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Mercadante destaca valores humanos do processo educacional



Ao participar da cerimônia de homologação das Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, explicou nesta terça-feira que as normas vão orientar todas as atividades pedagógicas em sala de aula na tentativa de desenvolver um processo de formação voltado para o respeito à diversidade, contra a violência e a favor da solução pacífica de conflitos.
"A escola forma do ponto de vista técnico-profissional, do ponto de vista acadêmico-científico, mas tem que ser uma escola de valores, que forma para a vida e a vida em sua plenitude.
Essas diretrizes do Conselho Nacional de Educação (CNE) orientam essa escola nos valores que temos que impulsionar no cotidiano da escola pública brasileira", ressaltou.
As diretrizes têm como fundamento os seguintes princípios: a dignidade humana; a igualdade de direitos; o reconhecimento e a valorização das diferenças e das diversidades; a laicidade do Estado; a democracia na educação; a transversalidade, a vivência e a globalidade; e a sustentabilidade socioambiental.
Já a inserção dos conhecimentos no âmbito dos direitos humanos, na organização dos currículos da educação básica e da educação superior, poderá ocorrer das seguintes formas: pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos direitos humanos e tratados interdisciplinarmente ou como um conteúdo específico de uma das disciplinas já existentes no currículo escolar; e ainda de maneira mista, combinando transversalidade e disciplinaridade.
Na cerimônia, Mercadante disse que vê a homologação das diretrizes não como ponto de chegada, mas como ponto de partida, já que é preciso transformá-las em experiências didáticas, pedagógicas e cotidianas em uma rede que tem 2 milhões de professores e 56 milhões de alunos.
De acordo com o ministro, o país registra anualmente, apenas em escolas públicas, entre 6 mil e 8 mil casos de bullying - ato de agredir fisicamente ou verbalmente alguém, de forma intencional e continuada. "Tudo isso tem que ser enfrentado com coragem, com reflexão pedagógica e com uma orientação cuidadosa. Essas diretrizes, que foram aprovadas por unanimidade no Conselho Nacional de Educação, apontam um caminho para que isso possa avançar", destacou.
O presidente do CNE, Antônio Carlos Caruso Ronca, classificou a homologação das diretrizes como um momento para celebrar a possibilidade de mudança e de tempo novo. "Quando nos metemos nessa aventura, percebemos que precisaria ser construído por muitas mãos", disse, ao explicar que mais de 25 pessoas participaram ativamente da elaboração das normas. "Sabemos que, se não atingirmos a escola, a educação básica e superior, a mudança será muito lenta - se houver alguma. A realização desse sonho nos deve levar à consciência de que precisamos continuar e divulgar, espalhar, refletir, levar a escola a pensar".
A ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, avaliou que as normas representam "um ato ousado" que aborda temas como o próprio bullying, mas também o racismo e a discriminação de viés homofóbico.
"É algo concreto que cada professor e professora, cada educador e educadora, nas redes formais ou não formais, terão como referência como produzir valores efetivos para uma sociedade que enfrenta a banalização da violência com a qual convivemos no cotidiano", disse. "Como diretrizes, elas pressupõem que é na escola e nos processos de educação que os educadores e a sociedade poderão estar produzindo melhores possibilidades com os direitos humanos", completou.

