dei-lhe sensibilidade para amar seus filhos, em qualquer circunstância, mesmo quando esses filhos a tenham magoado muito...
Essa sensibilidade lhe permite afugentar qualquer tristeza, choro ou sentimento da criança, e compartilhar as ansiedades, dúvidas e medos da adolescência!
Porém, para que possa suportar tudo isso, meu filho... eu lhe dei as lágrimas, e são exclusivamente, para usá-las quando precisar. Ao derramá-las, a mulher verte em cada lágrima um pouquinho de amor. Essas gotas de amor desvanecem no ar e salvam a humanidade!


Especialistas discutem modelo de ensino médio para o Brasil


Que tipo de ensino médio o Brasil precisa? Para responder a essa pergunta, cerca de 130 especialistas em educação de vários países se reuniram em Brasília, no Seminário Internacional de Políticas sobre Melhores Práticas no Ensino Médio.

“É importante lembrar que estamos falando da juventude e sua complexidade, da diferença entre gerações, que causa, muitas vezes, confrontos e conflitos nas escolas”, disse a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda, na abertura do encontro. Hoje, no Brasil, há 4,8 milhões de jovens entre 15 e 17 anos que cursam o ensino médio.

Pilar citou diversos avanços já alcançados em relação a essa etapa de ensino nos últimos anos, como a criação do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) e o fim da desvinculação de recursos da união (DRU) para a educação — devolve R$ 11 bilhões anuais ao orçamento do Ministério da Educação e permite a obrigatoriedade da matrícula dos quatro aos 17 anos. Além disso, a secretária lembrou da ampliação dos programas de transporte escolar, livro didático e biblioteca, estendidos ao ensino médio.

O representante da área de políticas para a educação do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Carlos Herrán, considera a troca de experiências entre os países benéfica para a formulação de políticas públicas. O economista apresentará, durante o seminário, os resultados de uma pesquisa feita pelo banco, a pedido do Ministério da Educação, sobre as melhores práticas no ensino médio em quatro estados brasileiros — Ceará, São Paulo, Acre e Paraná.

Marcelo Perez, também do BID, elogiou a atuação do Brasil na área da avaliação e do financiamento educacionais. “Todas as ações a favor da educação tornam os brasileiros mais livres e capazes de participar ativamente dos processos sociais, culturais e econômicos de seu país”, disse.

Para Ian Whitman, representante da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), é necessário que a escola ajude os jovens a expandir horizontes. “O mundo está mudando; o século 21 requer novas habilidades. Se quisermos ter trabalhadores qualificados, em qualquer área, precisamos dar boa formação a eles, desde a base”, enfatizou.

Participam do seminário secretários de educação de 23 estados e do Distrito Federal, além de representantes dos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, França, Escócia, Chile e Uruguai.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social / MEC

Incrições abertas para Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar


As inscrições para o Prêmio Nacional de Referência em Gestão Escolar vão até 14 de maio. Escolas públicas de todo o Brasil podem se inscrever. Para concorrer a prêmios de R$ 2 mil, R$ 3,5 mil e R$ 15 mil, kits educativos, diplomas e viagens de intercâmbio pelo Brasil ou pelos Estados Unidos, a escola precisa ter mais de cem alunos matriculados.
Os mobilizadores sociais pela Educação podem se informar sobre o prêmio e divulgá-lo nas unidades de ensino da sua região. Por meio da identificação e reconhecimento de estabelecimentos escolares que desenvolvem práticas eficazes de gestão, o Prêmio em Gestão Escolar tem como objetivo estimular as escolas a melhorarem seu desempenho e a aprendizagem dos alunos.
Leia mais sobre o Prêmio no site do FNDE. O regulamento completo da premiação pode ser acessado em http://www.consed.org.br/.

BAÚ DA MIGUEL


PARTICIPE DAS PALESTRAS DE COMBATE AO ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL EM NOSSO MUNICÍPIO


No próximo dia 18 de maio, todo o Brasil estará em alerta com O DIA DE COMBATE AO ABUSO E A EXPLORAÇÃO SEXUAL. Neste contexto, o Conselho Tutelar de Campo Alegre organizou um cronograma para realização de palestras em todas as escolas da rede municipal e estadual. Abordaremos o tema entre o dia 10 e o dia 21 de maio, com a presença de um público variado: Alunos, professores, coordenadores, pais de alunos e a população em geral.
É preciso acordarmos para este problema que é crescente em nossa cidade, estando estatisticamente comprovado que na maioria dos casos, os envolvidos são pessoas da família.


