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Sai resultado da terceira chamada; matrícula deve ser feita até 3 de agosto


Está liberado para consulta, pela internet, o resultado da terceira chamada do Programa Universidade para Todos (ProUni) referente a este segundo semestre. O prazo para apresentação dos documentos e matrícula nas instituições de educação superior participantes do programa termina no dia 3 de agosto, quarta-feira.

Ao fim das três chamadas, os candidatos que não tenham sido pré-selecionados, ou que o tenham sido em cursos sem formação de turma, podem manifestar interesse em entrar na lista de espera. O prazo para manifestação de interesse vai de 8 a 10 de agosto. A lista será usada pelas instituições de ensino participantes do programa para a oferta das bolsas ainda existentes.Criado em 2004, o ProUni oferece a estudantes de baixa renda bolsas de estudos em instituições de educação superior particulares em cursos de graduação e sequenciais de formação específica. Na edição deste segundo semestre, o programa registrou a inscrição de 460.745 candidatos a 92.107 bolsas de estudos. O número de inscritos superou a marca anterior, do processo do segundo semestre de 2009, de 380.935 estudantes.Os candidatos podem conferir o resultado da terceira chamada e o cronograma do ProUni na página eletrônica do programa. 

FONTE: PORTAL DO MEC.

Programa da Câmara Federal vai selecionar 54 professores para curso em Brasília

Programa da Câmara Federal vai selecionar 54 professores em todo o Brasil para participarem de curso em Brasília sobre Cidadania, Política e Educação nas Escolas, e Instituições Democráticas. Serão selecionados dois professores por Estado. O curso acontece entre os dias 02 e 08 de outubro deste ano.

O programa, desenvolvido pelo Centro de Formação e Treinamento da Câmara Federal, tem por objetivo gerar multiplicadores e ampliar as ações voltadas à Educação para a democracia no âmbito escolar.

Como Participar

Os interessados devem acessar o edital do "Programa Missão Pedagógica no Parlamento" até o dia 10 de agosto pelo site www.camara.gov.br/edulegislativa. Estão disponíveis todas as informações do processo seletivo, ficha de inscrição: declaração de compromisso cópia do documento de identidade oficial e do CPF cópia do diploma, certificado ou declaração de conclusão do curso de graduação em nível superior declaração de tempo de serviço e relato de experiência pedagógica na qual tenha trabalhado com seus alunos temas relacionados à democracia, cidadania ou política.

A Câmara vai arcar com as seguintes despesas dos participantes: passagem aérea de ida e volta (Estado de origem/Brasília/Estado de origem) hospedagem em hotel alimentação durante a realização do programa e traslado entre o hotel e o local de realização das atividades do programa. Os locais de hospedagem e alimentação serão determinados pela Casa.

Programação do Evento

Os docentes participarão de aulas dialogadas, palestras, visitas, oficinas pedagógicas, oficinas temáticas e rodas de conversa.

Por Blog da Professora Juraci

História no Ensino Fundamental

 Uma boa iniciativa para a volta as aulas

Documentos de família estimulam pesquisas e revivem a história



A partir de documentos familiares trazidos pelos alunos, a professora Jordana Stella Botelho, de Curitiba, no Paraná, montou um minimuseu na sala de aula e promoveu o resgate de fatos históricos. O projeto sobre o uso das fontes e documentos na escrita da história foi desenvolvido em uma turma de 4° ano (3ª série) da Escola Trilhas e ajudou a despertar a curiosidade dos estudantes e esclarecer fatos do passado.
“Cada aluno trouxe algo que considerava uma fonte histórica e apresentou para a turma, dizendo o que era, o que significava para a família, o motivo da escolha, se estabelecia alguma relação com um contexto maior”, explica a professora, que é aluna do mestrado em educação da Universidade do Paraná (UFPR), na linha de pesquisa História e Historiografia da Educação. O material trazido era variado e incluía objetos como fotos, discos, brinquedos antigos, passaportes de imigrantes, além de objetos pessoais de avós, bisavós, e trisavós, entre outros.
Segundo Jordana, as apresentações foram “muito ricas e instigantes,” permitiram “viajar” por diferentes períodos históricos e estabelecer relações com o tempo de hoje: o que mudou, o que permaneceu, semelhanças e diferenças. O dicionário em latim da avó de uma aluna, por exemplo, possibilitou que os estudantes descobrissem que esta língua já fez parte do currículo escolar. Os brinquedos, por sua vez, contaram um pouco sobre as crianças e as brincadeiras de antigamente.
“As fotos de lembrança escolar nos fizeram questionar e pensar sobre como era a escola naquele tempo, porque as crianças eram representadas daquele modo”, diz Jordana, pedagoga com 12 anos de experiência no magistério, tanto em instituições públicas quanto privadas, que também exerce a função de coordenadora pedagógica na Escola Trilhas. Para ela, mesmo que as questões levantadas na sala de aula não tenham sido tão aprofundadas, já que se tratava de uma turma de 4º ano, foi “muito rico” o fato de poder conversar, pensar, discutir, levantar questionamentos e hipóteses sobre o trabalho de um historiador e de que forma acontece a pesquisa em história.
O caso de uma aluna cujo pai havia sido prisioneiro durante o regime militar serviu para esclarecer alguns pontos do passado recente do Brasil. Ao verificar que a menina estava com vergonha de mostrar aos colegas o documento que dizia que o pai tinha sido preso político, Jordana resolveu conversar com ela. Explicou o contexto da época, citou alguns artistas que também haviam sido presos naquele período e propôs dar uma aula à turma sobre o regime militar, antes que a aluna apresentasse o documento, para que todos pudessem entender melhor a situação.
Após a concordância da estudante, a professora exibiu o filme O ano em que meus pais saíram de férias. A história mostra as modificações ocorridas na vida de um garoto a partir do dia em que seus pais saem de férias de forma inesperada. Na verdade, os pais do menino tiveram que fugir porque se opunham ao regime da época. Jordana deu então uma pequena aula sobre o tema e quando a aluna mostrou o documento, a professora percebeu que surgiram ainda mais questões, pois o assunto agora parecia bem mais próximo da turma.
De acordo com a professora, a partir da realização desse projeto os conteúdos estudados em história ao longo do ano ganharam uma “outra cara”, pois o tempo todo tinham como pano de fundo uma noção do caminho percorrido pelos historiadores.