Votação do Plano Nacional da Educação é adiada mais uma vez


A Câmara dos Deputados adiou mais uma vez a votação do PNE (Plano Nacional da Educação), que define metas e estratégias para o setor na próxima década. A comissão especial que analisa a matéria se reuniu nesta terça-feira, mas a votação não foi concluída.
Um dos principais impasses se refere à definição de um percentual do PIB (Produto Interno Bruto) para investimentos em educação. O texto encaminhado pelo governo previa a reserva de 7% para o setor.
O relator da matéria, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), aumentou para 7,5%, mas organizações da sociedade civil pressionam por uma definição de 10% do PIB para educação. A estimativa é de que o governo reserve atualmente cerca de 5% do PIB para a área.
"Todo o resto você chega a um acordo. A grande questão é o financiamento", disse o deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), favorável à reserva de 10% do PIB. "[Sem esse percentual] vamos continuar enxugando gelo", completou.
DESGASTE
O tema é alvo de controvérsia até mesmo entre deputados governistas. "A base do PT está com um problema", reconheceu um congressista aliado.
O PT teme sofrer desgaste com os movimentos sociais diante da posição da equipe econômica do governo em não liberar mais verbas para o setor.
Com o plenário da comissão lotado com integrantes do setor exibindo faixas por mais investimentos em educação, deputados tentaram evitar o desgaste político e adiaram mais uma vez a discussão do tema. O relator do texto afirmou que ainda estão correndo "conversas sobre a questão financeira".
Deputados da oposição criticaram o adiamento da votação. "Nós não vamos participar desse jogo. Eles vão ter que se expor perante as pessoas. Todo mundo viu que era enrolação para não votar", disse a deputada Dorinha (DEM-TO).
O debate teve início uma hora depois do horário inicialmente previsto. O atraso foi atribuído à falta de quórum --havia necessidade da presença de ao menos 15 integrantes da comissão. O assunto deve ser retomado amanhã, numa nova reunião do grupo.
HISTÓRICO
O projeto chegou ao Congresso Nacional no final de 2010. Desde então, ele é debatido na comissão especial criada na Câmara dos Deputados para discutir as 20 metas definidas no projeto.
Após ser aprovado pelo grupo, o texto segue para o Senado Federal --ele pode ainda ser votado no plenário da Câmara caso seja apresentado requerimento dos congressistas com esse pedido.

Por Folha.com

Inscrições para o Enem 2012 já estão abertas; confira



As inscrições para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2012 estão abertas e podem ser feitas pelo site do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). A abertura das inscrições estava prevista para as 10h, mas foi antecipada. A taxa é de R$ 35 e alunos de escolas públicas estão isentos.
Os candidatos terão até as 23h59 do dia 15 de junho para se inscrever. O pagamento da taxa de inscrição poderá ser realizado até o dia 20 de junho.

  • Início das inscrições: 28/5 (segunda-feira), a partir das 10h

  • Término das inscrições: 15/6 (sexta-feira), até 23h59

  • Prazo final para pagamento da inscrição: 20/6 (quarta-feira)
 
As mudanças nesta edição dizem respeito, principalmente, à correção da redação: a nota mínima que autoriza uma nova avaliação do texto foi reduzida e se criou a figura da banca de avaliadores. Além disso, será possível ver a redação corrigida, porém, sem possibilidade de recurso por parte do estudante. O ministério também anunciou que vai divulgar, em julho, o "Guia do Participante", com exemplos de redação "de excelência" e explicações sobre a metodologia da correção.

Redação

Na prova deste ano, dois corretores, a princípio, olham a redação do candidato. Se a diferença entre a nota final deles for superior a 200 pontos na nota total ou de 80 pontos em cada uma das competências, um terceiro corretor entra em cena. A nota final será a média aritmética simples das menções “mais próximas”.
Caso a discrepância permaneça, uma banca, formada por três avaliadores, corrige novamente o texto. Ela, então, determina a nota final do candidato.
Na prática, o processo ocorre assim: se o corretor A, por exemplo, deu a um candidato nota 95 para a competência 1 (demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita) e o corretor B deu nota 180, a redação será automaticamente corrigida pelo terceiro avaliador, já que a diferença entre as duas menções será de 85.
São cinco competências e cada uma vale 200 -1.000 é a nota máxima na redação. Se as duas notas finais (a soma das cinco competências) tiveram uma diferença superior a 200 pontos entre os dois avaliadores, o terceiro corretor também atua. Em persistindo a discrepância, o texto vai para a banca.

Veja o que mudou na correção da redação do Enem

Processo de correçãoComo era (em 2011)Como ficou (em 2012)
Número de correções iniciaisDuasDuas
Discrepância na
nota total
Igual ou maior que 300 na somaMaior que 200 na soma total
Discrepância na competênciaNão existiaMaior que 80 em qualquer competência
3ª correçãoSupervisor (instância final)Correção independente
4ª correção em bancaNão existiaBanca (instância final)
Esta é a segunda mudança na diferença mínima de pontos para uma nova correção da redação. Nas edições de 2009 e 2010, era preciso que os dois corretores dessem notas com no mínimo 500 pontos de discrepância entre uma e outra para que houvesse uma nova avaliação. No ano passado, o limite caiu para 300; agora, são 200 pontos.
De acordo com o MEC, as redações terão que ter um mínimo de sete linhas para poderem ser corrigidas.

