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Embora maioria considere importante, apenas 37% leem para crianças



Segundo pesquisa da Fundação Itaú Social sobre leitura infantil, realizada em parceria com o Datafolha, 96% dos brasileiros consideram importante ou muito importante incentivar a leitura entre crianças de até cinco anos de idade. Apesar disso, apenas 37% afirmaram ler para crianças, comportamento que reproduz a experiência que esses adultos tiveram na infância. Segundo a pesquisa, 60% dos entrevistados afirmaram não ter vivenciado a leitura durante sua infância, mas gostariam que alguém tivesse lido para eles.

Para a pesquisa foram ouvidas 2.074 pessoas com mais de 16 anos de idade de 133 municípios de todo o Brasil. “O nosso objetivo foi medir a percepção sobre a importância da leitura para crianças pequenas, mas também o envolvimento do adulto nessa tarefa”, declarou o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antonio Matias. De acordo com o vice-presidente, a pesquisa é uma das ações da campanha que reconhece no estímulo à leitura uma oportunidade para que a sociedade se mobilize em torno dos direitos da criança e do adolescente. “Lutamos por essa causa porque muitos estudos já mostraram que a leitura na primeira infância pode ajudar muito no desenvolvimento dessas crianças”, completou.
Ampliação do vocabulário e do repertório da criança, maior senso crítico, criatividade estimulada e mais facilidade para escrever estão entre os benefícios da leitura para as crianças. De acordo com estudo do economista James Heckman, ganhador do prêmio Nobel de Economia, uma criança de 8 anos que é incentivada a ler domina cerca de 12 mil palavras, três vezes mais do que uma criança que não tenha recebido o mesmo estímulo.
A pesquisa também questionou os entrevistados sobre por quais razões eles consideram importante incentivar uma criança a ler: 54% citaram o desenvolvimento intelectual e cultural; 36% acreditam que a leitura na infância ajuda na formação educacional e na criação do hábito de ler; 10% dos entrevistados apontaram o desenvolvimento de valores éticos como principal razão; enquanto 9% apontaram o desempenho no mercado de trabalho.
Já dos 4% que responderam considerar pouco importante ou que não reconhecem razão para que crianças de até 5 anos leiam, 79% disseram que a criança ainda é muito nova, está na idade de brincar e, segundo alguns, a leitura poderia “enjoar” as crianças de estudar antes mesmo de frequentar a escola. Segundo a gerente de projetos do Instituto Pró Livro, Zoara Failla, tal percepção é equivocada. “A leitura também é uma forma de brincar. A criança vai se divertir com as ilustrações e com as pequenas frases que podem ser lidas pelo adulto. É um momento de familiarização, de descoberta. Basta ver como os pequenos pedem a repetição de uma boa história para ver como esse contato é lúdico”, afirmou.
A discrepância entre o reconhecimento da importância da leitura para crianças pequenas e sua prática revela, para Márcia Quintino, coordenadora de Mobilização Social da Fundação Itaú Social, uma lacuna a ser preenchida. Para a coordenadora, é preciso convidar o adulto a ler para as crianças, um desafio que pertence a toda sociedade. “Para a criança, o espaço doméstico é privilegiado e a leitura só aumenta a qualidade do tempo que se passa em família”, disse Márcia.
Acesso gratuito a títulos infantis
Fundação Itaú Social está promovendo campanha nacional de incentivo à leitura na infância com o objetivo contribuir para uma educação de qualidade, direito fundamental de toda criança. Pais, educadores, voluntários de instituições sociais e demais pessoas que aderirem à mobilização têm acesso gratuito a uma coleção com três títulos recomendados por especialistas em literatura infantil: Lino, de André Neves (Editora Callis); Poesia na varanda, de Sônia Junqueira (Editora Autêntica); e O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado, de Don e Audrey Wood (Editora Brinque-Book). Os interessados podem solicitar a coleção gratuitamente nesta página.

Com informações da Agência Estado e do Educar Para Crescer
Fonte: Via blog


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Alunos de PG são selecionados em concurso da Unesco


Credito:
Os estudantes Ana Laura Hernandes, Emile Melo, João Victor Cogo e Mariline Schab
Quatro alunos do Ensino Médio do Colégio Marista PIO XII de Ponta Grossa ficaram entre os 10 melhores do Brasil no Concurso de Trabalhos Escritos e Desenhos realizado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Eles foram os únicos representantes selecionados da região Sul do Brasil e irão, junto com a professora-orientadora, para São Paulo, na cerimônia de premiação que será realizada dia 10 de novembro, onde serão revelados os três primeiros colocados. O prêmio será a visita a instituições de ensino e pesquisa em cidade que será escolhida pelos organizadores.
Visando comemorar o Ano Internacional de Energia Sustentável para Todos e o Dia Mundial da Ciência pela Paz e pelo Desenvolvimento, celebrado em 10 de novembro, o evento neste ano teve a seguinte pergunta como tema de seu Concurso de Trabalhos Escritos e Desenhos: ‘Qual é a melhor fonte de energia para nosso futuro?’.