(Fátima Schenini)

Secretaria Municipal de Educação promove capacitação para conselheiros municipais de educação


A Secretaria Municipal de Educação de Campo Alegre realizou nos dias 20 e 21 de julho a primeira capacitação para os membros que compõem o Conselho Municipal de Educação, como medida para possibilitar ao referido Conselho o conhecimento necessário para o fiel desenvolvimento de suas atribuições.

A referida capacitação contou com a participação de 22 membros e foi ministrada pela técnica Laura de Cerqueira Ângelo, que trouxe para a pauta os seguintes temas: Definição do Conselho; Atribuições dos Conselheiros Municipais e a necessidade contínua de estudos; A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Da Organização da Educação Nacional, os Níveis e Modalidades de Ensino, as Diretrizes Curriculares do Ensino Infantil e Fundamental; Proposta Pedagógica; Matriz Curricular; Calendário Escolar; Oficinas e Estudos de Caso. Em breve o referido Conselho estará trabalhando com o Sistema Municipal de Ensino e que fortalece um pensamento conjunto e compartilhado da educação municipal.

Segundo a Secretária de Educação, Nádja Azevedo, a educação de Campo Alegre passa por mudanças historicamente significativas, a exemplo do Conselho e do Sistema Municipal de Educação, que só fortalecem o compromisso dos que levam a sério a educação e acreditam numa educação pública de qualidade.

Fonte: Blog do Marcio josé

Câmara lança programa para professores do Ensino Médio de escolas públicas

Programa Missão Pedagógica no Parlamento visa promover a formação em educação para a democracia. Inscrições podem ser feitas até 22 de julho. 


Professores interessados em aprender e socializar saberes sobre como fortalecer a escola por meio de práticas democráticas e cidadãs podem se inscrever no Programa Missão Pedagógica no Parlamento. Desenvolvido pelo Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento da Câmara dos Deputados, o programa vai selecionar 54 professores de todo o Brasil – dois de cada estado e do DF - para participar de um treinamento que vai abordar temas relativos às instituições democráticas, cidadania, política e educação para democracia nas escolas.
Os docentes participarão de aulas dialogadas, palestras, visitas, oficinas pedagógicas, oficinas temáticas e rodas de conversa, privilegiando sua participação ativa, a integração entre a teoria e a prática e a troca de experiências. A Câmara vai arcar com as seguintes despesas dos participantes: passagem aérea de ida e volta (Estado de origem/Brasília/Estado de origem); hospedagem em hotel; alimentação durante a realização do programa e traslado entre o hotel e o local de realização das atividades do programa. Os locais de hospedagem e alimentação serão determinados pela Casa.
Para participar, o candidato deve mandar para a Câmara dos Deputados os seguintes documentos: ficha de inscrição e declaração de compromisso; cópia do documento de identidade oficial e do CPF; cópia do diploma, certificado ou declaração de conclusão do curso de graduação em nível superior; declaração de tempo de serviço e relato de experiência pedagógica na qual tenha trabalhado com seus alunos temas relacionados à democracia, cidadania ou política.
O programa acontece entre os dias 2 e 8 de outubro de 2011, com início das atividades às 8h e término às 20h. O resultado da seleção estará disponível no site da Educação Legislativa da Câmara dos Deputados . Acesse a página do Programa Missão Pedagógica no Parlamento onde estão disponíveis: edital, ficha de inscrição, termo de compromisso, declaração de tempo de serviço e declaração de participação em Conselho.
Serviço
Programa Missão Pedagógica no Parlamento
Inscrições: até 22 de julho
Mais informações: Coordenação de Educação para a Democracia.
E-mail: nudem.cefor@camara.gov.br / telefones: (61) 3216-7618 ou (61) 3216-7619

Inscrições abertas para a 3ª edição do Concurso Tempos de Escola

Estão abertas as inscrições para a 3ª edição do Concurso Tempos de Escola, uma iniciativa do Instituto Votorantim, realizada em parceria com o Ministério da Educação (MEC) e o Canal Futura.
Destinado aos alunos do ensino fundamental e médio das escolas públicas dos 30 municípios integrantes do projeto Parceria Votorantim pela Educação (veja a lista no Regulamento), o Tempos de Escola visa premiar redações que retratem, de forma positiva, o universo escolar.
O objetivo do concurso é sensibilizar os estudantes sobre a importância da dedicação e valorização dos estudos para o desenvolvimento pessoal e da sociedade. Para tanto, o concurso busca estimular nos alunos à produção de textos que mostrem as histórias, vivências, aprendizados, conquistas e desafios que a escola pode proporcionar às pessoas.
Neste ano, o Tempos de Escola traz algumas novidades. Uma delas é a criação da categoria Ensino Fundamental I, voltada para alunos do 3º ao 5º ano, ampliando, assim, o número de estudantes que serão sensibilizados com o concurso.
Outra mudança é a escolha de temas diferentes, que valorizam a escola e a educação, para cada uma das três categorias: Ensino Fundamental I; Ensino Fundamental II; e Ensino Médio, conforme o quadro abaixo:
comunicado
Além dos prêmios já mencionados, os alunos terão seus textos publicados em um livro coletivo a ser lançado em 2012. Serão escolhidas até três redações por município, sendo um premiado por cada categoria. Os professores orientadores e as escolas nas quais estejam matriculados os alunos vencedores também receberão kits com materiais pedagógicos e passarão a ter acesso à plataforma FuturaTEC (http://futuratec.org.br/), espaço virtual em que estão disponíveis as diversas produções educativas elaboradas pelo Canal Futura
O Concurso Tempos de Escola premiará, ainda, como Destaques Nacionais os autores dos três melhores textos, sendo um por cada categoria. Cada aluno vencedor e seu respectivo professor orientador receberão um computador de presente.
Para participar, os estudantes devem enviar o texto e preencher a ficha de inscrição disponível na página do concurso (www.blogeducacao.org.br/temposdeescola). O prazo para se inscrever vai até 31 de julho de 2011. Após a seleção, feita por uma comissão julgadora, os vencedores serão anunciados em setembro.
Por Blog Educação