POR SIDELVAN FERREIRA DA SILVA

A formação continuada de gestores vem mudando o perfil dos líderes escolares em campo alegre




A Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre em uma ação reflexiva e inovadora vem promovendo desde 2009 a Formação Continuada de Gestores, atendendo aos diretores e coordenadores das escolas municipais.


A mesma tem como formadora a Psicopedagoga Rosemere Vieira, também gestora na SME responsável pelo Setor Pedagógico. O projeto, sem data para conclusão vem priorizando as relações interpessoais e a liderança da escola no século XXI, pautada de desafios em um mundo cada vez mais globalizado.

Os encontros que são promovidos mensalmente com 08 horas de duração vêm oportunizando reflexões e discussões em torno de relatos de experiências, documentários, vídeo Conferências, trabalhos em grupos, estudos de textos e elaboração de produções coletivas.

A conquista do Centro de Formação de Professores e o apoio da Secretária de Educação Nádja Maria, vêm possibilitando um espaço com boas condições de funcionamento, bem como a aquisição de tecnologias avançadas e necessárias ao encaminhamento dos trabalhos mensalmente. A adesão ao Programa vem garantindo uma revolução na gestão educacional no município.


Por SEMED

1º de maio é o dia do trabalhador

Provinha Brasil 2010 já está disponível


Está disponível a versão digital da primeira edição da Provinha Brasil de 2010. Os gestores interessados na sua aplicação podem acessar a página eletrônica http://provinhabrasil.inep.gov.br/ para fazer o download da prova. No mesmo endereço virtual, professores e gestores podem se informar sobre os objetivos da prova, formas de participar, características, aplicação e resultados. Também está disponível todo o material relativo às edições anteriores.

A Provinha Brasil foi criada em 2008 e trata-se de um instrumento de avaliação que tem por objetivo possibilitar a realização de um diagnóstico do nível de alfabetização das crianças das redes públicas de ensino após um ano de escolaridade. Dessa forma, a prova é aplicada aos alunos matriculados no segundo ano de escolarização em dois momentos: no início e no final do ano letivo. As provas são elaboradas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e distribuídas a todas as secretarias de educação pelo Ministério da Educação (MEC). A aplicação da provinha é voluntária e deve ser coordenada pelas redes estaduais e municipais de educação. A correção das provas e utilização dos resultados também é atribuição das redes.

A expectativa do Inep/MEC é oferecer aos gestores públicos e aos professores de suas redes informações sobre o nível de alfabetização dos alunos logo no começo do processo de aprendizagem permitindo, assim, intervenções com vistas à correção de possíveis insuficiências apresentadas nas áreas de leitura e escrita. No final do ano é aplicada outra prova, para que professor e gestor possam avaliar quanto o aluno progrediu ao longo do ano.

O download do Kit do 1º semestre de 2010 é restrito aos gestores das secretarias de educação. Em novembro de 2010 esse material estará disponível para todo o público.

Fonte: Assessoria de Imprensa do Inep/ MEC

Participe da Semana de Ação Mundial da Campanha Global pela Educação



A Semana de Ação Mundial (SAM), que acontece até o próximo dia 30 de abril, é uma iniciativa da Campanha Global pela Educação, realizada desde 2003, simultaneamente, em mais de 100 países. A proposta é estimular líderes e governos a cumprirem as leis no sentido de garantir educação pública de qualidade para todos.
No Brasil, a Semana é coordenada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação. A ideia é que escolas, entidades sociais, grupos e demais interessados promovam ações em suas cidades discutindo, por exemplo, a escola que todos desejam. Criada em 1999, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação é uma articulação de mais de 200 movimentos e organizações da sociedade civil, que atua para que todo cidadão tenha esse direito assegurado.
No site da Campanha ( http://www.campanhaeducacao.org.br/ ) é possível encontrar a descrição detalhada das atividades e a lista dos parceiros e contatos em todos os Estados.
As ações podem ser realizadas em qualquer cidade e contam com o suporte dos Comitês Regionais.
Para participar das atividades ou propor alguma ação, entre no site http://www.campanhaeducacao.org.br/, ou ligue para (11) 3159-1243. A programação de ações regionais está disponível no seguinte endereço http://www.campanhaeducacao.org.br/SAM_2010_atividades.htm. Nesta página os interessados poderão ver o que está agendado para cada região brasileira.