Por Jornal da Manhã

Estudo: nível socioeconômico influencia nota de escola no Enem



Resultados obtidos pelo pesquisador Rodrigo Travitzki, ao analisar dados do Enem dos anos 2009 e 2010 para sua pesquisa de doutorado, mostram que a renda familiar, a escolaridade dos pais e outros fatores socioeconômicos explicam 80% da média das escolas com mais de 10 alunos prestando o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Os outros 20% podem ser creditados ao mérito da própria escola. O objetivo do estudo era saber até que ponto o ranking de escolas do Enem tem validade como indicador de qualidade escolar.

"O ranking atual serve mais para as elites do que para o governo e a sociedade, pois as escolas melhor colocadas são aquelas cujos alunos tiveram as melhores notas. Mas se a escola recebe no ensino médio um aluno bom cuja nota da prova também foi boa, significa que ela manteve a qualidade do aluno ao longo do período. Entretanto, quando a escola recebe um aluno péssimo, mas que na prova do Enem consegue um resultado mediano, significa que ela conseguiu melhorar o aluno ao longo dos anos, fato que atualmente não é considerado no ranking", diz o pesquisador, que leciona Biologia para o ensino médio.
A pesquisa está sendo realizada para o doutorado-sanduíche de Travitzki pela Faculdade de Educação (FE) da USP, sob a orientação da professora Carlota Boto, e pela Universidade de Barcelona, na Espanha, sob a orientação do professor Jorge Calero. O estágio no exterior teve o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Travitzki analisou especificamente o questionário que os alunos respondem com informações sobre a situação sociocultural e econômica da família, como renda familiar e escolaridade dos pais, e que permite identificar o perfil dos participantes. Com base nesta análise, o pesquisadore está propondo um outro ranking de escolas para o Enem. "A ideia é ranquear as escolas com base na nota do Enem de formas mais justas, equitativas, e informativas. O que eu proponho é um modo novo de olhar para o ranking", destaca o professor. Dentro da ótica do novo ranking, uma escola de periferia, que ocupa um lugar desfavorável no ranqueamento atual, pode ser muito melhor conceituada na análise realizada por Travitzki caso tenha alunos com uma boa pontuação no Enem.
A divulgação do novo ranking deverá ocorrer em março de 2013, quando está prevista a defesa da tese. Antes disso, também está prevista a publicação de artigo científico sobre o tema.
De abril a agosto de 2012, o pesquisador esteve na universidade espanhola onde trabalhou com os microdados do Enem coletados por meio do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os dados obtidos após o processo de filtragem são de cerca de 1 milhão de alunos para cada ano. O ranking das escolas é divulgado desde 2006 e é baseado nas notas dos alunos.
Para Travitzki, o ranking de escolas atual fornecido pelo Enem pode empobrecer a educação brasileira por dois motivos. "As escolas começam a se preocupar mais com os bons resultados em testes e podem começar a esquecer de outros elementos importantes para o aprendizado, como a inteligência emocional e a capacidade de trabalhar em grupo, por exemplo. O segundo ponto é que o ranking tende a aumentar as desigualdades, pois favorece as escolas que tiveram as melhores notas e prejudica as que tiveram notas ruins."
Enem
O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado em 1998 pelo governo federal com o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da educação básica. A partir de 2009, o teste passou a ser utilizado também como mecanismo de seleção para ingresso no ensino superior.
Neste ano, as provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro, sábado e domingo, em todo o País, a partir das 13h (pelo horário de Brasília). No primeiro dia, o candidato resolverá as questões de Ciências Humanas e suas Tecnologias e de Ciências da Natureza e suas Tecnologias, com duração de 4 horas e 30 minutos, contadas a partir da autorização do aplicador para início das provas. No segundo dia, serão realizados os testes de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, e Redação, com duração de 5 horas e 30 minutos, igualmente contadas a partir da autorização. O participante só poderá levar o caderno de questões ao deixar em definitivo a sala nos últimos 30 minutos. O gabarito tem divulgação prevista para 7 de novembro e os resultados, para 28 de dezembro.
Desde o dia 10 de outubro, os cartões de confirmação da inscrição contendo número de registro, data, hora e local de realização das provas, indicação de atendimento diferenciado e/ou específico, opção de língua estrangeira e solicitação de certificação (quando for o caso) estão sendo remetidos por via postal para o endereço informado pelo participante. As informações também estarão disponíveis no site http://sistemasenem2.inep.gov.br/. É obrigatória a apresentação de documento de identificação original com foto para a realização das provas.
O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pelo exame, recomenda que todos os candidatos compareçam ao local de realização das provas até as 12h (de Brasília). Participantes guardadores de sábado serão acomodados em salas e aguardarão até as 19h para iniciarem as provas no primeiro dia.