Vista de provas

O anúncio de que os estudantes poderão ver uma cópia da redação do Enem atende, na verdade, a um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta), assinado com o Ministério Público em agosto de 2011. No acordo, o MEC se comprometia a liberar a correção do texto no exame de 2012. Foi esse, inclusive, um dos argumentos do governo nos recursos contra as decisões judiciais que obrigavam o ministério a dar vista da prova no ano passado.

Fica mais difícil tirar “diploma” do antigo supletivo

A nota de corte para os interessados em conseguir certificação de EJA (Educação de Jovens e Adultos) –a prova de que o estudante conseguiu passar com sucesso pelo antigo supletivo– subiu nesta edição do Enem. Até ano passado, a nota mínima em cada uma das quatro provas era 400 e, na redação, 500. Em 2012, a nota mínima passa para 450 e a da redação se mantém em 500.

UOL


Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Progresso na alfabetização está ligado à história familiar dos alunos


Breve chega o dia que o seu bebê começa andar, falar e entender o mundo. Porém, será que existe idade certa para aprender a ler e escrever? O novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou em fevereiro que em breve será lançado o programa "Alfabetização na Idade Certa", com monitores para acompanhar as escolas, formação continuada de professores no processo de preparação para alfabetização e até bônus em dinheiro para as instituições da rede pública que atingirem metas de alfabetização de crianças com idade até oito anos.
Segundo o ministro, é muito mais barato aprimorar as condições para as escolas alfabetizarem na idade certa do que tentar recuperar os alunos que não aprenderam a ler ou escrever. Especialistas, porém, afirmam que aprender a ler e a escrever não tem, necessariamente, a ver com a idade.

O aprendizado mais lento ou mais rápido está relacionado, na maioria dos casos, com a história familiar das crianças e com o contexto socio-histórico em que vivem. A professora Maria do Rosário Longo Mortatti, livre-docente em Metodologia da Alfabetização, professora titular da Universidade Estadual Paulista (UNESP/Campus de Marília) e presidente da Comissão Provisória para a criação da Sociedade Brasileira de Alfabetização, diz que a denominação do novo programa  pode ser adequada no sentido de despertar a atenção para a necessidade de enfrentarmos os graves problemas atuais da alfabetização de crianças no Brasil, mas questiona se  há um idade certa para que uma criança, um jovem ou um adulto se sintam "chamados" por si mesmos, para aprender a ler e escrever, buscando satisfazer necessidades humanas de conhecimento, informação e fantasia.
Professora Maria do Rosário Mortatti (Foto: Divulgação) 
Professora Maria do Rosário Longo Mortatti
(Foto: Divulgação)
 
"Estudos científicos já concluíram que o aprendizado inicial da leitura e da escrita não tem relação direta com quociente de inteligência (QI), ou com faixa etária, ou idade escolar, ou processo de escolarização. Nem se reduz ao aprendizado da técnica da escrita. Concluíram, também, que o aprendizado da leitura e da escrita depende, sobretudo, das condições sócio-históricas nas quais o sujeito está imerso. Crianças que vivem em ambiente letrado compreendem a importância das atividades humanas de ler e escrever de forma diferente daquelas que vivem em ambientes onde essas atividades não fazem parte, de fato, da vida das pessoas. Esses aspectos interferem também no processo de ensino e aprendizagem. Para muitas crianças brasileiras, aprender a ler e a escrever talvez signifique mais uma obrigação, uma imposição ou um sofrimento do que uma conquista prazerosa e emancipatória. Mas a escola, por razões políticas e econômicas, não pode esperar pelo tempo de que cada criança possa precisar para superar dificuldades como essas. Realmente, é caro para o Estado e para as famílias manter os alunos na escola, sem o sucesso esperado e no tempo previsto.” ressalta a professora.