BAÚ DA MIGUEL

Expansão da rede pública é prioridade da educação profissional e tecnológica


A diretora de integração das redes de educação profissional e tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Patrícia Barcelos, falou ao Observatório da Educação da ONG Ação Educativa sobre a proposta de criação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, objeto do projeto de lei 1209/2011, em tramitação na Câmara dos Deputados. Na entrevista, ela enfatizou a preocupação com a expansão das ofertas de vagas em escolas públicas.
Quais são as características gerais do Pronatec?
O Pronatec é um programa sistêmico, reúne grande conjunto de ações da educação profissionalizante, desde a expansão da rede federal, das instituições federais de ensino, à expansão da rede estadual, ou seja, das vagas públicas, até modalidades novas, como a bolsa formação e o Fies técnico. Objetivo realmente é fazer expansão, a interiorização do acesso ao ensino profissionalizante, democratizar a oferta, para atender a grande demanda de formação profissional do país, reunir e organizar redes ofertantes de educação profissional, com objetivo de criar oferta pública, com gratuidade, e públicos prioritários.
Quando falamos em expansão nos referimos a 120 unidades novas na rede federal. A expansão da rede federal e dos estados é a oferta prioritária nossa, porque trabalham com ensino médio integrado. Já a Etec visa mais atender público que já cursou o ensino médio, a pessoa que já está no mundo do trabalho. Serão cursos subsequentes, que acontecem após conclusão do ensino médio. O Fies técnico trata-se de financiamento a quem concluiu e a empresas para financiar estudos dos trabalhadores.
Já o Bolsa Formação vai focar a concomitância. Esta é a terceira possibilidade de educação profissional prevista pelo programa: é para quem faz ensino médio regular, propedêutico, e no contraturno faz curso técnico. A Bolsa Formação vem para fortalecer a concomitância. Ou seja, o programa é destinado a três públicos: quem deseja ensino integrado, para quem já está no ensino médio e quer oportunidade para técnico concomitante, e também para quem já concluiu o ensino médio e busca profissionalização.
O Bolsa Formação terá ainda outros dois públicos: os segurados do seguro desemprego, na medida em que solicita o seguro poderá realizar curso de formação inicial, para se qualificar e entrar com mais qualidade no mercado de trabalho; e os beneficiados dos programas de transferência de renda do governo federal, que terão acesso a cursos de formação inicial para que possam trabalhar nas suas próprias comunidades e buscar alternativas.
O programa diz reunir rede federal, estadual, instituições privadas, sistema S e organizações comunitárias da sociedade. Como se dará isso? É a abrangência do programa ou integração de redes?
Acaba sendo um pouco os dois. Se pensar no desafio que é trabalhar qualificação do trabalhador no país, são milhões de pessoas, sem articulação entre redes fica complicado avançar. O programa estimula processos de aproximação das redes. O sistema S já trabalha via acordo, e a gratuidade permanece. Para além, vamos trabalhar no Bolsa Formação com duas modalidades: estudante de curso técnico concomitante e o Bolsa Formação Trabalhador, para beneficiários do seguro desemprego e de programas de transferência de renda.
Há referência à integração curricular no programa, à relação entre educação propedêutica e profissional?
A concomitância tem particularidades. Como não tem projeto pedagógico como o ensino médio integrado, a aplicação é mais complexa. Estamos discutindo com as redes os processos de aproximação entre eles. A concomitância acontece a partir do segundo ano, então no primeiro ano do ensino médio faríamos trabalho de aproximação com estudantes que desejam fazer curso técnico, para que possam cursar disciplinas mais exigidas no eixo tecnológico que optar. É um trabalho para construir pontes entre ensino médio e formação técnica, mas sabemos que é grande o desafio. Os estudantes do ensino médio regular devem ter oportunidade para fazer curso técnico também.
O Pronatec não está em direção oposta à universalização do ensino médio público, gratuito, de qualidade e obrigatório, e também em direção diversa à formação integrada, por reiterar a privatização do ensino e o mito da empregabilidade?
O Pronatec é projeto de lei em discussão no congresso, pela sociedade. É uma proposta apresentada pelo Poder Executivo e há necessidade de maior compreensão das ações. A grande maioria das ações previstas é de expansão da oferta pública, pela rede federal e estadual. O próprio Bolsa Formação vai trabalhar também com a rede federal. Então, o grande objetivo é realmente chegar à população que precisa e quer ter educação profissional de qualidade, cidadã, com inclusão no mundo do trabalho, discutindo com diferentes redes, com a sociedade.
É um momento rico para que a gente possa discutir  o objetivo do Pronatec, como vai entrar, se organizar, por isso a importância da participação de diferentes atores da sociedade nesse processo. É importante a leitura do PL, principalmente a partir do artigo 4, em que fica claro as ações pela rede federal e pelas redes estaduais. Ali está clara a forma, mas temos que dialogar com diferentes setores da sociedade, pensar, refletir sobre formação, como e por que pensar nos públicos específicos. De alguma forma o diálogo tem que ser feito, é importante que todas as pessoas que trabalham com o tema possam contribuir.
Fala-se em expansão da parceria com o Sistema S. Há estudos avaliativos que relacionem os recursos empregados e as vagas criadas no sistema S? O MEC tem dados que apontem a efetividade da parceria? O sistema S presta contas à sociedade acerca dos recursos públicos empregados?
O controle é via Sistec, o nosso sistema de controle das informações de educação profissional, que contabiliza matrículas em todas as redes. Temos um módulo que é só o acordo, contabilizadas as matrículas da gratuidade. Há um controle rigoroso sobre as matrículas e efetividade do acordo.
Como o Pronatec tem sido debatido no âmbito do novo Plano Nacional de Educação?
O Pronatec foi pensado para alcançar as metas em vagas. É importante ter esse investimento prioritariamente nas redes públicas, ampliando vagas. O Programa Brasil Profissionalizado traz a construção de escolas, a ampliação, reformas, aquisição de laboratórios, formação de professores, recursos pedagógicos, cursos de especialização. Esse conjunto de ações faz parte do trabalho realizado a partir de uma reflexão sistêmica sobre a educação.

Fonte: Observatório da Educação/ Ação Educativa

Mais da metade da população brasileira terão escola técnica em seu município, diz Dilma Rousseff


A expansão da rede federal de educação profissional vai assegurar que 52% da população brasileira tenham uma escola técnica em seu município até 2014, disse hoje (11) a presidenta Dilma Rousseff hoje (11) durante cerimônia para comemorar os 60 anos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado no fim de abril pela presidenta, prevê a construção de 120 novas unidades da rede federal até 2014. Somadas às 140 que já existiam, com as 214 criadas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mais as 80 que estão em andamento, será formada uma rede de 555 escolas técnicas profissionalizantes.