Por Agência USP de Notícias

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Senado limita número de alunos por salas de aula no ensino público



A Comissão de Educação do Senado aprovou, nesta terça-feira, um projeto de lei que limita a quantidade de alunos em salas de aula das escolas públicas de todo o País. Pela lei, o número de estudantes em classe não pode ser maior que 25 na pré-escola e nos dois anos iniciais do ensino fundamental e 35 da 3ª série até o final do ensino médio. O limite pode ser acrescido em até 20% (cinco e sete alunos, respectivamente) nas escolas que tiverem maior espaço físico para acomodar os estudantes.
Por ser um projeto de lei iniciado no Senado, ele segue agora para apreciação pelas comissões da Câmara dos Deputados, se nenhum parlamentar exigir que ele passe pelo plenário. A lei passa a valer no primeiro dia do ano subsequente à data de publicação. O projeto aprovado hoje altera a lei 9.394/96, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB).
Outro projeto que altera a LDB foi aprovado hoje na Comissão de Educação e determina que os Estados, Distrito Federal e municípios sejam responsáveis por instituir o cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou superdotados e elaborar políticas públicas para esse segmento estudantil. A matéria, no entanto, ainda precisa de regulamentação. Se aprovado na Câmara, o projeto estabelece um prazo de quatro anos, a partir da data da publicação da lei, para o cumprimento das determinações.


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Unesco: Brasil reduzirá analfabetismo em adultos para 5% em 2015



A Unesco afirmou em sua edição anual do relatório "Educação para Todos" publicado nesta segunda-feira que o Brasil reduzirá sua taxa de analfabetismo em adultos para 5% em 2015 se continuar com a projeção atual.
Em uma região como a América Latina e Caribe, onde mais de oito milhões de pessoas entre 15 e 24 anos que nem sequer conseguiram terminar os estudos primários, este dado constitui uma notícia encorajadora, segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

O relatório, que faz um acompanhamento dos seis objetivos educativos assinados em Dacar (Senegal) por mais de uma centena de países, faz eco de como no Brasil se reduziram os maus resultados acadêmicos no ensino médio "em todas as classes sociais" entre 2003 e 2009.
Trata-se de um resultado "particularmente impressionante", dado que nos últimos anos a participação no ensino médio aumentou em grande medida, apontam os autores do estudo, que consideram que as políticas de proteção social dirigidas às camadas mais desfavorecidas "se encontram entre as principais causas".
O estudo destaca o "compromisso político" do Brasil em matéria educativa para equilibrar as desigualdades, assinalando que em menos de duas décadas conseguiu acabar com as diferenças em desnutrição entre áreas rurais e urbanas, ao apostar na educação das mães, junto com outras melhorias logísticas.
No entanto, lembra que ainda restam desafios pendentes, como a redução do abandono escolar no ambiente rural, que atinge 45% dos jovens antes de acabar o ensino médio. Também insistem que é necessário investir mais fundos em programas de formação que proporcionem aos jovens brasileiros as competências profissionais necessárias para aceder a um posto de trabalho decente, já que na atualidade um de cada cinco não consegue encontrar um emprego de acordo com sua formação.
Indicam que, enquanto "economia emergente", o País deveria aproveitar o interesse que desperta em empresas internacionais especializadas em tecnologias da informação e da comunicação para tirar proveito dos programas que se implantam em seu território e aplicá-los à criação de competências profissionais para seus jovens.
No entanto, lembram que o Brasil deixou de ser país receptor para se transformar em doador, e que por isso deveria ampliar sua contribuição financeira ao desenvolvimento educativo de países pobres.
EFE
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Com informações do Blog do Professor Ivanilson

15 de outubro: Brasil celebra o Dia do Professor



No Brasil, o Dia do Professor é comemorado em 15 de outubro. A data remete aos tempos do antigo império – especificamente ao ano de 1847 -, quando D. Pedro I criou um decreto que instituiu o Ensino Elementar no Brasil. De acordo com a norma, todas as cidades e vilas brasileiras deveriam ter suas escolas de “primeiras letras”.
De lá pra cá muita coisa mudou. Mas, este importante marco simboliza o primeiro passo da universalização do ensino básico brasileiro e o papel primordial do educador – o decreto falava, inclusive, de como os professores deveriam ser contratados.
Aos poucos a data começou a ser lembrada como o Dia do Professor. Contudo, apenas em 15 de outubro de 1963 ela foi oficializada como feriado escolar (Decreto Federal 52.682).
Nada mais justo do que celebrar a essa bela profissão, cuja missão é ensinar. São muitas as histórias de professores que driblam os mais complexos desafios, nesse Brasil tão grande e cheio de diferenças, para cumprir o seu papel de educar.

Para comemorar esta data tão importante o Blog da Escola Miguel Matias resgatou alguns trabalhos de educadores que encaram com paixão e profissionalismo o seu ofício. São experiências que ajudam a transformar a realidade de um aluno, de uma família, de uma comunidade.
















PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES


Dia do Professor: parabéns pela luta!


