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Torneio em comemoração ao dia dos pais é sucesso no fim de semana na Escola Miguel Matias – Confira fotos













PROFESSORAS DA MIGUEL ATENDEM ALUNOS COM MULTIPLAS DEFICIÊNCIAS






Segundo as Professoras, Ocione, Cicinha e Vera, o percurso que até aqui foi realizado é ainda um caminho em construção, persistente na procura de soluções mais eficazes e adequadas para a aprendizagem de cada aluno que transita da unidade para os seus projetos de vida.

Sabe-se da importância que tem para o desenvolvimento do aluno com necessidades educacionais intelectuais, as práticas inclusivas, a aprendizagem e desenvolvimento da comunicação é sempre um desafio que inquieta, em busca de solução.

Alguns até poderão aprender, num caminho longo e persistente, outros não, dependente também da vontade e possibilidade de cada um.

A oportunidade que cada um dos alunos com necessidades educacionais intelectuais, de adquirir e desenvolver a comunicação e a prática educativa tem implicações bem visíveis no seu percurso escolar e de vida.

MIGUEL PROMOVE TORNEIO INTER-CLASSE DE FUTEBOL DE AREIA







Os alunos da Miguel, participaram durante todo o dia 05 (quinta feira), do torneio Inter-Classe de futebol de areia, realizado na arena de jogos de verão, que fica no próprio prédio da escola. O torneio foi mais uma ação do projeto de contraturno "MAIS SABER".
O torneio contou com a participação de todos os alunos amantes do futebol, sendo que a Miguel tem mostrado ser um verdadeiro celeiro de craques.
Os alunos participaram ativamente da atividade, mostrando que esporte e educação andam sempre juntos, e que a escola tem cada vez mais um papel muito importante na formação de cada criança e adolescente, promovendo além da educação, lazer, esporte e integração.

ESCOLA MIGUEL MATIAS TEM CONSELHO ESCOLAR ATUANTE





O conselho escolar da Escola Miguel Matias, que tem como presidenta a Profª Elisangela Vicente, participa da gestão da unidade escolar. Dele fazem parte pais, professores, funcionários e alunos a partir dos dez anos. Os conselhos são renovados a cada dois anos por meio de eleição dos seus próprios segmentos respectivamente. Estes conselheiros, não remunerados, discutem assuntos referentes ao funcionamento financeiro, administrativo e pedagógico da escola. E toda discussão é registrada.

O número de conselheiros varia de acordo com o número de alunos na escola e é paritário, ou seja, contém o mesmo número de integrantes de cada segmento. No caso das creches, apenas os professores, pais e funcionários participam e os diretores das escolas são membros natos.

Dentre os membros, são eleitos também um presidente, um vice-presidente e um secretário. Eles organizam a ata, marcam a hora do encontro e convocam os participantes. O conselho se reúne mensalmente na própria escola de acordo com o calendário escolar e a pauta fica em um lugar visível a todos.

A pauta é feita a partir de temas os mais diversos, podendo ser a manutenção da escola, problemas de luz, uma fechadura quebrada, como também os horários de entrada e saída do aluno e do funcionário; casos de indisciplina e de baixo rendimento na aprendizagem, ou como gastar uma verba. Tudo é discutido e decidido de forma coletiva onde a opinião dos diferentes segmentos tem o mesmo peso. Caso não haja consenso, o assunto vai para votação. Para funcionar de forma efetiva, os membros do conselho devem estar sempre em contato com o seu segmento, canalizando as propostas de pais, alunos, funcionários e professores.

EJA tem até o dia 27 de agosto para aderir ao Programa Nacional do Livro Didático

As redes de ensino de todas as unidades da Federação e municípios que possuem turmas de alfabetização e ensino fundamental na modalidade educação de jovens e adultos (EJA), assim como as entidades parceiras do Programa Brasil Alfabetizado, têm até o dia 27 de agosto para fazer a adesão ao Programa Nacional do Livro Didático para Educação de Jovens e Adultos (PNLD EJA).

Ao se inscreverem no programa, as turmas serão contempladas com livros didáticos de alfabetização de jovens, adultos e idosos. As obras abrangem os componentes curriculares de letramento e alfabetização linguística e numeramento e alfabetização matemática.

As redes que oferecem ensino fundamental na modalidade EJA que fizerem essa opção receberão materiais de história e geografia regionais destinados ao primeiro e segundo segmentos. A iniciativa pretende atingir cerca de 5,7 milhões de educandos, em 2011.

Escolha dos livros

O processo de seleção dos livros, no caso da educação de jovens e adultos, traz uma diferença em relação ao PNLD para o ensino regular. Os professores e gestores das escolas participam do processo, mas a escolha será coordenada pelas secretarias municipais e estaduais de educação, que definirão as obras para todas as suas escolas.

As turmas do primeiro ciclo de EJA contarão com livros reutilizáveis, abrangendo os componentes curriculares de alfabetização (língua portuguesa e matemática), de língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia e arte.

Já o segundo segmento da modalidade de ensino será beneficiado com livros reutilizáveis, abrangendo os componentes curriculares de língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia, arte e língua estrangeira moderna (inglês ou espanhol).

O processo de adesão pode ser feito na página do PNLD na internet. Os interessados devem consultar também as orientações para adesão ao PNLD EJA 2011 na página eletrônica da Secad.

Com informações do Ministério da Educação

CHARGE DA SEMANA

BAÚ DA MIGUEL

Falta muito, mas já melhorou


Ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que o Brasil percorreu menos da metade do caminho rumo a uma educação de qualidade. Segundo ele, será difícil alcançar a meta prevista para 2021, pois ainda falta fazer o dobro do esforço feito até agora.

Por que o Brasil demorará tanto tempo para alcançar os países da OCDE?

FERNANDO HADDAD: Porque esses países priorizaram a Educação lá atrás. O Brasil começou a priorizar a Educação agora. Em 1994, não faz tanto tempo assim, o Brasil aprovou emenda constitucional retirando recursos da Educação. Dez anos (de prazo para alcançar a meta), você acha muito? São mais dois governos. Há estados que são governados pela mesma força política há 20 anos e estão exatamente na mesma situação de 20 anos atrás.

Dois governos é tempo razoável para mudarmos a situação da Educação?

HADDAD: Para atingir o patamar de excelência dos Estados Unidos, da Itália, da Espanha, considero uma meta ousada. A Irlanda levou 40 anos para atingir o patamar.


É possível antecipar o cumprimento da meta?

HADDAD: Na verdade, se mantivermos o ritmo atual, essas metas serão antecipadas. Mas duvido que isso seja possível.

Por quê?

HADDAD: O ritmo está bem forte. O Ideb subiu um ponto em quatro anos. Subir um ponto significa que os alunos do 5º ano do ensino fundamental em 2009 têm a proficiência que alunos do 7º ano tinham em 2005. É como se o brasileiro tivesse saltado dois anos em Escolaridade.

Com a nota 4,6 nós ainda estamos reprovados?

HADDAD: Quando você fala de uma escala de 0 a 10, você passa a falsa impressão de que faltam 5,4 pontos para a gente ter uma Educação de qualidade. Na verdade nós aumentamos 0,8 e falta 1,4. Então, nós cobrimos quase 40% do percurso em quatro anos.

Mas ainda não chegamos a ter uma Educação de qualidade, concorda?

HADDAD: Falta cobrir 60% do percurso. Isso significa que nós vamos estar numa situação de países que têm duas ou três vezes a renda per capita do brasileiro.


É difícil reconhecer que o Brasil ainda não tem um ensino de alto nível?

HADDAD: Não é isso. Se a qualidade estivesse caindo, o sinal que você tinha que dar para o sistema era de alerta. Nós, felizmente, tivemos uma inflexão dessa curva, que era decrescente. Desde 2005 é crescente. Então o sinal que você tem que passar é que temos um caminho pela frente. Mas temos que sinalizar que estamos na direção certa. Se eu não passar essa mensagem, à frente do cargo em que estou, posso sugerir para os 200 mil diretores e 2 milhões de professores que estamos vivendo a mesma situação de dez anos atrás. E não estamos. Na verdade, nós começamos a vencer a batalha. Falta muito ainda, mas a tendência é positiva.