De acordo com a professora Margareth Brainer, mestre em Psicologia Cognitiva pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e doutoranda na Faculdade de Educação da UFRJ, sete anos é a idade convencionada no Brasil e em outros países para que a criança já tenha aprendido a ler e escrever textos curtos. Todo o esforço nos primeiros anos de alfabetização é feito para que nessa idade os pequenos já tenham desenvolvido as habilidades básicas. Mas, saindo da convenção e partindo para a realidade, nem sempre é isso o que acontece.
Professora Margareth Brainer (Foto: Divulgação) 
Professora Margareth Brainer (Foto: Divulgação)
 
“Existem diretrizes definidas pelo Governo Federal, a partir das quais são elaboradas as propostas curriculares das secretarias de Educação. As diretrizes são da década de 90, mas costumam ser atualizadas e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) dá autonomia para que as escolas estabeleçam suas normas. Em relação a documentos nesse sentido, estamos bem servidos. O problema é que o rendimento dos alunos está longe do esperado. O que notamos é que nas boas escolas particulares, o rendimento na leitura e na escrita é melhor. Ou seja, isso está vinculado à realidade socioeconômica do aluno. Se a criança não vem de uma cultura letrada, se não tem acesso a livros em casa, a escola precisa dar esse suporte, investindo diariamente em atividades de leitura e escrita”, ressalta a professora.
Maria do Rosário aponta, ainda, o perigo da proliferação e banalização dos diagnósticos das crianças com dificuldades para aprender a ler e escrever, que podem confundir com patologias os diferentes tempos de que cada criança necessita para esse aprendizado.

“Se existem tantas iniciativas e tantos programas para melhorar a qualidade da educação e da alfabetização no Brasil e, mesmo assim, tantos problemas persistem, corre-se o risco de transferir, indevidamente, para as crianças a responsabilidade por seu ‘fracasso’. Considerando a quantidade de crianças brasileiras com dificuldades na alfabetização, tratar generalizadamente essas dificuldades como patologias induz a conclusões no mínimo inquietantes, tal como a de que o Brasil é um país doente. Ora, a criança que não sabe ler ou escrever nos anos iniciais do ensino fundamental não é analfabeta nem doente, necessariamente. Ela só não aprendeu, ainda. Está na escola por esse motivo e espera que o professor lhe ensine. É preciso levar em consideração, principalmente, o tempo do desejo de aprender a ler e do sentido que as crianças podem aprender a atribuir a essas atividades humanas. Penso que questões centrais como essas ainda não foram devida e corajosamente abordadas nos debates e nas políticas públicas de alfabetização no Brasil”, completa.

Márcia Campos Secretaria de Educação Ceará (Foto: Divulgação) 
Márcia Campos, da Secretaria de Educação
do Ceará (Foto: Divulgação)
 
O projeto de incentivo à alfabetização que o MEC deve lançar em breve tem um  precursor no Ceará. Desde 2007, o Governo do Estado, em parceria com os municípios locais, desenvolve o Programa Alfabetização na Idade Certa (PAIC). A ideia surgiu a partir de uma pesquisa realizada em 2004 pela Assembleia Legislativa, com o objetivo de descobrir se as crianças estavam alfabetizadas. Cerca de 8000 estudantes foram avaliadas em 40 municípios e o resultado foi negativo: somente 15% dos alunos sabia ler e compreender, e só 3% conseguia ler, compreender e escrever pequenos textos. De acordo com Márcia Campos, coordenadora de Cooperação com os Municípios da Secretaria da Educação do Ceará, a partir dos dados analisados foi montada uma força-tarefa para tentar reverter o panorama negativo, e o esforço deu certo.

“Começamos a realizar encontros para discutir gestão escolar e acompanhar de perto o desempenho das crianças. Investimos também em formação continuada para os professores e distribuímos material pedagógico para as escolas. As iniciativas deram resultado: atualmente, 81% de nossas crianças têm níveis suficientes de alfabetismo. Isso mostra que é possível obter grandes transformações na educação em pouco tempo. A experiência é inspiradora, tanto que o MEC vai lançar o programa em nível nacional, o que é gratificante para nós”, ressalta a coordenadora.
 