Por Blog Educação

BAÚ DA MIGUEL

Educação reuniu profissionais para discutir comemoração dos 50 anos



A Secretária Municipal de Educação se reuniu com os técnicos da SEMED para definir metas para o Projeto dos 50 anos de História de Campo Alegre, desde a sua Emancipação Política e que culminará com o Tradicional Desfile Cívico de 08 de junho.

As idéias foram citadas pelos presentes, ficando a Secretária Nádja, responsável pelo repasse das informações ao Prefeito José Maurício Tenório. A intenção da Administração é fazer um evento a altura desta data.
Dando continuidade a pauta de reuniões, na última segunda-feira, dia 19 foi a vez dos diretores escolares do município se reunir com a equipe da SEMED pra definir os temas que serão abordados no desfile.

Por Assessoria SEMED

CHARGE DA SEMANA




21 DE ABRIL DIA DE TIRADENTES


19 DE ABRIL, DIA DO ÍNDIO


FORMATURA DO PROINFANTIL‏




No último sábado, dia 17/04/2010, as professoras de Educação Infantil, Clédja Maria de Souza, Elinês Cícero dos Santos, Liliane dos Santos e Niedja Ângelo dos Santos, participaram da Formatura do Proinfantil – Programa de Formação Inicial para Professores em Exercício na Educação Infantil, na cidade de Arapiraca no Clube da caixa Econômica onde houve varias homenagens entre elas foram homenageados o Padrinho da turma do município de Campo Alegre, o Prefeito José Mauricio Tenório, como também a Paraninfa Professora Nádja Maria da Silva Azevedo, Secretária de Educação de Campo Alegre. As formandas durante o período do curso tiveram o acompanhamento da Tutora Maria Gorete da Silva – Coordenadora de Educação Infantil do município, que desempenhou um excelente trabalho.

BAÚ DA MIGUEL

Aprovado projeto que obriga alimentos saudáveis nas escolas


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou ontem o Projeto de Lei 127/07, do deputado Lobbe Neto (PSDB-SP), que obriga as creches e escolas do nível fundamental a substituir, em suas dependências e para os fins de comercialização, os alimentos não saudáveis por alimentos saudáveis, conforme critérios a serem estabelecidos por autoridades sanitárias. O projeto vale para estabelecimentos públicos e privados. Aprovada em caráter conclusivo, a proposta segue para o Senado.

Conforme a proposta, os estabelecimentos não poderão oferecer alimentos não saudáveis em suas dependências, sob nenhum pretexto, nem fazer propaganda deles. Os estabelecimentos infratores estarão sujeitos às penas previstas na Lei 6.437/77, que define as infrações à legislação sanitária federal. As penas vão desde advertência e multa ao fechamento do estabelecimento infrator.

Doenças - Lobbe Neto destaca que o aumento da taxa de obesidade infanto-juvenil tem provocado maior incidência de doenças como diabetes e hipertensão, ocorrência de cáries e disfunções do aparelho gastrointestinal. Ele lembra, por exemplo, que obesidade e diabetes já foram consideradas doenças típicas de idades mais avançadas.

Na avaliação do parlamentar, uma das causas mais evidentes dessa situação é a mudança dos padrões alimentares e de recreação da população jovem. "O consumo de guloseimas, refrigerantes, frituras e outros produtos calóricos não nutritivos, preparados com conservantes, tem sido um fator determinante responsável pelas doenças precoces e outras insuficiências enfrentadas pela população infanto-juvenil." Lobbe Neto acrescenta que muitas crianças e jovens deixaram de brincar e praticar esportes nas ruas e locais públicos em razão da falta de segurança. "A escola não pode se isentar de responsabilidade. Pelo menos durante o tempo em que estão na escola, nossas crianças e jovens devem estar livres da pressão e tentação de consumo de produtos inadequados ao seu desenvolvimento saudável", afirmou. A proposta foi aprovada na forma do parecer do relator, deputado Zenaldo Coutinho (PSDB-PA), que fez ajustes de redação.



Autor: Jornal da Câmara

Data: 16/4/2010

PREFEITURA DE CAMPO ALEGRE INVESTE EM EQUIPAMENTOS PARA SUAS ESCOLAS E CRECHES









A Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre adquiriu novos equipamentos para suas unidades escolares, que deverão ser distribuídos ainda no dia de hoje (12 de abril): geladeiras fogões, tvs, dvds, quadro-negro, colchões, ventiladores de teto, cadeiras, filtros para água mineral, máquina de lavar roupas e milhares de kits para merenda escolar.