Autor: O Globo
Data: 29/7/2010

SEMED CAPACITA EDUCADORES DAS ESCOLAS MUNICIPAIS


A Secretaria Municipal de Educação – SEMED, através do Ministério da Educação – MEC, da Secretaria de Educação a Distância SEED, do Programa Nacional de Formação Continuada em Tecnologia Educacional – PROINFO INTEGRADO, com o apoio da Prefeitura de Campo Alegre e da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME, iniciou, nesta quinta-feira (29), no Centro de Formação, uma capacitação para os educadores das escolas municipais contempladas com os laboratórios de informática do PROINFO – Programa Nacional de Tecnologia Educacional.



A capacitação de 40h tem como objetivo, contribuir com a inclusão digital de profissionais da educação, buscando familiarizá-los, motivá-los e prepará-los para utilização significativa de recursos de computadores (sistema operacional Linux Educacional e outros softwares livres) e recursos da internet, refletindo sobre o impacto dessas tecnologias nos diversos aspectos da vida, da sociedade e de sua prática pedagógica.
O evento marcou a abertura do curso PROINFO I – INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL, que tem como Formador/Tutor, Fredson Costa de Melo, funcionário da Equipe Técnica da SEMED e Dinamizador Municipal do PROINFO, o qual contou com a participação da Secretária Municipal de Educação, Nádja Azevedo e da Diretora de Ensino, Rosemere da Silva.





Segundo a Diretora de Ensino, “não é importante que as escolas se atualizem quanto ao uso da tecnologia se a metodologia se mantém; é necessário enriquecer os métodos para que as inovações tecnológicas não sejam supérfluas”. Parabenizando a todos pelos últimos resultados da educação no município, a Secretária de Educação Nádja Azevedo enfatizou que: “a capacitação é uma oportunidade para todos entenderem o real propósito dos laboratórios, bem como, aprimorar suas práticas pedagógicas no intuito de utilizar a informática como recurso, melhorando ainda mais a qualidade do ensino em nosso município”.
Na ocasião, foi apresentada a mensagem “Voo de Gansos”, demonstrando a importância do trabalho em equipe, na seqüência foi feito uma dinâmica de apresentação individual: “A Rede”, onde o Formador reforçou que “em uma rede, somos o “nó”; que quando este perde sua funcionalidade toda a rede cai, ou seja, se quisermos continuar sendo uma equipe, é importante que todos sejamos um nó funcional”. Em seguida foram expostos, os objetivos, o conteúdo programático, o cronograma das aulas presenciais e à distância, terminando com uma breve avaliação daquele momento


Dinâmica de Grupo

Mobilização conta com nova cartilha para o trabalho com as famílias


Já está disponível no Blog da Mobilização Social pela Educação o arquivo digital da cartilha Famílias, acompanhem a vida escolar dos seus filhos. O material poderá ser utilizado por mobilizadores de todo o país em atividades direcionadas à conscientização dos pais sobre a importância da participação na trajetória de formação dos alunos das escolas públicas e os reflexos desse comportamento para a garantia do aprendizado.

O arquivo é disponibilizado em baixa resolução, de modo a facilitar a exibição de seu conteúdo em apresentações de slides, em exposições que reúnam famílias, profissionais da educação, membros da comunidade escolar, representantes de segmentos organizados da sociedade que atuem em prol da qualidade da educação, além de gestores e integrantes de órgãos públicos que lidem com temas relacionados à educação.

Outra versão do arquivo da cartilha possibilita a impressão da publicação. Assim, os mobilizadores podem buscar parcerias junto a órgãos públicos como secretarias municipais de educação, além de empresas, organizações religiosas e não governamentais, com o objetivo de que custeiem a reprodução em gráfica da cartilha, de modo que possa ser utilizada em ações junto às famílias.

Na última página da cartilha, o arquivo para impressão também oferece espaço para inserção da logomarca do parceiro patrocinador da reprodução da publicação.


Fonte Blog da Mobilização

Brasil começa a selecionar alunos do ensino médio para o Parlamento Juvenil

As secretarias de educação das 27 unidades da Federação e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) têm prazo até 13 de agosto para entregar ao Ministério da Educação a relação dos alunos do ensino médio que vão concorrer ao Parlamento Juvenil do Mercosul. O MEC fará a seleção nacional de 14 a 16 de setembro, em Brasília.

O coordenador de concepção e orientação curricular da Secretaria de Educação Básica (SEB) do MEC, Carlos Artexes Simões, explica que cada unidade federativa deve selecionar três alunos do ensino médio público, na faixa de 14 a 17 anos, e um professor. O Unicef vai escolher 19 estudantes que representem a diversidade nacional — indígenas, quilombolas, jovens de comunidades populares, da Amazônia e do Semiárido nordestino.

Do grupo de 81 estudantes e 27 professores escolhidos nos estados e no Distrito Federal e dos 19 indicados pelo Unicef, serão selecionados 27 alunos e nove professores para representar o Brasil. A primeira reunião do Parlamento Juvenil está prevista para outubro, em Montevidéu. Lá estarão também estudantes da Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Venezuela.

Na seleção dos alunos, segundo Artexes, as secretarias de educação devem observar critérios como o equilíbrio na representação de meninos e meninas, bom desempenho escolar, liderança e experiência em participação social. A escolha dos representantes do Brasil — 18 titulares e nove suplentes — será conduzida pelo Ministério da Educação com o apoio do Unicef e do Observatório da Juventude da Universidade Federal de Minas Gerais.

Na etapa nacional, em Brasília, os concorrentes, tanto professores quanto estudantes, vão participar de oficinas preparatórias para a reunião em Montevidéu e da seleção final. Na viagem, cada professor será responsável por grupos de três alunos. O calendário, o processo de seleção e os critérios de escolha de estudantes e professores estão na página eletrônica do Parlamento Juvenil.

Representação — O Parlamento Juvenil do Mercosul segue o modelo do Parlamento do Sul (Parlasul). Tanto a representação parlamentar quanto a juvenil têm 126 membros (18 por país), calendário de reuniões e agenda de debates coincidentes e presidência rotativa, entre outros pontos.

No âmbito político, o Parlasul foi criado em 2005, mas começou a atuar em 2007. É integrado por 18 representantes de cada país do bloco. No caso do Brasil, é composto por deputados e senadores das cinco regiões. O estatuto do Parlasul prevê eleições diretas dos integrantes e representação proporcional ao número de eleitores de cada país.


Ionice Lorenzoni/ Portal do MEC

Municípios devem entregar frequência escolar a partir de segunda-feira

A partir da próxima segunda-feira, dia 02, os municípios alagoanos deverão informar os dados relativos à freqüência escolar dos meses de junho e julho dos alunos cujas famílias são beneficiadas com o programa Bolsa Família. O prazo para o envio das informações vai até o dia 30 de agosto.

Já os municípios atingidos pelas enchentes de junho deverão enviar a frequência integral, procedimento previsto pelo programa em casos de calamidade pública. Segundo a coordenadora da freqüência escolar do Bolsa Família na Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), Fátima Alves, o objetivo da ação é evitar prejuízos às famílias e zelar pela permanência das crianças e jovens na escola.

“Com a inexistência das aulas, em virtude da situação de calamidade pública, sugerimos que os municípios registrem a freqüência integral dos alunos beneficiários que possuem identificação da situação escolar e que tiveram frequência regular nos últimos meses”, explica a técnica.

Fátima orienta os municípios a enviarem as informações no prazo mais breve possível. “Solicitamos que esses dados sejam informados o quanto antes, pois, nos últimos dias de coleta, o sistema pode apresentar problemas ou lentidão devido ao grande número de acessos”, alerta.

Maiores informações sobre freqüência escolar podem ser obtidas com a Coordenadoria da Frequência Escolar do Bolsa Família da SEE pelo fone 3315 1249 ou na sede da secretaria, na Rua Barão de Alagoas, 141, Centro.
Por: Secretaria de Estado da Educação e do Esporte

Um pouco de Humor

O humor é uma arte política, utilizada para fazer oposição aos governos, uma de suas principais características é a provocação e a capacidade de fazer rir de temas e assuntos considerados sérios ou mesmo complexos.

Veja o que diz a wikipédia:

O humor é um estado de ânimo cuja intensidade representa o grau de disposição e de bem-estar psicológico e emocional de um indivíduo.

A palavra humor surgiu na medicina humoral dos antigos Gregos. Naqueles tempos, o termo humor representava qualquer um dos quatro fluidos corporais (ou humores) que se considerava serem responsáveis por regular a saúde física e emocional humana.

O humor é uma das chaves para a compreensão de culturas, religiões e costumes das sociedades num sentido amplo, sendo elemento vital da condição humana. O homem é o único animal que ri, e através dos tempos a maneira humana de sorrir modifica-se acompanhando os costumes e correntes de pensamento.

