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15 de outubro: Brasil celebra o Dia do Professor



No Brasil, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro. A data remete aos tempos do antigo império – especificamente ao ano de 1847 -, quando D. Pedro I criou um decreto que instituiu o Ensino Elementar no Brasil. De acordo com a norma, todas as cidades e vilas brasileiras deveriam ter suas escolas de “primeiras letras”.
De lá pra cá muita coisa mudou. Mas, este importante marco simboliza o primeiro passo da universalização do ensino básico brasileiro e o papel primordial do educador – o decreto falava, inclusive, de como os professores deveriam ser contratados.
Aos poucos a data começou a ser lembrada como o Dia do Professor. Contudo, apenas em 15 de outubro de 1963 ela foi oficializada como feriado escolar (Decreto Federal 52.682).
Nada mais justo do que celebrar a essa bela profissão, cuja missão é ensinar. São muitas as histórias de professores que driblam os mais complexos desafios, nesse Brasil tão grande e cheio de diferenças, para cumprir o seu papel de educar.

Para comemorar esta data tão importante o Blog da Escola Miguel Matias resgatou alguns trabalhos de educadores que encaram com paixão e profissionalismo o seu ofício. São experiências que ajudam a transformar a realidade de um aluno, de uma família, de uma comunidade.
















PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES


Dia do Professor: parabéns pela luta!


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"A luta dos professores em defesa dos seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte." (Paulo Freire)
A frase do pedagogo pernambucano, patrono da 8ª Conferência Nacional de Educação da CNTE, realizada em setembro em Recife, reforça a necessidade da luta incansável da categoria pela valorização permanente de todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação.
Em 2012, a CNTE tem dado continuidade ao trabalhado firme pela garantia de direitos dos/as educadores/as e pela qualidade da educação pública. A aprovação do PNE na Câmara dos Deputados, a VI Marcha Nacional, que levou mais de 10 mil trabalhadores/as para a Esplanada dos Ministérios em Brasília, a Conferência de Educação na terra de Paulo Freire, e as mobilizações regionais contra a Adin dos governadores expressam as agendas de lutas de nossa Entidade pelo reconhecimento da educação como prioridade máxima do país.
Neste momento, a CNTE e seus sindicatos filiados esperam a aprovação do PNE, no Senado, com a destinação de 10% do PIB para a Educação Pública, patamar este a ser alcançado com a alocação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação, conforme tem defendido a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da educação, Aloizio Mercadante.
A CNTE também luta por uma educação democrática, e o Dia do Professor é mais uma oportunidade para lembrarmos à sociedade a importância da valorização da escola pública como instrumento de elevação das condições sociais do povo brasileiro. Para tanto, o Estado deve assegurar as condições de trabalho aos educadores – professores e funcionários – e de aprendizagem aos estudantes.
Neste dia 15, que todos os/as professores(as) e demais trabalhadores/as em educação tenham orgulho do seu trabalho e continuem lutando para transformar a educação do Brasil.

Por CNTE

ONU premia estudante brasileiro em concurso de pintura sobre meio ambiente


Às vésperas do Dia da Criança, que se comemora na próxima sexta-feira (12), a Organização das Nações Unidas (ONU) premiou hoje (10), na capital fluminense, oito crianças de vários países com idades entre 6 e 14 anos como vencedores do Concurso Internacional de Pintura Infantil sobre Meio Ambiente, entre elas o estudante brasileiro Waldir Hissashi Santana Tokuda, de 12 anos.
Morador de Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, Waldir Tokuda ficou em primeiro lugar na categoria América Latina e Caribe. “Eu estou muito feliz porque não esperava ser o ganhador. As pessoas têm que preservar o meio ambiente para todo o mundo ter uma vida melhor e mais sustentável”, disse.

O pai do estudante, Waldir Skiguehaw Tokuda, explicou que a tragédia climática que atingiu Teresópolis em 2011 teve influência na criação da pintura. “Parecia filme de terror [a tragédia na região serrana do Rio], mas nós temos que ver a parte positiva e ajudar as pessoas, e é isso que eu passo para ele”, destacou.
A pintura de Waldir Tokuda representa as “comunidades verdes”, tema do concurso. Nela, as pessoas, animais, carros e ciclistas convivem em perfeita harmonia em um mundo de cores e alegria.
No prêmio global, a americana Diana Fan de 14 anos foi a grande vencedora, mas não pôde comparecer à cerimônia para receber o prêmio. O trabalho da americana mostra um pinguim entre imagens de oceano, florestas e turbinas eólicas.
Em segundo lugar ficou Ka Mun Leong, de 14 anos, com a pintura que representa um relógio dividido em dois: uma metade representando a poluição e outra mostrando o meio ambiente preservado.
Para Montserrat Valéria representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para a América Latina e o Caribe, ressalta que a importância do concurso não está na premiação e sim no processo de interação das crianças com o tema. “Eles representam as futuras gerações que podem mudar as coisas, isso que é importante. As crianças envolvem os adultos e isso vale mais que o prêmio”, contou.
Idealizado pelo Pnuma, o concurso criado há 21 anos contou este ano com mais de 630 mil trabalhos de vários países. Além de receberem um diploma e US$ 1 mil, os vencedores ganharam uma viagem para a Conferência Internacional Tunza de Jovens pelo Meio Ambiente, que ocorrerá em Dubai no próximo ano.

Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Irlanda oferece 200 vagas de graduação sanduíche para brasileiros



Os presidentes da Irlanda, Michael Higgins, e do Brasil, Dilma Rousseff, se encontram em Brasília. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação
O Brasil e a Irlanda firmarão na tarde desta terça-feira dois acordos que garantirão a oferta de 200 vagas para estudantes brasileiros no país europeu. A assinatura acontece no contexto da visita do presidente irlandês, Michael Higgins, a Brasília na tarde desta terça-feira.
Segundo assessores do Palácio do Planalto, dois atos serão assinados apontando convênio entre a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Universidade de Brasília (UnB) com instituições irlandesas.
A formalização das vagas acontecerá no ministério da Educação e não na sede da Presidência da República, como é praxe.
A modalidade de vagas ofertadas por Dublin são de graduação no modelo sanduíche, isto é, garante uma parte intermediária dos estudos no outro país, tendo de retornar para concluir o curso. As vagas fazem parte do programa Ciência sem Fronteiras, que oferecerá 100 mil vagas no exterior para estudantes brasileiros. Os encontros bilaterais entre Dilma e chefes de Estado ou de governo de outros países normalmente produzem convênios para o programa.
Terra


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Brasil em alta impulsiona ensino de português no mundo



Claudia Padoan, professora de português (Foto: United International College London/Divulgação/BBC)Até alguns anos atrás, quando algum estrangeiro decidia aprender português, de duas uma: ou tinha um relacionamento amoroso com um brasileiro ou se interessava por algum aspecto da cultura do País, como a música.
'O interesse dos estrangeiros era raro e, em geral, não fugia muito disso', disse à BBC Brasil a professora Claudia Padoan, que, há mais de uma década, ensina português em Londres.
Nos últimos anos, universidades e escolas de idiomas de diversos países têm registrado não só um aumento da procura pelos cursos que ensinam o be-a-bá da língua de Camões mas também uma mudança no perfil dos alunos.

'Saber português hoje é bom para o currículo', resume a brasileira Roberta Mallows, que ajudou a criar um recém-lançado curso de língua portuguesa e cultura brasileira no King's College London e, antes disso, dava aulas de português na Suíça.
'Há muito mais gente tentando aprender o idioma por questões pragmáticas e, em especial, para ampliar suas oportunidades no mercado de trabalho e fazer negócios com o Brasil.'
Roberta nunca planejou ser professora de português. Terminou no ramo ao perceber a enorme demanda do mercado. A mudança na rotina de Claudia também dá a medida de como o entusiasmo com os negócios com o Brasil ampliou o interesse pelo português mundo afora.
'Comecei dando aulas esporádicas, para poucos alunos indicados por conhecidos enquanto trabalhava em uma companhia aérea e como interprete', conta. Hoje, ela tem seis turmas de português que podem chegar a 12 estudantes. Dá aulas em duas escolas, em uma agência contratada por empresas e em uma ONG, além de ter aluno particular. 'A grande virada ocorreu mesmo nos últimos dois anos', diz.
Interesse
Desde 2008, o Português vem sendo listado como um dos idiomas prioritários na pesquisa feita pela Confederação Britânica da Indústria (CBI), maior lobby empresarial britânico, para identificar quais habilidades dos trabalhadores podem ser úteis para os negócios.
Entre as escolas que se entusiasmaram com a nova demanda na Grã-Bretanha, estão a United International College London, na qual Claudia trabalha. A escola abriu um curso de Português há um ano e já matriculou 86 estudantes, segundo Javier Zamudio diretor da área de línguas estrangeiras.
'Entre eles, há europeus de diversos países e também alguns latino-americanos', diz Zamudio, calculando que 'cerca de 95% dos alunos' estão interessados no português 'do Brasil'.
O King's College já tem cerca de 100 alunos aprendendo português e as aulas do curso que alia o ensino da língua a lições sobre outros aspectos da cultura brasileira começaram na segunda-feira.
A rede de ensino de idioma Cactus, que oferece aulas de português em 13 unidade, também viu o número de estudantes nesses cursos crescer 107% nos últimos cinco anos segundo Tinka Carrick, sua diretora de marketing. O número de treinamentos oferecidos às empresas quadruplicou, tendo o aumento mais acentuado ocorrido nos últimos dois anos (63% e 77% respectivamente).
Nos EUA, a revista especializada em Educação Language Magazine notou, em um artigo recente, como o boom na procura pelo português em universidades americanas gerou uma demanda ainda não atendida por mais professores, livros didáticos avançados e dicionários especializados - por exemplo, no vocabulário corporativo.
Lá, há mais de 10 mil alunos matriculados em cursos de português, segundo a Modern Language Association. Os últimos dados da organização, divulgados em 2010, mostravam um crescimento anual de cerca de 10% na procura pelo idioma desde 2006 e a estimativa é que essa tendência tenha se acentuado desde então.
Na China, até alguns anos atrás apenas 4 universidades ofereciam aulas de português. Hoje são 15 e a ideia de autoridades chinesas é chegar a 30 nos próximos anos.
Além disso, também tem aumentado a procura de jovens estrangeiros por cursos de imersão no Brasil - oferecidos por universidades, instituições e escolas de idioma em cidades brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo e Maceió.
Aula de Portugues no King’s College London (Foto: BBC/Divulgação)Aula de Portugues no King’s College London
(Foto: BBC/Divulgação)
Perfis dos alunosDe acordo com professores e algumas instituições de ensino, a mudança do perfil dos estudantes foi motivada pelo crescimento de três grupos em particular.
Primeiro, jovens profissionais interessados em aprender português para melhorar suas perspectivas de carreira ou procurar emprego no Brasil. Claudia, por exemplo, conta que pelo menos um de seus alunos deixou o curso porque conseguiu trabalho durante umas férias que passou no País.
O segundo grupo de alunos em expansão é formado por funcionários de empresas estrangeiras que começaram a operar no Brasil ou têm ampliado os negócios com o País. Como exemplo, Roberta diz ter três alunos que trabalharam na Olimpíada de Londres e já estão de olho em atuar no Brasil.
Por fim, há uma preocupação crescente de brasileiros expatriados em garantir que seus filhos também tenham um bom nível de português, falado e escrito. 'No passado, não havia tanto empenho das famílias de brasileiros que vivem em países estrangeiros em assegurar essa transmissão da língua', afirma Claudia.
'Agora, com a economia europeia em crise, muitos pais procuram as nossas aulas acreditando que um bom português não só pode ser um diferencial no mercado de trabalho daqui, mas também pode garantir que o filho tenha um 'plano B' no futuro - ou seja, que possa voltar para o Brasil caso a crise por aqui se agrave.'
Diplomacia culturalPara Joseph Marques, pesquisador do King's College que está estudando a cooperação entre os países da comunidade de língua portuguesa (CPLP), o aumento do interesse pelo português abre uma ótima oportunidade para a projeção do soft power do Brasil no cenário global.
'Quanto maior o conhecimento sobre o idioma e a cultura de um país, mais facilmente podem ser criadas oportunidades de negócio com ele e mais fácil é convencer os outros atores do cenário global de que esse é um país importa do ponto de vista político', acredita.
'Por isso, nesse momento em que todo mundo fala de um 'Brasil gobal', seria oportuno para o País começar a pensar em uma política cultural, uma diplomacia cultural mais séria, que passaria pela promoção da língua portuguesa em diversos países e até em esferas políticas e instituições com a ONU.'
Diferentes estimativas listam o português como o quinto ou o sexto idioma mais falado no mundo, mas Marques lembra que o idioma não está entre as línguas oficiais das Nações Unidas (que são árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo).
Hoje, um dos principais promotores do idioma português no mundo é o Instituto Camões, criado em 1992 pelo governo de Portugal. Promover o uso da língua portuguesa também é um dos objetivos centrais da CPLP, organização criada em 1996 - mas, segundo Marques, as iniciativas nessa área ainda são relativamente limitadas.
Em 1989, foi criado o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, com sede em Cabo Verde, porém os investimentos nessa instituição multilateral são escassos.
'Porque não criar um 'Instituto Jorge Amado', 'Machado de Assis', ou algo do tipo, para promover o idioma português e funcionar como uma vitrine da cultura brasileira?', sugere Marques.
O especialista lembra que a China tem mais de 1.000 unidades do Instituto Confúcio espalhados pelo mundo, a França apoia a Aliança Francesa e a Espanha tem o Instituto Cervantes. A Alemanha financia o Goethe Institute. Para a Grã-Bretanha, o trabalho de promoção cultural e linguística é feito pelo Conselho Britânico
'No Brasil, há quem argumente que não há recursos suficientes para uma iniciativa desse tipo e que é preciso priorizar as necessidades internas do país, mas se o Brasil quiser jogar no 'time dos grandes' vai precisar investir', acredita Marques. 'É só olhar para o que os outros países fazem e sempre fizeram.'