O Ministério da Educação (MEC) aguarda a aprovação pelo Congresso Nacional do projeto de lei que cria o Pronatec para dar início às ações do programa. A meta é oferecer oportunidades de formação profissional para 8 milhões de pessoas até 2014, incluindo estudantes do ensino médio e trabalhadores sem qualificação. Além das vagas na rede federal, serão oferecidas bolsas de estudo em cursos técnicos de instituições de ensino.
Da Agência Brasil 

Por Blog da Professora Juraci

Cadernos da Prova Brasil e do Saeb são entregues às escolas e secretarias de educação


Os estudantes brasileiros participarão em novembro da realização da Prova Brasil e dos exames do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), que visam medir a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional do país, a partir da avaliação dos conhecimentos dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática. É com base nos resultados dessas provas que são calculadas as médias do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) de cada escola pública, dos municípios, dos Estados e do País.
No caso da Prova Brasil participam dos testes alunos do 5º ano e 9º ano do ensino fundamental da rede pública. Já o Saeb é aplicado a estudantes do 5º ano e 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio de escolas públicas e privadas.
Para auxiliar no preparo das turmas para essas avaliações, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep/MEC), está distribuindo às secretarias estaduais e municipais de educação e às escolas públicas da educação básica os cadernos Matrizes de Referência, Temas, Tópicos e Descritores.
Os materiais trazem informações aos gestores e professores sobre os pressupostos teóricos que embasam a avaliação, os descritores e uma série de exemplos de itens (questões) sobre Língua Portuguesa e Matemática das séries a serem avaliadas. Leia os cadernos, clicando nos links abaixo:


“É um material bastante rico e importante, porque traz exemplos de questões que podem cair na Prova e também uma discussão dos próprios itens. São sugestões que podem melhorar a habilidade dos alunos”, comenta a coordenadora-geral de Ensino Fundamental do MEC, Edna Martins Borges. Segundo ela, é importante que os professores compreendam o que significam os resultados da prova, para que eles consigam melhorar sua prática pedagógica.
Edna explica que é a partir do resultado dessas avaliações que as escolas podem identificar os conhecimentos que os alunos já atingiram e traçar estratégias para que os conteúdos que ainda não foram assimilados possam ser construídos com os estudantes.
Além dos cadernos, lembra a coordenadora-geral, no Portal do MEC também é possível ler e fazer download de simulados da prova, o que permite que os professores possam se preparar e preparar as turmas para a avaliação. “Com os simulados, o docente vai ter uma idéia do que precisa ser trabalhado até a realização das provas”, afirma.

Confira abaixo:


Com informações do MEC e do movimento Todos Pela Educação

Ministério da Educação abre prazo para adesão ao programa Brasil Alfabetizado

 

Desde o dia 4 de julho, estados, Distrito Federal e municípios já podem fazer a adesão ao programa Brasil Alfabetizado do Ministério da Educação (MEC). Nos próximos 60 dias, além de aderir, as secretarias de educação devem ainda informar ao ministério as metas de alfabetização nas áreas urbanas e rurais.
Conforme a Resolução nº 32/2011, que trata do programa Brasil Alfabetizado deste ano, a adesão e o preenchimento do Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa) devem ser feitos em formulários eletrônicos específicos, disponíveis no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Junto com o cadastro de jovens com mais de 15 anos e adultos, candidatos à alfabetização em 2011, as secretarias de educação devem informar uma série de dados: o número de alfabetizadores, de tradutores- intérpretes da língua brasileira de sinais (libras) e de coordenadores de turmas que serão necessários para o desenvolvimento das atividades; além de como será feita a formação, que é obrigatória, de alfabetizadores, professores de Libras e coordenadores.
Será com base no Plano Plurianual de Alfabetização de cada estado e município que o MEC vai calcular o repasse de recursos para a execução do programa. O cálculo é feito considerando o número de matrículas na alfabetização e de bolsistas.
Pela resolução, o pagamento de bolsa será mensal e varia de acordo com a função exercida pelo voluntário: R$ 250 para alfabetizador com uma turma; R$ 275 para alfabetizador com turma no sistema carcerário ou de jovens em cumprimento de medidas sócio-educativas; R$ 250 para tradutor-intérprete de libras, que auxilia o alfabetizador em classe com alunos surdos; R$ 500 para coordenador de turmas; e R$ 500 para alfabetizador e tradutor-intérprete de libras com duas turmas.
Para trabalhar com alfabetização, os voluntários precisam atender diversos critérios; entre eles, ter formação mínima de nível médio e experiência na área, e para a coordenação de turmas, nível superior em licenciatura e experiência na educação de jovens e adultos.
São agentes do programa Brasil Alfabetizado o FNDE, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), estados, municípios, Distrito Federal e a Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, que é um órgão de caráter consultivo.

Com informações do MEC

Ministério da Educação abre prazo para adesão ao programa Brasil Alfabetizado

Desde o dia 4 de julho, estados, Distrito Federal e municípios já podem fazer a adesão ao programa Brasil Alfabetizado do Ministério da Educação (MEC). Nos próximos 60 dias, além de aderir, as secretarias de educação devem ainda informar ao ministério as metas de alfabetização nas áreas urbanas e rurais.
Conforme a Resolução nº 32/2011, que trata do programa Brasil Alfabetizado deste ano, a adesão e o preenchimento do Plano Plurianual de Alfabetização (PPAlfa) devem ser feitos em formulários eletrônicos específicos, disponíveis no sítio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Junto com o cadastro de jovens com mais de 15 anos e adultos, candidatos à alfabetização em 2011, as secretarias de educação devem informar uma série de dados: o número de alfabetizadores, de tradutores- intérpretes da língua brasileira de sinais (libras) e de coordenadores de turmas que serão necessários para o desenvolvimento das atividades; além de como será feita a formação, que é obrigatória, de alfabetizadores, professores de Libras e coordenadores.
Será com base no Plano Plurianual de Alfabetização de cada estado e município que o MEC vai calcular o repasse de recursos para a execução do programa. O cálculo é feito considerando o número de matrículas na alfabetização e de bolsistas.
Pela resolução, o pagamento de bolsa será mensal e varia de acordo com a função exercida pelo voluntário: R$ 250 para alfabetizador com uma turma; R$ 275 para alfabetizador com turma no sistema carcerário ou de jovens em cumprimento de medidas sócio-educativas; R$ 250 para tradutor-intérprete de libras, que auxilia o alfabetizador em classe com alunos surdos; R$ 500 para coordenador de turmas; e R$ 500 para alfabetizador e tradutor-intérprete de libras com duas turmas.
Para trabalhar com alfabetização, os voluntários precisam atender diversos critérios; entre eles, ter formação mínima de nível médio e experiência na área, e para a coordenação de turmas, nível superior em licenciatura e experiência na educação de jovens e adultos.
São agentes do programa Brasil Alfabetizado o FNDE, a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi), estados, municípios, Distrito Federal e a Comissão Nacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos, que é um órgão de caráter consultivo.