Em cada época da história humana a forma de pensar cria e derruba paradigmas, e o humor acompanha essa tendência sócio-cultural. Expressões culturais do humor podem representar retratos fiéis de uma época, como é o caso, por exemplo, das comédias gregas de Plauto e das comédias de costumes do brasileiro Martins Pena.

Um estudo do humor

Apesar de o humor ser largamente estudado, teorizado e discutido por filósofos e outros, permanece extraordinariamente difícil de definir, quer na sua vertente psicológica quer na sua expressão, como forma de arte e de pensamento. Na verdade, o que é que o distingue de tantos outros aspectos do cômico, como a ironia ou a sátira? A ironia é uma simulação sutil de dizer uma coisa por outra. A ironia não pretende ser aceita, mas compreendida e interpretada. Para Sócrates, a ironia é uma espécie de "docta ignorantia", ou seja, "ignorância fingida" que questiona sabendo a resposta e orientando-a para o que quer que esta seja. Em Aristóteles e S. Tomás de Aquino, a ironia não passa de uma forma de obtenção de benevolência alheia pelo fingimento de falta de méritos próprios. A partir de Kant, assentando na ideia idealista, a ironia passa a ser considerada alguma coisa aparente, que como tal se impõe ao homem vulgar ou distraído. Corrosiva e implacável, a sátira é utilizada por aqueles que demonstram a sua capacidade de indignação, de forma divertida, para fulminar abusos, castigar, rir, os costumes, denunciar determinados defeitos, melhorar situações aberrantes, vingar injustiças… Umas vezes é brutal, outras mais sutil.

Já o humor é determinado essencialmente pela personalidade de quem ri. Por isso, pode-se pensar que o humor não ultrapassa o campo do jogo ou os limites imediatos da sanção moral ou social, mas este pode subir mais alto e atingir os domínios da compreensão filosófica, logo que o emissor penetre em regiões mais profundas, no que há de íntimo na natureza humana, no mistério do psíquico, na complexidade da consciência, no significado espiritual do mundo que o rodeia. Pode-se, assim, concluir que o humor é a mais subjectiva categoria do cómico e a mais individual, pela coragem e elevação que pressupõe. Logo, o que o distingue das restantes formas do cómico é a sua independência em relação à dialéctica e a ausência de qualquer função social. Trata-se, portanto, de uma categoria intrinsecamente enraizada na personalidade, fazendo parte dela e definindo-a até. É por isso que se diz “Há tantos humores como humoristas.”.

“Ludus est necessarius ad conversationem humanae vitae.” – “O humor é necessário para a vida humana.” (S. Tomás de Aquino) Através desta afirmação, percebe-se que, da mesma maneira que o sono está para o repouso corporal, também o humor está para o repouso da alma. Esta analogia entre o sono e o humor é bastante explícita, no que diz respeito à importância do humor na vida do Homem. É por isto que o humor é considerado por S. Tomás de Aquino um "bem útil", e prossegue, considerando ainda que o humor pode ser um vício por excesso, ou seja, por falta de controlo e medianiedade no uso deste. Aqueles que exageram no brincar tornam-se inoportunos, por querer fazer rir constantemente, ao invés tentar não dizer algo imoral e mesmo agressivo para com aqueles a quem a “brincadeira” é dirigida. O humor pode também ser um vício por ausência deste. Aqueles que carecem de humor, irritam-se com os que o usam e tornam-se “frios” e distantes, não deixando a sua alma repousar pelo uso do humor. Como no meio é que está a virtude, aqueles que usam convenientemente o humor, têm a capacidade de converter as coisas que se dizem ou fazem em riso.


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Humor

Cento e quinze escolas serão reconstruídas ou reformadas em Alagoas

Cento e quinze escolas das redes municipal e estadual de ensino serão reconstruídas ou reformadas em Alagoas em virtude da destruição causada pelas enchentes em Alagoas. As informações foram repassadas pelo secretário de Estado da Educação e do Esporte, Rogério Teófilo, na manhã desta quinta-feira (22) durante audiência pública para discutir os critérios para a reconstrução das unidades escolares. O evento, que aconteceu no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, também contou com a presença de técnicos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, órgão vinculado ao Ministério da Educação (FNDE/MEC) e empresas da construção civil.

De acordo com dados levantados pelos técnicos da Secretaria de Estado de Educação e Esporte (SEE), destas 115 escolas, 17 são da rede estadual e 98 são da rede municipal. Além disso, outras três novas escolas também serão erguidas nos conjuntos habitacionais que serão construídos para as famílias atingidas pelas chuvas. Ao todo, serão necessários R$ 170 milhões para as obras, sendo R$ 135 milhões para as unidades municipais e R$ 35 milhões para as escolas.

O secretário Rogério Teófilo garante que todo o processo de reconstrução das escolas vai transcorrer com transparência e fiscalização dos órgãos competentes. “Além do acompanhamento constante de Ministério da Educação, Ministério Público e Tribunal de Contas, vamos licitar a contratação de uma empresa para fiscalizar passo a passo dessas obras. Nossa meta é definir um cronograma de obras o mais rápido possível, de forma a evitar maiores prejuízos para os alunos”, adianta Teófilo.

Audiência – A audiência pública convocada pela Secretaria de Estado da Educação teve como objetivo expor os critérios de construção definidos pelo MEC para a reconstrução das escolas bem como ouvir as sugestões das construtoras.

Na ocasião, os técnicos do FNDE expuseram modelos de escolas já utilizados pelo MEC em outras ocasiões. São projetos arquitetônicos no método pré-moldado que contemplam até doze salas de aula, atendendo de 36 a 432 alunos por turno.“Neste método, uma escola de duas salas ficaria pronta em até 30 dias; já uma escola de 12 salas seria concluída em até quatro meses”, explica o coordenador geral de Infraestrutura Educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), Tiago Lippold.

Segundo o diretor de Administração e Tecnologia do FNDE, José Carlos Freitas, o processo de contratação vai privilegiar as empresas que apresentem melhor custo benefício e permitam a conclusão das obras no menor prazo. “Estes projetos devem apresentar conforto, segurança, higiene, acessibilidade, facilidade construtiva e atender às normas vigentes da construção civil”, frisou Freitas.

Próximas ações – Após a realização da audiência pública, técnicos da SEE e MEC vão se reunir para elaborar o edital de contratação das empresas que vão executar as obras. Também está prevista, para os próximos dias, a publicação da Medida Provisória para a liberação dos recursos federais em caráter emergencial para a reconstrução das unidades escolares.
Por Educação e Esporte

BAÚ DA MIGUEL

MOMENTO PEDAGÓGICO




Sete lições para o novo professor



Prepare-se, pois não são lições nada agradáveis:

1ª Lição – Confusão

As escolas tentam ensinar muita coisa ao mesmo tempo. São dezenas de matérias competindo pela atenção do aluno. E o pior, cada uma delas é estanque em si, fora do contexto, sem relação com as demais.

Possível solução - A interdisciplinariedade, tão decantada e elogiada em lei deve ser cada vez mais utilizada.

2ª Lição - A parte que te cabe nesse latifúndio

Todo ano, o aluno é colocado em uma classe. Para isso, são utilizados conceitos tão lógicos como a ordem alfabética ou a data da matrícula. Não importa se o estudante não se sente bem com os outros colegas, se seus amigos estão na outra turma, se a sala ao lado tem uma grade curricular que faz mais sentido para ele. Engula, pois transferências de turma são só aceitas em duas ocasiões: se alguém da outra turma quiser trocar também, ou em casos gravíssimos de comportamento (premia-se os bagunceiros?). Se a outra turma parece melhor, suspira-se e aceita-se o fato.


Possível solução - Use o bom senso. Se sua escola tiver mais que uma turma em qualquer classe, deixem cinco vagas disponíveis para transferências em cada uma. Se determinada classe apresentar um grande desejo de êxodo, bom, ali há um problema. Descubra-o e tome as providências cabíveis.

3ª Lição – Indiferença

Os alunos aprendem a não se importar com qualquer assunto. Quando o sinal bate, eles param o que quer que estejam fazendo, e se preparam para a próxima aula. Espera-se que crianças de dez, doze anos disponham de um botão de liga/desliga. Ao ouvir o sinal, esquece-se de tudo sobre determinada matéria, vamos para outra, sem opções. Sabe o telefone que toca no melhor do filme/novela? Pois é, seus discípulos convivem com isso diariamente. A lição que isso passa para eles é que nenhum trabalho, nenhum raciocínio merece ser concluído: o horário é onipotente. E é com essa visão que eles estarão no mercado de trabalho daqui a uns anos.