Esses equipamentos adquiridos com recursos do FUNDEB - Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, deverão substituir aqueles que estão danificados pelo intenso uso e completar o mobiliário exigido para cozinhas escolares, garantindo qualidade na alimentação dos alunos, dentro das normas de saúde.

O Prefeito Maurício Tenório e a Secretária Municipal da Educação Nádja Azevedo pretendem aplicar ainda mais na manutenção, ampliação e reforma nas Escolas.

O diretor administratrivo da SME, SRº José Jadilson disse que equipar as escolas e promover mais qualidade nos trabalhos dos funcionários é uma das metas da gestão do prefeito Maurício Tenório e da secretária Nádja, que lutam incansavelmente pela melhoria da educação desse município.

Plano Nacional de Educação começa a ser discutido no Senado


A Conferência Nacional de Educação (CONAE), realizada em Brasília, apontou uma série de diretrizes para a elaboração do novo Plano Nacional de Educação (PNE). Estas diretrizes devem orientar as políticas do setor para os próximos dez anos. O PNE precisa ser aprovado este ano pelo Congresso Nacional para vigorar a partir de 2011.
As discussões já estão acontecendo no Senado. Veja algumas matérias sobre o assunto:
O senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) afirmou em Plenário que, em breve, o Senado deverá examinar o Plano Nacional de Educação (PNE) 2010-2020
A falta de dinheiro é o principal problema da educação brasileira? A resposta é “não” para dois participantes de audiência pública realizada nesta quarta-feira (7) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE)
O conhecimento de língua portuguesa das crianças que terminam a 4ª série corresponde a apenas 27% do que deveriam saber da matéria
O novo PNE deve conter “metas enxutas” para combater os problemas concretos do setor, afirmou a presidente da Comissão de Educação, Cultura e Esporte, senadora Fátima Cleide (PT-RO), durante audiência pública com especialistas da área


Com informações do portal Todos pela Educação e Agência Senado

CONAE promove debate sobre educação e mundo do trabalho


Que profissional o mercado de trabalho busca atualmente, diante dos diversos desafios postos pela sociedade do século XXI? Que habilidades e conhecimentos os jovens que estão iniciando a sua carreira profissional precisam apresentar e desenvolver? Estas foram algumas questões que nortearam o debate sobre “Educação e Mundo do Trabalho”, realizado no dia 30 de março como parte das atividades da CONAE 2010.
Solange Medina, pró-reitora da PUC Rio Grande do Sul, lembrou que antigamente o profissional era preparado para executar tarefas, marcando assim sua atividade pela repetividade e constância. Hoje, no entanto, diante das diversas situações vivenciadas no mundo contemporâneo, outras características e habilidades precisam fazer parte do seu dia-a-dia, como saber estabelecer relações interpessoais saudáveis, partilhar, flexibilizar, integrar, associar, enfim, promover conexões nesta grande rede que se formou no mundo em busca da constante inovação.
Segundo a professora, os novos profissionais precisam ter conhecimento profundo da área de atuação, base cultural ampla, familiaridade com modernas tecnologias e conhecimento de línguas estrangeiras, além de saber trabalhar em equipe, em ambientes marcados pela diversidade. “Há ainda outros elementos essenciais, como a incorporação do erro como elemento sistêmico, saber conviver com as incertezas, ter consciência sobre a aceleração das mudanças e da importância da formação e educação continuada”, completou, destacando que todas estas habilidades exigem o exercício da imaginação criativa, sendo que a arte pode ser uma ferramenta importante para ajudar o novo profissional desse século. E a educadora continua: “A arte pressupõe pensar diferente das formas convencionalmente instituídas, libertar-se de regras, padrões e normas, romper o horizonte conhecido, perceber o mundo a partir de diferentes perspectivas, lidar com o improvável e constituir uma nova realidade”.
Francisco Cordão, conselheiro do Conselho Nacional de Educação, trouxe ao debate a proposta do que seria esta competência profissional exigida pela sociedade atual. “Essa competência é a capacidade de mobilizar, articular e colocar em ação os conhecimentos, as habilidades, as atitudes, os valores e as emoções”.
Na opinião do conselheiro, diante dos desafios enfrentados pelos profissionais, a escola tem papel essencial no desenvolvimento destas competências. Assim, ao elaborar seu projeto político-pedagógico deverá ter em mente o perfil do profissional que ela pretende formar. “A partir destes questionamentos, aí sim fará a sua organização curricular, com critérios, avaliações e estabelecimento dos recursos, materiais, professores etc”, afirmou Francisco Cordão, destacando a importância que a educação profissional tem desempenhado atualmente na formação dos jovens brasileiros.
Hoje, são quase 30 milhões de pessoas que frequentam cursos de educação profissional, nas modalidades: formação inicial e continuidade de qualificação, técnica de nivel médio e tecnológica de gradução e pós-graduação. Juliano Assunção, professor de Economia da PUC Rio de Janeiro, apresentou durante o debate uma pesquisa realizada em conjunto com o Sistema S, que visou analisar o impacto da educação profissional no país, a partir dos dados da PNAD 2007.
Segunda a pesquisa, 80% destes estudantes estão em cursos de qualificação profissional – 52% desta formaçao é oferecida pelo setor privado -, sendo que a maior parte são jovens de famílias com renda mais elevada.
O estudo mostrou que a educação profissional tem um impacto de 29% nos ganhos médios dos alunos ao entrarem no mercado de trabalho, assim como acesso a melhores ocupações e de ganho de produtividade na mesma ocupação.
Segundo a pesquisa, a educação profissional se apresenta como um complemento à formação dos jovens e adultos, oferecendo melhores possibilidades de emprego. Os dados comprovam que trabalhadores com maior escolaridade atingem melhores remunerações e oportunidades no mercado de trabalho.
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Por Daniele Próspero / Blog Educação