G1

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Professora que ficou famosa no YouTube se elege vereadora em Natal



Conhecida pelo vídeo de desabafo no YouTube em que ataca a precariedade do ensino público no Rio Grande do Norte, realizado durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado, a professora Amanda Gurgel conseguiu eleger-se a primeira vereadora do País pelo PSTU. Ela foi a vereadora mais votada na Câmara de Natal e, com isso, conseguiu eleger dois candidatos do PSOL pela coligação: Sandro Pimentel e Marcos do PSOL. Ela obteve 32 mil votos (8,5% do total).

No ano passado, ela ficou conhecida por um desabafo que rendeu aproximadamente 80 mil acessos no Youtube em menos de dois dias. O assunto também chegou à lista dos trending topics do Twitter. Na época, ela constrangeu deputados da Assembleia Legislativa potiguar perguntando aos deputados se eles “conseguiriam viver e manter seu padrão de vida com um salário de R$ 930”.
Além de ter conseguido eleger uma vereadora, o PSTU também disputará um segundo turno de eleição majoritária em Belém, na coligação com Edmilson Rodrigues, do PSOL.

IG

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Brasil vence a Olimpíada Ibero-americana de Matemática



A equipe brasileira formada por quatro estudantes do ensino médio conquistou o primeiro lugar geral na 27ª Olimpíada Ibero-americana de Matemática (OIM), que acontece até amanhã, na cidade de Cochabamba, na Bolívia. Os estudantes Rafael Kazuhiro Miyazaki e Rodrigo Sanches Ângelo, ambos de São Paulo (SP), conquistaram as medalhas de ouro com pontuação máxima (42 pontos), enquanto Franco Matheus de Alencar Severo, do Rio de Janeiro (RJ) e André Macieira Braga Costa, de Belo Horizonte (MG), conquistaram as medalhas de prata com 35 e 31 pontos, respectivamente.