Globo Educação

Inscrições para o Enem 2012 começam na segunda-feira



O ministro da educação, Aloizio Mercadante, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, anunciaram na tarde desta quinta-feira (24) mudanças para o próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que receberá inscrições a partir da próxima segunda-feira (28).
Infográfico: 
Quanto vale sua redação do Enem?
O Ministério da Educação (MEC) alterou os procedimentos de correção da redação e tornou, segundo Mercadante, o sistema mais complexo, mais rigoroso e com filtros mais precisos.
No ano passado, vários candidatos recorreram à Justiça para pedir a revisão das notas na prova.
 
Pelo novo sistema, após um texto ser avaliado por dois corretores que divirjam em mais de 200 pontos na nota final em escala de 0 a 1000, o texto passará por um terceiro avaliador. Até o último Enem, esse procedimento só era adotado quando a diferença era superior a 300 pontos.
Se o terceiro corretor der uma nota sem discrepância com um dos avaliadores anteriores é feita uma média aritmética entre as duas notas semelhantes e a outra correção é descartada. Mas se a terceira nota também for divergente em mais de 200 pontos, uma banca examinadora composta por três membros fará a avaliação final do texto.
Além disso, se  houver uma discrepância de 80 pontos na correção de qualquer uma das 5 competências aferidas na redação, o texto também passará para a avaliação de um terceiro corretor (conheça os itens avaliados). 
Segundo o presidente do Inep, as mudanças nos critérios foram sugeridas em reuniões com o College Board, órgão responsável por testes similares nos EUA e definidas em comitê científico criado para discutir a segurança da prova.
O ministro também anunciou que o MEC e o Inep vão respeitar o acordo firmado com o Ministério Público no qual se comprometiam a conceder acesso a redação corrigida a todos os candidatos. A logística de como esse acesso será feito ainda não foi definida.
Mercadante prefiriu não comentar se em 2013 haverá duas edições do Enem, como estava prometido para este ano. A prova do primeiro semestre de 2012 deveria ter sido aplicada em abril, mas foi cancelada pelo MEC em janeiro.
Guia e calendário
Além da mudança no sistema de correção, o ministério decidiu disponibilizar um guia para a redação a todos os candidatos e corretores. O material, que será publicado no site do MEC em julho, explicará os critérios de correção, as exigências e fornecerá exemplos de boas práticas.
O edital com todas as regras será publicado na sexta-feira (24) e as inscrições para a edição de 2012 começam na próxima segunda-feira (28). Os estudantes interessados deverão se inscrever até 15 de junho. A taxa de inscrição permanece em R$ 35 e o último dia para pagá-la será dia 20 de junho. Os alunos que estejam cursando o 3º ano do ensino médio em escola pública estão isentos do pagamento.
As provas serão aplicadas nos dias 3 e 4 de novembro e o gabarito das questões objetivas será divulgado no dia 7 de dezembro. O resultado final estará disponível em 28 de dezembro.
Certificação do ensino médio
A obtenção do certificado de conclusão do ensino médio pelo Enem, para maiores de 18 anos, também vai mudar. A nota de corte aumentou de 400 para 450 em cada uma das quatro provas objetivas sobre as áreas do conhecimento (linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias; matemática e suas tecnologias; e ciências da natureza e suas tecnologias). Na redação, a nota mínima permanece em 500 pontos.
Desde 2009 o Enem passou a ser utilizado por universidades públicas como critério de seleção em substituição aos vestibulares tradicionais. O Enem também é pré-requisito para quem quer participar de programas do governo federal como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e as bolsas de estudo no exterior do Ciência sem Fronteira. 