Possível solução - Em vez da parada abrupta, crie um sistema de "semáforo" em sua escola - Um "sinal amarelo" daria tempo para eles - e o professor - concluírem pensamentos e tarefas. Dez minutos depois, um "sinal vermelho" indicaria o fim da aula.

4ª Lição - Dependência emocional

Nota vermelha e conceitos para comportamentos, castigo, recompensas e a imagem do "bom aluno" ensinam às crianças a desistir de sua vontade própria e depender da autoridade. Em pouco tempo, aprendem a lição de que o bom aluno espera que o professor diga a ele o que fazer. O conformismo triunfa, enquanto a curiosidade é abandonada.


Possível solução - Dê espaço para seus alunos se manifestarem, fazerem perguntas, questionarem.

5ª Lição - Auto-estima mensal e externa

O que o aluno pensa sobre si mesmo depende da opinião de outra pessoa, um expert que dá as notas nos testes e nos boletins. Uma prova de matemática, corrigida em dois minutos, é a causa de uma crise familiar e de identidade.

Possível solução - Elogie vários fatores, não apenas as boas notas. Boa oração, facilidade em comunicação, entre outras.

6ª Lição - O Grande Irmão está vigiando você

Seus alunos estão sempre sob vigilância, dentro e fora da sala de aula. Não há espaço e tempo para assuntos e necessidades particulares. Segundo o autor, até mesmo o espaço entre uma aula e outra é apertado, pare evitar conversas contraprodutivas. Há monitores durante o intervalo. E, uma vez que se cruza o portão da escola, a vigilância continua na forma de tarefa de casa. Parêntesis: alguém aí teve a maravilhosa experiência de receber, no primário, aqueles calhamaços chamados "tarefa de férias"? Pois é.

Enfim, isso tudo é feito para dar à molecada menos tempo para aprender coisas novas com seus pais, avós, ou alguma pessoa interessante da vizinhança. Afinal, para quê contaminar a matéria de nossas aulas com experiências de fora?


Possível solução - Valorize, em suas aulas, a experiência prévia de seus alunos. Utilize fatos do dia-a-dia deles para explicar novos conceitos.



John Taylor Gatto é um dos educadores mais respeitados dos Estados Unidos. Em seu livro The Seven-Lesson School Teacher (algo como O Professor das Sete Lições - inédito no Brasil), ele mostra o que os mestres realmente ensinam a seus estudantes.

Novas regras para formação de professores


Na última sessão deliberativa do Senado no primeiro semestre de 2010 (quem sabe a última até o esgotamento do processo eleitoral) também foi aprovado um substitutivo ao Projeto de Lei da Câmara nº 280 de 2009.

O projeto altera inúmeros artigos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, mas no dia de hoje destacarei as mudanças que versam sobre a formação dos professores.

Como o projeto retorna para votação na Câmara dos Deputados, o que apresento ainda não é definitivo. A nova redação aprovada é a seguinte:


“Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal.

......................................................................

§ 4º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios adotarão mecanismos facilitadores de acesso e permanência em cursos de formação de docentes em nível superior para atuar na educação básica pública.

§ 5º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios incentivarão a formação de profissionais do magistério para atuar na educação básica pública mediante programa institucional de bolsa de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, de graduação plena, nas instituições de educação superior.
§ 6º O Ministério da Educação poderá estabelecer nota mínima em exame nacional
aplicado aos concluintes do ensino médio como pré-requisito para o ingresso em cursos de graduação para formação de docentes, ouvido o Conselho Nacional de Educação (CNE).

§ 7º Os docentes com a formação em nível médio na modalidade normal terão prazo de 6 (seis) anos, contado da posse em cargo docente da rede pública de ensino, para a conclusão de curso de licenciatura de graduação plena.

§ 8º O descumprimento do prazo previsto no § 7º torna o docente inabilitado para o prosseguimento do exercício do magistério no ensino fundamental.” (NR)

“Art. 62-A. A formação dos profissionais a que se refere o inciso III do art. 61 far-se-á por meio de cursos de conteúdo técnico-pedagógico, em nível médio ou superior, incluindo habilitações tecnológicas.

Parágrafo único. Garantir-se-á formação continuada para os profissionais a que se refere o caput, no local de trabalho ou em instituições de educação básica e superior, incluindo cursos de educação profissional, cursos superiores de graduação plena ou tecnológicos e de pós-graduação.”

“Art. 87-A O disposto nos §§ 7º e 8º do art. 62 não se aplica aos docentes com formação em nível médio na modalidade normal que se encontrarem em exercício na educação infantil ou nos anos iniciais do ensino fundamental, em rede pública, na data da publicação desta Lei.”

E o que muda na vida dos professores caso estes artigos sejam aprovados?

1º. Continua a regra atual de que a formação exigida para exercer o magistério é a o curso superior.

2º. Manteve-se a formação em nível médio na modalidade normal como exceção e podendo lecionar na educação infantil e séries iniciais do ensino fundamental.

3º. Estabelece um prazo de seis anos, a contar da posse no serviço público, para que professores com nível médio completem o curso superior. Caso contrário, poderão lecionar apenas na educação infantil.

4º. Esta regra é válida para os que ingressarem após a aprovação da norma, não atingindo os atuais professores concursados.

5º. A redação tenta institucionalizar propostas do atual governo. Nos parágrafos 4º e 5º se garante a existência de programas nacionais de formação, organizados em regime de colaboração, inclusive prevendo bolsas de incentivo.

6º. No parágrafo 6º foi introduzida a proposta do MEC de estabelecer nota mínima no ENEM para futuros ingressantes nos cursos de formação de professores.

7º. São estabelecidos os formatos da formação dos profissionais da educação que não estão incluídos no magistério.

FONTE:http://rluizaraujo.blogspot.com/

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PLANEJA IMPLANTAÇÃO DE PDE EM TODAS AS ESCOLAS DE ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICÍPIO DE CAMPO ALEGRE


No último dia 14 de julho, na sala de reuniões da Secretaria Municipal de Educação, realizou-se mais uma reunião da Secretária de Educação, Nádja Azevedo, com Diretores das escolas públicas municipais e membros do Comitê Gestor do PDE que conta com o excelente trabalho da técnica da SEMED, Aparecida de Cássia Vieira. A reunião teve como objetivo dar sequência a elaboração do Plano de Desenvolvimento da Escola a todas as escolas de Ensino Fundamental do município, que tem como objetivo principal a elaboração de um Plano de Trabalho Anual, fundamentado num prévio diagnóstico da situação de cada unidade escolar. O plano de trabalho prevê o fortalecimento das forças existentes no ambiente escolar e a minimização das fraquezas identificadas e que interferem negativamente para o sucesso das instituições de ensino. A elaboração e implantação do PDE em todas as escolas da rede fazem parte das ações previstas no Plano de Ações Articuladas (PAR) do município. Com os avanços alcançados na educação de Campo Alegre, a Secretaria de Educação tem convicção que a elaboração do PDE, de forma participativa, será mais um instrumento de análise, planejamento e fortalecimento do processo educacional, onde o sucesso do aluno é o maior objetivo. “Não temos dúvidas que é mais um passo importante que estamos dando. A elaboração do PDE em todas as escolas da rede, propiciará momentos de reflexão e análise entre alunos, professores, pais e toda a comunidade escolar no sentido das ações que possibilitarão uma educação sempre de maior qualidade”, enfatizou a Secretária Nádja.
O próximo encontro será realizado no dia 25 de agosto de 2010 no mesmo local.

Português é a matéria com pior resultado no Enem


O desempenho na área de linguagens e códigos, que mede as habilidades dos jovens em língua portuguesa e interpretação de textos, puxou para baixo a média final das escolas no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2009. Essa parte do exame foi a única em que nenhum colégio no país atingiu média de 700 pontos, numa escala de 0 a 1.000. Entre as escolas da capital, o melhor desempenho ficou com o Colégio Vértice, com 686,70 pontos.
Nas outras grandes áreas do conhecimento, a maior média dos colégios ficou entre 700 e 800 pontos. Com a maior média geral do país, o Vértice encabeça as notas das escolas da capital em matemática, ciências da natureza e ciências humanas. Em redação, a melhor média foi do Colégio Batista.
A pontuação máxima abaixo de 700 em linguagens é considerada "preocupante" e um reflexo da chamada "geração Y", educada com a ajuda da internet. Para gestores de escolas, com os jovens cada vez mais conectados em redes sociais, a linguagem desenvolvida no mundo virtual se distanciou da língua culta, empobrecendo o vocabulário e prejudicando a capacidade de interpretar textos mais longos.
Maria Martinez, diretora pedagógica do Batista Brasileiro, diz que "está tudo muito abreviado, curto, e eles (alunos) deixam de produzir textos".
- É tudo copiado: control-C, control-V. Não aceitamos trabalhos copiados da internet. As próprias escolas, às vezes, entregam material pronto para o aluno, que só tem o trabalho de responder, não de elaborar o texto.
Diretor do Vértice, Adílson Garcia reconhece que há dificuldade do jovem em adquirir hábitos de leitura.