Com informações do MEC

“O Futuro da Aprendizagem: Como a Rede “Mainstream” Mudará os Espaços na Aprendizagem”

Comissão Européia responsável por políticas educacionais estuda os impactos de uma sociedade informatizada no aprendizado em geral e na comunidade escolar do continente

O professor Dr. Yves Punie, do Institute for Perspective Technological Studies – Espanha,  é um dos especialistas responsáveis pela apuração de informações sobre o que está havendo nas salas de aula da Europa, no que se refere a tecnologia da computação vinculada à Educação.

yves_punie

Segundo pesquisa já concluída, ele diz que “os europeus não estão usando a internet só para jogos e diversão, mas também para aprendizado”. Em estudo com oito mil professores de escolas públicas que atendem estudantes de 6 a 16 anos “um número significativo de profissionais” respondeu à seguinte questão sobre as TIC: - Você considera essas tecnologias importantes para o aprendizado? “O resultado desse trabalho trouxe novas perspectivas sobre o assunto”, revela o professor.

“No geral os professores tem opiniões positivas sobre o uso dessas tecnologias no aprendizado”, explica. Quando perguntados sobre quais seriam essas tecnologias, eles disseram “os computadores, softwares educacionais, material audiovisual”.

“Menos concordância houve em relação a tecnologias mais avançadas”, lembra o especialista. “Apenas metade dos professores acha que as tecnologias de blogs, podcasts, compartilhamento de vídeos e mídias sociais podem ser relevantes, revelando que eles ainda questionam bastante essas mídias”.
O Dr. Yves Punie também menciona um estudo que indica que “a maioria dos professores não concorda com a idéia de que os telefones celulares contribuem para a educação, e nem o consideram importantes para o aprendizado”. O especialista enfatiza: “os professores não querem que os celulares entrem na sala de aula”.

Fora de aula a tecnologia é usada tanto por alunos quanto pelos docentes. Muitas vezes, aponta a pesquisa, “a internet é usada para o preparo da aula. Em menor escala na própria sala”. Na Europa os recursos mais usados para as aulas são, por ordem decrescente: “livros, internet, jogos digitais entre outros”.
Outras preocupações dos gestores de políticas educacionais na Europa estão relacionadas a criatividade e o treinamento dos professores. “A pesquisa mostra uma surpresa: menos de 25% dos docentes receberam treinamento sobre como ensinar. E 90% querem mais treinamento em criatividade”.

Desafios para a Educação

O estudo europeu mostra os desafios que o sistema educacional terá que enfrentar nos próximos anos. O professor Punie relaciona: “Mudanças NO QUE aprender; COMO aprender; ONDE aprender; QUANDO aprender”.
“As mudanças serão necessárias para atender as demandas relativas ao fenômeno do multiculturalismo, com a inclusão de todas as pessoas; deverão promover a participação de todos os envolvidos no processo; deverão favorecer o engajamento para que cada um tenha seu talento reconhecido; terão que ajudar cidadãos a se reintegrarem ao mercado de trabalho já que profissões deverão desaparecer e outras surgir; deverão ajudar ainda na transição do ensino básico para o superior”.

Estratégias para as mudanças

Para alcançar esses objetivos há uma tendência que aponta para a “personalização do ensino, a integração do estudo formal e informal, mudanças nas formas de avaliação, currículo escolar mais voltado para as necessidades do dia a dia dos estudantes e educação mais baseada em competências.”
Diante dos resultados dos estudos, o professor Punie avalia que “precisamos de mais provas para nortear nossas políticas educacionais. Não dá para ficar tateando. Precisamos saber o que funciona ou não efetivamente”.

Por Interdidática

Blog, Facebook, Twitter e YouTube: eles podem ser os melhores amigos dos seus estudos



Se você considera Blog, Facebook, Twitter e YouTube companheiros só para a hora do lazer, está na hora de pensar diferente. Ferramentas como essas podem ser seus melhores amigos nos estudos, dizem especialistas de tecnologias da educação.
Quer escrever melhor? Conte com a ajuda de Twitter, Wikipédia e um blog. Treinar línguas estrangeiras? O Facebook pode dar uma bela mão. Entender melhor a reprodução das plantas gimnospermas? Talvez a resposta esteja lá no YouTube, entre todos aqueles vídeos de palhaçadas. São usos como esses e muitos outros que estão fazendo das ferramentas aliadas do aprendizado.

As novas tecnologias nos tornaram consumidores vorazes de informação. Ao mesmo tempo, nos deram instrumentos poderosos para nos comunicar com quantas pessoas quisermos. “Nesse processo, podemos aprender muito mais sobre nós mesmos e o mundo”, diz Will Richardson, em seu livro Blogs, wikis, podcasts and other powerful Web tools for classrooms (Ed. Corwin, sem tradução para o português).

Não caia em armadilhas

Mas para tirar o melhor proveito da internet sem cair em armadilhas, é preciso responsabilidade e um tanto de cuidado. Isso é verdade principalmente para os mais novos, que em muitos casos aprenderam sozinhos a se virar no mundo virtual sem ter um guia. “A escola precisa ajudá-los nisso, pois tem por função preparar os alunos para a vida. Essa função cabe também aos pais”, diz Marcos Telles, consultor da DynamicLab, empresa especializada no uso da tecnologia no ensino.
É preciso preparo para entender as consequências do que se faz na internet. Também é essencial ter em mente que nem toda informação é confiável. Isso vale para os adultos também, para protegerem a si próprios e desempenharem o papel de mediadores na hora de falar sobre o assunto com os pequenos.
“É um trabalho em parceria. Os jovens sabem mais sobre tecnologia, enquanto os mais velhos têm mais noção sobre os riscos envolvidos”, diz Valdenice Minatel, coordenadora do Departamento de Tecnologia Educacional do Colégio Dante Alighieri, em São Paulo (SP).