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"A luta dos professores em defesa dos seus direitos e de sua dignidade deve ser entendida como um momento importante de sua prática docente, enquanto prática ética. Não é algo que vem de fora da atividade docente, mas algo que dela faz parte." (Paulo Freire)
A frase do pedagogo pernambucano, patrono da 8ª Conferência Nacional de Educação da CNTE, realizada em setembro em Recife, reforça a necessidade da luta incansável da categoria pela valorização permanente de todos os trabalhadores e trabalhadoras em educação.
Em 2012, a CNTE tem dado continuidade ao trabalhado firme pela garantia de direitos dos/as educadores/as e pela qualidade da educação pública. A aprovação do PNE na Câmara dos Deputados, a VI Marcha Nacional, que levou mais de 10 mil trabalhadores/as para a Esplanada dos Ministérios em Brasília, a Conferência de Educação na terra de Paulo Freire, e as mobilizações regionais contra a Adin dos governadores expressam as agendas de lutas de nossa Entidade pelo reconhecimento da educação como prioridade máxima do país.
Neste momento, a CNTE e seus sindicatos filiados esperam a aprovação do PNE, no Senado, com a destinação de 10% do PIB para a Educação Pública, patamar este a ser alcançado com a alocação de 100% dos royalties do pré-sal para a educação, conforme tem defendido a presidenta Dilma Rousseff e o ministro da educação, Aloizio Mercadante.
A CNTE também luta por uma educação democrática, e o Dia do Professor é mais uma oportunidade para lembrarmos à sociedade a importância da valorização da escola pública como instrumento de elevação das condições sociais do povo brasileiro. Para tanto, o Estado deve assegurar as condições de trabalho aos educadores – professores e funcionários – e de aprendizagem aos estudantes.
Neste dia 15, que todos os/as professores(as) e demais trabalhadores/as em educação tenham orgulho do seu trabalho e continuem lutando para transformar a educação do Brasil.

Por CNTE

ONU premia estudante brasileiro em concurso de pintura sobre meio ambiente


Às vésperas do Dia da Criança, que se comemora na próxima sexta-feira (12), a Organização das Nações Unidas (ONU) premiou hoje (10), na capital fluminense, oito crianças de vários países com idades entre 6 e 14 anos como vencedores do Concurso Internacional de Pintura Infantil sobre Meio Ambiente, entre elas o estudante brasileiro Waldir Hissashi Santana Tokuda, de 12 anos.
Morador de Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, Waldir Tokuda ficou em primeiro lugar na categoria América Latina e Caribe. “Eu estou muito feliz porque não esperava ser o ganhador. As pessoas têm que preservar o meio ambiente para todo o mundo ter uma vida melhor e mais sustentável”, disse.

O pai do estudante, Waldir Skiguehaw Tokuda, explicou que a tragédia climática que atingiu Teresópolis em 2011 teve influência na criação da pintura. “Parecia filme de terror [a tragédia na região serrana do Rio], mas nós temos que ver a parte positiva e ajudar as pessoas, e é isso que eu passo para ele”, destacou.
A pintura de Waldir Tokuda representa as “comunidades verdes”, tema do concurso. Nela, as pessoas, animais, carros e ciclistas convivem em perfeita harmonia em um mundo de cores e alegria.
No prêmio global, a americana Diana Fan de 14 anos foi a grande vencedora, mas não pôde comparecer à cerimônia para receber o prêmio. O trabalho da americana mostra um pinguim entre imagens de oceano, florestas e turbinas eólicas.
Em segundo lugar ficou Ka Mun Leong, de 14 anos, com a pintura que representa um relógio dividido em dois: uma metade representando a poluição e outra mostrando o meio ambiente preservado.
Para Montserrat Valéria representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) para a América Latina e o Caribe, ressalta que a importância do concurso não está na premiação e sim no processo de interação das crianças com o tema. “Eles representam as futuras gerações que podem mudar as coisas, isso que é importante. As crianças envolvem os adultos e isso vale mais que o prêmio”, contou.
Idealizado pelo Pnuma, o concurso criado há 21 anos contou este ano com mais de 630 mil trabalhos de vários países. Além de receberem um diploma e US$ 1 mil, os vencedores ganharam uma viagem para a Conferência Internacional Tunza de Jovens pelo Meio Ambiente, que ocorrerá em Dubai no próximo ano.

Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Irlanda oferece 200 vagas de graduação sanduíche para brasileiros



Os presidentes da Irlanda, Michael Higgins, e do Brasil, Dilma Rousseff, se encontram em Brasília. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/Divulgação
O Brasil e a Irlanda firmarão na tarde desta terça-feira dois acordos que garantirão a oferta de 200 vagas para estudantes brasileiros no país europeu. A assinatura acontece no contexto da visita do presidente irlandês, Michael Higgins, a Brasília na tarde desta terça-feira.
Segundo assessores do Palácio do Planalto, dois atos serão assinados apontando convênio entre a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Universidade de Brasília (UnB) com instituições irlandesas.
A formalização das vagas acontecerá no ministério da Educação e não na sede da Presidência da República, como é praxe.
A modalidade de vagas ofertadas por Dublin são de graduação no modelo sanduíche, isto é, garante uma parte intermediária dos estudos no outro país, tendo de retornar para concluir o curso. As vagas fazem parte do programa Ciência sem Fronteiras, que oferecerá 100 mil vagas no exterior para estudantes brasileiros. Os encontros bilaterais entre Dilma e chefes de Estado ou de governo de outros países normalmente produzem convênios para o programa.
Terra


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Brasil em alta impulsiona ensino de português no mundo



Claudia Padoan, professora de português (Foto: United International College London/Divulgação/BBC)Até alguns anos atrás, quando algum estrangeiro decidia aprender português, de duas uma: ou tinha um relacionamento amoroso com um brasileiro ou se interessava por algum aspecto da cultura do País, como a música.
'O interesse dos estrangeiros era raro e, em geral, não fugia muito disso', disse à BBC Brasil a professora Claudia Padoan, que, há mais de uma década, ensina português em Londres.
Nos últimos anos, universidades e escolas de idiomas de diversos países têm registrado não só um aumento da procura pelos cursos que ensinam o be-a-bá da língua de Camões mas também uma mudança no perfil dos alunos.