Fonte: Agência Estado

Ensino de Artes agora é obrigatório na educação básica


Objetivo é ‘promover o desenvolvimento cultural dos alunos’; lei foi publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou lei que obriga o ensino de Artes em todos os níveis da educação básica. A decisão foi publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial da União.

A Lei 12.287, de 13 de julho de 2010, altera o segundo parágrafo do artigo 26 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Pela nova redação, os currículos do ensino fundamental e médio devem conter o “ensino da arte, especialmente em suas expressões regionais”. O objetivo, diz o texto, é “promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.

Fonte: Portal Estadão

Alagoas planeja escolas móveis para evitar perda de ano letivo após enchentes

Com 12 mil alunos da rede estadual sem escolas por causa da destruição causada pelas enchentes de junho, a Secretaria de Estado da Educação de Alagoas planeja montar escolas móveis nas cidades atingidas. Outra medida estudada é a transferência de alunos das localidades mais atingidas para outros municipios.

Um relatório produzido pelo órgão aponta que cinco escolas foram totalmente destruídas, enquanto outras 12 foram bastante danificadas e estão interditadas. “O Estado solicitou ao Ministério da Educação a construção de 20 novas escolas. Essas três a mais já são para que possamos atender áreas que vão receber novas casas”, explicou o secretário de Estado da Educaçao, Rogério Teófilo. Além dessas escolas, outras dezenas estão ocupadas por desabrigados.

Nesta quarta-feira (14) teve início a chamada pública escolar em seis das 19 cidades afetadas pelas enchentes. Pais e alunos devem comparecer para apresentar os dados dos estudantes. Assim, a secretaria pretende providenciar os documentos escolares perdidos com as enchentes. "Tivemos muitas escolas que perderam tudo, inclusive provas, notas. E vamos tentar recuperar isso", disse.

Mesmo diante dos problemas, o secretário afirma que o Estado fará “o possível e o impossível” para garantir que o ano letivo dos alunos dessas cidades não seja perdido. “Nós vamos aguardar prioritariamente a montagem das barracas para que as escolas que estão com desabrigados sejam desocupadas e possamos analisar se, com a criação de turnos intermediários, podemos remanejar os alunos das escolas destruídas ou danificadas”, explicou.

Segundo ele, um projeto para montagem de escolas móveis já está pronto para o caso da falta de prédios para abrigar alunos. “Nós já temos um preço médio, mas preferimos aguardar essa desocupação. Cada município é um caso diferente e não há soluções de uma forma linear. Teremos municípios que vão terminar o ano letivo antes de outros, alguns vão recomeçar antes de outros. O que é certo é que vamos garantir o ano letivo, nem que removamos os alunos. O MEC garantiu que nos dará tudo que for necessário para isso”, disse, sem revelar custos.

O relatório da secretaria com o número de alunos da rede municipal afetados pelas enchentes ainda não foi concluído, mas deve ser apresentado até a próxima segunda-feira pelas prefeituras e enviado ao MEC. “O prejuízo somente na rede estadual foi de R$ 34 milhões”, informou o secretário.

Além de garantir prédios para as aulas, o Estado ainda tem outras preocupações. Uma delas é que boa parte dos alunos perderam os livros e o material escolar. “Não adianta de nada ter o aluno na escola se ele não tem com o que estudar. É preciso que esses alunos nos passem esses dados para que possamos providenciar. Solicitaremos novos livros a outros Estados", disse Teófilo..


por Uol notícias

JornalEco digital traz educação ambiental para alunos da escola pública

Está no ar o site do JornalEco, publicação de educação ambiental da Fibria voltada para crianças de 5º e 6º anos de escolas públicas. Com o visual colorido e animado, o site contém as informações da versão impressa e permite a impressão das edições dirigidas a alunos e a professores.

O novo canal do JornalEco traz a história do jornal, conteúdos sobre sustentabilidade e meio ambiente para o público infantil e abre espaço para o envio de dúvidas e sugestões sobre os assuntos abordados no site. Conheça essa novidade www.turmadoleleco.com.br.
Fonte: Jornal da Fibria

A UTILIZAÇÃO DO BLOG NA EDUCAÇÃO

A informática educativa possibilita muitos caminhos para que o professor realize suas aulas de uma forma interessante, diante do mundo tecnológico em que vivemos. Dominar técnicas de informática, para assim aplicá-las á educação é um dos grandes desafios de hoje, para os profissionais da educação.
Muitos recursos são utilizados para que se obtenha êxito na aprendizagem, e um em especial que iremos tratar neste artigo oferece muitas possibilidades de desenvolvimento das potencialidades humanas : o Blog.
Qualquer recurso conta com limitações, mas aqui colocaremos algumas das vantagens e possibilidades do uso do blog nas escolas como alternativa de aprendizagem.
BLOGS
Os blogs são páginas na internet (Web), que utilizam os protocolos de transmissão de dados e contam com um servidor para armazenar as informações que apresenta e que precisam ser atualizados com freqüência.Historicamente, surgiram no final de 2001, no site Blogger.com.
Apresenta-se com uma linha de tempo para as postagens , abarcando uma infinidade de assuntos que vão desde diários , piadas, links, notícias, poesias, artigos, idéias, fotografias e tudo mais que seja possível para sua atualização.Quando “no ar” , isto é, postado na web, qualquer pessoa pode acessá-lo.
Sendo uma excelente forma de comunicação, permite que grupos e pessoas interem-se sem restrição temporal, pois o leitor pode registrar comentários acerca da exposição do blog.
BLOGS E EDUCAÇÃO
Pensando enquanto educador, como esta ferramenta valiosa pode contribuir em nossa prática pedagógica diária?
Os blogs podem:
• Apresentar várias etapas de um projeto desenvolvido na escola, na sala, em grupos ou mesmo individual;
• Criação de um jornal on line;
• Divulgação de atividades ;
• Apoio à um eixo de trabalho(ou mesmo à uma disciplina)
• Preparar para encontros educacionais ente os profissionais, ou mesmo entre estudantes;
• Divulgação de produções dos alunos em diferentes áreas de conhecimento;
• Divulgar estudos realizados pelos alunos;
• Desenvolver a curiosidade tecnológica, incentivando o aluno a busca diferentes linguagens de programação ;
• Desenvolver habilidades e competências nas diferentes áreas de conhecimento, aplicando os conteúdos estabelecidos em currículo;
• Trabalhar com imagens criadas ou registradas pelos próprios alunos, ampliando suas habilidades cognitivas na área de criação.
• Elaborar tamplates que desenvolvem além de conhecimentos, técnicas e habilidades próprias, possibilitam utilizar-se da criatividade, da ética , e de muitos outros componentes da cidadania.
• Podem elaborar animações para postar no blog, como resultados de trabalhos.
• Trazer a discussão de valores e da moral, quando na postagem de comentários, observando os limites do respeito à produção do próximo;
• Ajudar a comunidade escolar com esclarecimentos e informações elaboradas pelos próprios alunos.
• Incentivar a criação de concursos entre os alunos de suas produções;
É importante lembrar que o blog não se restringe apenas à língua portuguesa ou mesmo à matemática.Ele funciona como um recurso para todos os eixos do conhecimento , já que o conhecimento na realidade busca uma apresentação menos fragmentada. Ele pode em alguns momentos conter mais informações sobre uma determinada área, mas não se fecha para qualquer outra em nenhum momento.
Além de tantas possibilidades educativas, os blogs aproximam as pessoas, as idéias, permitem reflexões, colocações troca de experiências, amplia a aula e a visão de mundo, e oferece a todos as produções realizadas.A melhor vantagem , é que é um recurso extremamente prazeroso a que o elabora e desenvolve!
Enquanto professor, não precisa utilizar a antiga caneta vermelha para sublinhar o que estava errado, mas este pode oferecer informações sobre o “erro” do aluno e os caminhos a serem percorridos para uma melhora , se necessária , em sua construção de conhecimento.Partindo do espaço “comentários” o professor interage com o aluno mais facilmente, instigando-o a pensar e resolver soluções.Este é um grande objetivo hoje, dentro de um currículo voltado para competências como nos coloca nossos Referenciais Nacionais de Educação.
Para finalizar, o professor não pode deixar de estabelecer objetivos e critérios ao utilizar este recurso, pois a utilização a esmo não enriquece as aulas, torna-se um tempo inutilizado para a construção e a troca de conhecimentos.Ele deve deixar claro o que espera do aluno e o que pretende com a proposta de trabalho.Assim a avaliação deve ser feita pelo professor e pelos alunos.