Com este resultado, o Brasil ficou com a primeira posição na classificação geral por países, com 150 pontos, seguido pela equipe de Portugal, que obteve 136 pontos. O time brasileiro foi liderado pelos professores Matheus Secco e Hugo Fonseca Araújo, ambos do Rio de Janeiro (RJ).
Os brasileiros disputaram as medalhas com estudantes de 18 países ibero-americanos. As provas foram realizadas individualmente nos dias 2 e 3 de outubro, contendo problemas que abrangem as disciplinas de álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória. Foram três problemas a cada dia, com valor de sete pontos cada, aplicados em quatro horas e meia.
As questões foram selecionadas por um comitê internacional que teve como base os problemas propostos pelos países participantes. A resolução das questões apresentadas exige criatividade, engenho e habilidade em matemática.
A Olimpíada Ibero-americana de Matemática é uma iniciativa realizada com a colaboração dos ministérios de educação ibero-americanos e de sociedades de Matemática junto a um importante grupo de professores e alunos. Os objetivos principais do evento são fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade ibero-americana, detectar jovens talentos nesta ciência e incentivar a troca de experiências entre os países participantes. Em 2013 o evento será realizado no Panamá.
O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 97 medalhas, sendo 50 de ouro, 36 de prata e 11 de bronze.
A participação brasileira na Olimpíada Ibero-americana de Matemática é organizada através da Olimpíada Brasileira de Matemática, iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o País.
A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Prêmio Professores do Brasil abre inscrições



Prêmio Professores do Brasil abre, hoje (3), as inscrições para sua 6ª edição. A iniciativa premia professores da rede pública de ensino que desenvolveram bons projetos pedagógicos em suas escolas. O Ministério da Educação – MEC, responsável pelo prêmio, estima que esse ano o número de inscrições dobre em relação ao ano passado, que teve 1600 inscritos. Confira aqui o regulamento. As inscrições podem ser feitas pelo site do MEC.

Para tanto, o MEC fez algumas mudanças no formulário de preenchimento obrigatório para o professor. “Nesse ano, trabalhamos para facilitar o preenchimento dos formulários. Revemos a ficha do ano passado e fizemos algumas alterações, facilitando a participação dos professores no concurso”, explicou Flávia de Oliveira Silva, coordenadora daCoordenação Geral de Tecnologias para Educação – COGETEC do MEC.
Além dessa mudança, o valor do prêmio passou de R$ 5 mil para R$ 7 mil. A escola do professor ganhará uma placa comemorativa indicando que ali trabalha um educador premiado. Os professores vencedores também serão convidados a participar de dois programas da TV Escola, o canal de Educação do MECSala de ProfessoresSalto para o Futuro.


Por Blog Educação

Dilma defende que recursos da exploração do pré-sal sejam usados para aumentar os investimentos em educação



A presidenta da República, Dilma Rousseff, defendeu hoje (1º) a destinação dos recursos com a exploração do petróleo e gás da camada pré-sal para a educação. Segundo a presidenta, apesar dos investimentos feitos ao longo dos últimos anos, somente com a aplicação dos ganhos do setor de petróleo e gás será possível aumentar o direcionamento de recursos para essa área.
“Eu acredito que uma das grandes questões que nós temos que discutir, logo após as eleições, é para onde vamos destinar os recursos do petróleo e do gás, tanto no que se refere a royalties, como ao Fundo Social [do Pré-Sal] aprovado em relação à partilha. Nisso, a importância da educação tem que ficar clara”, ressaltou ao discursar durante evento promovido pela revista Carta Capital.

Para a presidenta, é necessário fazer “vultuosos” investimentos em educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo. “Nós, em uma visão de médio prazo, e mesmo de longo prazo, temos de assumir o compromisso de ampliar o gasto de educação como percentual do PIB [Produto Interno Bruto]”. O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi aprovado em uma comissão especial, mas ainda deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do PIB para a educação.
Dilma destacou ainda a importância da melhoria do ensino como forma de garantir a sustentabilidade da nova classe média, surgida nos últimos anos. “É um elemento fundamental tanto para que a gente garanta que a nossa classe média seja consistente, não volte atrás, não enfrente um processo de perda de renda, como que nós tenhamos condições de ter massa crítica para inovar e investir em tecnologia e inovação”.

Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Apenas 37% dos adultos incentivam as crianças a ler, diz pesquisa



Projeto incentiva à leitura entre as crianças desde cedo em Bariri.  (Foto: reprodução/TV Tem)Uma pesquisa com mais de 2 mil pessoas revelou que apenas 37% deles têm o hábito de ler livros e histórias para crianças. O estudo feito pela Fundação Itaú Social junto com o Instituto Datafolha foi divulgado nesta terça-feira (2). De acordo com a pesquisa 96% dos entrevistados consideram importante ler, mas a participação direta no acompanhamento da leitura dos filhos ainda é pequena.
Segundo a pesquisa o incentivo para que as crianças adquiriram o hábito de ler foi maior entre mulheres, adultos entre 25 e 44 anos, pessoas das classes A, B e C e com ensino médio e superior.
O estudo mostrou ainda que 40% dos entrevistados afirmaram que tiveram alguém que costumava ler livros ou histórias para eles na infância.
“A população está convencida do valor do hábito de leitura para a formação das crianças e garantia do direito de aprender e que deveriam realizar mais essa atividade”, afirma o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antonio Matias. Segundo a fundação, ler para crianças contribui para o seu melhor desempenho nos estudos e faz com que tenham mais vontade de aprender.

Por G1

Com informações do Blog do professor Ivanilson

Em 10 anos, número de matrículas de alunos com deficiência sobe 933,6%



A quantidade de matrículas de pessoas com deficiência na educação superior aumentou 933,6% entre 2000 e 2010. Estudantes com deficiência passaram de 2.173 no começo do período para 20.287 em 2010 — 6.884 na rede pública e 13.403 na particular. O número de instituições de educação superior que atendem alunos com deficiência mais que duplicou no período, ao passar de 1.180 no fim do século passado para 2.378 em 2010. Destas, 1.948 contam com estrutura de acessibilidade para os estudantes.
No orçamento de 2013, o governo federal vai destinar R$ 11 milhões a universidades federais para adequação de espaços físicos e material didático a estudantes com deficiência, por meio do programa Incluir.
O valor é quase quatro vezes maior em relação ao investimento deste ano, de R$ 3 milhões.