Conae: Aclamado, Lula destaca importância da participação popular


Lula: a sociedade civil é responsável pelas mudanças ocorridas no Brasil nos últimos anos


Aos gritos de “Lula, guerreiro do povo brasileiro”, os três mil participantes da 1ª Conferência Nacional da Educação (Conae) receberam, de pé, o Presidente Lula que chegou por volta de meio-dia, no Centro de Convenções Ulisses Guimarães, em Brasília, nesta quinta-feira (1º), para o encerramento do evento. A plenária, que votava o documento final com quase 300 parágrafos, foi suspensa para receber o Presidente.

O presidente retribuiu a calorosa recepção, dizendo que a sociedade civil é responsável pelas mudanças ocorridas no Brasil nos últimos anos. E manifestou alegria de ver a sociedade comprometida com o debate sobre a educação. Lula disse que leria o seu discurso para evitar multas, referindo-se ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o multou por propaganda eleitoral antecipada.

Mas, ao final do discurso, tirou o microfone do púlpito e conversou descontraidamente com os participantes, andando pelo palco. Em tom de despedida do cargo, o Presidente Lula disse que não foi o Governo dele que deu início as conferências. Elas já são realizadas desde 1941, o mérito do Governo Lula foi realizar o maior número de conferências, que resultaram na criação de 61 conselhos nacionais com participação popular.

E, alfinetando a oposição, disse que “a democracia deve ser ampliada a aprofundada com participação popular, porque a oposição acha que democracia é um pacto de silêncio e nós achamos que é múltiplas manifestações da sociedade brasileira”, explicando porque ampliou a interlocução com a sociedade brasileira, realizando 66 conferência nacionais e mais cinco previstas para este semestre.

“Democracia quer dizer participação da sociedade nas decisões”, enfatizou, em meios a manifestações de aprovação, aplausos e gritos de “olé/olé-olé/olá/Lula-lá/Lula-lá”.

O Presidente Lula, como todos os demais oradores, destacou os avanços no setor de educação, citando a aprovação das emendas constitucionais que criou o Fundeb, que obriga a União a financiar a educação nos locais que não tem recursos para isso e ampliando esse financiamento da creche ao ensino médio; e o fim da desvinculação da DRU para educação, o que garante mais nove bilhões para o setor.

Ele lembrou que não fez universidade, mas foi quem mais investiu em educação, mas diz que não se orgulha disso, tem tristeza pelos os que não fizeram. E mais uma vez disse que quer que os que vierem depois deles faça mais do que ele fez.