Por Uol Notícias

Educar Para Crescer faz lista de sites educativos

Marina Azaredo, do Educar para Crescer | Edição: Talita Moretto

A equipe do Educar para Crescer, programa criado para ampliar o impacto das iniciativas educacionais do Grupo Abril e tornar a educação a grande pauta nacional, fez uma lista de sites educativos voltados para crianças e adolescentes, e solicitou a avaliação de cinco especialistas em Educação. Essa lista visa orientar pais e professores em como conduzir o acesso das crianças à internet.
A pesquisa ‘Kids Expert 2008’, encomendada pelo canal infantil ‘Cartoon Network’, mostra que 60% das meninas entre 7 e 15 anos ficam entre trinta minutos e quatro horas por dia conectados. Entre os meninos, o percentual é de 55%. Mais de 6.500 crianças foram entrevistadas no ano passado. Mas a questão é: o que esses jovens fazem na rede? Essa mesma pesquisa mostrou que eles passam boa parte do tempo em programas de mensagens instantâneas e sites de relacionamento (como Orkut e Facebook), conversando com amigos e visitando álbuns de fotografias, passatempos que não necessariamente acrescentam algo à formação intelectual.
Porém, o tempo gasto na Internet pode sim ser voltado para o aprendizado e à aquisição de conhecimentos. Há diversos sites que incentivam o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes, ampliando o seu universo cultural. Combinando informação com diversão, eles são também um excelente passatempo, que podem entreter e divertir. “Há conteúdos muito ricos na internet, para todas as idades. Acessando sites adequados para a faixa etária, crianças e adolescentes poderão aproveitar o que há de melhor na rede”, diz a professora da Faculdade de Educação da PUC-RS, Helena Cortês.
Para isso, os pais devem participar mais dessa navegação, dessa exploração do mundo, orientando os filhos e fazendo uma mediação durante os momentos em que ele usa o computador. Sites voltados para crianças com comunidades que possibilitam a interação entre os internautas, por exemplo, precisam de moderação e de um bom sistema de cadastro. “Um dos maiores perigos da internet é a pedofilia. Em comunidades e sites de relacionamento, as crianças correm risco de se relacionar com pessoas mal intencionadas”, alerta a diretora técnica do Instituto Crescer para a Cidadania, a educadora Luciana Allan.
As crianças de hoje fazem parte da chamada ‘geração digital’. São aquelas nascidas depois da década de 80 e que cresceram acompanhando os grandes avanços tecnológicos. Um dos principais símbolos dessa nova geração é justamente a Internet. O computador já faz, ou fará parte da rotina dessas crianças, como aconteceu com a TV para a geração anterior. “As crianças e os adolescentes de hoje são nativos do computador e da internet. Já os adultos são imigrantes. São relações muito diferentes”, afirma a especialista em Tecnologias Interativas Aplicadas à Educação e professora do Centro Universitário UniÍtalo e professora de Informática do Colégio Santa Marcelina (São Paulo), Melina Veiga.

Fonte: Educar para Crescer

Campo Alegre recebe mais um ônibus do programa Caminho da Escola

O município de Campo Alegre recebeu nesta sexta-feira dia 1º de Julho, mais um ônibus do Programa Caminho da Escola, através de convênio nº700195/2010 com o Governo Federal realizado em 2010, por meio da Secretaria Municipal de Educação.

O ônibus já se encontra na Secretaria de Municipal Transportes, aguardando efetivação de emplacamento e seguro para circular no transporte de estudantes do município.

O programa Caminho da Escola foi criado em 2007 com o objetivo de renovar a frota de veículos escolares, garantirem segurança e qualidade ao transporte dos estudantes e contribuir para a redução da evasão escolar, ampliando, por meio do transporte diário, o acesso e a permanência na escola dos estudantes matriculados na educação básica da zona rural das redes estaduais e municipais. O programa também visa à padronização dos veículos de transporte escolar, à redução dos preços dos veículos e ao aumento da transparência nessas aquisições.