Incluir tem como objetivo promover ações para eliminar barreiras físicas, pedagógicas e de comunicação, a fim de assegurar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência nas instituições públicas de ensino superior. Até 2011, o programa foi executado por meio de chamadas públicas. Desde 2012, os recursos são repassados diretamente às universidades, por meio dos núcleos de acessibilidade. O valor destinado a cada uma é proporcional ao número de alunos.

Entre 2013 e 2014, o governo vai abrir 27 cursos de letras com habilitação em língua brasileira de sinais (libras) nas universidades federais, uma em cada unidade da Federação. Além disso, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) vai ofertar mais 12 cursos de educação bilíngue (português–libras) a partir do próximo ano.

Para dar suporte de recursos humanos aos novos cursos nas universidades federais, será autorizada a abertura de 229 vagas de professores e 286 de técnicos administrativos. As ações fazem parte do eixo educação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, que envolve diversos ministérios para promover a inclusão, autonomia e direitos das pessoas com deficiência.

MEC


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

MEC lança PNAIC e dá curso de capacitação a professores da rede pública



Crédito: Rafael Ohana/CB/D.A Press. Brasil.
Ministério da Educação – MEC lançará, em outubro, oPacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, que determina que todas as crianças devem ser alfabetizadas ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos oito anos de idade. A meta 5 do Plano Nacional de Educação – PNE, em tramitação no Congresso, também reforça o objetivo.
No Brasil todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão do Ministério materiais didáticos e cursos de formação docente. Segundo especialistas, a notícia deve ser comemorada em partes, porque a idade estipulada para que o processo de alfabetização se concretize pode ser avançada.
“Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas”, afirmou Izolda Cela de Arruda Coelho, secretária de Educação do Ceará.
O neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, explicou que essa alfabetização tardia é uma questão cultural e mudar esse paradigma exige que as políticas públicas considerem, além do olhar dos pedagogos, a visão de outros cientistas. “Não dá para trabalhar isolado. O cérebro é uma questão da neurociência. Aos três anos, a criança já tem condições de dominar e usar a linguagem. Aos seis, já pode estar alfabetizado”.
Para o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araújo e Oliveira, seis anos é a idade ideal para a alfabetização. Segundo ele, é a época em que se alfabetiza na maior parte dos países que têm um idioma com complexidade parecida à da língua portuguesa. “Considerando que a escolarização tem começado aos 4 anos, não dá para conceber que se leve outros quatro para que essa criança leia e escreva”, disse.
Já para Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva da ONG Todos pela Educação, apesar da capacidade neurológica das crianças, trabalhar com idade limite inferior aos oito anos é utopia. “Uma meta precisa ser desafiadora, mas factível. É claro que há muitos que lerão aos seis e aos sete anos, mas se conseguirmos uma régua que garanta que ninguém chegue aos nove analfabeto, já é um bom início”.
Com informações do jornal O Estado de São Paulo. 

Diretores de escolas públicas brasileiras farão intercâmbio nos Estados Unidos



Antes de embarcarem para intercâmbio em escolas públicas americanas, 25 diretores de escolas públicas brasileiras se reuniram hoje (27) para ouvir palestras e tirar dúvidas em encontro na Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília. O intercâmbio de três semanas começa no dia 10 de outubro e os brasileiros terão a companhia de professores de Portugal, da Tailândia e Argentina.
As atividades começam em Washington, capital dos Estados Unidos, onde os diretores participarão, com colegas dos EUA e dos demais países que integram o intercâmbio, do Seminário sobre Gestão e Lideranças Escolares. Em seguida, serão divididos em grupos e enviados aos estados do Arizona, Texas, de Minnesota, Illinois, Nova York e da Califórnia para avaliar as práticas dos sistemas de gestão na educação americana.
O término do intercâmbio está marcado para 4 de novembro.
O diretor do Departamento de Cultura, Educação e Imprensa da Embaixada dos Estados Unidos, John Matel, avalia que a destinação de recursos para a educação no Brasil é insuficiente para solucionar problemas como os de infraestrutura das escolas. Segundo ele, é importante que os diretores brasileiros possam conhecer o método educacional americano durante o intercâmbio e, assim, adotar as boas práticas de gestão.
"Os desafios da educação dos dois países são semelhantes, porém, acredito que o maior problema que atinge as escolas brasileiras é a falta de infraestrutura. Assim como os EUA, o Brasil é um país muito grande em termos de território, e a distribuição de recursos acaba sendo desigual. Percebi que em alguns lugares é difícil o acesso das crianças às escolas, e até mesmo o espaço físico é muito precário", disse à Agência Brasil.
Diretora da Escola Municipal de Educação Infantil Paraíso da Criança há quatro anos, arepresentante do Rio Grande do Sul, Sandra Reckziegel, que será enviada para uma escola públicas em Minnesota, disse estar ansiosa para o início do intercâmbio. "Apesar de ter sido selecionada pelo diferencial da escola que dirijo, tudo o que nos espera nos Estados Unidos será novidade. Espero aprender o que for possível para aplicar muitas coisas onde trabalho".
A diretora Vânia Lúcia Pieruccetti, do Colégio Estadual Chequer Jorge, do Rio de Janeiro, disse que o reconhecimento do trabalho dos gestores é importante para que os brasileiros acreditem na educação de escolas públicas. "Eu não tenho mais nenhum filho em idade escolar, e todos eles estudaram em colégio privado. Porém, se eles estivessem estudando hoje em dia, eu os colocaria em um colégio público sem problemas. Acredito que daqui uns anos, essa diferença entre público e privado será irrelevante".
Após retornarem ao Brasil, os diretores participarão da entrega do Prêmio Gestão Escolar – Escola Destaque Brasil, criado pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). A cerimônia, que acontecerá em São Paulo, no dia 5 de novembro, busca valorizar o desenvolvimento das escolas públicas do Brasil. A instituição vencedora será premiada com R$30 mil.