'Saber português hoje é bom para o currículo', resume a brasileira Roberta Mallows, que ajudou a criar um recém-lançado curso de língua portuguesa e cultura brasileira no King's College London e, antes disso, dava aulas de português na Suíça.
'Há muito mais gente tentando aprender o idioma por questões pragmáticas e, em especial, para ampliar suas oportunidades no mercado de trabalho e fazer negócios com o Brasil.'
Roberta nunca planejou ser professora de português. Terminou no ramo ao perceber a enorme demanda do mercado. A mudança na rotina de Claudia também dá a medida de como o entusiasmo com os negócios com o Brasil ampliou o interesse pelo português mundo afora.
'Comecei dando aulas esporádicas, para poucos alunos indicados por conhecidos enquanto trabalhava em uma companhia aérea e como interprete', conta. Hoje, ela tem seis turmas de português que podem chegar a 12 estudantes. Dá aulas em duas escolas, em uma agência contratada por empresas e em uma ONG, além de ter aluno particular. 'A grande virada ocorreu mesmo nos últimos dois anos', diz.
Interesse
Desde 2008, o Português vem sendo listado como um dos idiomas prioritários na pesquisa feita pela Confederação Britânica da Indústria (CBI), maior lobby empresarial britânico, para identificar quais habilidades dos trabalhadores podem ser úteis para os negócios.
Entre as escolas que se entusiasmaram com a nova demanda na Grã-Bretanha, estão a United International College London, na qual Claudia trabalha. A escola abriu um curso de Português há um ano e já matriculou 86 estudantes, segundo Javier Zamudio diretor da área de línguas estrangeiras.
'Entre eles, há europeus de diversos países e também alguns latino-americanos', diz Zamudio, calculando que 'cerca de 95% dos alunos' estão interessados no português 'do Brasil'.
O King's College já tem cerca de 100 alunos aprendendo português e as aulas do curso que alia o ensino da língua a lições sobre outros aspectos da cultura brasileira começaram na segunda-feira.
A rede de ensino de idioma Cactus, que oferece aulas de português em 13 unidade, também viu o número de estudantes nesses cursos crescer 107% nos últimos cinco anos segundo Tinka Carrick, sua diretora de marketing. O número de treinamentos oferecidos às empresas quadruplicou, tendo o aumento mais acentuado ocorrido nos últimos dois anos (63% e 77% respectivamente).
Nos EUA, a revista especializada em Educação Language Magazine notou, em um artigo recente, como o boom na procura pelo português em universidades americanas gerou uma demanda ainda não atendida por mais professores, livros didáticos avançados e dicionários especializados - por exemplo, no vocabulário corporativo.
Lá, há mais de 10 mil alunos matriculados em cursos de português, segundo a Modern Language Association. Os últimos dados da organização, divulgados em 2010, mostravam um crescimento anual de cerca de 10% na procura pelo idioma desde 2006 e a estimativa é que essa tendência tenha se acentuado desde então.
Na China, até alguns anos atrás apenas 4 universidades ofereciam aulas de português. Hoje são 15 e a ideia de autoridades chinesas é chegar a 30 nos próximos anos.
Além disso, também tem aumentado a procura de jovens estrangeiros por cursos de imersão no Brasil - oferecidos por universidades, instituições e escolas de idioma em cidades brasileiras como Rio de Janeiro, São Paulo e Maceió.
Aula de Portugues no King’s College London (Foto: BBC/Divulgação)Aula de Portugues no King’s College London
(Foto: BBC/Divulgação)
Perfis dos alunosDe acordo com professores e algumas instituições de ensino, a mudança do perfil dos estudantes foi motivada pelo crescimento de três grupos em particular.
Primeiro, jovens profissionais interessados em aprender português para melhorar suas perspectivas de carreira ou procurar emprego no Brasil. Claudia, por exemplo, conta que pelo menos um de seus alunos deixou o curso porque conseguiu trabalho durante umas férias que passou no País.
O segundo grupo de alunos em expansão é formado por funcionários de empresas estrangeiras que começaram a operar no Brasil ou têm ampliado os negócios com o País. Como exemplo, Roberta diz ter três alunos que trabalharam na Olimpíada de Londres e já estão de olho em atuar no Brasil.
Por fim, há uma preocupação crescente de brasileiros expatriados em garantir que seus filhos também tenham um bom nível de português, falado e escrito. 'No passado, não havia tanto empenho das famílias de brasileiros que vivem em países estrangeiros em assegurar essa transmissão da língua', afirma Claudia.
'Agora, com a economia europeia em crise, muitos pais procuram as nossas aulas acreditando que um bom português não só pode ser um diferencial no mercado de trabalho daqui, mas também pode garantir que o filho tenha um 'plano B' no futuro - ou seja, que possa voltar para o Brasil caso a crise por aqui se agrave.'
Diplomacia culturalPara Joseph Marques, pesquisador do King's College que está estudando a cooperação entre os países da comunidade de língua portuguesa (CPLP), o aumento do interesse pelo português abre uma ótima oportunidade para a projeção do soft power do Brasil no cenário global.
'Quanto maior o conhecimento sobre o idioma e a cultura de um país, mais facilmente podem ser criadas oportunidades de negócio com ele e mais fácil é convencer os outros atores do cenário global de que esse é um país importa do ponto de vista político', acredita.
'Por isso, nesse momento em que todo mundo fala de um 'Brasil gobal', seria oportuno para o País começar a pensar em uma política cultural, uma diplomacia cultural mais séria, que passaria pela promoção da língua portuguesa em diversos países e até em esferas políticas e instituições com a ONU.'
Diferentes estimativas listam o português como o quinto ou o sexto idioma mais falado no mundo, mas Marques lembra que o idioma não está entre as línguas oficiais das Nações Unidas (que são árabe, chinês, espanhol, francês, inglês e russo).
Hoje, um dos principais promotores do idioma português no mundo é o Instituto Camões, criado em 1992 pelo governo de Portugal. Promover o uso da língua portuguesa também é um dos objetivos centrais da CPLP, organização criada em 1996 - mas, segundo Marques, as iniciativas nessa área ainda são relativamente limitadas.
Em 1989, foi criado o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, com sede em Cabo Verde, porém os investimentos nessa instituição multilateral são escassos.
'Porque não criar um 'Instituto Jorge Amado', 'Machado de Assis', ou algo do tipo, para promover o idioma português e funcionar como uma vitrine da cultura brasileira?', sugere Marques.
O especialista lembra que a China tem mais de 1.000 unidades do Instituto Confúcio espalhados pelo mundo, a França apoia a Aliança Francesa e a Espanha tem o Instituto Cervantes. A Alemanha financia o Goethe Institute. Para a Grã-Bretanha, o trabalho de promoção cultural e linguística é feito pelo Conselho Britânico
'No Brasil, há quem argumente que não há recursos suficientes para uma iniciativa desse tipo e que é preciso priorizar as necessidades internas do país, mas se o Brasil quiser jogar no 'time dos grandes' vai precisar investir', acredita Marques. 'É só olhar para o que os outros países fazem e sempre fizeram.'