Fonte: Blog do Marcio José

Para universalizar o ensino médio é preciso mais investimento, diz MEC

Aumentar o financiamento é o primeiro passo para cumprir a emenda constitucional que torna o ensino médio obrigatório a partir de 2016. A avaliação é da Secretária de Educação Básica do Ministério da Educação, Maria do Pilar Lacerda.
“Nós precisamos construir escolas de ensino médio e deixar a oferta majoritariamente no diurno”, afirmou. “Mas não basta construir salas com cadeiras enfileiradas. São necessários novos espaços para exercícios diferentes”.
Dos 3,6 milhões de jovens que se matriculam no ensino médio, apenas 1,8 milhão conseguem concluir esta etapa, de acordo com o estudo “A Crise de Audiência no Ensino Médio”, do Movimento Todos pela Educação e do Instituto Unibanco. Em 2007, dois em cada dez jovens brasileiros de 15 a 17 anos estavam fora da escola (18%). Confira abaixo entrevista concedida pela Secretária ao Portal Aprendiz.
A emenda constitucional 59, aprovada em setembro de 2009, determina a obrigatoriedade da frequência escolar dos 4 aos 17 anos a partir de 2016. Que estratégias o governo deve adotar para universalizar o ensino médio dentro desse prazo?
A emenda é radical e determina que até 2016 teremos que organizar as redes municipais, estaduais e federais de ensino médio para atender esses milhões de brasileiros que estão fora da escola ou que estão na escola, mas não na idade correta.
O primeiro passo é garantir o aumento do financiamento. Nós precisamos construir escolas de ensino médio para que a oferta seja majoritariamente no diurno, pois jovens de 14 a 17 anos devem estudar de manhã ou à tarde, mas não à noite. Então precisamos aumentar a rede física, mas não basta construir salas com cadeiras enfileiradas. São necessários novos espaços para exercícios diferentes.
A outra estratégia é garantir a formação de professores para que tenhamos profissionais com uma formação muito estruturada para trabalhar com a juventude.
Quais os principais desafios da Secretaria de Educação Básica nesse novo governo, com relação ao ensino médio?
O ensino médio é hoje uma das prioridades da pasta da educação. Os focos são educação infantil, valorização dos professores e ensino médio, tanto o convencional como o tecnológico. Esse último ganhou um projeto específico, o Pronatec (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego).
Para o clássico, temos o Programa Ensino Médio Inovador, que está sendo replicado em 377 escolas de 18 estados. Ele prevê evitar a evasão, flexibilizar o currículo e torná-lo mais atrativo para o jovem, dialogando com outros conhecimentos e outras aprendizagens. Não se trata de um ensino médio apenas prazeroso e divertido, mas de transformá-lo em um espaço em que o aprendizado e o conhecimento tenham significado e sejam transformadores para o jovem.
O ensino médio é a etapa escolar com o índice de evasão mais alto. Que outras estratégias, além do Pronatec e do Ensino Médio Inovador, o Ministério da Educação tem implantado para combater a evasão e aumentar o interesse? O ensino profissionalizante é uma delas?
A importante é ter um currículo do ensino médio que seja contemporâneo, que reconheça nossa juventude, a sociedade em que ela vive e os conhecimentos aos quais tem acesso. É a chamada Geração Y, que é digital e pra quem uma educação analógica não faz sentido.
Laboratórios de informática, formação de professores, principalmente de ciências exatas e biológicas, e aumento do financiamento para educação básica são algumas das principais estratégias. A flexibilização do currículo e a reorganização da estrutura escolar também.
O ensino médio profissionalizante é uma boa opção para a juventude brasileira, mas não pode ser a única. Temos que atender tanto os que vão fazer a opção pelo médio técnico, como os que querem concluir seus estudos no nível superior.
Quais os maiores desafios para o ensino médio?
Nós precisamos trazer mais de 1,5 milhões de jovens que estão fora das escolas, acelerar a formação dos jovens de 15 e 16 anos que ainda estão no ensino fundamental e evitar que os atuais alunos se afastem da escola e desistam dela. Para isso temos uma articulação muito sólida com governos estaduais, que são responsáveis por mais de 90% das matrículas públicas do ensino médio.
O MEC vai escrever, até o final de 2012, as Expectativas de Aprendizagem para o Ensino Médio. Elas serão sincronizadas com o formato das propostas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para que o ensino médio tenha um impacto nas provas de acesso à universidade, e não o contrário, como acontece hoje.
O que queremos é que tanto o ensino fundamental como o médio tenham escritas as expectativas de aprendizagem. Com ela as escolas saberão o que, ao final do primeiro ano, os alunos deverão ter aprendido. Como ela vai se organizar para que o jovem tenha esse conhecimento, faz parte da autonomia, garantida em lei, de cada escola.
Quais benefícios do Plano Nacional de Educação (PNE) para o ensino médio?
Primeiro é o enfoque que se dá a ele. É preciso lembrar que até sete ou oito anos atrás o ensino médio não tinha financiamento de merenda, livro didático e transporte escolar. O ensino médio, assim como a educação infantil, passou a ter destaque nas políticas públicas federais e estaduais. O Plano Nacional de Educação reflete e retrata a importância que o ensino médio e a juventude têm para a sociedade.
E é muito importante destacar que o ensino médio, mais que um preparar para universidade, é um momento de vivência da adolescência, para que o jovem conheça todas as áreas do conhecimento, para que entenda melhor os elementos que tem significado para a sociedade contemporânea e para que todas as suas escolhas pessoais, profissionais e éticas sejam fundamentadas no conhecimento. O ensino médio deve prever a formação de sujeitos autônomos. Eu percebo o reflexo dessa preocupação nas metas e nas estratégias do Plano.

Fonte: Aprendiz
Blog Educação

MEC divulga segunda chamada do Sisu do segundo semestre de 2011

A segunda chamada do Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do segundo semestre de 2011 foi divulgada neste sábado (2) e pode ser consultada pelo www.sisu.mec.gov.br. Os candidatos classificados devem efetuar a matrícula nas instituições de ensino nos dias 5 e 6 deste mês.
O horário e os procedimentos para matrícula deverão ser consultados em cada instituição de ensino.
Entre hoje e 7 de julho, os candidatos que não foram convocados para o curso escolhido como primeira opção poderão manifestar interesse na lista de espera, somente para o curso que foi escolhido como primeira opção. A lista de espera será divulgada em 11 de julho.

Vagas

Foram ofertadas 26.336 vagas em 19 universidades federais, 23 institutos federais, dois centros federais de educação tecnológica e quatro universidades estaduais. As vagas estão divididas entre 754 cursos.

Fonte: Uol.com.br

Direitos humanos pode ser ensinado nas escolas de ensino básico

Os alunos do ensino básico poderão ter uma nova disciplina no próximo ano: os direitos humanos, em busca de uma escola livre de preconceitos, violência, abuso sexual e intimidação. As diretrizes nesse sentido estão sendo elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), segundo informações do representante do colegiado, Raimundo Feitosa, durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).
“Neste encontro, o conselho está realizando uma reunião técnica, com vários especialistas do Brasil, para que nós foquemos e discutamos melhor a elaboração de conceitos, de políticas e de caminhos que sejam capazes de trazer para nós uma diretriz em educação de direitos humanos que seja, de fato, consensuada, porque se trata de uma matéria extremamente sensível e complexa”, disse Feitosa, anunciando também a realização de audiências públicas para debater o tema no país todo.
A intenção de incluir os direitos humanos no currículo do ensino básico foi anunciada no ano passado pelo então ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência (SDH), Paulo Vannuchi.
O assunto é objeto de pesquisa em 5.565 Secretarias Municipais de Educação, realizada por uma organização não governamental, a Gajop, a pedido da SDH. Iniciado em fevereiro, esse levantamento deverá ser concluído em setembro.
Os objetivos gerais e específicos da pesquisa, bem como sua síntese metodológica, foram expostos aos senadores da CDH.
Municípios
Ana Paula Portela, do Gajop, apresentou estudos preliminares, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), indicando que os princípios de direitos humanos já são incorporados pelos planos de educação de quase 40% dos municípios. Porém, na maioria (60%), estão ausentes.
O senador Humberto Costa disse que a pesquisa do Gajop pode traçar um quadro real da educação em direitos humanos no Brasil, e o representante do CNE acenou com a possibilidade de uma parceria com o objetivo de viabilizar a implantação da disciplina nas escolas.
Diretrizes
A senadora Marta Suplicy observou que é a primeira vez que se fez uma pesquisa desse tipo no país. Para ela, o difícil mesmo será elaborar as diretrizes e colocá-las em prática no dia a dia das escolas.
Marta Suplicy citou sua experiência de trabalho como psicóloga, em conjunto com Paulo Freire, quando este foi Secretário de Educação no município de São Paulo (gestão Luíza Erundina). As maiores barreiras encontradas na época eram as questões relacionadas ao preconceito racial e sexualidade.
Segundo ela, o preconceito racial começou a ser superado com leituras de obras que resgatam a contribuição da raça negra na história do país. A questão da sexualidade, acrescentou, exigiu um acompanhamento contínuo da formação do próprio professor.
A pesquisa está sendo realizada com o objetivo de colocar em prática o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), cujos conteúdos referenciais podem ser acessados aqui. A questão básica do levantamento é saber como os princípios e as ações programáticas do PNEDH estão contemplados na política educacional dos municípios brasileiros.