Agência Brasil

8ª Conferência reforça a unidade da CNTE


A 8ª Conferência Nacional de Educação Paulo Freire da CNTE aprovou a proposta apresentada para debate pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação com apenas algumas emendas aditivas e que não descaracterizam "e não se contrapõem à viabilidade do Piso que é a proposta do Conselho Nacional de Entidades", avaliou Roberto Leão, presidente da CNTE.
A plenária final chegou a votar duas emendas referentes ao Piso e aos 10% do PIB para a educação, mas ambas foram rejeitadas. "A nossa proposta mantém o ganho real e da forma como está vai colocar os governadores 'no canto' como se fala popularmente porque eles romperam o processo de negociação quando estávamos discutindo possibilidades de encontrar uma saída para os problemas que o Piso tem para ser efetivamente implementado no país", explicou Leão.
A CNTE já tem duas datas confirmadas para mobilizações nos estados onde os governadores assinaram a Ação de Inconstitucionalidade (Adin) junto ao Supremo Tribunal Federal (STF). A primeira ocorrerá no dia 1º de outubro, no Rio Grande do Sul e a outra será realizada no dia 16 de outubro no Mato Grosso do Sul.
O último dia foi marcado por muita discussão. Na plenária final, várias manifestações pró e contra mobilizaram e esquentaram o debate. No final, o balanço do encontro é de fortalecimento. Segundo Leão, a 8ª Conferência refletiu a unidade da CNTE "que é o que mais importante para enfrentarmos os desafios pela frente".
Para Juçara Dutra Vieira, vice-presidente da Internacional da Educação (IE), a Conferência foi um momento rico que trará bons frutos. "Todos que nos assistem devem participar desse momento porque aqui está o movimento social mais consequente da educação básica do país", avaliou.
Esse ano, o encontro teve com tema Construindo um Movimento Pedagógico Nacional e Latino-Americano e, segundo Juçara, "o movimento latino-americano tem lado e identidade, nome e endereço".
Para Combertty Rodriguez, Coordenador da Internacional da Educação para a América Latina (IEAL), "a educação é hoje tema central em toda a região e é preciso colocá-la em um debate social". Ele elogiou a atuação da CNTE como uma entidade "ativa e com grande força".
A presença dos representantes da América Latina, segundo Leão, foi um "reconhecimento do trabalho que a CNTE desenvolve de articulação com outros países", disse. O deputado federal da Argentina, Tito Nena, revelou que "hoje podemos nos orgulhar de estarmos unidos e organizados".
próxima Conferência já está marcada para o período de 19 a 21 de setembro de 2013 em Recife e reunirá educadores do Brasil e da América Latina O evento consolida o debate dos países que integram o movimento pedagógico latino-americano, cujo objetivo é a construção de uma pedagogia própria para o continente.


Por CNTE

RJ se inspira em modelo da Coreia do Sul para melhorar a educação



Wilson Risolia se reúne com Lee Kee Yong, secretário de Educação da província de Chungcheongbukdo, no centro da Coreia do Sul, para tratar de intercâmbio na área de ciências exatas (Foto: Daniela Braun/G1)
O sistema educacional da Coreia do Sul é uma das referências para o projeto do governo do estado do Rio de Janeiro de melhorar a qualidade de ensino e formação profissional, segundo o secretário de Educação Wilson Risolia. Na última quinta-feira (20), a delegação da secretaria esteve em Seul, na Coreia do Sul, para visitar pessoalmente os institutos coreanos de Desenvolvimento Educacional (KEDI, na sigla em inglês) e de Avaliação e Currículo (KICE, em inglês), além do Ministério da Educação, Ciência e Tecnologia.

(Na publicação desta reportagem, o G1 informou que o Rio de Janeiro ocupou a 26ª colocação do Índice de Desenvolvimento da Educação (IDEB) em 2011. O correto é que a 26ª posição se refere ao IDEB de 2009. Em 2011, o estado do Rio ocupou o 15º lugar no índice. A reportagem foi corrigida às 13h11.)
“Estamos em uma posição muito ruim, incompatível com o momento econômico do Brasil e com a agenda extraordinária de eventos. No IDEB [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica referente a 2009], o Rio de Janeiro ficou na penúltima colocação em 26º lugar”, disse o secretário. “Em janeiro de 2011 anunciamos nossa visão para reverter esse quadro e não permitir que os jovens perdessem essa janela de oportunidade. Os investimentos nos Jogos Olímpicos geram ressonância antes, durante e depois do evento. Precisamos preparar esses jovens para estarem prontos para o mercado”, comentou.

Além da Coreia do Sul, Risolia conta que estudou os modelos educacionais da China, dos Estados Unidos e do Chile, países bem colocados no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA). Entre 74 países avaliados pelo PISA em 2009, a Coreia do Sul se classificou em 6º lugar em Matemática, 6º em Ciências e 2º em Leitura. O Brasil ficou entre as posições 57º e 63º no ranking educacional.