IG

Pais e professores precisam se queixar menos e cooperar mais para sucesso acadêmico das crianças e adolescentes

Kimberley O'Brien: 'Harmonizar a relação entre pais e professores é um tarefa global'
A relação entre pais e professores está longe de ser harmoniosa. E o problema não está circunscrito ao Brasil. Em 2011, o professor americano Ron Clark publicou um artigo em tom de desabafo no site da rede de TV CNN intitulado "O que os professores realmente querem dizer aos pais". O texto se tornou o segundo mais compartilhado no Facebook naquele ano e encorajou o debate: afinal, por que há tantos conflitos entre família e escola?
A psicóloga australiana Kimberley O'Brien, especialista no tema escola e família, dá pistas para a solução do problema: "Uma relação saudável exige tempo e dedicação de pais e professores, mas nem sempre ambos estão dispostos a fazer esse investimento", diz a especialista, que está no Brasil para participar do congresso Educar/Educador, em São Paulo. "Os dois lados, pais e professores, precisam entender que os esforços têm de ser compartilhados. Com mais trabalho e menos reclamação, os resultados aparecem." Confira a seguir a entrevista que a psicóloga concedeu ao site de VEJA.

Afinal, por que a relação família-escola é tão desgastada? Uma relação saudável exige tempo e dedicação de pais e professores, mas nem sempre ambos estão dispostos a fazer esse investimento. Muitas vezes, os pais esperam que a escola estabeleça as vias desse relacionamento, mas os professores não podem fazer isso sozinhos por falta de tempo e recursos. Minha experiência profissional mostra o quanto esse impasse pode gerar stress, fadiga e uma lista interminável de reclamações. Os dois lados precisam entender que os esforços têm de ser compartilhados. Com mais trabalho e menos reclamação, os resultados aparecem.
O que a ciência diz sobre a participação da família no processo educacional de crianças e adolescentes? As pesquisas no campo da psicologia emocional mostram que deve haver consistência no relacionamento entre escola e família para que a criança sinta que existe estabilidade nos dois campos. A ligação do estudante com o ambiente escolar aumenta quando há envolvimento dos pais em atividades como leitura e deveres de casa em geral. Quando o irmão mais novo assiste à participação dos pais nas atividades escolares do mais velho, se sente muito mais seguro de ir para a escola pela primeira vez. Já os jovens que sentem que seus pais interagem com seus professores têm menos chances de largar a escola e, assim, ganham motivação.
Quais as consequências quando a relação entre família e escola desanda? Ao contrário do que se possa imaginar, as crianças e adolescentes detectam muito rapidamente quando pais e professores entrem em conflito. Se o jovem sente que sua família não está comprometida com a escola ou com os docentes, passa a questionar sua dedicação à instituição. Isso afeta seu desempenho escolar e sua relação com o ambiente escolar.
O que pode ser feito por parte dos pais para evitar situações como essa? Em primeiro lugar, eu sempre recomendo aos pais muita pesquisa antes de escolher a escola em que seus filhos vão estudar. Eles precisam estar bastante seguros de que aquela é a unidade que se enquadra em suas expectativas. Isso minimiza muito as chances de conflitos ao longo da vida acadêmica. Se, mesmo assim, as divergências aparecerem, a orientação é procurar a direção da escola e os professores para uma conversa franca. Trocar o filho de escola não é recomendado em situações como essa. Deve ser o último recurso a ser considerado pelos pais.
Como devem agir os professores? É necessário estabelecer um canal confiável de comunicação. Para isso, é preciso criar oportunidades de encontro semanais, por exemplo, para oferecer suporte às famílias. Muitas escolas acham que isso toma muito tempo, mas os benefícios no longo prazo são comprovados. Outra técnica muito pouco praticada é dividir tarefas entre os estudantes. Quando o professor dá para a criança uma responsabilidade, como desligar os computadores da sala ou zelar pelo material esportivo, isso aumenta o sentimento de orgulho por parte dos pais e ajuda a aumentar a confiança que a família deposita na escola.
Melhorar as relações entre família e escola é uma preocupação universal? Certamente. Em todos os cantos do mundo, os pais tiram seus filhos de casa para enviá-los à escola. Em alguma medida, esse conflito aparece em todos os países. 