“Não ensine aos meninos pela força e severidade, mas leve-os por aquilo que os diverte, para que possam descobrir a inclinação de suas mentes.” (Platão. A República, VII)



Por Margarida Elisa Ehrhardt Ferreira

Licenciada pelo UNICEUB em Pedagogia com habilitação em Magistério e Administração Escolar e Especialista em EAD pela Faculdade SENAC. Professora de formação e conta com experiência em Educação a Distância em tutoria e como Orientadora de Aprendizagem no programa Um Salto para o Futuro(1995 a 2000). Sua experiência recorre a gestão escolar e tecnologias aplicadas a Educação.É pesquisadora na área de tecnologia e aprendizagens e metodologias pela ONG.

Fonte:http://www.webartigos.com/articles/2017/1/A-Utilizaccedilatildeo-Do-Blog-Na-Educaccedilatildeo/pagina1.html#ixzz0tqW7xI4g

Livros darão suporte ao ensino de várias áreas das ciências

A partir deste ano, alunos de escolas públicas têm a oportunidade de aprofundar os estudos sobre uma das ciências mais antigas – a astronomia – e uma das mais novas – a astronáutica. Os temas estão abordados nos volumes 11, 12 e 13 da coleção Explorando o Ensino, produzida pelos ministérios da Educação e da Ciência e Tecnologia, em conjunto com a Agência Espacial Brasileira.

“Para avançar ainda mais na proficiência dos alunos da educação básica em português e matemática, temos que contar com o subsídio das ciências e das artes, que permitem maior envolvimento das crianças com os estudos”, afirmou o ministro da Educação, Fernando Haddad, na cerimônia de lançamento das obras realizada no último dia 8. Segundo Haddad, o material de apoio dá suporte ao professor e faz com que a criança ou jovem veja sentido naquilo que estuda.

Os livros, que tratam de assuntos como fronteira espacial e mudanças climáticas, são destinados aos professores da educação básica pública dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio e podem ser utilizados por educadores de qualquer disciplina.

“Pensamos em textos que não abrissem mão da rigidez científica no conteúdo, mas que fossem de leitura simples, para facilitar a interlocução entre alunos e professores”, explicou um dos autores do livro sobre mudanças climáticas, Neilton Fidelis. Já Salvador Nogueira, que escreveu as obras sobre astronomia e astronáutica junto com João Batista Canalle, acredita que os dois temas são porta de entrada para a ciência. “A intenção das publicações é cativar os alunos e cultivar a paixão pela ciência, que é fator de desenvolvimento para o país.”

Os volumes 11 e 12 tratam da tentativa do homem de desvendar os mistérios do mundo e do universo. O volume 13 explica as bases científicas sobre o aquecimento global e suas influências nas esferas social, ambiental e econômica. Os livros já foram enviados às escolas públicas, mas os professores também podem acessá-lo na página da Secretaria de Educação Básica do MEC.

Com informações do JC Online e do MEC

BAÚ DA MIGUEL

Inscrições para o Enem prorrogadas para 16/07


O Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) prorrogaram as inscrições do Enem, que se encerrariam na sexta-feira, dia 9, para o próximo dia 16, sexta-feira, às 23h59. A decisão foi tomada pelo presidente do Inep, Joaquim Neto, que atendeu à solicitação dos governadores de Pernambuco, Eduardo Campos, e de Alagoas, Teotônio Villela. Os dois governadores do Nordeste, preocupados com o impacto das chuvas e das enchentes, fizeram o pedido ao secretário executivo do MEC, Henrique Paim, que percorre a região devastada, à frente de um grupo que estuda a reconstrução das escolas destruídas. Quem ainda não fez sua inscrição tem agora mais sete dias para fazê-la, apenas pela internet, no portal http://www.enem.inep.gov.br/. O valor da inscrição é de R$ 35, mas estão isentos os estudantes da última série do ensino médio em escolas públicas e os que que comprovem a impossibilidade de pagamento preenchendo declaração de carência. É fundamental estar munido de CPF e RG próprios, como documentos de identificação. As provas serão realizadas nos dias 6 e 7 de novembro.

Assessoria de Imprensa do Inep/MEC

AVALIAÇÃO DO MEC COLOCA EDUCAÇÃO DE CAMPO ALEGRE COMO UMA DAS MELHORES DE ALAGOAS




Foi divulgado essa semana o resultado do IDEB – Índice de desenvolvimento da Educação Básica dos municípios de todo Brasil, a avaliação que aconteceu no ano de 2009. O resultado das escolas municipais de Campo Alegre no Ideb, alcançou as metas estabelecidas para o ano de 2017.

Campo Alegre nas séries iniciais ficou com a 4ª colocação do estado (4,0) seguindo Coruripe (4,5) , Belo Monte (4,2) e São Miguel dos Campos (4,1).

Nas séries finais o resultado foi bem animador conseguindo a sétima maior nota do estado (3,1).



Para a secretária municipal de Educação Nádja Azevedo," tudo isso é resultado da seriedade e do comprometimento do Prefeito Maurício Tenório com a educação do município, o seu apoio é incontestável as causas educacionais. Estou muito orgulhosa de todos que fazem a educação de Campo Alegre, pois estamos entrando para história, não tenho dúvida alguma que faremos ainda mais pela educação desse município".




O Ideb é calculado a cada dois anos e serve para avaliar a qualidade do ensino público no país. Cada escola tem uma meta e recebe uma nota, levando em conta o rendimento escolar e as notas obtidas pelos alunos na Prova Brasil. Ao criar o Ideb, o Inep estabeleceu metas de qualidade que devem ser atingidas pelo país, pelos estados, municípios e pelas escolas. Assim, levando em conta a realidade de cada local, cada instância deve evoluir de forma a contribuir para que o Brasil atinja a média 60 em 2021, que é o patamar dos países mais desenvolvidos.

População considera que avaliações contribuem para aumentar a qualidade da educação

Uma pesquisa do movimento Todos pela Educação e da Fundação SM, realizada pelo Ibope Inteligência, indica que a população brasileira vê de forma positiva a realização de exames para a avaliação do ensino no país. De acordo com os dados, 70% dos eleitores acreditam que provas como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ou o Sistema da Educação Básica (Saeb) contribuem para o governo melhorar a qualidade do ensino.

Em 2006, uma outra pesquisa já havia feito o mesmo questionamento à população. Na época, 58% dos entrevistados afirmaram que as avaliações contribuiam, de alguma maneira, para a educação pública. No comparativo com a atual pesquisa, houve um aumento de 12 pontos percentuais. Ao todo, somente 11% das pessoas consideraram que os exames não ajudam de forma favorável para o aprimoramento do sistema educacional brasileiro.

“Este é um forte indicativo de que a população entende que a avaliação pode ser uma importante ferramenta para balizar as ações de melhorias da Educação Básica no Brasil”, afirma Priscila Cruz, diretora-executiva do Todos pela Educação.

Segundo a diretora-executiva, o percentual dos que conhecem as avaliações aumentou 16 pontos percentuais. “Isso significa que os exames já fazem parte do universo brasileiro”, enfatiza.

Outro ponto destacado na pesquisa, diz respeito à divulgação dessas provas entre as diferentes classes sociais da população. Conforme aponta o estudo, os sistemas de avaliação educacional adotados no país são mais conhecidos pela população das classes A e B. À medida que a renda do brasileiro decresce, aumenta o desconhecimento sobre essas avaliações. Esses dados mostram que parte da população mais pobre não tem acesso às informações sobre as provas.

O índice maior de desconhecimento está concentrado na região Nordeste. Lá, 25% dos entrevistados não registraram suas opiniões sobre as avaliações educacionais. O reconhecimento maior ficou para a região Sul, na qual 81% dos pesquisados afirmaram crer que os exames ajudam na melhoria da qualidade da Educação Básica.