Fonte: Agência Senado

Por Blog Educação

Educação no Brasil segundo dados do IBGE


A situação da educação no Brasil apresentou melhorias significativas na última década do século XX: houve queda substancial da taxa de analfabetismo e, ao mesmo tempo, aumento regular da escolaridade média e da freqüência escolar (taxa de escolarização). No entanto, a situação da educação no Brasil ainda não é satisfatória, principalmente em algumas das cinco grandes regiões do país.
Veja nos gráficos que seguem as estatísticas educacionais produzidas pelo IBGE, mas antes, acompanhe no quadro abaixo a descrição sucinta do Sistema Educacional Brasileiro.


O Sistema Educacional Brasileiro
Educação infantil

  • destinada a crianças de 0 a 6 anos de idade. Compreende creche e pré-escola;
Ensino fundamental (1º Grau)

  • abrange a faixa etária de 7 a 14 anos e com duração de 8 anos. É obrigação do Estado garantir a universalidade da educação neste nível de ensino.
Ensino médio (2º Grau) e médio profissionalizante

  • Duração variável entre 3 e 4 anos;
Ensino superior

  • Compreende a graduação e a pós-graduação. Os cursos da graduação têm duração de 4 a 6 anos. Na pós-graduação, a duração varia de 2 a 4 anos, para os cursos de mestrado, e entre 4 a 6 anos, para o doutorado.
  • Além desses níveis, o sistema educacional atende aos alunos portadores de necessidades específicas, preferencialmente, na rede regular de ensino. Esse atendimento ocorre desde a educação infantil até os níveis mais elevados de ensino. Atende, também, ao jovem e ao adulto que não tenham seguido ou concluído a escolarização regular, na idade própria, através dos cursos e exames supletivos.
Taxa de analfabetismo
Na última década do século XX - 1991/2000, a taxa de analfabetismo de pessoas de 15 anos ou mais de idade caiu de 20,1% para 13,6 % .
Confira na tabela abaixo.

Taxa de analfabetismo de pessoas
de 15 anos ou mais de idade Brasil
1970 33,60%
1980 25,50%
1991 20,10%
2000 13,60%
Fonte: Síntese de Indicadores Sociais 2000.

Essa queda continua sendo percebida ao longo dos primeiros anos do século XXI, chegando a 11,8% em 2002. No entanto, apesar dessa redução, o país ainda tem um total de 14,6 milhões de pessoas analfabetas.
Além do mais, a redução na taxa de analfabetismo não foi a mesma nas grandes regiões do país. No gráfico abaixo podemos identificar essas desigualdades:


Analfabetismo Funcional
Analfabeto funcional é a pessoa que possui menos de quatro anos de estudos completos.
Na América Latina, a UNESCO ressalta que o processo de alfabetização só se consolida de fato para as pessoas que completaram a 4ª série. Entre aquelas que não concluíram esse ciclo de ensino, se tem verificado elevadas taxas de volta ao analfabetismo (Boletim: Projecto Principal de Educação en America Latina e el Caribe, 1993).
De acordo com essa definição, em 2002 o Brasil apresentava um total de 32,1 milhões de analfabetos funcionais, o que representava 26% da população de 15 anos ou mais de idade.
Confira na tabela as diferenças das taxas de analfabetismo funcional entre as Grandes Regiões.


Taxa de analfabetismo funcional das pessoas de 15 anos ou mais de idade,
segundo as grandes regiões - 2002
1992 2002
Brasil 36,9% 26%
Norte 33,2% 24,7%
Nordeste 55,2% 40,8%
Sudeste 29,4% 19,6%
Sul 28,9% 19,7%
Centro-Oeste 33,8% 23,8%

Média de anos de estudo
A média de anos de estudo é uma forma de medir a defasagem escolar.
Quando uma pessoa não está cursando a série esperada para sua faixa etária, dizemos que ela está defasada. Por exemplo, uma criança com nove anos de idade deveria estar matriculada na terceira série do nível fundamental e não em uma série anterior.
Em 2002, considerando-se as pessoas com 10 anos ou mais de idade, a população do país tinha uma média de 6,2 anos de estudo. Em comparação a 1992, houve um aumento de 1,3 anos de estudo na média nacional.
Apesar do aumento no número de anos de estudo, ocorrido nos últimos dez anos, a defasagem escolar ainda é grande. Vejamos um exemplo prático desse problema:

As pessoas de 14 anos de idade deveriam ter em média 8 anos de estudo, ou seja, terem terminado o ensino fundamental (completado a 8ª série). Porém, é somente na faixa entre 19 e 24 anos de idade que a média da população alcança 8 anos de estudo.

Acompanhe os resultados no gráfico abaixo:


Agora veja as diferenças na taxa de defasagem escolar em uma comparação entre as Regiões Sudeste e Nordeste e o Brasil:



Taxa de freqüência escolar
O Brasil chegou ao final do século XX com 96,9% das crianças de 7 a 14 anos de idade na escola. Entretanto, em 2002 apenas 36,5% das crianças de zero a seis anos de idade freqüentavam creche ou escola no país. O percentual ainda é menor se levarmos em conta as crianças de zero a 3 anos de idade. Destas, apenas 11,7% estão matriculadas em creche ou escola.
Na tabela abaixo, você encontra as proporções de crianças e jovens que freqüentam escola, segundo as faixas etárias, para o Brasil e as cinco grandes regiões:

Taxa de freqüência à escola ou creche da população residente
Total 0 a 6 anos 7 a 14 anos 15 a 17 anos
Brasil 31,7% 36,5% 96,9% 81,5%
Nordeste 35,5% 37,7% 95,8% 79,9%
Sudeste 29,2% 38,6% 97,8% 83,8%
Sul 29,3% 33,6% 97,9% 78,8%
Centro-Oeste 32,5% 30,7% 97,1% 80,3%
Fonte: Síntese de Indicadores Sociais 2003. http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/pesquisas/educacao.html

FORROBODÓ DA MIGUEL


 
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