Inspirada no modelo coreano, de acordo com o secretário, a rede pública de ensino médio do Rio passou a contar com avaliação periódica de alunos e o currículo mínimo escolar a partir de fevereiro de 2011. A Coreia do Sul também serviu como modelo para a criação de plano de carreiras para professores no ano passado. “A ideia é permitir que o professor ocupe outras funções na rede de ensino, como coordenador pedagógico, orientador educacional ou mesmo na secretaria de educação”, diz Risolia.

Na sexta-feira (21), a delegação reuniu-se com Lee Kee Yong, secretário de Educação da província de Chungcheongbukdo, no centro da Coreia do Sul. Considerada a melhor província do país em Educação, por três anos consecutivos, Chungcheongbukdo possui 238 mil alunos e 14 mil docentes. Seu orçamento anual é de US$ 1,7 bilhão, incluindo verba do governo federal, local e doações.
Intercâmbio e parcerias
Risolia e Lee Kee Yong inciaram uma negociação de intercâmbio entre alunos e professores coreanos e fluminenses. O secretário de Educação do Rio propôs a criação de um colégio nos moldes do programa “Dupla Escola”, no qual o governo coreano seria parceiro na área de ciências exatas, para a educação de futuros cientistas.
O “Dupla Escola” oferece formação técnica complementar ao ensino médio em parceria com empresas desde 2008. Atualmente, oito escolas públicas oferecem cursos técnicos em áreas como administração, agropecuária, panificação, hospedagem e programação de jogos digitais para 1.500 alunos.

Com 49 milhões de habitantes, a Coréia do Sul possui 11,5 milhões de estudantes, 551 mil docentes e investe 4,5% do PIB em educação. Anualmente, 650 mil estudantes prestam vestibular e 99% dos alunos fazem cursos extra curriculares. Cinco anos após se formar, o docente volta para a universidade e faz especialização com carga horária de 300 horas.

No sábado (22), a delegação foi para a China, primeira colocada no PISA 2009, com a missão de voltar ao Brasil com um parceiro para criar uma escola pública bilíngue na rede estadual, segundo Risolia. Recentemente, o governo do Rio firmou uma parceria para criar a primeira escola estadual franco-brasileira em convênio com a Académie de Créteil. “Também buscamos parceiros para criar escolas bilíngues em inglês e espanhol”, informou o secretário.

G1


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Maioria dos Planos Municipais de Educação não foi construída de forma democrática


De acordo com um levantamento feito pela Secretaria da Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação (MEC), em 2011, das 5.565 prefeituras, somente 3.204 tinham Planos Municipais de Educação (PME), o que corresponde a 57% das cidades. A criação de um documento que defina diretrizes e metas para o setor no âmbito municipal para os próximos dez anos está prevista no primeiro Plano Nacional de Educação (2001-2010).
Além de possibilitar o planejamento de políticas a médio e longo prazo, o PME contribui para a superação de uma prática comum no Brasil: a descontinuidade das políticas públicas – já que ele ultrapassa o tempo de uma gestão.
Nesse sentido, o professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP) especialista em políticas educacionais, Rubens Barbosa de Camargo, enfatiza a importância da participação da sociedade na elaboração e efetivação desse instrumento.
“A maioria dos Planos Municipais de Educação não foi construída de forma democrática. Grande parte deles foi feita por consultorias e empresas, via Secretaria Municipal de Educação.” Segundo Rubens, isso transforma os Planos em um trabalho meramente técnico, fugindo da ideia de um processo de avaliação coletiva sobre como deve caminhar a educação nas cidades.
Um estudo feito pelo MEC, no último dia 4 de setembro, revela que apenas 553 Secretarias Municipais de Educação declaram ter um PME “aprovado com respostas válidas” (sic). Os dados demonstram ainda que a existência de um conselho municipal da área não implica, necessariamente, na construção democrática de um PME, já que 1.383 municípios afirmaram ter Conselhos Municipais de Educação “com respostas válidas” (sic).
Para o vice-presidente da UNCME (União Nacional dos Conselhos Municipais de Educação), Artur Costa Neto, “um plano municipal vai ser mais democrático quanto mais democrático for a gestão democrática de um município, com conselhos municipais atuantes e formados por representantes da população e não só nomeados pelo prefeito”.
Costa Neto defende que o PME configure-se como um instrumento mobilizador, trazendo não só os conselhos para a esfera de debate, mas também toda a população interessada, por meio da participação nas conferências. “A participação da sociedade civil é importante não só na elaboração, mas na sua efetivação, para cobrar dos gestores que ele seja realmente cumprido e se concretize como um plano de Estado e não de gestão”, acrescenta.
A aprovação da Lei de Responsabilidade Educacional (LRE) seria uma das formas de garantir esse processo, informa. Ela determina, entre outras coisas, que a educação básica, em cada rede e sistema de ensino do país, obedeça a critérios obrigatórios de qualidade. Além disso, pune os gestores municipais que administrem mal os recursos da área ou não cumpram metas de melhoria da educação determinadas em lei.
“O prefeito que não cumprir as metas do PME deve sofrer sanções, porque não tem o direito de passar por cima de uma intenção coletiva. O Executivo tem que respeitar a vontade do povo e nós temos que cobrar isso”. Para o vice-presidente da UNCME, outro passo fundamental é a avaliação constante, de modo que o Plano esteja sempre adequado à realidade.
Experiências democráticas
Apesar de grande parte dos Planos Municipais de Educação não ter sido construída democraticamente, há algumas experiências positivas Brasil afora.  Costa Neto relata que, em São José do Rio Preto (SP), os professores da rede pública participaram dos debates e do estudo prévio para avaliar a realidade da educação no município, antes de criar o documento. A análise foi apresentada, em seguida, a todas as instituições de ensino, com a intenção de agregá-las à discussão.
Outro exemplo é o Plano elaborado em Osasco (SP), que tem passado por um longo processo para converter-se em um sistema municipal. “Há muitos municípios que ainda não se assumiram enquanto sistema, já que não têm conselhos e nem participação das escolas na gestão, então quem faz tudo é a secretaria. Sem autonomia é muito difícil que um PME se concretize”, afirma.
Já Rubens cita como processos participativos os Planos de Araucária (PR), Suzano (SP) e o PME de São Paulo, atualmente na Justiça, graças a uma ação movida pelo Ministério Público, para apurar o atraso de dois anos do Executivo no envio para a Câmara dos Vereadores.
Conheça os Planos Munincipais de Educação de Rio PretoOsascoAraucáriaSuzano e São Paulo.