No improviso, ele disse ainda que “vai quebrar a cara quem pensar que eu vou ser um ex-presidente, porque a minha luta não era só para ganhar a presidência, precisamos construir mais coisas nesse país”. E fazendo uma analogia com a travessia de um rio, disse que estamos no meio, não podemos voltar e nem morrer afogados.”
Em meio a palavras emocionadas de despedida, disse que “chegamos aqui por causa de vocês, porque me fizeram entender que governo bom é aquele que ouve o povo e coloca em prática o que ouve em cada casa, em cada porta, em cada fábrica. Muito obrigada pelo que fizeram por mim o tempo todo”, afirmou, destacando ainda que “quando eu regressar ao meu mundo real, eu vou poder olhar na cara de cada um de vocês e chamá-los de companheiros e companheiras”.

Correia de transmisssão

O ministro da Educação, Fernando Haddad, que presidiu a mesa, destacou que no momento que o Presidente Lula chegou, a plenária estava votando as diretrizes e deliberações que vão nortear os trabalhos da educação no Brasil. E garantiu que a execução das propostas aprovadas vai permitir que o Brasil comemore o bicentenário da independência, em 2022, orgulhoso do seu sistema educacional.

O Ministro disse que o papel do MEC na conferência é ser a “correia de transmissão” entre que os delegados eleitos decidirem aqui e o Congresso Nacional, eleitos também pelo povo, que vão decidir sobre o Plano Nacional de Educação 2011-2020. “Estamos a serviço dessa conferência para aprovar um plano que seja a expressão da vontade popular e coloque a educação como expoente da sociedade brasileira”, afirmou.

Haddad disse que em seus dois mandatos, o Presidente Lula multiplicou por três o orçamento da educação, o que alterou significativamente a atuação do Ministério. “O Brasil estava acostumado com política de foco por falta de financiamento e não tinha financiamento porque não tinha vontade e compromisso político com a educação”, explicou, dizendo ainda que “”o que a cátedra tirou, a fábrica colocou”, em referência do fim da DRU para educação, que coloca em posições opostos do governo do professor Fernando Henrique Cardoso e o operário Luis Inácio Lula da Silva.

O coordenador geral da conferência, Francisco das Chagas Fernandes, destacou a participação da sociedade civil no evento, citando cada uma delas numa extensa lista, e cobrou do Congresso o compromisso de assumir as propostas aprovadas na conferência para que se tenham leis que permitam avanços na educação.

“Depois da conferência vamos precisar atuar para que as diretrizes sejam levadas em consideração no Congresso Nacional”, alertou.

Inclusão de todos

Os ministros da Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Elói Araújo, e dos Direitos Humanos (SEDH), Paulo Vanucchi, que acompanharam o Presidente Lula, também falaram, saudando a conferência e as propostas aprovadas.

O novo ministro da Seppir, repetindo a famosa frase do Presidente Lula, disse que “nunca antes na história desse país tivemos tantos negros e pardos nas universidades no Brasil”. Ele defendeu a política de cotas, que tem tido resultados extraordinários e é comemorada por toda a comunidade acadêmica, o que demonstra o acerto da proposta. E chamou atenção para a lei que inclui o ensino da cultura africana no currículo das escolas, manifestando “certeza de construção de ambiente democrático com a inclusão de todos.”

Paulo Vanucchi pediu aos delegados que, nas horas de votação que ainda faltam, não percam a chance de consolidar todo o capítulo da chamada educação de direitos humanos. Segundo ele, a educação em direitos humanos vai permitir que a mídia e os agentes do Estado, principalmente do sistema de segurança, assumam o papel de fato na construção de uma sociedade pautada nos direitos humanos.

O ato formal de encerramento da conferência incluiu ainda a exibição de um vídeo institucional de agradecimento a todos os que participaram. “Não vamos ensinar nada a ninguém, mas saímos daqui com a sensação de que aprendemos muito nesses cinco dias”, dizia o texto do vídeo.

Da sucursal de Brasília

Resultados da Conae


De maneira preliminar posso dizer que considero o saldo do evento como positivo para todos aqueles comprometidos com a educação pública de qualidade.

Em primeiro lugar, por que o conjunto das proposições aprovadas aponta para a ampliação do acesso do povo brasileiro, especialmente o mais pobre, a educação pública. Em tempos neoliberais (há quem diga que estes tempos já se foram, mas a dura realidade insiste em dizer o contrário) a reafirmação da educação como direito público é mito importante.

Em segundo lugar, a Conferência conseguiu aumentar o patamar de consenso sobre a necessidade da constituição de um Sistema Nacional de Educação, que pressupõe a regulamentação do regime de colaboração entre os entes federados, a distribuição clara de responsabilidades e uma redefinição do papel dos conselhos de educação. Aliás, a aprovação da proposta que estabelece que os conselhos sejam normativos, deliberativos e autônomos foi uma grande vitória democrática.