G1

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Professora que ficou famosa no YouTube se elege vereadora em Natal



Conhecida pelo vídeo de desabafo no YouTube em que ataca a precariedade do ensino público no Rio Grande do Norte, realizado durante audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado, a professora Amanda Gurgel conseguiu eleger-se a primeira vereadora do País pelo PSTU. Ela foi a vereadora mais votada na Câmara de Natal e, com isso, conseguiu eleger dois candidatos do PSOL pela coligação: Sandro Pimentel e Marcos do PSOL. Ela obteve 32 mil votos (8,5% do total).

No ano passado, ela ficou conhecida por um desabafo que rendeu aproximadamente 80 mil acessos no Youtube em menos de dois dias. O assunto também chegou à lista dos trending topics do Twitter. Na época, ela constrangeu deputados da Assembleia Legislativa potiguar perguntando aos deputados se eles “conseguiriam viver e manter seu padrão de vida com um salário de R$ 930”.
Além de ter conseguido eleger uma vereadora, o PSTU também disputará um segundo turno de eleição majoritária em Belém, na coligação com Edmilson Rodrigues, do PSOL.

IG

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Brasil vence a Olimpíada Ibero-americana de Matemática



A equipe brasileira formada por quatro estudantes do ensino médio conquistou o primeiro lugar geral na 27ª Olimpíada Ibero-americana de Matemática (OIM), que acontece até amanhã, na cidade de Cochabamba, na Bolívia. Os estudantes Rafael Kazuhiro Miyazaki e Rodrigo Sanches Ângelo, ambos de São Paulo (SP), conquistaram as medalhas de ouro com pontuação máxima (42 pontos), enquanto Franco Matheus de Alencar Severo, do Rio de Janeiro (RJ) e André Macieira Braga Costa, de Belo Horizonte (MG), conquistaram as medalhas de prata com 35 e 31 pontos, respectivamente.