Numa outra pesquisa do Todos pela Educação divulgada há pouco tempo, a preocupação com a educação no país já havia sido apontada pela população como a terceira área que mais deva merecer a atenção do governo. O ensino ficou lado a lado de questões como drogas e empregos, e atrás somente de saúde e segurança pública na preocupação dos eleitores.
Com informações do Todos pela Educação

Cerca de 100 mil crianças podem perder o ano letivo de 2010 em AL

De acordo com o site O Globo, a estimativa é que cerca de 100 mil crianças possam perder o ano letivo de 2010 em Alagoas. Tudo graças às enchentes que atingiram o Estado.

Muitas escolas ficaram destruídas entre os municípios mais atingidos, e a única saída encontrada no momento é de transferir os alunos de um município para outro. Mas essa estratégia não seria possível, por exemplo, em município do vale do Mundaú, já que todas as escolas da região foram destruídas.

Segundo dados parciais da Secretaria de Educação de Alagoas, 25 instituições ficaram destruídas e outras 22 sofreram pequenos danos e as escolas que não sofreram com a enxurrada estão sendo usadas como abrigo, e dessa forma não permite a volta às aulas.

Segundo o secretário de Educação do Estado, Rogério Teófilo, o governo achará um jeito de solucionar o problema e garantir que as famílias que recebem bolsa família continuem a receber o direito. Para ele, o momento é de reerguer as escolas e voltar a normalidade.

Por Redação com O Globo

BAÚ DA MIGUEL

Turma de magistério da Escola Cenecista Miguel Matias em passeio turístico na cidade de Salvador - BA.

Novo IDEB : indicador revela melhora da qualidade em todas as etapas do ensino em 2009

A qualidade da educação no Brasil avançou mais. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do país cresceu em todas as etapas de ensino entre 2007 e 2009. No ensino fundamental, o indicador superou as metas propostas para o período e alcançou as de 2011. “O fantasma da queda de qualidade está ficando para trás”, disse o ministro da Educação, Fernando Haddad, durante a divulgação dos dados, nesta quinta-feira, 1º.

Nos anos iniciais do ensino fundamental, o Ideb subiu para 4,6 em 2009. A nota proposta para o período era 4,2 – índice já registrado na aferição de 2007. Nos anos finais, o indicador foi para 4,0 pontos, superando a meta de 3,7 para o ano. O mesmo ocorreu no ensino médio, que obteve índice de 3,6. O objetivo era registrar pelo menos 3,5 nessa etapa de ensino no período.

Haddad considera normal que a melhora no índice seja proporcionalmente maior nos anos iniciais do ensino fundamental. “Vínhamos de um período de recessão educacional, de queda de proficiência. Quando a educação começa a melhorar, é como uma onda; a arrancada mais forte se dá nos anos iniciais e se propaga, ao longo do tempo, nos finais e no ensino médio.”

O Ideb foi criado em 2005, como parte do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), para medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino. O índice utiliza escala de zero a dez pontos e é medido a cada dois anos. O objetivo é que o país, a partir do alcance das metas municipais e estaduais, chegue à nota seis em 2021 – correspondente à qualidade do ensino em países desenvolvidos.

“O Brasil está numa trajetória ascendente e consistente pelo quarto ano consecutivo. Ainda estamos distantes da meta de 2021, mas com a esperança renovada de que será alcançada”, afirmou Haddad. Entre os fatores que influenciam na melhoria da qualidade da educação, segundo o ministro, estão as ações que compõem o PDE – da creche à pós-graduação – e a mobilização natural das redes e escolas a favor do cumprimento das metas do Ideb estabelecidas para cada uma.

No indicador estão reunidos dois conceitos fundamentais para a qualidade da educação: o fluxo escolar (taxas de aprovação, reprovação e evasão obtidas no censo da educação básica) e as médias de desempenho nas avaliações Prova Brasil e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb).

A Prova Brasil é um teste de leitura e matemática para turmas de quarta e oitava séries (ou quinto e nono anos) do ensino fundamental. Os alunos do ensino médio fazem o Saeb, avaliação por amostra, que também avalia habilidades em língua portuguesa e matemática. No ano passado, as avaliações foram aplicadas a 2,5 milhões de alunos da quarta série (quinto ano), 2 milhões da oitava série (nono ano) e 56 mil do ensino médio.

Os dados divulgados na quinta-feira (1) mostram que o desempenho dos estudantes nas avaliações foi o que mais pesou na composição do Ideb de 2009. Nos anos iniciais, por exemplo, foi responsável por 71% da composição da nota. Já no ensino médio, embora o desempenho tenha sido responsável pela maior parte da nota, a taxa de rendimento subiu em relação a 2007; teve 42% de importância no índice, comparado aos 29% da medição anterior.

Com informações do MEC

CHARGE DA SEMANA

CNE determina novas diretrizes a serem seguidas pela rede pública

As redes públicas estaduais e municipais de educação básica que oferecem educação de jovens e adultos presencial e a distância terão de seguir, a partir de agora, uma série de diretrizes, instituídas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Tempo de duração dos cursos, infraestrutura de apoio pedagógico ao aluno e padrões de qualidade das escolas estão entre as normas.

A Resolução nº 3/2010 da Câmara de Educação Básica do CNE estabelece carga horária mínima de 1,6 mil horas de estudos para os anos finais do ensino fundamental. A idade do aluno será de 15 anos completos no dia das provas. Para o ensino médio, 1,2 mil horas e 18 anos de idade. O CNE deixa a critério das redes de ensino a definição da carga horária dos anos iniciais do ensino fundamental.

As secretarias que oferecem educação profissional técnica integrada ao ensino médio devem assegurar 1,2 mil horas de educação geral e acrescentar a elas a carga horária mínima da habilitação escolhida pelo estudante. Para ampliar o acesso à educação formal, a resolução indica que os sistemas de ensino devem abrir cursos presenciais e a distância diurnos e noturnos.

No caso da educação de jovens e adultos a distância, a Câmara de Educação Básica determina a oferta em polos dotados de infraestrutura e estabelece uma série de itens, como livros didáticos e de literatura, biblioteca de apoio pedagógico, acesso a rádio, televisão e internet, além de professores licenciados nas disciplinas.

O padrão de qualidade dos cursos a distância também integra as diretrizes. Será responsabilidade do Ministério da Educação, em cooperação com as redes estaduais e municipais, estabelecer padrões, normas e procedimentos para autorizar, reconhecer e renovar o reconhecimento das instituições que oferecem educação de jovens e adultos. Os cursos autorizados a funcionar antes da Resolução nº3 têm um ano para fazer a adequação dos projetos político-pedagógicos.

Fonte: MEC

BAÚ DA MIGUEL

Começam inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 foram abertas, exclusivamente pela internet, ontem (21) e vão até 9 de julho. As provas estão marcadas para 6 e 7 de novembro. O estudante terá de informar o número do próprio CPF, independentemente da idade — não poderá usar o do pai ou da mãe.

Estarão isentos da taxa de inscrição, de R$ 35, os estudantes da última série do ensino médio, os que tiverem concluído o ensino médio em anos anteriores e os de escolas particulares que comprovem a impossibilidade de pagamento e assinem declaração de carência.

Provas – As provas terão a mesma estrutura do ano passado. Vão abranger as áreas de linguagens e códigos, ciências da natureza, matemática e ciências humanas. O exame terá quatro provas objetivas de múltipla escolha, com 45 questões cada uma, e redação. A novidade este ano serão as questões de língua estrangeira (inglês ou espanhol) na área de linguagens e códigos – o candidato deve fazer a opção no momento de se inscrever.

Em 6 de novembro, sábado, serão aplicadas as questões de ciências da natureza e ciências humanas, das 13h às 17h. No domingo (7) das 13h às 18h30, será a vez de matemática, linguagens e códigos e redação.