Em terceiro lugar, esta Conferência foi permeada pela consolidação do conceito do “custo aluno-qualidade”. Foram aprovadas propostas que colocam o CAQ como um ponto essencial na formatação de um novo modelo de financiamento educacional. O CAQ conseguiu se firmar como a materialização do padrão mínimo de qualidade, conceito que vagava por nossa legislação sem que se tornasse algo concreto. Saímos de uma dinâmica de ver quanto temos para aplicar em educação e iniciamos um novo estágio, onde o importante é pensar o quanto precisamos aplicar para termos uma educação de qualidade.

Em alguns momentos me veio à memória o saudoso Florestan Fernandes e sua gloriosa batalha de décadas atrás para que as verbas públicas fossem utilizadas exclusivamente para financiar instituições públicas. Na Conae esta consigna foi aprovada em vários formatos. Com isso foi possível aprovar prazo para congelamento e posterior extinção dos repasses de recursos para instituições conveniadas na educação básica. Infelizmente ainda não foi possível igual procedimento em relação à destinação de recursos a iniciativa privada via isenção fiscal, mas pelo menos ficou caracterizado que este tipo de atitude deve ser transitória.

Em quarto lugar, o debate de financiamento se tornou um eixo estruturante da conferência. Foi aprovado o aumento dos percentuais de vinculação obrigatória para a educação, passando a união de 18% para 25% e os estados, distrito federal e municípios de 25% para 30%, não somente de impostos e transferências, mais também dos demais tributos. Ficou estabelecido que até 2011 deve-se aplicar o equivalente a 7% do Produto Interno Bruto em educação e este percentual chegará a 10% em 2014.

Além disso, foi aprovado que neste processo o valor da complementação da união destinada ao Fundeb deve passar de 0,16% do PIB (2009) para 1% do PIB, como forma de viabilizar a implantação do custo aluno-qualidade.

Em todo o debate de financiamento ficou estampada a necessidade da redefinição do papel da União, pois é o ente federado que pode promover a elevação dos percentuais de aplicação direta em educação, promovendo uma diminuição da desigualdade regional, social e racial.

Em quinto lugar, foi apontado um formato de institucionalização das conferências de educação, que ocorrerão de quatro em quatro anos, precedidas de espaços equivalentes nos estados e municípios. Será criado um Fórum Nacional de educação, instância não-governamental que organizará o processo democrático e terá uma composição espelhada na conseguida para organizar a Conae. Caberá a este fórum influenciar decisivamente na elaboração do futuro Plano Nacional de Educação, que precisa ser aprovado até o final deste ano.

Em sexto lugar, foram aprovadas as diretrizes para a elaboração do novo PNE, nas quais são apontadas metas audaciosas de inclusão educacional.

Este é o balanço do dia de hoje. O desafio é tornar este conjunto de resoluções um fator de mobilização social para influenciar nas mudanças aprovadas. Suas deliberações provocarão mudanças constitucionais, reformulação da Lei de Diretrizes e Bases e servirão de base para o novo PNE. Mas isso não está garantido, dependerá da mobilização da sociedade civil, seja dos setores estudantis, dos trabalhadores em educação, das organizações não-governamentais e também dos gestores educacionais.

Por fim, havia um temor muito grande de que a Conae seria muito “governista”, ou seja, uma conferência “chapa-branca”. Realmente a maioria dos delegados demonstrou uma simpatia pelos programas e projetos governamentais e o MEC não foi alvo de protestos e questionamentos relevantes. Não é preciso nem comentar a recepção calorosa que os delegados ofereceram ao presidente em sua visita.

Contudo, o conjunto de resoluções aponta claramente para uma elevação do grau de cobrança para que o governo aprofunde a universalização das políticas públicas e eleve a sua participação financeira no financiamento do setor.

Vamos esperar os desdobramentos do evento. Aliás, esperar não é a melhor forma de tornar realidade suas decisões. Vamos nos mobilizar para que seus avanços se tornem políticas públicas nos próximos anos.
Uma feliz páscoa para todos os que ajudam a este blog ser uma ferramenta de informação e formação na área educacional.


Postado por Luiz Araújo às 21:51 0 comentários/http://rluizaraujo.blogspot.com/

 
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