Aprendiz 

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

MEC lança pacto para alfabetizar aos 8 anos



Com quantos anos uma criança precisa saber ler e escrever? O Ministério da Educação lançará no mês que vem o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, que estabelece que todos devem estar alfabetizados ao fim do 3.º ano do ensino fundamental, aos 8 anos de idade. É o que prevê, também, a meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE), em tramitação no Congresso.
No País todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão material didático e cursos de formação docente.

Uma notícia a ser comemorada? Em parte, afirmam os especialistas. O compromisso com a alfabetização é importante e é preciso, de fato, que o País se responsabilize por isso. A questão a ser discutida, questionam, é a idade estipulada para que esse processo se concretize.
"Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas", afirma Izolda Cela de Arruda Coelho, secretária de Educação do Ceará.
Por lá, os avanços dos anos iniciais fizeram o Estado referência em alfabetização. O programa do MEC, inclusive, foi inspirado no que é desenvolvido pela rede cearense desde 2007 (mais informações nesta página). "Recebemos a visita do ministério, porque pediram nossa participação. Minha discordância manifesta é em relação à idade", completa Izolda.
Pode parecer detalhe, mas, nesse caso, um ano a mais faz diferença no direito dessa criança de se apropriar das coisas à sua volta, afirma o neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "Prejuízo intelectual não causa, porque sempre se pode alfabetizar depois. Mas a criança perde espaço para participar do mundo."
Para ele, essa alfabetização tardia é uma questão cultural e mudar esse paradigma exige que as políticas públicas considerem, além do olhar dos pedagogos, a visão de outros cientistas. "Não dá para trabalhar isolado. O cérebro é uma questão da neurociência. Aos 3 anos, a criança já tem condições de dominar e usar a linguagem. Aos 6, já pode estar alfabetizado."
O presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araujo e Oliveira, explica que 6 anos é a idade em que se alfabetiza na maior parte dos países que têm um idioma com complexidade parecida à da língua portuguesa, considerada semitransparente, isto é, que tem razoável correspondência entre grafema e fonema.
Há línguas transparentes em que a correspondência é mais regular - como o italiano e o finlandês - e idiomas opacos, nos quais há muitas irregularidades entre a forma que se fala e a maneira que se escreve, como o inglês. Nesses idiomas, o processo seria mais demorado.
"Considerando que a escolarização tem começado aos 4 anos, não dá para conceber que se leve outros quatro para que essa criança leia e escreva", diz Araujo e Oliveira.
A prova da possibilidade dessa alfabetização, resume a consultora educacional Ilona Becskeházy, são as escolas privadas. "Se o aluno do colégio particular aprende a ler e a escrever no primeiro ano, por que a expectativa para quem depende da rede pública é maior?"
Ponderações. Apesar da capacidade neurológica das crianças, trabalhar com idade limite inferior aos 8 anos é utopia, pondera Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva da ONG Todos pela Educação. "Uma meta precisa ser desafiadora, mas factível. É claro que há muitos que lerão aos 6 e aos 7 anos, mas se conseguirmos uma régua que garanta que ninguém chegue aos 9 analfabeto, já é um bom início."
Ela lembra que a Prova ABC - aplicada a cerca de 6 mil alunos de escolas municipais, estaduais e particulares de todas as capitais do País - mostrou que só metade dos estudantes estava plenamente alfabetizada aos 8 anos.
É preciso, ainda, considerar que pelo menos 20% das crianças brasileiras também não têm acesso à educação infantil e chegam menos prontas ao ensino fundamental. "Infelizmente o Brasil é desigual e o princípio da razoabilidade precisa estar presente", acrescenta Priscila.
O secretário de Educação Básica do MEC, Cesar Callegari, também contesta a visão de que se deveria baixar para os 6 anos a idade de alfabetização. "O que estamos propondo não se trata, de forma alguma, de esticar um prazo. Nossas crianças vêm de várias origens e a escola procura minimizar essa desigualdade", diz.
Durante o ciclo de aprendizagem, que engloba os três primeiros anos escolares, alguns alunos se desenvolverão antes que outros. "Só devemos assegurar que todos, sem exceção, terminem essa fase alfabetizados. Isso não é afrouxar o trabalho, é respeitar que as crianças têm ritmos de desenvolvimento diferentes." Callegari acrescenta: "O que vamos medir ao fim dos 8 anos não é a pura decodificação e a leitura automática. É algo mais complexo que, até mesmo nas escolas particulares, se consegue apenas nessa idade."



Por Estadão

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

 
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