Fonte: MEC

Pesquisa mostra que a educação é a 3ª maior preocupação do País

A Educação é a terceira área que mais preocupa os brasileiros, como revelou uma pesquisa do Todos Pela Educação e da Fundação SM, realizada pelo Ibope Inteligência.
Divulgada no dia 9 de junho, a pesquisa mostra que o ensino de qualidade fica lado a lado de questões como drogas e empregos, seguida por questões de saúde e segurança pública na preocupação dos brasileiros.
De acordo com os 2002 entrevistados, a Educação Básica deve merecer atenção do próximo governo, aparecendo em quarto lugar entre áreas consideradas prioritárias e que podem ajudar a solucionar os problemas nacionais.
A pesquisa aponta ainda que os brasileiros estão mais preocupados com a Educação, já que em 2006 o tema ocupava apenas o sétimo lugar entre os anseios da população. Este é um fato muito positivo para o país. Os dados permitem afirmar, com satisfação, que a sociedade brasileira mostra que está mais atenta para a importância da Educação.
O aumento da percepção da Educação como área prioritária foi expressivo: houve crescimento de 87% na parcela dos que citam a temática como fundamental para o próximo governante.
População identifica avanços

Os entrevistados indicaram que a Educação pública no Brasil teve melhoras de 2006 para 2010. O percentual de entrevistados que consideram o ensino ótimo passou de 25% para 34%; a parcela dos que o consideram ruim ou péssimo diminuiu de 28% para 21%; e o total dos que o consideram regular manteve-se praticamente constante (passou de 45% para 44%). No entanto, apesar da melhora, 51% dos pesquisados afirmaram que o ritmo é lento.
A pesquisa também levantou a percepção dos entrevistados sobre o grau de facilidade/dificuldade para o alcance das 5 Metas do Todos Pela Educação. Na opinião dos pesquisados, todas as metas são igualmente possíveis de serem alcançadas até 2022. Numa escala de 1 a 5 – o valor mais alto indica maior facilidade de atingir o resultado -, as metas ficaram com médias entre 3,2 e 3,4. Em termos de importância, a Meta 1 – “Toda criança e jovem entre 4 e 17 anos na escola” aparece como a mais importante na avaliação dos entrevistados.
A pesquisa foi feita por meio de entrevistas domiciliares por todo o País, no período de 13 a 18 de maio de 2010. Os pesquisados eram todos eleitores com 16 anos ou mais e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Com informações do Movimento Todos pela Educação

BAÚ DA MIGUEL

Jogo de xadrez: pesquisas mostram que sua prática estimula a memória e a concentração


Jogado com as mesmas regras há mais de 1.500 anos por crianças, jovens, velhos, homens, mulheres, ricos e pobres, presos e libertos, humanos e máquinas, o xadrez é o segundo esporte mais popular no mundo – só perde para o futebol. E além de ser democrático, é o esporte que possui a mais vasta literatura. Existem incontáveis livros, pinturas, gravuras, e mais de dois mil filmes contendo cenas que retratam o jogo.

Além de ser barato, esse esporte também tem trazido inúmeros benefícios educacionais. Pesquisas comprovam que sua prática pode aumentar a concentração e a memória dos alunos, entre outras melhorias.

Na década de 1980, o professor do Instituto de Educação da Universidade de Londres, Robert Ferguson, realizou um teste que consistia em que todos os 14 estudantes do 6º grau da escola rural M.J.Ryan School, da Pensilvânia, Estados Unidos, tomassem lições de xadrez duas ou três vezes por semana. Depois, Ferguson aplicou testes de memória de uma série de exames da Califórnia Achievement Tests e concluiu que a prática do jogo desenvolveu a memória dos estudantes e que essa habilidade foi transferida para a sala de aula.

Em 2004, no Brasil, foi aplicado durante três meses o ensinamento teórico e prático do jogo em 40 escolas do Piauí, Pernambuco, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, para uma turma de aproximadamente 6.400 alunos. O projeto foi desenvolvido pelo Ministério da Educação em parceria com o Ministério do Esporte. Ao final, identificou que os alunos que participaram da pesquisa demonstraram, principalmente, uma melhoria na capacidade de concentração em sala de aula.

Além da memória e da concentração, a prática do jogo também melhora o rendimento em matérias exatas. Para Marina Hurba Nunes, mãe da atual campeã brasileira sub-12, Agatha Hurba Nunes, o xadrez melhorou o desempenho da jogadora em matemática, matéria em que Aghata tem as melhores notas da sala.

O administrador Ricardo Alboredo, pai da atual campeã paulista sub-14, Júlia Alboredo, ressalta a independência como um dos quesitos trabalhados pelo esporte. “Com alguma frequência acontece um lance irregular durante uma partida contra um adversário muito mais velho e a Júlia precisa ter a coragem de parar o relógio, chamar o árbitro, explicar o que está acontecendo, argumentar e convencer o árbitro, olho no olho. Imagine quanta coisa ela exercita numa atitude dessas!”, comenta.

Para o bolsista do curso de Educação Física e jogador da equipe de xadrez da universidade UniSant’Anna, Robson Douglas Rocha, o xadrez é fascinante e os seus benefícios se estendem para a vida. “Sua prática proporciona não apenas ganhos em concentração, memória e criatividade, mas também o aprendizado com as derrotas e outros valores como o caráter e a educação, porque esse esporte exige isso de um jogador. Não existe aquela coisa do sexo frágil em que meninas não podem competir com meninos. Nesse sentido, todos podem competir de igual para igual”, explica.

Uma enquete realizada entre alunos da UniSant’Anna demonstrou que 35% dos entrevistados já jogaram xadrez durante a vida e cerca de 10% praticam regularmente. O resultado da enquete mostrou ainda que os homens praticam pouco mais que as mulheres.

Entre os benefícios mais importantes apontados pelos estudantes está o desenvolvimento do pensamento lógico (22%) e da concentração (18%). Em terceiro lugar, a diversão (14%). A habilidade de prever as consequências das próprias ações aparece em quarto lugar, com 13% dos votos.

Fonte: Jornal “A pauta é nossa”, da UniSant’Anna

Senadores aprovam emenda que destina 50% dos recursos do Fundo Social para educação


Metade dos recursos recebidos pela União com a venda do petróleo do pré-sal será destinada à educação. A emenda ao projeto que cria o Fundo Social foi aprovada nesta madrugada (10) pelos senadores.
Essa era uma reivindicação da União Nacional dos Estudantes, que fez várias mobilizações no Congresso Nacional para pressionar os deputados e os senadores pela aprovação da emenda.

Também foram aprovadas pelos senadores mais oito alterações no texto-base do projeto que cria o Fundo Social. Entre elas a que determina que 5% dos recursos do fundo que o governo destinar ao combate à pobreza devem ser encaminhados à Previdência Social.

O texto do Fundo Social volta agora para a Câmara dos Deputados, que deverá analisar apenas se concorda ou não com as alterações propostas pelo Senado. Os deputados não poderão fazer novas emendas.



Autor: Agência Brasil
Data: 10/6/2010

BAÚ DA MIGUEL

Nova lei prevê bibliotecas em todas as escolas públicas dentro de 10 anos

Um estudo do Todos Pela Educação, com base em dados do Censo da Educação Básica 2008, mostra que, para o Brasil se ajustar à nova norma terão de ser construídas mais de 93 mil bibliotecas na próxima década só no ensino fundamental – são 9 mil novos acervos por ano ou mais de 25 por dia. Isso porque, nesta etapa da Educação Básica, apenas 39,3% dos colégios do país possuem seus próprios acervos.

Do déficit total de bibliotecas no ensino fundamental (93 mil), 89,7 mil são escolas públicas e 3,9 mil, estabelecimentos privados de ensino. Na educação infantil, apenas 30% dos colégios têm acervo e será necessário criar 21 bibliotecas por dia para cumprir o que determina a nova lei. A melhor situação é a do ensino médio, etapa em que o número de escolas sem biblioteca é de 3.471.

Para Luís Norberto Pascoal, conselheiro do Todos Pela Educação, “a lei é boa”. “Precisa agora de regulamentos e incentivos corretos que coloquem a nação como parceira e faça desse espaço de leitura um centro de cidadania para os alunos, para os pais e comunidade no entorno de cada escola”, afirma ele.

Qual é o maior desafio?
Na rede pública, o maior desafio é a construção de bibliotecas para as escolas municipais. Instituições federais já estão quase regularizadas – no entanto, elas são minoria na Educação Básica.

Dois dados alarmantes das redes municipais são a quantidade de acervos nas escolas de Educação Infantil e do Ensino Fundamental: apenas 18,2% e 22,9% delas, respectivamente, possuem bibliotecas.

Número de profissionais
Isso tudo sem contar o número de funcionários especializados que deverão cuidar das coleções. Hoje, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2008, há um total de 21,6 mil profissionais habilitados. No país, há aproximadamente 200 mil escolas – o que indica uma necessidade de formação de novos gestores para as bibliotecas escolares.

Com informações da Agência Brasil e Movimento Todos pela Educação

 
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