Com este resultado, o Brasil ficou com a primeira posição na classificação geral por países, com 150 pontos, seguido pela equipe de Portugal, que obteve 136 pontos. O time brasileiro foi liderado pelos professores Matheus Secco e Hugo Fonseca Araújo, ambos do Rio de Janeiro (RJ).
Os brasileiros disputaram as medalhas com estudantes de 18 países ibero-americanos. As provas foram realizadas individualmente nos dias 2 e 3 de outubro, contendo problemas que abrangem as disciplinas de álgebra, teoria dos números, geometria e combinatória. Foram três problemas a cada dia, com valor de sete pontos cada, aplicados em quatro horas e meia.
As questões foram selecionadas por um comitê internacional que teve como base os problemas propostos pelos países participantes. A resolução das questões apresentadas exige criatividade, engenho e habilidade em matemática.
A Olimpíada Ibero-americana de Matemática é uma iniciativa realizada com a colaboração dos ministérios de educação ibero-americanos e de sociedades de Matemática junto a um importante grupo de professores e alunos. Os objetivos principais do evento são fortalecer e estimular o estudo da matemática, contribuir para o desenvolvimento científico da comunidade ibero-americana, detectar jovens talentos nesta ciência e incentivar a troca de experiências entre os países participantes. Em 2013 o evento será realizado no Panamá.
O Brasil é o país com maior número de medalhas conquistadas na competição até hoje. Desde 1985, ano em que o país iniciou a participação no evento, seus representantes conquistaram um total de 97 medalhas, sendo 50 de ouro, 36 de prata e 11 de bronze.
A participação brasileira na Olimpíada Ibero-americana de Matemática é organizada através da Olimpíada Brasileira de Matemática, iniciativa que desempenha um importante papel em relação à melhoria do ensino e descoberta de talentos para a pesquisa em matemática nas modalidades de ensino fundamental, médio e universitário nas instituições públicas e privadas de todo o País.
A Olimpíada Brasileira de Matemática é um projeto conjunto do Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada (IMPA), da Sociedade Brasileira de Matemática (SBM) e conta com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Matemática (INCT-Mat).


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Prêmio Professores do Brasil abre inscrições



Prêmio Professores do Brasil abre, hoje (3), as inscrições para sua 6ª edição. A iniciativa premia professores da rede pública de ensino que desenvolveram bons projetos pedagógicos em suas escolas. O Ministério da Educação – MEC, responsável pelo prêmio, estima que esse ano o número de inscrições dobre em relação ao ano passado, que teve 1600 inscritos. Confira aqui o regulamento. As inscrições podem ser feitas pelo site do MEC.

Para tanto, o MEC fez algumas mudanças no formulário de preenchimento obrigatório para o professor. “Nesse ano, trabalhamos para facilitar o preenchimento dos formulários. Revemos a ficha do ano passado e fizemos algumas alterações, facilitando a participação dos professores no concurso”, explicou Flávia de Oliveira Silva, coordenadora daCoordenação Geral de Tecnologias para Educação – COGETEC do MEC.
Além dessa mudança, o valor do prêmio passou de R$ 5 mil para R$ 7 mil. A escola do professor ganhará uma placa comemorativa indicando que ali trabalha um educador premiado. Os professores vencedores também serão convidados a participar de dois programas da TV Escola, o canal de Educação do MECSala de ProfessoresSalto para o Futuro.


Por Blog Educação

Dilma defende que recursos da exploração do pré-sal sejam usados para aumentar os investimentos em educação



A presidenta da República, Dilma Rousseff, defendeu hoje (1º) a destinação dos recursos com a exploração do petróleo e gás da camada pré-sal para a educação. Segundo a presidenta, apesar dos investimentos feitos ao longo dos últimos anos, somente com a aplicação dos ganhos do setor de petróleo e gás será possível aumentar o direcionamento de recursos para essa área.
“Eu acredito que uma das grandes questões que nós temos que discutir, logo após as eleições, é para onde vamos destinar os recursos do petróleo e do gás, tanto no que se refere a royalties, como ao Fundo Social [do Pré-Sal] aprovado em relação à partilha. Nisso, a importância da educação tem que ficar clara”, ressaltou ao discursar durante evento promovido pela revista Carta Capital.

Para a presidenta, é necessário fazer “vultuosos” investimentos em educação para garantir o desenvolvimento do país a médio e longo prazo. “Nós, em uma visão de médio prazo, e mesmo de longo prazo, temos de assumir o compromisso de ampliar o gasto de educação como percentual do PIB [Produto Interno Bruto]”. O Plano Nacional de Educação (PNE) que foi aprovado em uma comissão especial, mas ainda deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados, prevê que em dez anos o Brasil destine 10% do PIB para a educação.
Dilma destacou ainda a importância da melhoria do ensino como forma de garantir a sustentabilidade da nova classe média, surgida nos últimos anos. “É um elemento fundamental tanto para que a gente garanta que a nossa classe média seja consistente, não volte atrás, não enfrente um processo de perda de renda, como que nós tenhamos condições de ter massa crítica para inovar e investir em tecnologia e inovação”.

Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Apenas 37% dos adultos incentivam as crianças a ler, diz pesquisa



Projeto incentiva à leitura entre as crianças desde cedo em Bariri.  (Foto: reprodução/TV Tem)Uma pesquisa com mais de 2 mil pessoas revelou que apenas 37% deles têm o hábito de ler livros e histórias para crianças. O estudo feito pela Fundação Itaú Social junto com o Instituto Datafolha foi divulgado nesta terça-feira (2). De acordo com a pesquisa 96% dos entrevistados consideram importante ler, mas a participação direta no acompanhamento da leitura dos filhos ainda é pequena.
Segundo a pesquisa o incentivo para que as crianças adquiriram o hábito de ler foi maior entre mulheres, adultos entre 25 e 44 anos, pessoas das classes A, B e C e com ensino médio e superior.
O estudo mostrou ainda que 40% dos entrevistados afirmaram que tiveram alguém que costumava ler livros ou histórias para eles na infância.
“A população está convencida do valor do hábito de leitura para a formação das crianças e garantia do direito de aprender e que deveriam realizar mais essa atividade”, afirma o vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antonio Matias. Segundo a fundação, ler para crianças contribui para o seu melhor desempenho nos estudos e faz com que tenham mais vontade de aprender.

Por G1

Com informações do Blog do professor Ivanilson

Em 10 anos, número de matrículas de alunos com deficiência sobe 933,6%



A quantidade de matrículas de pessoas com deficiência na educação superior aumentou 933,6% entre 2000 e 2010. Estudantes com deficiência passaram de 2.173 no começo do período para 20.287 em 2010 — 6.884 na rede pública e 13.403 na particular. O número de instituições de educação superior que atendem alunos com deficiência mais que duplicou no período, ao passar de 1.180 no fim do século passado para 2.378 em 2010. Destas, 1.948 contam com estrutura de acessibilidade para os estudantes.
No orçamento de 2013, o governo federal vai destinar R$ 11 milhões a universidades federais para adequação de espaços físicos e material didático a estudantes com deficiência, por meio do programa Incluir.
O valor é quase quatro vezes maior em relação ao investimento deste ano, de R$ 3 milhões.

Incluir tem como objetivo promover ações para eliminar barreiras físicas, pedagógicas e de comunicação, a fim de assegurar o acesso e a permanência de pessoas com deficiência nas instituições públicas de ensino superior. Até 2011, o programa foi executado por meio de chamadas públicas. Desde 2012, os recursos são repassados diretamente às universidades, por meio dos núcleos de acessibilidade. O valor destinado a cada uma é proporcional ao número de alunos.

Entre 2013 e 2014, o governo vai abrir 27 cursos de letras com habilitação em língua brasileira de sinais (libras) nas universidades federais, uma em cada unidade da Federação. Além disso, o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) vai ofertar mais 12 cursos de educação bilíngue (português–libras) a partir do próximo ano.

Para dar suporte de recursos humanos aos novos cursos nas universidades federais, será autorizada a abertura de 229 vagas de professores e 286 de técnicos administrativos. As ações fazem parte do eixo educação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite, que envolve diversos ministérios para promover a inclusão, autonomia e direitos das pessoas com deficiência.

MEC


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

MEC lança PNAIC e dá curso de capacitação a professores da rede pública



Crédito: Rafael Ohana/CB/D.A Press. Brasil.
Ministério da Educação – MEC lançará, em outubro, oPacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa – PNAIC, que determina que todas as crianças devem ser alfabetizadas ao fim do 3º ano do ensino fundamental, aos oito anos de idade. A meta 5 do Plano Nacional de Educação – PNE, em tramitação no Congresso, também reforça o objetivo.
No Brasil todo, 5.182 municípios (93,2% do total) aderiram ao pacto e receberão do Ministério materiais didáticos e cursos de formação docente. Segundo especialistas, a notícia deve ser comemorada em partes, porque a idade estipulada para que o processo de alfabetização se concretize pode ser avançada.
“Oito anos é muito tarde. O País já paga muito caro pelo histórico de falta de atenção à educação. Então, se a ideia é mudar isso, temos de centrar esforços e apostar em metas mais ousadas”, afirmou Izolda Cela de Arruda Coelho, secretária de Educação do Ceará.
O neurocientista Ivan Izquierdo, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, explicou que essa alfabetização tardia é uma questão cultural e mudar esse paradigma exige que as políticas públicas considerem, além do olhar dos pedagogos, a visão de outros cientistas. “Não dá para trabalhar isolado. O cérebro é uma questão da neurociência. Aos três anos, a criança já tem condições de dominar e usar a linguagem. Aos seis, já pode estar alfabetizado”.
Para o presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araújo e Oliveira, seis anos é a idade ideal para a alfabetização. Segundo ele, é a época em que se alfabetiza na maior parte dos países que têm um idioma com complexidade parecida à da língua portuguesa. “Considerando que a escolarização tem começado aos 4 anos, não dá para conceber que se leve outros quatro para que essa criança leia e escreva”, disse.
Já para Priscila Fonseca da Cruz, diretora executiva da ONG Todos pela Educação, apesar da capacidade neurológica das crianças, trabalhar com idade limite inferior aos oito anos é utopia. “Uma meta precisa ser desafiadora, mas factível. É claro que há muitos que lerão aos seis e aos sete anos, mas se conseguirmos uma régua que garanta que ninguém chegue aos nove analfabeto, já é um bom início”.
Com informações do jornal O Estado de São Paulo. 

 
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