Por VEJA 
Com informações do Blog do Professor Ivanilson

Projeto Superando Barreiras


Com o apoio da Prefeitura Municipal de Campo Alegre pela Secretaria Municipal de Educação, professores da Miguel juntamente com a Coordenadora Pedagógica AMILKIANE PROTÁZIO DINO DA SILVA do Projeto Superando Barreiras, realizaram na última sexta 18,  uma palestra com os pais dos alunos (4ºano) do Projeto Superando Barreiras (reforço), no centro de formação, onde o tema da palestra foi A FAMÍLIA DIANTE DAS DIFICULDADES ESCOLARES DOS SEUS FILHOS, onde o objetivo principal foi conscientizar a família a importância de levar o aluno para escola e principalmente as aulas de reforço e ajudar os filhos em seu desenvolvimento afetivo, estimulando em seu processo educativo. "O momento foi muito significativo, onde os pais participaram da palestra e firmaram compromisso, o momento também foi marcado pela entrevista aos pais através de uma ficha descritiva (anamnese), muito importante para os primeiros diagnósticos e queixas sobre a aprendizagem dos alunos, envolvendo também os aspectos, cognitivos, sociais, afetivo e motor". Informou a coordenadora do Projeto.
Na última segunda 21, foi a vez dos pais dos alunos do 5º ano onde a palestra aconteceu no anexo da Miguel local do funcionamento do reforço. "O momento foi muito importante onde os pais participaram e  foram entrevistados através da anamnese". Informou ainda a coordenadora.
















Programa do MEC para alfabetizar alunos até os 8 anos vai investir na formação de professores


Deve entrar em funcionamento, no ano que vem, o Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), do Ministério da Educação (MEC). Segundo o secretário de Educação Básica da pasta, Cesar Callegari, na próxima semana o ministério enviará uma correspondência a todos os prefeitos e governadores explicando os detalhes do programa, que pretende garantir a alfabetização de todos os alunos até os 8 anos de idade tendo como principal foco a melhora na formação dos professores que lecionam nos três primeiros anos do ensino fundamental.

“O Ministério da Educação está decidido a trabalhar de maneira colaborativa com cada um dos municípios e estados brasileiros para que nós possamos realizar essa tarefa, absolutamente indispensável para o sistema educacional brasileiro”, ressaltou Callegari para uma plateia composta de secretários municipais de todo país no Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação.
O foco da iniciativa é melhorar a formação dos 244 mil professores que lecionam no três primeiros anos do ensino fundamental. Entre as ações previstas está a distribuição de bolsas de incentivo para que os professores participem de cursos de capacitação fora do horário de trabalho.“É absolutamente indispensável valorizar esses profissionais. E a melhor maneira de valorizar esses profissionais é proporcionando um lugar de destaque na suas carreiras e um processo de formação continuada”, disse o secretário.
Callegari espera que todos os gestores municipais e estaduais enviem as demandas necessárias para a execução do programa até julho para que os recursos necessários sejam incluídos no orçamento de 2013.

Agência Brasil

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

CREAS realiza programação em parceria com Conselho Tutelares referente ao dia 18 de maio


O Centro de Referência Especializado em Assistência Social de Campo Alegre em parceria com os Conselhos Tutelares de Campo Alegre e Luziápolis estão realizado mais uma vez uma importante programação relacionada ao dia 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes.

Confira a Programação:

- Quarta-feira 16 - CREAS e Conselho Tutelar de Luziápolis, estarão realizando palestras nas escolas; CREAS e Conselho Tutelar de Campo Alegre estarão realizando panfletagem e conscientização nos povoados do município;

- Quinta-feira 17 - CREAS e Conselho Tutelar de Campo Alegre e Luziápolis estarão realizando caminhada de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes; CREAS e Conselho Tutelar de Campo Alegre estarão realizando panfletagem nos povoados do município;

- Sexta - feira 18 - CREAS e Conselho Tutelar de Campo Alegre e Luziápolis estarão realizando panfletagem e conscientização no centro de Campo Alegre, referente ao 18 de maio -Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes;

A campanha será realizada com distribuição de materiais educativos, viseiras, botons e panfletos.

Apoio: Secretaria Municipal de Assistência Social, Conselho Tutelar de Campo Alegre e Luziápolis.

Com Informações do Blog do Marcio José

Escolas do Estado podem iniciar ano letivo até o dia 28 de Maio

Foi realizada no início da semana uma reunião com a participação do Conselho Municipal de educação, juntamente com os técnicos da SEE - Secretaria Estadual de Educação e representantes do Secretário Adriano Soares, a secretária de educação Nádja Azevedo, diretores e funcionários das Escolas João Fernandes e Dom Constantino, representantes de pais, da CRE - Coordenadoria Regional de Educação, da Câmara de Vereadores.

A reunião foi realizada no prédio onde funciona a secretaria da Escola Dom Constantino visando agilizar o inicio do ano letivo de 2012 das referidas escolas.

A Secretaria Municipal de Educação disponibilizou os prédios de escolas municipais, para o início imediato das aulas, uma vez que as reformas não foram concluídas, e, entendendo que não há mais tempo para esperar; pois o alunado de Campo Alegre não pode ser ainda mais prejudicado.

O prazo de retorno das aulas nas Escolas Dom Constantino e João Fernandes Vieira, é no máximo em 15 dias, ou seja, 28 de maio. Os monitores serão recontratados, para o início do ano letivo de 2012.

A previsão para conclusão das obras é para 07 de Julho, até lá, as aulas acontecerão nas escolas da rede municipal. Os pais serão convocados em breve para uma reunião.

Com informações do Blog do Marcio José

Ministro defende pacto pela alfabetização na idade ideal

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, conclamou os gestores da educação brasileira a um grande pacto nacional pela alfabetização na idade correta. “Alfabetização é absoluta prioridade, e não faltarão recursos para cumprir essa tarefa”, disse. Para o ministro, é fundamental a alfabetização na primeira fase, até os oito anos de idade.

Mercadante participou na tarde desta terça-feira, 15, da solenidade de abertura do 5º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municipais de Educação, em São Bernardo do Campo, São Paulo.
O encontro é promovido pela União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e reúne, nesta edição, mais de 1,2 mil dirigentes, sob a temática 25 Anos Construindo Redes.

Ao apresentar aos gestores as prioridades e programas do MEC, o ministro destacou a importância estratégica daqueles voltados para a primeira infância, para crianças até três anos de idade. “Na fase de descoberta do mundo, é importante que se deem todos os estímulos pedagógicos, fundamentais para a construção dos valores nessa faixa etária”, disse.

O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Gary Stahl, apontou o papel essencial do município na garantia dos direitos das crianças e adolescentes quanto ao acesso, permanência, aprendizagem e conclusão da educação básica na idade certa. O vice-presidente da Fundação Itaú Social, Antônio Jacinto Matias, citou a Olimpíada da Língua Portuguesa como exemplo de que as parcerias entre entes privados e públicos têm inspirado políticas públicas consistentes, que mobilizam estudantes e professores pela causa da educação.

O fórum segue até sexta-feira, 18. Até lá, os participantes discutirão o Plano Nacional de Educação e a criação de redes para definição de políticas públicas, entre outros temas. Terão ênfase as relações entre municípios, diferentes setores, instituições, sociedade civil, governo e Congresso Nacional em busca de educação de qualidade.

Atendimento — Técnicos do Ministério da Educação e de suas autarquias vão receber os dirigentes participantes do fórum para prestar informações sobre os programas e projetos como alimentação escolar, transporte e infraestrutura educacional.

O ministro visitou o espaço de exposição organizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Uma equipe vai orientar os gestores sobre o Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), que informatiza todo o processo de prestação de contas dos recursos repassados pela autarquia

Os técnicos também vão apresentar os itens educacionais que podem ser adquiridos por meio de registro de preços nacional (RPN), modelo de compras que garante transparência nas licitações, rapidez na contratação, padronização, controle de qualidade e economia. Serão expostos produtos como uniformes escolares, computadores e mobiliário escolar, que podem ser adquiridos por municípios e estados que aderirem aos registros de preço.

A Undime, criada há 25 anos, tem como missão articular, mobilizar e integrar dirigentes municipais para construir e defender a educação pública com qualidade social.


Confira a apresentação Educação no Brasil, feita pelo ministro Aloizio Mercadante aos participantes do fórum.
 
 Por MEC

Com informações do Blog do Professor Ivanilson

 
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